Volume de vendas no varejo aumenta 0,9% em abril

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Dados apontam quarto crescimento mensal consecutivo, mas ritmo entre as atividades pesquisadas está desigual

Foto: Donald Giannatti on Unsplash

As vendas registradas pelo comércio varejista brasileira aumentaram pelo quarto mês consecutivo: segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o avanço em abril foi de 0,9% ante março.

O crescimento visto ante o mesmo período de 2021 foi de 4,5%. Com isso, o setor acumula um aumento de 2,3% no ano e de 0,8% nos últimos 12 meses.

Embora os dados sejam positivos, o gerente da pesquisa, Cristiano Santos, alerta para a desigualdade dos dados apresentados, a começar pelo ritmo decrescente de crescimento visto desde o começo do ano,

“Os quatro meses do ano foram positivos, mas vêm em trajetória decrescente: de 2,4% em janeiro para 0,9% em abril. O crescimento é consistente, porém desigual”, diz Santos.

“Como um todo, o comércio varejista está 4,0% acima do patamar pré-pandemia, em fevereiro de 2020. Mas entre as atividades está desigual”, avalia o pesquisador.

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Entre as atividades com desempenho acima do visto pré-pandemia, os destaques são Artigos farmacêuticos (17,7%), Material de construção (9,1%) e Outros artigos de uso pessoal e doméstico (7,3%).

Abaixo do patamar pré-pandemia estão Equipamentos e material de escritório (-11,7%), Móveis e eletrodomésticos (-10,7%), Tecidos, vestuários e calçados (-8,6%).

Em relação ao visto em março, quatro das oito atividades pesquisadas melhoraram seu volume de vendas: Móveis e eletrodomésticos (2,3%), Tecidos, vestuário e calçados (1,7%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (0,4%) e Outros artigos de uso pessoal e doméstico (0,1%).

No campo negativo: Combustíveis e lubrificantes (-0,1%), Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-1,1%), Livros, jornais, revistas e papelaria (-5,6%) e Equipamentos e material para escritório informática e comunicação (-6,7).

No comércio varejista ampliado, que inclui, além do varejo, as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, o volume de vendas apresentou aumento de 0,7% frente a março.

Segundo o IBGE, tanto a atividade de Veículos, motos, partes e peças (-0,2%) quanto de Material de Construção (-2,0%) tiveram resultados negativos.

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