Venda da Liquigás é aprovada pelos acionistas da Petrobras

 
Jornal GGN – Realizada ontem (31), a Assembleia Geral Extraordinária de Acionista da Petrobras aprovou a venda da subsidiária Liquigás Distribuidora S.A.. Em novembro do ano passado, o Conselho de Administração da estatal havia aprovado o negócio.
 
A alienação de 100%  das ações da Petrobras em sua subsidiária foi aprovada pelo valor de R$ 2,67 bilhões. Segundo a estatal, a conclusão da negociação ainda depende do “cumprimento das demais condições precedentes negociadas. 

 
Atuando na distribuição, engarrafamento e comercialização de gás liquefeito de petróleo (GLP), a Liquigás tem 23 centros operativos, 19 depósitos e cerca de 4.800 revendedores autorizados. a venda faz parte do Plano de Desinvestimentos 2015-2016.
 
Com o negócio, a Ultragaz deverá dobrar sua participação no mercado, saindo de 23,82% para 45%. Em novembro, Aurélio Amaral, diretor da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), disse que a aprovação da operação deverá ter “algum tipo de restrição” no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
 
“Algum tipo de restrição vai haver, porque há partes do mercado onde a participação conjunta [Liquigás e Ultragaz] chega a 60%”, afirmou. 
 
Suape e Citepe
 
Também nesta terça-feira, a Justiça Federal de Sergipe suspendeu a venda das ações da Petroquímica Suape e da Companhia Integrada Têxtil de Pernambuco (Citepe), controladas pela Petrobras, feita às empresas subsidiárias da mexicana Alpek, por US$ 385 milhões.
 
Em 28 de dezembro, o Conselho de Administração da Petrobras havia aprovado a venda e comunicado ao mercado. Em comunicado à  imprensa, a estatal informou que vai tomar “as medidas judiciais cabíveis”. Devido à decisão judicial, a negociação foi retirado da pauta da assembleia dos acionistas. 
 
2 Comentários

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    1. quando….

      Mas brasileiros, podem ficar tranquilos. A mais nova multinacional inventada a partir do governo brasileiro deixará de formar monopólios e oligopólios, deixará de cartelizar o mercado mantendo os preços sempre elevados e valorizadamente controlados, deixará de importar seus produtos, patentes e tecnologia da sua matriz, deixará de importar empregos e seus trabalhadores especializados e deixará de nos destinar os serviços manuais, como as outras fazem no último século. Pode crer, Terra da Inocência, a nova fase de desenvolvimento nacional se dará com o retorno das Privatarias.Quem estiver vivo, se ainda tivermos um país, verá.   

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