Campanha contra privatização da Caixa mobiliza população

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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A campanha “Defenda a Caixa você também” foi lançada durante ato no Rio de Janeiro – Foto: Fenae
 
Jornal GGN – O Comitê Nacional em Defesa da Caixa lançou campanha contra “as investidas do governo ilegítimo de Temer” de tentar privatizar a Caixa Econômica. Intitulada “Defenda a Caixa você também”, o Comitê criticou a disputa da gestão do governo Temer contra o caráter público do banco e convocou a população a ajudar a defender a Caixa e a democracia.
 
“O ano de 2018 começou com a Caixa sendo acusada de corrupção, devido ao afastamento de quatro vice-presidentes da empresa por gestão temerária, como resultado de uma disputa dentro do governo ilegítimo de Michel Temer. Nesse sentido, a defesa da Caixa precisa estar vinculada à defesa da democracia”, disse a representante do Conselho de Administração, Maria Rita Serrano.
 
O Comitê, que integra diversas entidades como a Fenae, Fenag, Fenacef, Advocef, Aneac, AudiCaixa, Social Caixa, Contraf, Contec, FNRU e as centrais sindicais CUT, CTB, Intersindical, CSP/Conlutas e UGT, realizou uma reunião nesta semana para definir as diretrizes da campanha.
 
Entre as propostas, estão a divulgação por porta-vozes e representantes do Comitê denunciando a intervenção do Ministério da Fazenda na gestão da Caixa com as regras estabelecidas pelo novo estatuto prevendo que tudo deverá ser negociado pelo Conselho de Administração e não mais pela direção da empresa, a exemplo de acordo coletivo, Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e contratação de mais empregados.
 
Também pretender elaborar uma carta de compromisso que deve ser entregue a todos os candidatos das eleições deste ano: presidente, governador, senador e deputado federal, e promover um seminário em defesa da Caixa dentro do Congresso.
 
O intuito é mobilizar a população “contra as investidas do governo ilegítimo de Temer para privatizar o banco que é o principal agente dos programas sociais de moradia, educação, saneamento, segurança, previdência e assistência social”, informou o Comitê, em comunicado.
 
Com informações do Comitê Nacional em Defesa da Caixa
 
Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

6 Comentários

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  1. Ajudaria um pouco se o

    Ajudaria um pouco se o serviço na Caixa melhorasse. É de longe o pior banco com que tive contato, opinião compartilhada com a maioria das pessoas que conheço.

    O BB também é federal e está anos-luz à frente da Caixa.

  2. Não passará, e daí..

    O governo ilegítimo também não vai cobseguir aprovar a reforma da previdência. O próximo presidente de esquerda ou direita vai tentar fazer umma reforminha meia boca. Quem duvida?

    Delfim Neto:

    “…o mais humilde não foi convencido de que a reforma não o atinge”

    “Na sua avaliação, a reforma da Previdência será aprovada?”

    Está mais difícil de passar. Os (parlamentares) já extraíram do governo os benefícios que podiam e sabem que o próximo presidente não terá maioria e portanto poderão extrair mais vantagens. Se passar, vai ser um negócio tão leve que não vai resolver e quando chegar em 2020 o País terá problema.

    https://epocanegocios.globo.com/Economia/noticia/2018/02/delfim-netto-o-mais-humilde-nao-foi-convencido-sobre-reforma.html

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