Como a rede se transformou na principal garantidora da democracia, por Danilo Strano

Olá debatedores, bom

Olá debatedores, bom dia.

Concordo com o autor.

Por isso mesmo, segue aí a minha “crítica” para incrementar esse debate. 

Lá vai.

Essa equação: (rede=principal garantidora da democracia) é parcialmente verdadeira.

Bom, para os  debatedores mais “precisos” , mais rigorosos no bom sentido, digamos assim, haverão de concordar que não existe um resultado como este, qual seja, algo “parcialmente verdadeiro”. Ora, ou é verdade ou não é verdade.  Afinal, o que “não é, não pode ser”.

Nesse sentido, vamos destruir o termo “democracia”. Vamos lá.

Você realmente acredita na democracia? Acreddita que vivemos numa “democracia”?

Eu acho que não, sobretudo, diante de um sistema de preços. Em suma, creio não ser possível a existência de “democracia” com a tal de “economia de mercado”.  Xiiii, sou comunista… Abaixo a propriedade privada! Trabalhadores uni-vos… 

Calma. Nada disso. Pode ficar tranquilo aí com sua herança. 

É bem pior do que isso.

Prossigo.

Se alguém defender essa tese e se for “verdadeiro consigo mesmo” , chegará à conclusão que a democracia é um “sonho”, uma “utopia”, ou , talvez, uma “meta”. ( uma meta de superavit primário, por exemplo)

Serei taxativo: Não é possível a existência de democracia diante de uma sistema globalizado de economia de mercado. 

E pior! Os Estados Modernos ( naquele padrão europeu de sempre) já não conseguem “camuflar” a falácia da “democracia”.

E a democracia representativa então? Vamos combinar. Não passa de um engodo.

Vamos nos ater ao cado brasileiro.

Indaga-se: Há democracia aqui? Quando, onde, como?

Talvez, antes de 1500, com os nativos e com a “propriedade coletiva”. Note bem, um “comunismo” que nada tem a ver com Karl Marx…

Mas, esse “comunismo” poderia ser “autoritária. Com a “autoridade” do Pajé. 

Pode ser…

Vamos involuir  e evoluir sobre o “nosso ambiente democrático”. Vejamos.

Depois da invasão, do genocídio e da implosão dos costumes locais pelos “Estados Modernos europeus globalizantes e mercantilistas autoritários, tivemos a escravidão.  

Pouca coisa né?

Pra arrendondar, foi só de 1500 a 1888( na teoria). Vamos chutar aí, uns 400 anos de compra e venda de seres humanos.

Aliás, o “capital”, devidamente estocado,como reserva, patrimônio das “famílias” ( famílias! base do “sistemão de preços desconhecido até então pelos nativos)  era traduzido em estoque de seres humanos, semoventes, escravos!

Depois disso a gente sabe da “democracia” censitária com o Café com Leite.

Em seguinda, sabemos da “democracia” de 1930 com a “revolução democrática”.

Depois com a “democracia do Estado Novo”.

Depois a “democracia” com o golpe de 1945.

Depois a “democracia  das  “eleições livres”  ( eu voltei agora pra ficar…) mas que foi abruptamente interrompida pela “democracia da bala no peito”.

Depois, várias tentativas de  “democracias golpistas” , inclusive, com ajuda alienígena.

Em seguida, a “democracia ditatorial de 1964.

Depois, mais uma virada democrática em 1968, com o “golpe democrático” dentro do próprio “golpe democrático”.

Depois a “democracia” das “diretas já” com a emenda que não foi aprovada e com eleições INDIRETAS e “democráticas”.

Depois a “democracia” progressita, isto é, aquele que manda para o futuro do futuro mais que futuro aquilo que , simplesmente, deixa para o futuro incerto e duvidoso( que a deus pertence) como por exemplo:

Salário mínimo capaz de atender necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia,( aqui já acabou com o aluguel) e prossegue:  alimentação, educação,( aqui é bastante democrácia a inversão: ensino médio privado, ensino superior gratuito!)  saúde,( aqui é o SUS que deve acabar em breve diante da “democracia atual) , lazer, vestuário, higiene, transporte, previdência, reajustes….

Enfim, com esse  pequeno exemplo de nossa  “democracia de 1988, junto aos sistemão de preços, podemos perceber o  quão “democrático” é o nosso ambiente nacional. Ops… nacional? Ou “enganacional?

Nesse sentido, sou forçado a acreditar que a “democracia” não passa de um ENGODO para cooptar os desorientados de sempre e para todo o sempre.

E se restar alguma dúvida sobre isso, vou apenas sugerir dois autores: Bobbio e Jacques Ranciaere. ( só pra relaxar) e perceber que  a tal de democracia  nem na Grécia antiga existiu ( e a de hoje então hem?…) com escravos.  

Portanto, vamos combinar.

Democracia não passa de uma FALÁCIA!

Por isso mesmo estou com saudade de um gopezinho caudilhista. Ora, KDVC golpe democrático?

I miss you.

Heureca! Aqui estou!

Será que o impitiment que segue “rigorosa e democraticamente” no “senado democrático federal”  que já entrou no “mérito” e já julgou e já deu a sentença e já condenou e já prendeu e ja…. a presidente afastada para todo o sempre…  não nos prova que realmente vivemos num “ambiente democrático” travestido de golpe e vice-versa?

Hã, hã.. agora te peguei. O velho golpe do agente 86.

Vamos acabar, portanto, com essa balela de democracia.

Admita:

se você nasceu para trabalhar e gerar imposto indireto  para pagar o “salário” de nossas “instituições fortes”,  faça isso para o bem comum “democrático”  natural e da nação ou enganação meritocrática.

Se você nasceu para ser “aristrocrático” hereditário, herdeiro da herança do pai “honesto” e que por isso vota sim, sim, sim, antes de ir para a cadeia,   siga nesse caminho “democrático”, com ou sem contas no exterior.

Se você nasceu para ser “empreendedor”, com aquele espírito animal de porco, siga com o seu grande  pocilga ( também com o pig) democrático, com a ajuda do Pato pateta que pintou o caneco , surrou a galinha,  e bateu no marreco. 

Enfim, siga o seu DNA  e viva feliz dentro de sua caverna!

Saudaões