Jornal GGN – As vendas do varejo brasileiro subiram 1,2% durante o mês de julho, e não só atingiram seu quarto crescimento consecutivo como o maior patamar da série histórica iniciada em 2000, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No ano, o varejo acumula crescimento de 6,6% e nos últimos doze meses, cresceu 5,9%.
Cinco das oito atividades pesquisadas apresentaram taxas positivas no período, com destaque para o segmento de outros artigos de uso pessoal e doméstico (19,1%). Tecidos, vestuário e calçados (2,8%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (0,6%) também avançaram no período.
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Por outro lado, os segmentos hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,2%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (0,1%) ficaram estáveis. As atividades que reduziram o volume de vendas foram livros, jornais, revistas e papelaria (-5,2%), móveis e eletrodomésticos (-1,4%) e combustíveis e lubrificantes (-0,3%).
“Apesar do avanço, o movimento intrasetorial do comércio é muito heterogêneo. Algumas atividades ainda não conseguiram recuperar as perdas na pandemia, como é o caso de equipamentos e material para escritório, que ainda está 26,7% abaixo do patamar pré-pandemia, ou combustíveis e lubrificantes, que está 23,5% abaixo”, diz o gerente da PMC, Cristiano Santos.
No comércio varejista ampliado, que inclui, além do varejo, veículos e materiais de construção, o volume de vendas cresceu 1,1% em julho, frente a junho. Esse aumento foi puxado pelo setor de veículos, motos, partes e peças (0,2%), enquanto material de construção variou negativamente (-2,3%).
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