Internauta cria serviço encurtador de links para sites com “chorume”

Jornal GGN – Uma forma de criticar postagens de conteúdo duvidoso sem dar a audiência aos seus responsáveis. Em suma, essa é a ideia por trás de um novo serviço de encurtamento de links criado por internautas para se manifestar de forma crítica ou contestadora contra, principalmente, sites e colunas de artigos da “grande mídia” conservadora. A ideia começou a tomar corpo após o artigo de Luiz Felipe Pondé, em que falava, em tom machista, sobre as dificuldades de “jovens liberais da direita” de encontrar parceiras femininas.

Os criadores do serviço, que preferem não se identificar, afirmam que o encurtador não redireciona à fonte original, mas cria uma cópia virtual do site, que mantém mesmo que a original seja apagada. “Em vez da página original, a URL encurtada direciona para uma cópia (em imagem) do conteúdo, de modo que não se aumentará o tráfego ou o pagerank da página em questão. Além disso, a cópia ficará disponível mesmo que a página original seja tirada do ar.”

O site do “Naofo.de” – “encurtador higiênico de chorume” – adverte, contudo, que não serão permitidos o uso do serviço para compartilhar endereços de sites de conteúdo criminoso, como blogs de pedofilia, exploração sexual de menores ou de exposição vexatória de terceiros. Todo o usuário que acessar o site para compartilhar algo, terá o IP coletado para eventualmente ser barrado. Para casos de conteúdo criminoso, os criadores do serviço de encurtamento de links recomendam a denúncia formal por meio do site da Polícia Federal.

“Não compartilhe conteúdo ilegal e criminoso, tais como pedofilia ou exposição vexatória de pessoas, por este serviço. O conteúdo será retirado do ar e seu acesso ao serviço barrado. Eventualmente forneceremos seu IP a autoridades competentes. Há outras formas de denunciar e é criminosa (além de contraproducente) a reprodução desses conteúdos.”

Redação

3 Comentários

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  1. Só por causa do acerto de

    Só por causa do acerto de contas do “filósofo” com o próprio passado?! Ahhh…

    Aacho que vai acabar virando propaganda dessas porcarias ao distinguí-las.

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