Entidades judaicas cobram posicionamento de Ernesto Araújo

Instituições no Brasil e nos EUA consideram ofensiva comparação feita pelo chanceler entre distanciamento social com campos de concentração nazistas

O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo. Foto: Marcelo Camargo/Ag. Brasil

Jornal GGN – Instituições judaicas no Brasil e nos Estados Unidos condenaram o comentário feito pelo chanceler brasileiro Ernesto Araújo, que comparou o isolamento social necessário no combate ao coronavírus aos campos de concentração nazistas.

“Não há comparação possível entre uma medida sanitária, adotada em todo o mundo para combater uma pandemia, a uma ação persecutória e racista contra uma minoria inocente, que culminou com o extermínio de 6 milhões de judeus na Europa. Esperamos uma retratação imediata”, afirma a Confederação Israelita do Brasil (Conib), em nota oficial.

Posicionamento semelhante foi manifestado pelo Comitê Judeu Americano, uma das principais entidades de defesa dos direitos do povo judeu nos Estados Unidos, que considerou a analogia “profundamente ofensiva e inteiramente inapropriada”.

Em texto publicado no dia 22 de abril em seu blog pessoal, Metapolítica 17, Araújo afirmou que a expressão “arbeit macht frei” (o trabalho liberta, em alemão), que está na entrada do campo de concentração de Auschwitz, deveria ser o lema da nova era de solidariedade global.

O chanceler também afirma que “o globalismo substitui o socialismo como estágio preparatório ao comunismo”, e que “o primeiro passo na construção da solidariedade comunista planetária” está na transferência de poderes nacionais à Organização Mundial da Saúde (OMS).

A OMS tem recomendado de forma sucessiva que o isolamento social é a forma mais eficiente de se combater a pandemia global de coronavírus que, de acordo com os dados da Universidade Johns Hopkins, vitimou 3,167 milhões de pessoas no mundo, com 224.708 mortes.

(com informações do jornal O Estado de São Paulo)

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Redação

5 Comentários

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  1. Eu assisti estarrecido ao vídeo gravado na Hebraica em que judeus riam e aplaudiam as declarações nazifascistas de Bolsonaro.
    Não me recordo de ter visto qualquer repúdio da Confederação Israelita do Brasil.
    Os judeus só se incomodam quando o racismo é dirigido contra eles ? E aplaudem o racismo dirigido contra outras etnias ?

  2. Tambem enxergo nestas reações que so acontecem qiando atingidos muito da famosa lei de Murici onde “Cada um cuida de si”.
    Esta forma de agir, onde olhos se fecham quando minha raça, ou minha religião, ou minha opção sexual nao são atingidas, é que promove a ascensão de seres bizarros, como estes que ora compõem o governo.
    E o pior, por se tratar de um governo de visao restrita por antolhos, obriga o país a constantemente se humilhar perante os ofendidos, como neste caso onde os “cebolinhas”, segundo taxado este mesmo imbecil que chamam de chanceler, novamente se transformam, os “cebolinhas”, na opção nacional apos, novamente, os eua largarem estes otarios baba-ovos pendurados na broxa.

    https://www.jb.com.br/economia/2020/04/1023512-embraer-inicia-arbitragem-contra-boeing–e-china-aparece-como–nova-favorita.html

  3. Bom dia, GGN! Ontem à noite eu postei um comentário sobre esta matéria e para minha surpresa, hoje pela manhã o comentário havia sido retirado. Eu gostaria de saber o motivo para tal retirada do comentário, já que não usei de palavras de baixo calão, de incitamento à violência ou discriminação contra qualquer povo. Somente expressei minha visão crítica, fazendo uso, no máximo, de ironia e de fatos históricos, como por exemplo quando disse que o povo judeu é o povo ladrão e massacrador da terra Palestina (simplesmente um fato histórico, visto que retiraram e continuam a retirar, por intermédio da força, palestinos de suas próprias terras. Mas entendo, talvez eu devesse ter me expressado melhor dizendo simplesmente que é um povo anexador de terras vizinhas, e digo povo porque o Estado Israelense é subvencionado ideologicamente e politicamente por sua população, isto é, seu povo) Bem como quando disse que, no entanto, nada disso tem importância, pois graças à Javé esse é o povo digno por excelência, o povo escolhido! (novamente, simples fato histórico. É claro que mesclado à um pouco de ironia)

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