Em dois meses, mais de 400 atos contra o golpe

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Jornal GGN – Desde abril, mais de 420 atos foram organizados  em defesa da democracia, contra o impeachment e o governo ilegítimo de Michel Temer. Ao todo, mais de 90 cidades no Brasil e no exterior se mobilizaram. Os números são da Agência PT de Notícias. Para o secretário nacional de Organização do PT, Florisvaldo de Souza, os protestos refletem uma compreensão maior da população sobre a natureza do golpe.

“Foi uma trama articulada para interferir na Operação Lava Jato e, principalmente, interferir nas políticas públicas, ou seja, reduzir ou acabar com as políticas públicas que foram construídas pelo governo Lula e Dilma. E, nesse sentido, as pessoas começam a sair para as ruas para se manifestar e enfrentar as políticas mais conservadoras”, disse.

O Partido dos Trabalhadores está ampliando a participação nos atos populares. “Temos que intensificar as mobilizações e a presença das pessoas nas ruas defendendo a democracia e condenando o golpe. Este é o principal instrumento que vai levar a derrota do golpe”, acredita o secretário.

Da Agência PT de Notícias

Em dois meses, brasileiros realizam mais de 400 atos contra o golpe

Por Carla Escaleira

Cada vez mais, brasileiros e estrangeiros pedem a saída do golpista Michel Temer e a volta da presidenta eleita Dilma Rousseff

Desde abril, mais de 420 atos foram organizados contra o golpe em curso no país. Ao todo, mais de 90 cidades no Brasil e no exterior se mobilizaram, muitos deles de forma espontânea, em defesa da democracia e dos direitos dos brasileiros. A maior parte das manifestações foram realizadas na região Sudeste e o número de mobilizações em maio foi 36% superior ao mês anterior. No exterior, brasileiros e estrangeiros pediram a saída do presidente golpista Michel Temer e a volta da presidenta eleita Dilma Rousseff em 28 países, como Espanha, Argentina e Estados Unidos.

Para o secretário Nacional de Organização do PT, Florisvaldo de Souza, as pessoas começam cada vez mais a perceber o significado do “golpe”. “Foi uma trama articulada para interferir na Operação Lava Jato e, principalmente, interferir nas políticas públicas, ou seja, reduzir ou acabar com as políticas públicas que foram construídas pelo governo Lula e Dilma. E, nesse sentido, as pessoas começam a sair para as ruas para se manifestar e enfrentar as políticas mais conservadoras”, diz.

Florisvaldo também ressalta a importância da participação popular nos atos, uma vez que os cidadãos são os mais afetados pelo golpe, que tende a reduzir os direitos dos brasileiros. ”As pessoas começam a reagir cada vez mais forte e, inclusive, começam a pedir fim do governo Temer de forma mais contundente e volta da Dilma para retomar as políticas públicas”.

Por fim, o secretário chama o povo às ruas. “Temos que intensificar as mobilizações e a presença das pessoas nas ruas defendendo a democracia e condenando o golpe. Este é o principal instrumento que vai levar a derrota do golpe”, finaliza.

Para saber mais sobre as mobilizações, acesse a nossa agenda em pt.org.br/agenda

Redação

7 Comentários

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  1. Avante!…

    Na luta política, sem mobilização popular nenhuma estratégia funciona, por mais justa que seja a luta. Tem que ter correlação de forças favoráveis na população. 
    Dilma foi afastada porque, fundamentalmente, a correlação de forças na população, naquela conjuntura, não lhe era favorável. A reação contra os golpistas, apesar de atenuar o ataque, veio tarde demais.
    De lá pra cá muita coisa mudou. Na verdade, a correlação começou a mudar já no mesmo dia da votação da admissibilidade do impeachment, quando a população boquiaberta tomou um brutal choque de realidade, se deparando e constatando a mais alta desqualificação de seus supostos “representantes”. 
    Agravado pelos desastres do governo golpista e seus corruptos, na conjuntura atual, ao que parece, a correlação de forças na população não está mais tão favorável aos golpistas.
    Assim, mobilizar, organizar, comunicar, agitar e encher as ruas são as tarefas principais.
    Eis o que ensina -adaptado – um grande mestre da estratégia – J. Stalin:
    “A tarefa mais importante da estratégia consiste em determinar qual a direção principal que deve seguir o movimento, qual a direção que oferece maiores vantagens aos progressistas para vibrar o golpe principal contra os adversários, a fim de alcançar os objetivos fixados pela luta. O plano estratégico é o plano da organização do golpe decisivo, na direção em que esse golpe possa produzir os resultados máximos com a máxima rapidez.”
    Abaixo Temer!..
    Abaixo o golpe e os golpistas!
    Avante!

  2. Tolo, eu?

    Percebe-se uma grande diferença dessas manifestações em relação àquelas da CBF. Há conscientização e iniciativa das diversas representações da sociedade sem utilização de berrantes, sem interesses escusos a motivá-las. Tudo espontâneo, verdadeiro. A dificuldade de uma adesão ainda maior tem relação, penso, com a não aceitação por parte do tolo de que teria sido manipulado. Mas a verdade, parece, já aflorou.

  3. Elas vão crescer

    Ao contrário daquelas manifestações dos analfabetos políticos e coxinhas, as da ‘turma vermelha’ sempre tiveram características muito diferentes; a diversidade étnica, etária, de classe sócio-econômica, cultural, etc., sempre foram marcas registradas das manifestações que a Esquerda Política e os defensores da democracia protagonizaram. Participei de três delas no Rio (em duas delas havia cerca de 50.000 pessoas)  e o nível de politização e consciência social dos participantes chama a atenção. Em nenhuma delas houve ofensas e palavrões contra adversários, embora as palavras e gritos de ordem sempre contivessem ácidas críticas à direita golpista e às instituições e personagens que perpetram o golpe contra a Democracia (PF, MPF, PJ, sobretudo sérgio moro), além é claro dos parlamentares golpistas e corruptos.

  4. Para uma grande parcela da

    Para uma grande parcela da população não está havendo nenhum movimento.

    Ouço sempre esse comentário entre a população mais pobre.

  5. Foi ventilado por aí que Lula

    Foi ventilado por aí que Lula estaria numa manifestação na sesta-feira passada, mas até agora nada mais foi dito.

    Se não continuarem na luta contra o golpe, enchendo as ruas, vai ficando mais difícil de convercer os políticos de que ou eles olham pro povo ou vão se lascar nas eleições.

    1. Lula esteve na segunda feira,

      Lula esteve na segunda feira, dia 6, no Rio de Janeiro, na Fundição Progresso, na Lapa,  na manifestação contra a privatização das empresas públicas. Mostrou-se vibrante e disposto  à luta perante a multidão presente.

  6. Dia  10, sexta feira, todos

    Dia  10, sexta feira, todos às ruas de sua cidade para protestar contra o golpe e   a   favor da Democracia. 

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