As vendas registradas pelo comércio varejista brasileira aumentaram pelo quarto mês consecutivo: segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o avanço em abril foi de 0,9% ante março.
O crescimento visto ante o mesmo período de 2021 foi de 4,5%. Com isso, o setor acumula um aumento de 2,3% no ano e de 0,8% nos últimos 12 meses.
Embora os dados sejam positivos, o gerente da pesquisa, Cristiano Santos, alerta para a desigualdade dos dados apresentados, a começar pelo ritmo decrescente de crescimento visto desde o começo do ano,
“Os quatro meses do ano foram positivos, mas vêm em trajetória decrescente: de 2,4% em janeiro para 0,9% em abril. O crescimento é consistente, porém desigual”, diz Santos.
“Como um todo, o comércio varejista está 4,0% acima do patamar pré-pandemia, em fevereiro de 2020. Mas entre as atividades está desigual”, avalia o pesquisador.
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Entre as atividades com desempenho acima do visto pré-pandemia, os destaques são Artigos farmacêuticos (17,7%), Material de construção (9,1%) e Outros artigos de uso pessoal e doméstico (7,3%).
Abaixo do patamar pré-pandemia estão Equipamentos e material de escritório (-11,7%), Móveis e eletrodomésticos (-10,7%), Tecidos, vestuários e calçados (-8,6%).
Em relação ao visto em março, quatro das oito atividades pesquisadas melhoraram seu volume de vendas: Móveis e eletrodomésticos (2,3%), Tecidos, vestuário e calçados (1,7%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (0,4%) e Outros artigos de uso pessoal e doméstico (0,1%).
No campo negativo: Combustíveis e lubrificantes (-0,1%), Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-1,1%), Livros, jornais, revistas e papelaria (-5,6%) e Equipamentos e material para escritório informática e comunicação (-6,7).
No comércio varejista ampliado, que inclui, além do varejo, as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, o volume de vendas apresentou aumento de 0,7% frente a março.
Segundo o IBGE, tanto a atividade de Veículos, motos, partes e peças (-0,2%) quanto de Material de Construção (-2,0%) tiveram resultados negativos.
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