O papel da mídia no acirramento da violência

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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A defesa de milícias privadas, linchadores de aluguel e grupos de extermínio revela o atraso civilizatório de quem aposta na “justiça” pelas próprias mãos.

Hamilton Octavio de Souza

De tempos em tempos a posição mais extremada de alguém da mídia cria desconforto até mesmo aos setores conservadores e de direita – da mídia e da sociedade. É o que aconteceu na última semana, quando uma notória comentarista do SBT, a TV de Sílvio Santos, defendeu em rede nacional o apoio aos atos de violência praticados por uma gangue de motoqueiros, que atacou, espancou e prendeu em um poste, covardemente, no Rio de Janeiro, um adolescente de 15 anos.

Não é de hoje que jornalistas e privilegiados cidadãos com amplo acesso aos meios de comunicação usam e abusam de discursos a favor da truculência de vigilantes, milicianos e esquadrões da morte. É sintoma persistente num país que não se livrou das heranças coloniais e escravocratas, em que a brutal desigualdade ainda separa o mundo em casa grande e senzala, ricos e pobres e acintosamente divide a sociedade entre os portadores e os desprovidos de direitos.

A característica mais evidente deste tipo de postura – que tem porta-vozes na mídia, no Congresso Nacional, nas Forças Armadas e nos mais diferentes espaços públicos e privados – é que seus autores não apenas se colocam acima das regras mais elementares do pacto de vida em sociedade, mas deliberadamente confrontam as leis, a Constituição Federal e a Declaração Universal dos Direitos Humanos, aprovada pela ONU em 1948.

Já tivemos em horário nobre da televisão brasileira inúmeros apresentadores de programas regionais e/ou nacionais, que defendiam abertamente o massacre de cidadãos acusados ou suspeitos da prática dos mais simples delitos, como o roubo de alimentos ou de qualquer bem de uso pessoal. Tais jornalistas e comunicadores sempre se valeram de bordões como “bandido bom é bandido morto” ou “lugar de bandido é na cadeia”, tudo para sensacionalizar os casos muitas vezes baseados apenas na versão da polícia.

É inaceitável verificar que as grandes redes de TV – Globo, Record, SBT, Band – ainda abrigam programas nos quais o babão ou a babona de plantão, verdadeiros pitbulls da selvageria, continuam destilando ódio de classe ou étnico ou de gênero ou de sexo contra pessoas indefesas e fragilizadas, utilizando assim o poder da comunicação de massa para atiçar contra elas toda a ira do sistema, inclusive a dos indivíduos que são pagos para matar.

Da mesma forma ainda temos no Congresso Nacional e nos vários níveis do Legislativo, parlamentares eleitos pelo voto popular que defendem as mais medievais formas de violência, seja contra os povos indígenas e os trabalhadores rurais sem terra ou seja contra as mulheres, os gays ou os jovens negros e pobres das periferias do Brasil, que são – em todas as estatísticas, as maiores vítimas fatais da intolerância econômica, social e cultural.

Todo mundo deve se lembrar de uma frase de um deputado federal de São Paulo, quando defendeu um estuprador que havia assassinado a sua vítima. Ele disse:“quer estuprar, estupra, mas não mata”, como se tal interpretação pudesse amenizar a barbárie contida na ação criminosa. Todo mundo também deve se lembrar de que na Câmara Municipal e na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro já tivemos, até recentemente, diversos aliados das milícias formadas nos bairros da Baixada Fluminense.

Existem, em São Paulo, inúmeras denúncias sobre a atuação dos grupos de extermínio formados nos quartéis da Polícia Militar do Estado de São Paulo, integrados por PMs, e que são responsáveis por inúmeros assassinatos nos últimos anos. Seus crimes são acobertados pelas autoridades e fazem parte não apenas da política de intimidação das populações periféricas, mas também, muitas vezes, esses policiais estão envolvidos nas organizações do tráfico de drogas, roubo de cargas e desmanches de veículos furtados.

Nada disso é novidade no Brasil: nos anos de 1960 e 1970 atuaram em São Paulo, no Rio de Janeiro, no Espírito Santo e outros estados, os famigerados “esquadrões da morte”, todos comandados por policiais. Durante anos esses esquadrões assassinaram centenas de pessoas sem passagem policial, suspeitos de crimes e presos (muitas vezes retirados de delegacias e cadeias) como se seus integrantes fossem “juízes” e “tribunais” da sociedade acima da lei e do respeito aos direitos dos cidadãos – entre os quais os de ter presumida a sua inocência, ter ampla defesa e, se condenado, por Justiça idônea, cumprir a pena sem a violação de sua integridade física.

O que parece chocar muita gente, atualmente, é verificar que na imprensa e nos mais influentes meios de comunicação, ainda existem profissionais – jornalistas ou não – adeptos e propagandistas das práticas do “justiçamento” de pessoas por grupos que se consideram acima das leis e da sociedade. Infelizmente, os concessionários das emissoras de rádio e TV adoram os programas que babam violência e defendem a barbárie, porque aumentam a audiência pelo sensacionalismo, mas eles lavam as mãos quando o conteúdo exige a sua responsabilidade.

Se a ausência de segurança pública é um problema sério no Brasil, e se os cidadãos comuns estão cansados da inoperância do Estado, a saída evidentemente não é acirrar uma guerra sem fim no seio da sociedade, que só vai favorecer ainda mais os ricos e poderosos (que podem comprar e dispor de todos os esquemas para garantir a sua segurança), mas está em exigir dos políticos e das autoridades medidas que reduzam as desigualdades e melhorem as condições de vida para todos. Fora disso será apostar na barbárie generalizada.

Hamilton Octavio de Souza é jornalista e professor.

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

22 Comentários

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  1. Violência e desigualdade social

    Um tem interessante para se debater, penso.

    É “ponto pacífico” que a diferença entre ricos e pobres trata-se de uma fonte produtora de violência.

    Pois o Brasil teve grande movimentação de inclusão social na última década. Porém, aparentemente, não houve diminuição de violência. Então também temos outros fenômenos que sustentam uma cultura e uma prática da violência.

    Não é uma afirmação, mas uma pergunta endereçada a todos que participam deste fórum de discussão do Nassif

    1. Será?

      Não sei se houve realmente uma grande inclusão social.

       

      Me parece mais uma “inclusão capital”.

       

      Em níveis sociais, tudo muito parecido com antigamente. A diferença é que muitos se tornaram consumidores. Mas moram nos mesmos lugares, frequentam os mesmo lugares, interagem com as mesmas pessoas, convivem com os mesmos problemas, recebem a mesma educação (formal).

      1. É por aí. Apesar de louvável

        É por aí. Apesar de louvável e necessário, o bolsa-família está mais para uma bóia salva-vidas para manter o “afogado” na superfície. Mas se alguém “puxar” a bóia, a pessoa afunda novamente. O que falta, agora, é levar esse pessoal que estava “embaixo d’água”, fora da vista de muitos, para a “terra firme”, onde possam andar com os próprios pés. E para isso, educação (formal) de qualidade é urgente.

        1. Sobre afogados

          Caro Ed,

          Informação parece fácil em era de Google, mas carece um tanto mais que algumas clicadas. Mesmo assim, não creio ser difícil você pesquisar e descobrir que para ter direito ao bolsa família é necessário que filhos estejam em escola, entre outras imposições. É um projeto liberal, ou seja, poderia ser de autoria de um FHC, que não o fez. Muitos estados liberais o fizeram, incluindo os EUA, pesquise. Não é só ajuda fundamental para necessitados, mas impulsionador da economia capitalista. Da birosca no interior do Pará até o Magazine Luisa, e seus fornecedores, todos entram na grana. E sabe o que é mais interessante? Isto a um preço muito menor do que foi gasto por FHC para salvar bancos ou até mesmo a decadente mídia, esta verdadeiramente quem está com bóia na superfície, quase se afogando.

          1. É claro que impulsiona a

            É claro que impulsiona a economia, mas empreendedorismo e/ou capicatação técnica fariam muito mais, esse é o ponto.

            E essas “imposições” são coisas que deveriam ser feitas naturalmente, embora sejam importantes sim. Um pai ou mãe priorizar a educação de um filho deveria ser o óbvio do óbvio, mas a própria cultura liberal capitalista aponta para o (mercado de) trabalho como ponto de chegada “sem escalas”, em alguns casos.

          2. Bolsa Família

            Concordo plenamente que o Bolsa Família foi e ainda é importante, mas cada vez mais (sempre foi) é um objeto eleitoral. Tanto o é que o Aécio Neves propôs que fosse um auxílio eterno e é quase um pecado mortal falar em mudanças nele.

            E quanto aos controles do bolsa família, eles existem, mas na maioria das vezes são “para inglês ver”. No caso de filhos na escola, por exemplo, se não me engano tem que ter uma assiduidade de 75%, ou perto disso, cada criança, mas pelo relato de alguns professores (e coordenadores) de rede pública que conheço (sem generalizar) a orientação é, sempre que possível, abonar as faltas das crianças que tem esse benefício.

            Um auxílio desse tipo é importante quando é temporário e visa acabar com uma situação emergencial (a fome) e dá um tempo a mais para se criarem condições de evolução. Porém não é isso que vejo, posso estar enganado, porque não rodo o Brasil inteiro. Mas ainda temos muitas e muitas famílias e sociedades sem luz, sem água, sem saneamento básico, na seca (olha a famosa indústria da seca, que ainda impera), e o principal, sem educação formal quase nenhuma. Porque não adianta obrigar a frequentar escolas, se não há qualidade alguma. Muitas crianças vão chegando à quarta, quinta série ainda como analfabetos funcionais, só para fazerem número.

            Não adianta dizer que agora os royalties do pré-sal vão dar uma guinada na educação. O dinheiro por si só não resolve nada. Vai ter muito dinheiro, e daí? No Brasil, mais do que projetos necessitando de dinheiro existem dinheiros necessitando de projetos. Dinheiro já não faltava antes, só é (muito) mal aplicado. Não há a famosa “vontade política” de se melhorar de verdade. O que importa são os números do IBGE.

            E isso tudo não é uma excusividade federal, estadual, municipal, de partido A ou B. É quase que geral.

            O Bolsa Família, e qualquer outro auxílio, não podem ser eternos, senão perdem totalmente o sentido, viram instrumentos de manobra. Como eu disse antes, não se dão condições para inclusão social. Os circulos sociais continuam os mesmos, a diferença é que uma classe que antes não era consumidora, agora é. É claro que se tornar consumidor é importante e gratificante, mas é o suficiente?

            Vejo muitas coisas melhorarem, mas a passos muito mais lentos que a necessidade real. E nunca foi por falta de verbas.

    2. Violência

      Realmente é uma questão interessante, Sr. Charles.

       

      Acredito que minha geração (hoje tenho 47 anos) ainda guarda na memória as épocas de repressão armada, mesmo quando contadas por nossos pais. Isto nos coloca numa faixa da sociedade em que a ordem deve imperar. A nova geração, ao contrário, não passou por isto. Vive num mundo de liberdades onde a comunicação e intercâmbio de informações se tornou muito fácil (mesmo com o exterior) e a banalização da violência é visualizada diariamente nos telejornais. A vida humana hoje vale muito pouco. Eles não conhecem ou conviveram com os riscos que um cenário de anarquia pode trazer.

      Se não houver uma mão justa e forte neste país, separando o joio do trigo, adentraremos num período nebuloso onde o fim não conseguimos ainda imaginar.

      1. Pois eu penso diferente.
        Para

        Pois eu penso diferente.

        Para mim a cultura da violência é da SUA geração.

        É a SUA geração que cresceu adotando a violência como método. É a SUA geração que hoje defende os justiçamentos. É SUA geração que apoiou a ditadura. 

        A MINHA geração não cresceu assim. Foi CRIADA por vocês. Ou você acha que os pais dessas “crianças” nao tem responsabilidade?

        A MINHA geração cresceu na democracia. Somos consumistas, mas nao assassinos. É a SUA geração que administra o país – ou tem algum Senador / deputado com 20 anos por ai?

        É a SUA geração que comanda as polícias – ou você acha que os comandantes tem 20 anos?

        A violência como método está nas suas palavras e no seu pedido explícito de uma “mão forte”.

        você quer MAIS violência e nao menos. Mas quer violência seletiva, contra os “outros”.

        A verdade, portanto, é que estamos hoje discutindo isso por que, infelizmente, ainda há gente da SUA geração no comando do país.

         

          1. Desculpe, meu caro, mas nao

            Desculpe, meu caro, mas nao dá para pegar leve quando alguém diz que tudo o que acontece de ruim é culpa da minha geração.

            Parece até que no tempo dela o Brasil era a Suécia.

            Com todo o respeito, é muito fácil colocar a culpa em quem está chegando. Mas nós nao estamos no Poder. Ainda.

            Quem está ai fazendo besteira é o pessoal de cabelo branco. Não tem nenhum garoto na Prefeitura, no Governo do Estado, na Presidência, no Congresso, no STF, nem na PM, nem no Conselho Federal de Medicina, nem no Conselho Editorial da Globoe nem em nenhum outro lugar onde os reacionários violentos deem as cartas.

            Se é para culpar uma geração, definitivamente a culpa nao é da minha. Mas da dela. 

          2. Com 56 anos tenho que

            Com 56 anos tenho que concordar com isso.

            As vezes é muito dificil amansar o DNA neandertal quando a cultura que vem sendo estimulada pela ancestralidade é de chamamento aos piores instintos.

             

        1. Fugindo um pouco dessa “luta

          Fugindo um pouco dessa “luta de gerações” apesar de concordar com as colocações, eu vejo a situação de outra forma. O país se democratizou nas últimas décadas, mas sem romper com o autoritarismo e o “sabe com quem você está falando”.

          Se os próprios partidos, com raras exceções, não estão estruturados de forma democrática, dificilmente teremos uma sociedade realmente democrática e sim autoritária, onde quem pode mais, manda mais. E o resto obedece e/ou aplaude. O próprio PT, que já nos brindou com o Orçamento Parcipativo no passado, hoje virou o “partido dos postes”.

        2. Rodrigo Moreira,Como

          Rodrigo Moreira,

          Como retórica até que teu réplica é aceitável. Mas se passarmos disso não chegamos a lugar nenhum.

          Entendo que o comentário refutado errou pela abrangência despropositada, mas, e principalmente, pela pretensão de julgar gerações a partir de experiências  pessoais ou sem consistência empírica. Não existem gerações “boas” e outras “ruins” em termos absolutos, e menos ainda em termos relativos. Daí porque acho que caíste numa armadilha.

          A comentarista nasceu em 1967, ou seja, 3 anos após a eclosão da “redentora”. Se arbitrarmos, digamos, dezesseis anos para uma razoável conscientização política, essa senhora só viria a adquirí-la em 1984, penúltimo ano do arbítrio,se considerarmos que só em 1985 teríamos a primeira eleição de um civil para a presidência. Portanto, tecnicamente a geração dessa senhora não apoiou ditadura nenhuma, e sim, ajudou a consolidá-la, indo às praças exigindo eleições diretas para o Executivo e por uma Assembléia Nacional Constituinte. 

          De resto, acho pertinente tuas alegações quanto a quem cabe a responsabilidade “por tudo que aí está”. Mesmo porque isso é um truísmo. 

          O que tu não podes esquecer, porém, é se tua geração herdou algumas mazelas também se beneficia de todo um esforço, se não sacríficio, das que te antecederam. Nesse sentido, não há, e nem tem sentido alegar, geração com status moral melhor que a outra. Mesmo porque não se sabe(ainda) o que vocês vão deixar para as gerações futuras.

          Assim, um pouco mais de humildade também se faz necessária da tua parte. 

           

        3. problema de matemática

          Rodrigo não concordo nem um pouco com o comentário que você respondeu. Só que tem um problema de matemática no seu: quem tem 47 anos hoje (2014) nasceu em 1967, portanto tinha 17 anos quando a ditadura acabou. Você está dizendo que uma criança de 5 anos apoiava o médice? Voce está dizendo que a geração que aos 18 ou 19 anos saiu as ruas para pedir o fim da ditadura, para reivindicar direitos sociais, apoiou a ditadura??? Por favor não confunda o particular – o comentário de uma pessoa – com a média – uma geração – nem com a História. As vezes acho que o grande problema da sua geração é a falta de estudo, de paciência para analisar e entender as coisas. Tudo se dá no ritmo puramente emocional do facebook e twitter; tudo tem que ser respondido imediatamente, antes mesmo de um simples calculo algébrico. E sinceramente, esse papo de geração é muito chato. Direita  e Esquerda, violencia e autoritarismo, liberalismo e comunismo  atravessam todas as gerações.

  2. É como diz o ditado, o pior cego é aquele que não quer ver!

    Vocês que estão comentando devriam ler e entender Sun Tzu – A Arte da Guerra. A suprema arte é derrotar o inimigo sem lutar. Sua base é dividir e conquistar!

    O Nassif escolheu um ótimo comentário que aponta os fatos, mas, voces ainda estão correndo atrás do rabo! A violência é promovida pelo sistema, ela não acabara enquanto ficarmos pondo culpa um no outro.

    Em uma sociedade dividida todos os desmandos proliferam, assim somos controlados por milenios. Como vão vender seguros, se acabarem com os roubos, como venderão planos de saúde complementar, se o Sistema único de Saúde é eficiente. Poderia ilustrar dezenas de formas para lucrar com a violência.

    Mas o maior lucro está na politica, onde demandam as leis, onde diretrizes são traçadas, par aque tudo continue como está, É investido fortunas em campanhas politicas para que não exista a possibilidade da sociedade tomar as cordas do seu destino. Lá encontramos as mesmas divisões das ruas, mas, eles sabem a verdade muitos querem romper com este ciclo de escravidão e submissão. Porém, o poder tem muitas faces, ele está distribuido estratégicamente pelos três poderes. É uma barreira quase intransponível sem que a sociedade acorde e caminhe junta para a modernização do País.

    Enquanto os povo ficar brigando entre si, nada será feito, e ainda poderemos ter retroscessos pavorosos!

    Reflitam e releiam com mais atenção o comentário postado pelo Nassif!

  3. A mídia brasileira se

    A mídia brasileira se transformou pela inação do Ministério Público, Justiça, políticos e cidadãos num território sem lei em nome de uma falácia, que é a crença de que a liberdade de imprensa não tem limites. Tem sim e isso está na lei e na Constituição Federal. Estamos diante de um fenômeno sem par que é o de uma mídia irresponsável com o país, mentirosa, espetaculosa, vingativa e propagadora de valores contrários às principais leis vigentes. Uma mídia black bloc, terrorista e criminosa. O Ministro da Justiça continua em seu silêncio de sempre, irresponsável. O Ministro das Comunicações é um sujeito pusilânime, irresponsável e medroso, pois não enfrenta o Cartel Mafioso Midiático…Estamos bem!

  4. Será ou foi tomada alguma medida contra essa desprofissional?

    Pelo que me consta se tá na tv ou saiu do “negócio” ou tá sentando no “negócio” certo.

    Me lembra o episódio das coxinhas chamando um negro de escravo no brasil.

    Agora a princesa do veneno está angariando votos para bolsonaro.

    Que merda é essa falta de negros na tv. Gostaria de saber a opinião da Joyce RIbeiro…

    Acho que eles não saem do negócio certo e nem sentam no negócio certo. Por algum motivo.

    A Sherazade que eu lembro era uma tal contadora de histórias para crianças ingênuas e ignorantes, jênia da lâmpada. (X-tudo)

    Nada mais semelhante, a história agora é pra marmanjos ingênuos e ignorantes.

    Espero que não dure 1001 noites…

    Moça do tempo…

     

  5. Sheherazade – ou, a lógica espancada, deixada nua e amarrada.

    É tedioso comentar o artigo de Rachel Sheherazade de 11/02/2014 na Folha de São Paulo – “Ordem ou barbárie?”. As impropriedades são de tal ordem que é um esforço de paciência não abandoná-lo já a partir do título.

    http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/151685-ordem-ou-barbarie.shtml

    Porém, como ele repete vários chavões que formam o arsenal de preconceitos da nossa classe-média grosseirona, comentá-lo talvez seja um exercício de entendimento do que pensa esse estrato da nossa sociedade que se mostra tão adepto da intolerância, quando não da violência, no seu convívio social.

    É também triste. É triste ver que uma jornalista se preste a promover tal grau de desinformação aos seus leitores, principalmente porque vinda da conceituada Universidade Federal da Paraíba. Imagino que seus mestres esperavam dela mais e o oposto.

    Vamos ao texto de Sheherazade.

    “Ordem ou barbárie”

    A começar pelo título, já há uma impropriedade. Barbárie não é o antônimo de ordem. Massacres são cometidos, desde sempre, na história da humanidade e do Brasil, com intensivo planejamento e por tropas e milícias muito bem organizadas e ordenadas.

    O antônimo de barbárie é civilização.

    “O menor infrator é sempre protegido por legiões de ONGs piedosas. O bandido é sempre vítima e nós somos cruéis algozes desses infelizes”.

    Desconfio de qualquer texto que se utiliza dos conceitos de “sempre”, “nunca”, “tudo” ou “nada”. O que conhecemos da nossa vida prática em que podemos aplicá-los?

    Ao recorrer a eles Sheherazade já nos deixa claro – não tem nada a nos dizer.

    “O fenômeno da violência é tão antigo quanto o ser humano. Desde sua criação (ou surgimento, dependendo do ponto de vista), o homem sempre esteve dividido entre razão e instinto, paz e guerra, bem e mal”.

    Sem dúvida, a violência sempre esteve presente nas relações humanas. Porém, julgá-la válida ou considerar que paz e guerra, bem e mal sejam alternativas aceitáveis umas às outras é desconsiderar que 10 mil anos de processo civilizatório nos apontaram o caminho a seguir. E ele não é o restabelecimento da Lei de Talião ou a de Lynch, por certo.

    “Há quem tente explicar a violência, a opção pela criminalidade, como consequência da pobreza, da falta de oportunidades: o homem fruto de seu meio. Sem poder fazer as próprias escolhas, destituído de livre-arbítrio, o indivíduo seria condenado por sua origem humilde à condição de bandido. Mas acaso a virtude é monopólio de ricos e remediados? Creio que não”.

    “Há quem tente explicar a violência, a opção pela criminalidade, como consequência da pobreza, …”

    Da violência, como falamos acima, o que cuida é o processo civilizatório. Quanto à criminalidade, erra qualquer um que a explique considerando a pobreza como causa.

    O que gera a criminalidade, e a violência nela embutida, não é a pobreza, é a desigualdade. Sociedades mais igualitárias, sejam pobres ou ricas, tendem a ter baixo grau de criminalidade. A criminalidade é filha da injustiça social.

    “… o homem fruto de seu meio. Sem poder fazer as próprias escolhas, destituído de livre-arbítrio, o indivíduo seria condenado por sua origem humilde à condição de bandido. Mas acaso a virtude é monopólio de ricos e remediados? Creio que não”.

    “O homem é o homem e as suas circunstâncias”. Não creio que Sheherazade tenha estatura intelectual de contraditar Ortega y Gasset. As circustâncias – ou o meio – são condicionantes que não podem ser desprezadas.

    Um garoto nascido em uma família pobre será o que as suas circustâncias permitirem, apesar de seus desejos. Um garoto nascido em uma família rica será o que desejar ser, se suas circustâncias não o impedirem. São duas condições diferentes.

    Quantas garotas pobres das favelas de Natal frequentaram a classe de Sheherazade na universidade? Quantas desejaram frequentar?

    Daí não deriva que todas ou a maioria dessas moças tornaram-se prostitutas ou traficantes. Deriva que a maioria delas ocupa hoje os postos mais baixos da nossa hierarquia social reproduzindo o ciclo de pobreza que condiciona a elas e aos seus filhos.

    “Mas acaso a virtude é monopólio de ricos e remediados? Creio que não”.

    Claro que não. A maioria dos pobres, dos remediados e dos ricos são pessoas honestas e não violentas. A própria ciência explica por que isso é uma vantagem evolutiva.

    Crimes são praticados por uma minoria em qualquer classe social. Mas os tipos de crimes são diferentes. São condicionados pela classe social na maioria das vezes.

    Roubos e furtos estarão associados às classes mais pobres. Estelionato e corrupção às classes ricas. São os tais crimes do colarinho branco.

    O próprio patrão de Sheherazade, Silvio Santos, teve o nome envolvido em um crime financeiro no caso do Banco Panamericano. Não foi indiciado pelo Ministério Público, logo, é inocente. Seria impensável, no entanto, o mesmo Silvio Santos acusado de um assalto a um posto de gasolina.

    “Na propaganda institucional, a pobreza no Brasil diminuiu, o poder de compra está em alta, o desemprego praticamente desapareceu… Mas, se a violência tem relação direta com a pobreza, como explicar que a criminalidade tenha crescido em igual ou maior proporção que a renda do brasileiro? Criminalidade e pobreza não andam necessariamente de mãos dadas”.

    “Na propaganda institucional, a pobreza no Brasil diminuiu, o poder de compra está em alta, o desemprego praticamente desapareceu…”.

    Não é na propaganda institucional, tais dados estão comprovados em todas as estatísticas disponíveis, governamentais ou não. Ou Sheherazade apresenta os dados que as conteste ou que aceite que assim o é.

    “Criminalidade e pobreza não andam necessariamente de mãos dadas”.

    Veremos logo abaixo que Sheherazade não parece acreditar no que afirma.

    “Na semana passada, a violência (ou a falta de segurança) voltou ao centro dos debates. O flagrante de um jovem criminoso nu, preso a um poste por um grupo de justiceiros deu início a um turbilhão de comentários polêmicos. Em meu espaço de opinião no jornal “SBT Brasil”, afirmei compreender (e não aceitar, que fique bem claro!) a atitude desesperada dos justiceiros do Rio” .

    Após o longo nariz de cera, chegamos ao que interessa.

    “O flagrante de um jovem criminoso nu…”.

    De onde Sheherazade tirou que o garoto preto e pobre era “criminoso”? Do fato de ser preto e pobre?

    “Em meu espaço de opinião no jornal “SBT Brasil”, afirmei compreender (e não aceitar, que fique bem claro!) a atitude desesperada dos justiceiros do Rio” .

    “… afirmei compreender e não aceitar…”.

    Puro jogo de palavras. Há duas maneiras de autorizar um mal feito. Uma é autorizando, outra é não o condenando – “compreendendo-o”.

    Sheherazade parece optar pela segunda. Basta ver como ela diz compreender ”a atitude desesperada dos justiceiros do Rio”.

    Então foi desespero? Um grupo de jovens motoqueiros de classe-média surrando um menino pobre, despindo-o em praça pública e deixando-o  garroteado a um poste é atitude desesperada? E pensar que mais abaixo Sheherazade vai tratar de “valores esquizofrênicos”, me pergunto: em que espaço distorcido da consciência social de Sheherazade foi feita tal analogia?

    Embora não respalde a violência, a legislação brasileira autoriza qualquer cidadão a prender outro em flagrante delito. Trata-se do artigo 301 do Código de Processo Penal. Além disso, o Direito ratifica a legítima defesa no artigo 23 do Código Penal.

    Distorção dos fatos. Vejamos:

    Art. 301. Qualquer do povo poderá e as autoridades policiais e seus agentes deverão prender quem quer que seja encontrado em flagrante delito.

    Art. 23 – Não há crime quando o agente pratica o fato em estado de necessidade, legítima defesa ou em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.

    Onde a perseguição, a captura e o espancamento do menino estão protegidas por qualquer desses artigos acima? Onde o flagrante delito cometido pelo menino, onde ele punha em risco a vida de seus agressores?

    Vejamos agora o que os artigos 129 e  288-A do Código Penal dizem-nos sobre os crimes de lesão corporal e formação de milícias:

    Art. 129. Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem. Lesão corporal de natureza grave se resulta em perigo de vida. Pena – reclusão, de um a cinco anos.

    Art. 288-A. Constituir, organizar, integrar, manter ou custear organização paramilitar, milícia particular, grupo ou esquadrão com a finalidade de praticar qualquer dos crimes previstos neste Código. Pena – reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos.

    Fica claro o que foi ”a atitude desesperada dos justiceiros do Rio”. Crime.

    Mas Sheherazade os compreende.

    Não é de hoje que o cidadão se sente desassistido pelo Estado e vulnerável à ação de bandidos.

    Não é de hoje mesmo. Se Sheherazade tiver o cuidado de consultar o Novo Testamento em Lucas X 25:37 encontrará o próprio Cristo tratando do assunto.

    Sobra dinheiro para Cuba, para a Copa, mas faltam recursos para a saúde, a educação e, principalmente, para a segurança.

    Alguém ainda aguenta alusões a Cuba e aos “gastos da Copa” como forma de argumento?

    Pois bem, quanto a Cuba, cabe Sheherazade nos informar de qual dinheiro ela está falando. Não lembro de termos doado recursos para Cuba.

    Quanto aos “gastos da Copa”, a última Copa disputada em país do primeiro mundo foi na Alemanha. Não lembro de ter lido que, na Alemanha, o índice de criminalidade tivesse sido zerado ou que os sistemas de saúde e educação não estivessem sujeitos à críticas quando da realização da competição. Nem na Inglaterra, que organizou as últimas Olimpíadas.

    Falta, agora, Sheherazade nos esclarecer o que isso tem a ver com um grupo de “justiceiros” linchando um garoto pobre e deixando o nu e atado pelo pescoço a um poste.

    “Nos últimos anos, disparou o número de homicídios, roubos, sequestros, estupros… Estamos entre os 20 países mais violentos do planeta. E, apesar das estatísticas, em matéria de ações de segurança pública, estamos praticamente inertes e, pior: na contramão do bom senso!”.

    Realmente, as estatísticas não são nada boas e a agressão ao menino só as piorou. E não creio que será o “bom senso” de Sheherazade que vai nos ajudar a melhorá-las, basta ver abaixo.

    “Depois de desarmar os cidadãos (contrariando o plebiscito do desarmamento) e deixá-los à mercê dos criminosos, a nova estratégia do governo, por meio do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana, é neutralizar a polícia, abolindo os autos de resistência”.

    Sherherazade parece não saber do que acontece com cidadãos armados que enfrentam criminosos. Eles morrem. Sheherazade parece não saber o que ocorre com cidadãos armados enquanto não morrem tentando enfrentar criminosos. Eles matam suas esposas ou desafetos, às vezes, em banais discussões domésticas ou de trânsito. Sheherazade parece não saber quantos filhos de cidadãos armados morrem ou matam seus irmãos em acidentes ao manusear as armas de fogo dos cidadãos armados. Sheherazade parece não saber que as armas dos cidadãos armados alimentam o crime que delas se apropria após matar os cidadãos armados.

    Ah, quanto aos autos de resistência, Sheherazade deveria saber que, em São Paulo, o número de homicídios caiu depois que o Secretário de Segurança Pública proibiu os policiais de socorrer as vítimas dos tais autos.

    Sheherazade parece não saber de nada.

    “Na prática, o policial terá que responder criminalmente por toda morte ocorrida em confronto com bandidos. Em outras palavras, é desestimular qualquer reação contra o crime. Ou será que a polícia ousará enfrentar o poder de fogo do PCC (Primeiro Comando da Capital) ou do CV (Comando Vermelho) munida apenas de apitos e cassetetes?”

     “Na prática, o policial terá que responder criminalmente por toda morte ocorrida em confronto com bandidos”.

    Na prática, qualquer motorista deve responder criminalmente por toda morte ocorrida em acidente de trânsito provocado por ele.

    Sheherazade não sabe disso?

    Se o rigor da responsabilização chega à atividade cotidiana de dirigir um automóvel, por que, então, os policiais não deveriam responder pelas mortes ocorridas em confrontos dos quais participam?

    Outra aliada da violência nossa de cada dia é a legislação penal: filha do “coitadismo” e mãe permissiva para toda sorte de criminosos. Presos em flagrante ou criminosos confessos saem da delegacia pela porta da frente e respondem em liberdade até a última instância.

    Quem decreta a prisão é o juiz, após o devido processo penal, não o delegado.

    Sheherazade deveria saber disso.

    Quanto a responder em liberdade até a última instância, trata-se de um direito que está baseado no princípio da presunção de inocência.

    Nem vou discutir tal princípio com alguém que o considera “coitadismo”.

    No Brasil de valores esquizofrênicos, pode-se matar um cidadão e sair impune. Mas a lei não perdoa quem destrói um ninho de papagaio. É cadeia na certa!

    Creio que Sheherazade se refere distorcidamente à Lei de Crimes Ambientais e enxerga nela alguma precedência sobre o Código Penal. Não consigo ver de onde ela tirou isso.

    Cumprir a lei é praticar “valores esquizofrênicos”?

    E, afinal, que mal o ninho de papagaio fez para ser destruído? E o que isso tem a ver com o linchamento do menino?

    “O ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), o Estatuto da Impunidade, está sempre à serviço do menor infrator, que também encontra guarida nas asas dos direitos humanos e suas legiões de ONGs piedosas. No Brasil às avessas, o bandido é sempre vítima da sociedade. E nós não passamos de cruéis algozes desses infelizes”.

    O ECA –  Estatuto da Criança e do Adolescente é a Lei 8.069/90, votada pelo Congresso e sancionada pelo Presidente da República. É bom que Sheherazade não incentive ninguém a descumpri-lo – é crime fazê-lo.

    E, não, ele não é o “Estatuto da Impunidade”, até porque prevê penas aos menores infratores. Penas análogas ao regime fechado dos adultos – até três anos de internação. Algo correspondente ao que cumpriria um adulto condenado a 18 anos de prisão antes de receber o primeiro benefício.

    “Quando falta sensatez ao Estado é que ganham força outros paradoxos”. Como jovens acuados pela violência que tomam para si o papel da polícia e o dever da Justiça. Um péssimo sinal de descontrole social. É na ausência de ordem que a barbárie se torna lei”.

    Primeiro que os “jovens acuados” do caso não eram “jovens acuados”, eram linchadores. Segundo, quem toma para si o papel de polícia e o dever da Justiça sem ter autoridade para tanto é um criminoso.

    Quando falta sensatez aos formadores de opinião, eles são até “compreendidos”.

  6. A sublimação do bandido por quem dele se serve

    Não existe nenhuma outra profissão no mundo cujos integrantes se prestam, em toda e qualquer instância, à defesa veemente de quem agride as normas da boa conduta, a vida e/ou o patrimônio da pessoa. Falo de todo o arcabouço em torno dos advogados afeitos às áreas da justiça e proteção do cidadão (inexistentes porque existem em funçao da marginalidade), particularmente dos criminalistas, como é o caso do autor deste Post, onde destaco:

    “…Tais jornalistas e comunicadores sempre se valeram de bordões como “bandido bom é bandido morto” ou “lugar de bandido é na cadeia”, tudo para sensacionalizar os casos muitas vezes baseados apenas na versão da polícia.

    É inaceitável verificar que as grandes redes de TV – Globo, Record, SBT, Band – ainda abrigam programas nos quais o babão ou a babona de plantão, verdadeiros pitbulls da selvageria, continuam destilando ódio de classe ou étnico ou de gênero ou de sexo contra pessoas indefesas e fragilizadas…,”

    “…Sensacionalizar os casos… baseados na versão da polícia” (?!) __ Não, não e não,  senhor criminalista! Não é versão nenhuma de polícia que me sensibiliza, mas a da tragédia nua e crua da própria carne e sangue expostos da vítima e da dor sem medida de seus próximos, que são sim as ‘pessoas -VERDADEIRAMENTE- indefesas e fragilizadas’ covardemente trucidadas no corpo e na alma por esses marginais sádicos que defende.

    “…É inaceitável…” O que é inaceitável é gente como eu, meus familiares, amigos… continuarmos à mercê desses fascínoras, dos que os defendem remunerados que são pelo produto de seus crimes e de uma legislação criada para servir a estes (criminalistas e justiça parceiras da bandidagem) e aqueles (os bandidos) contra as pessoas de bem.

     

     

    1. Até hoje não consegui

      Até hoje não consegui entender este conceito de pessoa do bem e pessoa do mal.

      Já parou para pensar que este seu conceito foi inserido no seu subconsciente por eras de lavagem cerebral.

      O ser humano mata até por uma explosão de ciume, mata por uma discussão idiota de transito, mata por distúrbios depressivos, apesar, de antes disto nunca terem praticados nenhum crime e aparentes desvios de conduta.

      Explorar o próximo é boa conduta?

      Explorar a ingenuidade e falta de informação é boa conduta?

      Apontar falsos inimigos é boa conduta?

      É isto que a imprensa e os falsos cidadãos de bem, políticos e paladinos da justiça fazem todos os dias, anos após anos, programando você para dar estas respostas de bate e pronto e você até acreditas que são ideias suas, mas não são, elas forma implantadas no seu inconsciente por anos de lavagem cerebral.

      Uma coisa é exigir que criminosos sejam presos e julgado pelos seus crimes. A outra é deixar de ver os mesmo crimes que a imprensa comete e condiciona toda uma população, sem apontar a verdadeira origem dos altos índice de criminalidade. Como também, por quais motivos eles escondem a verdade.

  7. Enquanto o rodrigo e sua

    Enquanto o rodrigo e sua geração não forem para a rua por motivos reais e com consciência política e não forem teleguiados pelo pior do nosso país, não há desculpas. Informação da verdade, é fundamental para totar-se atitudes que podem resultar em morte. Conhecer a história de seu país é IMPORTANTÍSSIMO. Falar mal do bolsa família que dignifica pessoas e deixar de protestar contra os grandes sonegadores (alguns,globo, itaú e tais) é imperdoável. Essa geração não cria nada, copia tudo. Ai está o grande defeito dessa geração que não se liga no importante, mas no superficial.

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