Decisão judicial determina que MST deixe fazenda de Ricardo Teixeira

mst_teixeira_-_midia_ninja.jpg
 
Foto: Mídia Ninja
 
Jornal GGN – Um pedido de liminar dos advogados do ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol, (CBF), Ricardo Teixeira, foi acolhida pela Justiça e pede a reintegração de posse da Fazenda Santa Rosa, ocupada por militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
 
A ocupação da propriedade de Teixeira foi realizada na manhã de ontem (25) e faz parte da jornada de mobilizações do MST, que também ocupou fazendas ligadas a Blairo Maggi, Michel Temer, Henrique Eduardo Alves e Eike Batista.
 
A decisão judicial determina o prazo de três horas, a partir da notificação, para a saída dos manifestantes, e autoriza o uso de força policial caso a ordem seja descumprida.

 
Além disso, foi determinado que um oficial de justiça identifique os líderes do movimento, o número de acampados e possíveis bens que foram objeto de dano. Foi fixada também uma multa de R$ 30 mil por dia em caso de nova ocupação. 
 
Os militantes começaram a deixar o imóvel na manhã de hoje (26). Segundo o MST, 350 famílias participaram da mobilização em defesa da Reforma Agrária. 
 
A Jornada Nacional do MST tem como mote “Corruptos Devolvam Nossas Terras” e pede que áreas relacionadas a pessoas envolvidas com corrupção sejam destinadas para a reforma agrária.
 
No caso de Ricardo Teixeira, os Sem Terra afirmam que o ex-presidente da CBF é um “notório denunciado” e “não só desencadeou todo um sistema de estelionato sobre o futebol e lavagem de dinheiro no Brasil, segundo estimam procuradores do Ministério Público Federal, como sua expertise em corrupção no futebol é pauta do FBI e da polícia espanhola”.
 
Recentemente, a justiça da Espanha expediu uma mandado de prisão contra Teixeira, e a Procuradoria Geral da República (PGR) pediu acesso às investigações para as autoridades europeias. 
 
O cartola é investigado pelos crimes de lavagem de dinheiro e organização criminosa. Os procuradores brasileiros procuram uma maneira de viabilizar as investigações no Brasil, já que ele não pode ser extraditado por ser brasileiro nato. 
 
Assine
Redação

2 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador