Ciro ataca Tiburi; Filósofa rebate e Wyllys avalia estratégia para conquistar eleitorado conservador

'Ciro Gomes usou Márcia Tiburi, de propósito, para 'abrir diálogo' com setor conservador e anti-intelectual da sociedade brasileira', considera ex-deputado

Ciro Gomes. Foto: PDT

Jornal GGN – Em uma entrevista à BBC News Brasil, o candidato derrotado à Presidência, nas eleições de 2018, Ciro Gomes (PDT), ao tecer semelhanças entre o bolsonarismo e o petismo, fez uma crítica à filósofa Marcia Tiburi, que foi candidata ao governo do Rio de Janeiro pelo PT nas últimas eleições.

“Rigorosamente [o governo de Bolsonaro e os do PT são] a mesma coisa. Quantos votos teve a candidata a governadora do Rio de Janeiro nas eleições passadas? Você tem ideia? Rio de Janeiro é a maior concentração de artista por metro quadrado, intelectuais, engenheiros, do Brasil. É a sede da Globo, da ABI, enfim, de tudo o que é progressista”, disse Ciro.

“Sabe quantos porcento PT tirou lá? Dois por cento. Porque a Marcia Tiburi, que é uma figura respeitável, queridíssima e tal, faz apologia do cu na televisão. Eu tenho até vergonha de citar e isso não quer dizer que não haja uma grande interessante questão nesta tese da Marcia Tiburi, mas foi o que dominou o debate no Rio de Janeiro. Você quer uma governadora que faz apologia?”, prosseguiu o político.

Em resposta à colocação de Ciro, no sábado (14), a filósofa foi às redes sociais observando que sua fala foi descontextualizada.

“Sexologia política é a expressão q criei para definir o uso simbólico e prático do sexo nos jogos de poder aos quais foi rebaixada a política. Esse rebaixamento ñ foi feito por mulheres, negros, índios, nem pessoas LGBTs, mas por coronéis que pensam que são donos da política”, pontuou Márcia que também é escritora.

“Assim como se usam objetos relacionados a sexo, se pode usar personagens públicos como alavanca para chamar atenção e produzir autocapitalização política. A mentira do « kit gay» elegeu muita gente. Bolsonaro não existiria sem usar discurso homofóbico contra @jeanwyllys_real”, completou.

A fala de Marcia sobre o cu, a qual Ciro se referiu, foi proferida pela filósofa em em 2017, durante uma palestra, mas foi no período eleitoral de 2018 que viralizou.

“Eu sou super à favor do caráter anal. Porque eu acho que o cu é uma coisa muito boa também na vida das pessoas. E o cu, sobretudo é laico, né gente? É uma das coisas mais laicas que há nesse mundo”, teorizou.

“Nesse país que tudo está ultra-neo-fundamentalista, neopentecostal, neoliberal, o cu é precioso. Então, a gente tem que libertar o cu, e eu acho que esses caras que têm essas práticas doidas, esse tipo de pensamento avarento, nunca liberaram justamente o cu”, continuou, arrancando risadas da plateia.

“O cu é um assunto super sério. Vocês estão rindo porque é palavrão num certo contexto dialógico, mas podemos estudá-lo com seriedade. Um dos maiores antropólogos brasileiros, que é Eduardo Viveiros de Castro, tem um texto sobre o cu que se chama ‘Quem tem cu tem medo’, e ele faz uma análise de tribos de indígenas, enfim, que contam mitos sobre o cu e a importância do cu na vida das pessoas. Então, vamos tratar o cu com muito respeito e cuidado, e sobretudo laicidade antropológica, que acho que há de nos ajudar a superar esse momento”, concluiu.

Jean Willys, ex-deputado federal pelo PSOL, abordou a questão na sua coluna desta segunda-feira (16), no UOL. Para ele, a referência que Ciro faz de Marcia Tiburi, revivendo uma fala de 2017, faz parte da estratégia de poder do ex-governador e ex-ministro.

“Prestem bem atenção: com uma miríade de candidatos com falas realmente abjetas à sua disposição, que aludem a coisas realmente chocantes como o racismo e a homofobia, fora o fato de muitos desses candidatos serem corruptos e ligados a organizações criminosas, mesmo com este elenco à sua disposição, Ciro Gomes escolheu a honesta e intelectualmente sofisticada Márcia Tiburi para dar de exemplo do que ‘o eleitorado não quer'”, observa Willys.

“Entre todas as declarações e análises da filósofa, sempre amparadas em sólida bibliografia, Ciro Gomes pinçou exatamente aquela em que Tiburi, explicando o campo da sexologia, faz referência ao cu (usando esta palavra, e não ‘ânus’)”, completa. Jean aponta para duas hipóteses que levaram Ciro a atacar a filósofa:

“A primeira é a de que, sabendo que Márcia Tiburi, Manuela D’Ávila, Maria do Rosário, Érica Kokay e eu fomos transformados, por meio de calúnias, deturpações e notícias mentirosas, em inimigos da ‘moral e dos bons costumes’ da comunidade evangélica neopentecostal, terreno do bolsonarismo. Sabendo disso, Ciro Gomes usou Márcia Tiburi, de propósito, para ‘abrir diálogo’ com esse setor conservador e anti-intelectual da sociedade brasileira; ou seja, ele está sendo oportunista e falso-moralista com o objetivo de ampliar seu eleitorado usando a filósofa como escada. Nesse sentido, já-já ele estará fazendo referências negativas a mim também”, pondera.

“A segunda hipótese é a de que Ciro Gomes está, como outros esquerdo-machos brancos, realmente preocupado com o abalo que as chamadas ‘pautas identitárias’ produziram na cena política (e, em especial, no campo das esquerdas, que as abriga)”, contra-ataca o ex-deputado federal.

“Habituados a falar por nós –mulheres em geral, LGBTs e negros– sem nós, e a apenas nos usar como escadas para chegarem ao poder, os esquerdo-machos estão desesperados diante de nossa decisão de falarmos por nós mesmos e dividirmos, com eles, os espaços de poder. Esse desespero de tintas racistas, homofóbicas e machistas busca disfarçar-se na forma da ‘preocupação com o que é mais importante para as esquerdas agora’ e na forma da acusação de que ‘as lutas identitárias estão jogando o eleitorado para a direita e a extrema-direita’. Balela!”, reflete.

“Na verdade, tirando a suposta preocupação com a desigualdade social, os esquerdo-machos são muito parecidos com os machos da direita e da extrema-direita no que diz respeito à real equidade de gênero e à cidadania plena de LGBTs e negros”, pontua Wyllys, alterando assim a análise que Ciro fez à reportagem da BBC News Brasil quando comparou o governo Bolsonaro aos governos do PT. Isso é, mostrando proximidade de pensamento entre o ex-candidato à Presidência e o próprio Bolsonaro.

“Como alguém pode desejar reduzir as desigualdades sociais sem levar em conta as desigualdades raciais e de gênero? Como alguém pode se dizer realmente preocupado com a pobreza sem levar em conta que, dentre os pobres, os pretos sofrem mais em função do racismo que pesa sobre eles, e que, entre os pretos pobres, mulheres e LGBTs estão mais vulneráveis por causa do machismo e da homofobia? Como pensar em desigualdades sem levar em conta essas questões identitárias?”, conclui.

*Para ler o texto de Jean Wyllys na íntegra clique aqui.

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Redação

19 Comentários

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  1. “…fomos transformados, por meio de calúnias, deturpações e notícias mentirosas, em inimigos da ‘moral e dos bons costumes’ da comunidade evangélica neopentecostal, terreno do bolsonarismo.”
    Este extrato do texto de Wyllys mostra que atualmente nós brasileiros vivemos no CU do mundo.
    Aliás, vale destacar o casamento do sobrinho neto do malacheia com um rapaz. Parabéns aos pombinhos e aos felizes familiares.
    https://fabiaoliveira.odia.ig.com.br/colunas/fabia-oliveira/2019/09/5681162-sobrinho-neto-de-silas-malafaia-vai-se-casar-com-cantor-ex–the-voice.html

    Vovô titio convidará pra festança?

  2. Ciro está certo ao dizer que “as lutas identitárias (da esquerda) estão jogando o eleitorado para a direita e a extrema-direita”, só alguém como o Wyllys, que vive imerso em sua bolha, pode classificar a afirmação de “balela”. A própria Tiburi confirma isso ao dizer que o kit gay elegeu muita gente (ele só não é uma mentira, como ela disse, porque realmente foi feito). O estranho neste caso é que ela, sabendo disso, tenha dado uma declaração como a do cu, que obviamente seria utilizada pelos adversários. Vá entender.

  3. Mas que coisa, até Ciro fazendo marketing com este ente redondo? Já não basta Olavo? Acho tudo isto muito medíocre, o espírito do tempo na toca. Quer fazer concorrência com Olavo e Bolsonaro neste festival de besteira midiático? O candidato Ciro, no qual votei no primeiro turno para evitar Beemot surfando na onda anti petista, não contribui em nada com estas abjetas polemicas. Mude a vibe, candidato.

    1. Enquanto falam do c…vão roubando o Brasil e jogando o povo e os trabalhadores na miséria…..não podia esperar outra coisa desse senhor……

      Aliás….o relator da destruição das aposentadorias no senado é o amigaço dele…..alguém ouviu alguma critica sobre isso sair de sua boca??? E toca falar de c……Freud explica fio…….

  4. Como se pode verificar, as FAKE NEWS não são ferramentas usadas apenas pelos bolsominions.
    Quem assiste ao vídeo, com isenção, vai verificar que Ciro NÃO agrediu ou “atacou” Tiburi.
    Ciro retomou uma crítica que faz aos progressistas por focar a Política em causas identitárias. Deu como exemplo a filósofa Tiburi que apresentou uma reflexão filosófica sobre o “cú” e isso teve consequências em seu desempenho eleitoral. O vídeo com o pensamento dela foi usado como propaganda negativa pelos conservadores na eleição do Rio.
    Estes são os fatos. Mas como Ciro está colocando em risco o projeto de poder do PT, precisa ser atacado de qualquer forma. Tiburi e Jean Willys agrediram quem NÃO os agrediu.

  5. Ciro quem?
    A crítica da luta identitária ou do identitarismo dentro do campo da luta da esquerda pode ser um troço sério, como em Slavoj Zizeck.
    Nunca com esse troço raso e ressentido do Ciro (quem?).
    Entendo a referência do coronézinho.
    É por onde ele tem falado ultimamente.

    Ciro é a Dercy Gonçalves da politica nacional, sem a graça e sem a coragem.
    Ou seja…um tipo de Newton Cruz cruzado com Amaral Netto.

  6. Ciro é um calhorda.
    Não porque tem opinião ou porque fugiu para Paris ou porque achava que iria ganhar com a prisão do Lula.
    Seus métodos de disputa política embora censuráveis são comuns à politicos de sua dimensão e alcance.
    O problema aqui é outro.

    Ele tem leitura suficiente para saber que, embora a luta identitária traga um ônus a esquerda, seja pelo desgaste com setores do eleitorado e inclusive porque boa parte desses militantes nem sempre serem progressistas, seja uma obrigação dos setores progressistas reivindicarem tal agenda.

    A esquerda não pode reduzir sua luta só a aspectos quantitativos eleitotais.

    E o calhorda sabe (OU DEVERIA) saber disso.

    A constatação desse dilema não traz a solução dele.

    O que fazer? Abandonar gays, mulheres, negros e etc?
    Ignorar suas agendas?

    Ah Ciro vá tomar no c….

  7. O Jean Willians e a esquerda zona sul do Rio não entenderam nada da eleição passada.

    Olha o município de São Gonçalo, segundo maior colégio eleitoral do Rio. Cidade históricamente brizolista. Sabe quem dominou witzel e Bolsonaro. Sabe pq? Pq na pauta econômica era o fim da indústria naval e na moral o Cu da tiburi.

  8. Olha… sinceramente… o que se viu nesses últimos dias, foi uma coisa completamente sem noção por parte de blogs, sites, personagens políticas, e algumas várias penas de aluguel atacando Ciro. E por que sem noção? Porque Ciro apenas usou a Tiburi como exemplo de no que o PT se refugiou (o identitarismo), por não ter propostas concretas, nem muito menos programa de governo, o que ficou claro na campanha passada. Nesse exemplo usou a Tiburi, para mostrar que o Rio, apesar de ter o maior número de artistas, intelectuais, representantes diversos do campo progressista (podem ter certeza que a citação da Globo dentre esses, foi de caso pensado. Não pelo posicionamento do grupo na política, mas por suas produções abraçarem também esse identitarismo), apesar disso, tem uma massa de eleitores, em sua grande maioria pobres da periferia, muuuito conservadora e, por isso, Crivela é prefeito e Witzel governador. Pois bem… o exemplo da fala da Tiburi, que no vídeo faz sim apologia do cu, mas numa interpretação filosófica, foi para mostrar que o PT sinceramente ainda não entendeu que, ao continuar nessa linha, vai sempre bater de frente com essa massa de eleitores cada vez mais crescente e conservadora, não só no Rio mas, principalmente, da Bahia pra baixo no mapa. O PT continua, portanto, se afastando das pessoas por não apresentar propostas que realmente resolvam os problemas mais prementes do cotidiano do cidadão comum (violência, desemprego, saúde, educação e etc). Ah, mas o PT criou não sei quantos empregos, não sei quantas escolas técnicas, melhorou a renda… Só que nada disso se manteve. Nem tanto por culpa do PT, em grande parte até sim, mas por não ter criado mecanismos de consolidação dessas conquistas e, principalmente, por ter transformado o cidadão em mero consumidor, além de ter se fechado em seus gabinetes e ter se afastado do povão, errando dramaticamente na comunicação de massa, sem nem ao menos procurar explicar e formar a consciência cidadã daquilo que estava acontecendo, por exemplo, a crise das commodities que já estava grave no governo Dilma, que aliás tentam esconder a todo custo (não vejo nenhum petista abrindo a boca para lembrar do governo dela). Pois bem, o que me causa espanto, foram menos os ataques ao Ciro, mas mais as distorções, os contorcionismos (teve uma pena alugada que até tentou ligar o Ciro à defesa de torturadores, usando arquivos de um jovem Ciro iniciando na política), e, principalmente, a forma orquestrada com que essa gigantesca máquina, tendo esses agentes todos como protagonistas desse ataque, foi acionada. Vi vários casos de textos muitíssimo rasos, como um no 247 de um garoto que parece estar aprendendo a escrever, totalmente sem argumentos, além de um outro aqui mesmo no GGN do autor Andres, se não errei o nome, que além de raso e sem argumentos serviu apenas para levantar a bola para aqueles que precisavam de um start que abrisse o espaço para os comentários, sem a obrigação de pensar muito ou interpretar o que o Ciro realmente quis dizer. Porém, a cereja do bolo foi realmente o artigo de hoje do Jean, figura que eu até admiro e que escreve muito bem, além de saber concatenar as idéias. Justamente por isso, mais convincente nos argumentos, mesmo que tenha sido para reafirmar as distorções. Deu muito na cara. No entanto, vi com agradável surpresa uma crescente reação silenciosa, mas consistente, de pessoas nos comentários e avaliações destes, que não estão mais se deixando levar por essa manipulação da direção do PT e dos principais componentes do partido e seus aliados e alugados. Um bom exemplo, foram os comentários no twitter da Cinara (socialista morena), que foram, em sua esmagadora maioria, a favor da interpretação correta do que disse o Ciro. E como não podia deixar de ser, no twitter da própria Márcia, onde ela não aguentou e teve que apagar quase todos os comentários, que lhe eram, logicamente, desfavoráveis. Tenho pra mim, que essa orquestração e muitas outras que virão, foi e serão um tiro de canhão no pé. Sei de mim que, a continuar assim, não voto mais facilmente no PT de modo algum, como já não fiz na última eleição. Chega desses desgastes infindáveis. O país está precisando de propostas concretas, e o único que fez na campanha e tem feito isso pelo Brasil afora, é o Ciro. Falem o que quiserem mas, a cada dia, reafirmo minha confiança de que é o único, até o momento, com capacidade, propostas e experiência comprovada para tirar o Brasil desse lodaçal. Talvez venha daí o medo que ele tem causado.

  9. Arf.
    O que é pior que o identitarismo da esquerda zona sul?
    O simplório pensamento de uma certa “esquerda tijucana”.
    Ora…pilordas!
    O que está em jogo independe do cu da moça ou de comic gay book da bienal.
    Esses são apenas totens, como o moralismo judicial atual (antes vinha de vassoura janista) ou como as ondas vermelhas do macartismo dos EUA, aqui traduzidos em TFP e outras cretinices.
    Não é nada disso!
    É a luta de classes, estúpidos!
    É a luta pelas fontes de energia!
    É o fim da geração e acumulação capitalista de valor e mais valor!
    É o início do pós capitalismo anti valor (rentismo).
    É geopolítica tocada a algoritmos.

    Pautas como o cu da moça seriam inofensivas sem a manipulação de dados por empresas como Facebook e Cambridge Analytics.

    No passado era o JN e as edições de debates pelo canalha Armando Nogueira.

    Ou seja: se não houver democratização das mídias e uma intensa e ininterrupta luta contra as culturas de violência de gênero, sempre estaremos fragilizados ba exploração desses temas.

    E correndo atrás dos nossos rabos.

  10. Ciro batendo nos identitários que envergonham e banalizam a esquerda trabalhista e classista. Mais um new left reclamando sobre identitarismo…va dar suas aulas na privada norte americana, vá! Lá também tem BigBrotherBrasil…

  11. Como nunca cultivou vinculações políticas e sociais relevantes e duradouras, Ciro se apresenta como se disputasse um concurso de frases feitas e pitorescas, desconhecendo que neste quesito também já foi superado pelo atual morador do Palácio do Planalto. Ciro é arrogante e chato, e, como todos de sua estirpe, não se dá conta disso.

  12. Eu acompanho praticamente tudo sobre o ciro gomes, os dois canais no you tube sobre ele: progressista e o democrata. O titulo dessa materia tem que ser mudado já, cara.! O sujeito em momento algum atacou a marcia Ou qualquer pauta identitaria. Nem combina com o ciro fazer isso, mesmo com esse apelido manjadissimo de quem n tem o q dizer contra o cara: “coronel”. Em tempos horrorosos como esse. É uma das poucas vozes sóbrias q tem se levantado contra os abusos dos insanos de brasilia., e melhor ainda, com projeto real baseado em estudo e numeros, q na prática é o que realmente vale na administraçao publica. Parem se se pegar em cu e periféricos, o assunto Brasil é bem mais sério q isso.

  13. Texto disponivel na internet ” O medo dos outros.” Sr Ciro: antes de falar bobagem, leia. A tatica de conquistar o eleitorado fazendo afirmaçoes toscas p/ se fazer de valente nao vai dar certo de novo. Nosso povo nao é burro. Bom dia!

  14. Circulou também um artigo da sra Tiburu sobre uma lógica do assalto , deveria ficar restrito à acadêmia mas foi devastador em termos de campanha.
    Assalto e Rio de Janeiro é pedir encrenca …

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