Varejo: sete segmentos apresentaram taxas negativas ante 2020

Setor encerrou novembro com perda de 4,2% em relação ao ano imediatamente anterior, segundo dados divulgados pelo IBGE

Foto: Reprodução

Jornal GGN – O comércio varejista registrou um recuo de 4,2% em novembro na comparação com o mesmo mês de 2020, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Sete das oito atividades investigadas tiveram taxas negativas no período de pesquisa, com destaque para móveis e eletrodomésticos (-21,5%), combustíveis e lubrificantes (-7,1%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (-2,6%) e tecidos, vestuário e calçados (-4,4%).

Os outros segmentos que perderam desempenho na comparação com novembro de 2020 foram hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,5%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-5,6%), e livros, jornais, revistas e papelaria (-14,4%).

A única atividade que cresceu em novembro, na comparação com o mesmo mês de 2020, foi artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (+2,5%).

No comércio varejista ampliado, o setor de veículos, motos, partes e peças teve alta de 1,7% em relação a novembro de 2020, enquanto material de construção registrou queda 4,1% no período.

De outubro a novembro de 2021, o comércio varejista em 14 das 27 unidades da federação apresentou resultados positivos, com destaque para Paraíba (-3,1%), Piauí (-3,0%) e Bahia (-2,8%). Por outro lado, no campo positivo, estão 13 UFs, sendo as principais Roraima (3,7%), Rio de Janeiro (2,8%) e Distrito Federal (2,7%).

No comércio varejista ampliado, 14 UFs tiveram taxas negativas, sendo que as mais intensas foram na Paraíba (-6,8%), Tocantins (-6,1%) e Alagoas (-5,1%). Já pressionando positivamente, figuram 12 unidades da federação, com destaque para Rio de Janeiro (2,1%), Amazonas (1,9%) e Rondônia (1,7%). O Amapá ficou estável (0,0%).

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