Intolerância gera versão brasileira da Ku Klux Klan

Enviado por Vânia

Do Diário do Centro do Mundo

Os justiceiros do Brasil pariram uma versão da Ku Klux Klan. O que falta agora?

Por Kiko Nogueira

Para combater os arrastões nas praias da Zona Sul carioca, moradores resolveram arregaçar as mangas e fazer o que Rachel Sheherazade chamou de “compreensível”: estão caçando “marginais”.

Marginais é uma forma carinhosa de definir todo os que vêm dos ônibus do subúrbio em direção a Copacabana, Ipanema, Leme ou Leblon. No domingo, 20, um coletivo foi parado por um grupo de jovens que tentou partir para o linchamento. “Meliantes” fugiram pela janela.

Tudo foi combinado numa comunidade do Facebook, “Copacabana Alerta”. Após a pancadaria, os elogios pipocavam: “Só assim temos alguma chance de mudar a situação”, dizia um sujeito.

Não é algo isolado. Um pessoal no WhatsApp promete o seguinte: “Próximo fim de semana, já sabem. Porrada vai comer e a chinela vai cantar. Esses pivetes vão ver que aqui se faz, aqui se paga”.

Um policial civil sugeriu algumas medidas: “Em caso de violência contra esses marginais, se alguém atirar e matar um merda desses, não forneçam imagens à polícia! Apaguem imediatamente! Digam que o sistema está com defeito!”

O sistema que está com defeito é outro. Num país em que um ministro do STF se sente absolutamente à vontade para criminalizar quem quiser, atirando gasolina na fogueira das instituições, por que o cidadão comum deveria ser mais civilizado?

O surgimento de gangues em redes sociais é absurdo. Na Alemanha, o discurso do ódio contra refugiados chegou ao limite. Na semana passada, o Facebook anunciou que vai trabalhar em conjunto com as autoridades para coibir manifestações de racismo e xenofobia.

O ministro da Justiça Heiko Maas acusou a rede de agir com rapidez apenas para remover posts com seios nus. Foi montada uma força tarefa. A argumentação é cristalina: segundo a lei alemã, comentários públicos incitando a violência baseados em preconceito religioso e étnico dão até três anos de cadeia. O Facebook não pode ficar acima da lei.

Por aqui, a página Morte ao Lula, por exemplo, criada por um advogado, segue firme e forte. Você conhece milhares de outros casos. Se alguém achava que chegamos ao fundo do poço, sempre é possível dar uma cavada. Um bando resolveu fazer uma versão brasileira da Ku Klux Klan.

Em Niteroi, uma praça amanheceu com cartazes de um tal “Imperial Klans of America Brasil” nos postes.

“Comunista, gay, judeu, muçulmano, negro, antifa, traficante, pedófilo, anarquista. Estamos de olho em você”, lê-se num deles. “Antifa”, caso você esteja curioso, é uma abreviação de antifascista.

Tias andam com cartazes perguntando “por que não mataram todos em 1964?” e os passantes oferecem um copo d’água. Tá tudo liberado.

Mais uma vez, ouça o bom conselho da jornalista alemã Anja Reschke, que denunciou a resposta tímida da sociedade diante dessa loucura crescente: “Você deve se fazer ouvir, se opor, tomar uma atitude, abrir a boca”.

Deve. Ainda que não dê em nada.

Redação

67 Comentários

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  1. Idiotas querendo espaço.

    Idiotas querendo espaço. Só!

    É aquele mesmo comportamento de bandido comum: quando mais a mídia nele fala, mas ele se torna poderoso e consciente de que é poderoso. O marketing deles é assustar. Logo, quanto mais neles falar, mas poderosos eles se acharão e até ficarão.

    1. são idiotas com espaço dado pela sociedade.

      jose

       

      por causa dos arrastões, ontem foi um dia terrivel na convivencia aqui no rio.

       

      onde fui, me aborreci ao ouvir tanta besteira

       

      o pior foi na antesala de um consultorio medico . Teve sugestõesvariando entre gradear a praia, suspender o transporte publico nos fins de semana (da periferia, claro), etc…

       

      assim, a coisa está se espalhando e temos que discutir isso. São idiotas mas que exprimem o pensamento comum inculado por setores retrogrados e que contam com a complacencia de muitas instituições, a começar pela mídia.

  2. Texto desnecessário, não

    Texto desnecessário, não condiz com o blog. Se isso existe mesmo é um milionésimo por cento de mentecaptos.

    De meia dúzia, fazem uma multidão.

     

     

  3. Fazem com a Raquel aquilo que

    Fazem com a Raquel aquilo que acusam a grande mídia de fazer diariamente

    Distorcem as palavras da apresentadora apenas para poder te-la para a sessão de linchamento …rs 

    1. Isso ocorre diariamente.
      É um

      Isso ocorre diariamente.

      É um tal de texto falando de direita raivosa, e todo dia tem alguém achando lindo a prisão de opositores na Venezuaela.

      É uma tal de direita raivosa, e gente falando de luta armada aqui no blog.

      Engraçado o moderador acha mais adequado apagar meu comentário denunciando essa incongruência, do que apagar o de comentário de quem incita a violência.

    2. Ela gosta, Leônidas, quanto

      Ela gosta, Leônidas, quanto mais alguém mete o pau nela, mais se aprofunda o clima de violência, ganha pão (e fama) da moça.

    3. Quer dizer que ela fala que é

      Quer dizer que ela fala que é “compreensível” a atitude tomada quando deixaram sem roupa e amarraram em um poste o menor que praticou um delito e você entende que estão “distorcendo” as palavras dela ? Ela disse sim, com todas as letras, que era compreensível a atitude. 

    4. Não defenda o indefensável.

      Não defenda o indefensável. Jornalista e comentarista de emissora de TV aberta tem responsabilidade social; a TV é concessão pública e não pode ser usada para incitar ou estimular a violência. Tanto a “Shererazade?” como qualquer outro ou outra que apóie linchamentos deve ser enquadrado legalmente.

  4. Violência contra os violentos

    Violência contra os violentos só aumentaria a violência, fomentaria o cenário que os violentos querem estabelecer. Mas também não dá para ser conivente… Fico pensando algumas coisas: será que em lugares que têm a mídia diferente da nossa, “ocidental”, também há esse clima de desesperança e raiva? Como é que foi acontecer de espalhar tão rápida e abrangentemente a ideia de que a violência é solução? E mais: quem é que está tocando terror no mundo? Como é que essa turma está fazendo prá tocar esse terror? E porque, para que?

  5. Ha, ha, ha… macaco da bunda

    Ha, ha, ha… macaco da bunda branca brasileiro e gringolizado é foda, mano. Tem que usar um capuz para esconder o pezinho na selva ou na senzala. 

  6. A referencia comparativa com

    A referencia comparativa com a Klux Klan não tem nada a ver. Os que atacaram o onibus tinham o mesmo visual dos que estavam dentro do onibus, os que praticam linchamentos desse tipo são povão, não tiha ninguem da elite branca nos atacantes do onibus. A Klux Kan era um movimento racista de paranoicos ebtre brancos para combater os negros como grupo étnico, não era em reação a crimes previamente praticados e não tinha esse cenario de insegurança do cotidiano.

    Os que atacaram o onibus provavelmente tem como pano de fundo que a insegurança nas praias afaste o publico, o que será pessimo para todo um grupo social que vive da praia cheia, os vendedores de todo tipo, donos de quiosques, alugadores de cadeiras, de guarda sol, guardadores de carro, que veem nos pivetes perturbadores de seu marcado.

    1. Permita-me discordar

      1) A referência À Ku Klux Klan foi claramente motivada pelos cartazes de Niterói onde além de uma figura com a vestimenta características foi feita referência direta ao símbolo e o nome do movimento racista americano.

      Daí o autor derivou para a comparação aos ataques feitos aos passageiros dos ônibus porque a ideologia é a mesma. Trata-se da ideologia da segregação que no caso da Klux Klan tem a motivação racial mais evidenciada e a motivação social mais escondida e no caso brasileiro em questão é o oposto. Porém em ambos os casos a ideologia, a motivação, os instrumentos (violência, intimidação, segregação) são os mesmos.

      2) Havendo uma evidente pertinência na comparação, o recurso de procurar uma distinção em detalhes como vestimentas e aparência parece-me apenas uma forma de minimizar o perigo social representado por esse gravíssimo episódio.

      Pior ainda é a tentativa de justificar a violência devido aos problemas de criminalidade ocorridos nas praias.

      A criminalidade nas praias deve ser combatida com policiamento, vigilância, inteligência, método e sistemática, todos instrumentos eficientes e perfeitamente ao alcance das autoridades responsáveis pela segurança pública.

      os outros instrumentos, que foram utilizados neste lastimável episódio (segregação, preconceito, violência indiscriminada) não são eficientes, são injustos e produzem uma terrível mácula no tecido social.

      O raciocínio é o seguinte: “Os assaltantes das praias são pobres e negros, então impedindo pobres e negros de acessarem a praia soluciona-se a questão”. Exatamente o mesmo pensamento elitista, racista e segregacionista veiculado para justificar as ações da Ku Klux Klan americana, bem como o Apartheid Sul-Africano, o Holocausto Nazista, a opressão sobre o povo palestino por Israel, os crimes do Estado ISlâmico, As limpezas étnicas na fragmentação da Iugoslávia, o genocídio de indigenas nas américas e tantos outros fenômenos de instrumentação das piores facetas dos seres humanos, os quais podemos dizer serem diferentes em detalhes, bastando apenas nos apegarmos a eles, mas que são em essência resultado de processos análogos.

       

      1. Preconceito

        Bravo Ruy, seus comentários foram excelentes! É preconceito de classes sociais e racismo mesmo!

        Esta vestimenta de que os agressores e agredidos são iguais, do mesmo extrato social,  é falsa!

        Teremos já já, os verdadeiros interessados na “praia limpa” , brancos e de direita, assumindo outros atentados, com a desculpas de que não deixaremos estes negrinhos invadir nossa praia. 

        Quanto aos arrastões é problema de polícia e não de vingadores!

      2. Não veja nada disso, é muita

        Não veja nada disso, é muita interpretação SOCIOLOGICA para fatos bem mais banais. Em Copacabana não tem ricos, tem lumpen e remediados, a classe rica do Rio não tem nada a ver com essa região já meio degradada, a reação contra o

        onibus veio de gente de classe media baixa e classe baixa, basta ver o video. Voce acha que alguem de “”elite” vai atacar onibus  na porrada no meio da rua?  A reação violenta vem como contraponto às ações dos pivetes na praia, não estou aprovando, esou analisando pela logica simples da realidade e não com um complexo SOCIOLOGES de alamanaque.

        E registrem para não confundir, os ricos do Rio moram no Jardim Pernambuco na Gavea, tem ruas fechadas e casas lindas, no Cosme Velho com segurança privada, em São Conrado, no Morro da Viuva (Av.Ruy Barbosa), na Vieira Souto em Ipanema e Delfim Moreira (leblon) e nas ruas internas de Ipanema e Leblon.

        Comparar EUA com Brasil nesse campo racial é delirio. Nos EUA não tem miscigenação, ou é preto ou é branco, não tem convivio de pretos com brancos, não tem casamentos multirraciais, não tem mulatos (tem pouquissimos), a configuração socio-racial é COMPLETAMENTE DIFERENTE, existe uma associação de banqueiros negros com mais 300 membros,

        algo aqui impensavel MAS em compensação um negro não convive socialmente com brancos, familia com familia, mas convive perfeitamente nas empresas e profissões.

         

        1. Sociologia uma pinóia…

          Interpretação sociológica???!!! Onde?

          Onde foi que eu fiz alguma referência sociológica?

          Colocando assim parece que o Sr. não sabe o que é sociologia, mas como eu sei que sabe, então fica a conclusão de que trata-se de um recurso retórico (ridículo por sinal) para tentar desqualificar minhas afirmações.

          “Sociologues de almanaque” é uma forma boçal de tratar as idéias o opiniões de seu intelocutor, ainda mais porque eu nem coloquei nada de “sociologues” muito menos nada que se encontre em almanaques.

          O que se encontra em almanaques e cartilhas da extrema direita é a confusão que o Sr. faz, de propósito e má-fé ao que tudo indica pois por ignorância ou burrice não é, entre elite e elitismo.

          Eu não afirmei em momento algum que as pessoas que atacaram os joens pobres nos ônibus são da elite. Eu sei que a elite está confortavelmente instalada em um ambiente absolutamente segregado e inacessível às demais camadas da população.

          No entanto o elitismo não é praticado somente pela elite, mas principalmente por aqueles que se contaminam por essa ideologia. O ódio e o preconceito podem ser fomentado inclusive entre os que são alvo desse mesmo preconceito.

          Se você pegar um brasileiro de classe média e o entrevistar a respeito das diferenças entre Brasil e o primeiro mundo tem grande probabilidade de vê-lo reproduzindo os preconceitos contra o Brasil como se ele fosse um WASP enojado com esta “gentalha” dos trópicos. Mas essas mesmas pessoas lá, são consideradas parte dessa mesma gentalha. Muitos dos que se consideram “brancos” e “europeus” no Brasil são considerados negros e latinos lá. Isso não os impede de reproduzirem o mesmo preconceito que sofrem, iludindo-se que podem fazer parte da casta dominante.

          Isso não é “sociologues”, é a realidade da vida. Tão real quanto o preconceito, a violência, a intolerância, a segregação e o elitismo. Por isso pode-se ver mulatos chamando outros mulatos de “negros imundos” e pessoas de classe média mal remediada agindo em defesa de uma segregação elitista sem fazer realmente parte da elite.

          O racismo e a intolerância são as mesmas, por mais que o Sr. procure detalhes para diferenciá-las, em uma retórica vazia que só serve para desviar a questão do seu ponto central e prendê-la em questões acessórias que não levam a nada.

          A questão sem sociologismo nenhum é que a criminalidade nas praias deve ser combatida com policiamento, vigilância e captura dos infratores, não com a estigmatização dos pobres e a segregação de classes sociais, limitando o acesso de uma parte importante da população, mesmo que para pessoas com a sua ideologia sejam considerados inferiores e indignos da plena cidadania, a um espaço público de deveria estar disponível a todos, conforme a lei assim o determina.

          Fico abismado que pessoas cultas e inteligentes usem essa cultura e inteligência procurando justificar e defender a truculência, a ignorância e os piores sentimentos dos seres humanos. E fico entristecido que isso funcione com muitas pessoas que se deixam enganar por essa esparrela.

           

          1. Na linha do ruyacquaviva, o

            Na linha do ruyacquaviva, o fascismo (ódio de classe, gênero, cor, etnia etc.) começa assim, não é exclusividade de “elite” nenhuma. Ao contrário, é disseminado na própria classe média enquanto as “elites” não “sujam as mãos” e ainda posam de financiadores da cultura, artes etc.

            Os 2 minutos de depoimentos do vídeo foram feitos nos anos 90, quando as linhas de ônibus do rj começaram a levar moradores dos bairros mais pobres para a praia no fim de semana, e são estarrecedores.

            RIO – Como o fascismo de ontem e o de hoje são iguais Programa Documento Especial – TV Manchete, anos 90, direção Nelson Hoineff

            https://www.facebook.com/IconoclastiaIncendiaria/videos/853458758095175/

          1. Quem me dera remediar-me num

            Quem me dera remediar-me num apezinho pobre como esse em Copa. E no Posto 6 ainda, o da Galeria Alasca, né?

          2. Galeria Alaska (com k e não

            Galeria Alaska (com k e não com c) sempre foi coisa finissima, mesmo no seu apogeu nos anos 60, é lugar de elite.

          3. Quando se faz a analise de um

            Quando se faz a analise de um bairro ou area, se faz pela média e não por exceções. Tive apartamento na Avenida Atlantica até 1974 e até hoje NA avenida e só nela, há ilhas de refinamento nostalgico e na mítica avenida mora gente de primeira linha na sociedade do Rio como os Lowndes, as Basto, tem a turma do Chopin (Tamborindeguy, Maitê), edificos historicos dos anos 40 e 50 onde morava a elite politica dessa época e ainda são de suas familias. Mas nas ruas internas

            a situação e outra, muitos predios foram ocupados pelo lumpesinato social, a esmagadora maioria do bairro é de aposentados com renda curta, geralmente funcionarios publicos, há muita rapaziada alegre dos dois sexos, boatezinhas,

            mercadinhos, tem de tudo e mais um pouco mas não é definitivamente hoje um bairro top do Rio, apesar de ser fantastico pelos predios art deco intactos, pelo charme e clima do Rio capital, eu passo horas andando por Copacabana, prefro muito mais andar por lá do que por Ipanema que não tem um décimo do charme de Copacabana.

          4. Simplificação

            Mas não se esqueça que só a av Atlântica tem mais de 4 km de extensão e incontáveis coberturas,  sem mencionar os diversos apartamentos de alto luxo de outros andares e mesmo de ruas internas do bairro, fora da orla.

            Simplificação faz o senhor, AA, quando diz que rico no Rio são apenas os que moram na Gávea, no JB, Ipanema ou Leblon.

            Aliás, o senhor posa de muito conhecedor da alma carioca e da cidade do Rio, mas parece que só enxerga as coisas a partir de sua ilha de nobreza aí de São Paulo.

            Não esqueça que estamos em 2015 e não em meados do século passado. Os tempos são outros, independente de sua enorme nostalgia. Quer o senhor queira ou não. Ninguém mais usa traje de gala aqui não! Ou melhor, só os saudisistas (cafonas), quando vão a eventos carésimos para recordar a Belle Époque.

          5. Minha cara Vania, eu sou um

            Minha cara Vania, eu sou um apaixonado pelo Rio, já morei lá, os predios da Av.Atlantica são quase todos dos anos 40 e 50, tem dois anos 30, portanto são predios datados, muita gente curte e gosta, como eu, MAS no mercado imobiliario eles não tem o valor nem remotamente dos predios da Vieira Souto e Delfim Moreira, é a isso que me refiro, sem contar que coberturas bem conservadas não são tantas, há muitas maltradas, o problema dos predios da avenida é o encanamento, a falta de garagens, a fiação eletrica para uso muito menor que hoje, a precariedade das zeladorias, a falta de recuos.

            São predios de época mas o valor comercial hoje é centrado em um mercado especifico, atrai area artistica, de esportes,

            do mundo fashion, italianos alegres (varios, é um bom mercado) mas não é um mercado top de hoje.

          6. Tá barato? Onde?

            Sr. Araújo, poderia me passar uma dica de um apartamento baratinho na Avenida Atlântica? Sou um reles classe média baixa mal remediado de São PAulo, mas sempre quis morar no Rio. Do jeito que o Sr. está falando parece que a Avenida Atlântica ficou bastante acessível fora dessas “ilhas” de refinamento nostálgico (se são ilhas é porque estão cercadas de um mar de outra coisa, que não é o refinamento).

            Um lugar que está tomado pelo lumpesinato (veja bem o termo usado LUMPESINATO) social deve ter uns preços, ou de venda ou pelo menos de aluguel, bem baratinho não é mesmo?

          7. Meu caro Ruy, na Avenida

            Meu caro Ruy, na Avenida propriamente dita não vai ser facil, são ap de familias que estão lá há decadas, algumas na 4ª geração, como os Ribeiro de Castro, os imoveis fazem parte da historia da familia, é raro ver um ap à venda.

            O fato de ser um bairro decadente, já é há 30 anos, não significa que tem imovel baratinho, há um mercado especifico

            nesse tipo de bairro, tem gente que prefere morar lá do que em Ipanema por varias razões, algumas de explicação só de “entendidos” . Um das provas dessa situação é a falta de restaurantes top em Copacaba, tirando os restaurantes de hoteis (como o Cipriani) e os “tourist traps” da orla, não tem quase nda, porque não tem publico.

            Qualidade cultural de bairro é um conceito separado de valor de imovel, bairros de escasso charme, como o Tatuapé em São Paulo, tem apartamentos carissimos porque tem gente com muito dinheiro que quer morar lá por tradição de familia.

          8. Ele tá confundindo a Avenida

            Ele tá confundindo a Avenida Atlantica com a Nossa Senhora de Copacabana, GPS quebrado coitado!

    2. Agora a praia é apenas um “mercado” a ser protegido?

      Karay, Andre, quer dizer que o direito de desfrutar um lugar público agradável como uma praia (ou um parque na sua SP) só deverá ser protegido pelas “leis de mercado”, pelo puro mercantilismo?

      Quer dizer que os cidadãos e milhares de turistas que as frequentam diariamente juntamente com os locai em férias ou descanso, que lá vão para tomar um sol, banho de mar, ler, conversar, levar os filhos, encontrar amigos, relaxar , exercitar, etc. não valem nada?

      O sr. confunde moradores locais com os não locais porque ambos usam sunga (e chinelo e camiseta, se for o caso), igualando ambos (preconceituosamente) pela aparência, que no máximo poderá ser um tanto quantitava em cor da pele.

      E sim, há um viés de Klan (lhe incomoda por ser um ícone de marca americana?) na pretensa solução do problema (que no caso não seria tão gratuito como na Klan). Mas…

      Infelizmente o problema é beeeeem mais complexo do que vendedor de biscoito. Há desde preconceito até evidentemente gangues filhas do domínio do tráfico que por ex. domina desde o longínquo morro do Alemão até as comunidades locais (que eu chamo mesmo pelo nome, favelas), pois estão espalhadas por toda a cidade.

      A diferença é que as “locais” tem uma maior identidade (“intimidade”) com seus bairros de praia, mas assim como as distantes, também têm seus pivetes. E não pense que vc não poderá ser furtado até por um “boyzinho” de classe média. 

      Vê-se claramente que vc não entende nada deste assunto. Ou percebe a sociedade apenas como um mero componente servil do “mercado”. 

      É o contrário!

    3. A informação que eu tenho,

      A informação que eu tenho, AA, é que eram jovens de classe média. Mas mesmo assim seu ponto é válido em relação às reações emocionais aos assaltos. O pobre muitas vezes reage de forma ainda mais raivosa e facista que o rico.

      Aqui em casa a diarista estava falando que “fica um monte de pivete na Central do Brasil e que a polícia agora não pode prender por causa desses defensores de direitos humanos”.

      Expliquei que a polícia não pode prender quando vê um monte de “pivetes” juntos em “atitude suspeita”. Não pode prender porque “acha que com certeza vão assaltar”. Podem sim ficar em alerta ao constatar a tal “atitude suspeita”. Ela entende, mas mesmo assim continua refém do medo que é real, acabou de comprar um Smartfone completo.

      Na verdade a maioria das pessoas, a despeito do medo, “ainda” são racionais e civilizadas. Mas é preciso ação das autoridades. O secretário Beltrame ao dizer que agora “a policia está de mãos atadas” deu a deixa para que se formem milicias para a “auto-proteção”. E o ministro (?) da justiça obviamente não falou nada. 

      Todo mundo normal concorda que a policia não pde entrar num onibus e sair prendendo pretos e pobres que não estejam praticando crime, a não ser “ir à praia da zona sul”. Mas isso é em condições normais, o que não é o caso. Então o estado tem que desenvolver uma política de segurança com inteligência, como frisou o Ruy

    4. minimizar essa fato é se arriscar a cumplicidade.

      Não há ‘referencia comparativa’, há um fato: um cartaz com ameaças pregado em uma praça de uma cidade do Rio de Janeiro como referências a Ku Klux Klan. Quando se minimiza um fato desse dando justificativas de qualquer tipo se corre o risco de cair na cumplicidade.

    5. Duas imagens que desmentem o senhor AA

      Parece que faltou atenção à foto que abre o post. Se isso não se parece com a KKK, não sei mais o que seria necessário.

      A manchete do Globo (juntamente com a foto) não deixa dúvidas sobre a origem dos marginais (sim, vamos dar a denominação correta aos fulanos) que atacaram o ônibus e seus passageiros. 

      Basta ver o tratamento a eles destinado pelo jornaleco: “moradores reagem…”

       

      1. Tipos  “”populares””

        Tipos  “”populares”” chinelentos  de bermudão não tem a menor ideia do que é Klux Klna, Tea Party ou conspiração mundial da direita, é preciso muita imaginação para achar “”elire direitista”” nesses personagens de calçada.

         

        1. Claro!

          Gente fina aqui no Rio não usa chinelo nem bermuda. Andam todos de traje social completo, mesmo nas tardes ensolaradas de sábado e domingo.

           

           

          1. Negativo. Pode ser de bermuda

            Negativo. Pode ser de bermuda e sandalia, esporte fino, não tem nada a ver com bermuda encardida e chinelão chulezento mas será que vcs são cegos? Não dá para ver que essa turma que quebra o onibus é da “pesada” e não frequenta o Country? Para fazer uma avaliação de qualquer fato é preciso enxergar a realidade, esse turma não é da aristocracia.

          2. João sem braço

            Sério Sr. Araújo, o Sr. não conhece mesmo a História da KKK, ou está se fazendo de rogado?

            O Sr. pensa mesmo que quem vestia aquelas capas brancas e matava negros era a elite? Eram todos milionários fazendo o trabalho sujo com as próprias mãos?

            Duvido que esteja afirmando uma coisa dessas por ignorância. O Sr. é muito culto e sabe muito bem que a KKK era formada por pequenos fazendeiros e comerciantes, pessoas pobres e ignorantes que preproduziam a ideologia escravocrata disseminada pela verdadeira elite.

            A elite não suja as mãos, ela não faz, manda fazer. Aliás, tem toda uma hierarquia com diretores, gerentes, capangas, etc, todos louquinhos para defender os interesses da elite, achando que vão tirar proveito.

            É ser muito “joão-sem-braço” querer que achemos que os milionários iriam pessoalmente praticar a violência e que elitismo só existe se a própria elite praticar o ato.

            Já pensaram os milionários de terno Armani tirando os moleques do ônibus e batendo neles com seus próprios punhos decorados com reluzentes Rolex?

            Os capitães do mato eram negros que se especializavam em capturar outros negros fugidos. O empastelamento de jornais abolicionistas eram feitos por negros escravos ou contratados por escravocratas que por sua vez não eram da nobreza e nem ao menos da elite, mas defendiam os interesses destes.

            Não dá uma de João-sem-braço, o Sr. conhece muito bem a História.

          3. Bermuda e sandália?

            hahahahhahhahaa

            Os jovens daqui, por mais ricos que sejam, usam sim bermuda e chinelo. Ou bermuda e tênis. Mas nunca, nunquinha, bermuda e sandália!

            “Mó mico!”

            Mas, enfim, o senhor já tergiversou bastante. Seu argumento inicial era outro. Volte lá e releia o que disse. 

            Pela foto divulgada não deu para sentir o chulé dos caras que vandalizaram o ônibus. Nem foi possível avaliar se suas bermudas estavam encardidas. Mas, certamente, deu para ver que são brancos e não têm o esteriótipo de morador da periferia. 

            Mais uma vez.

            Os “bandidos” “vândalos”

            http://oglobo.globo.com/rio/medo-de-arrastao-provocou-correria-na-praia-de-ipanema-17200822

            Os “moradores de região” 

             

          4. Rio

            O sr. André é de onde ? Posso apostar que jamais frequentou nenhuma praia. A praia é a maior democracia que existe (existia), pois alí são todos iguais, se não se olhar a etiqueta dos biquines e sandálias, etc.

  7. Depois da KKK brasileira, nos

    Depois da KKK brasileira, nos falta somente um Partido Nazista e um Partido Fascista oficiais, além da criação de guetos e campos de concentração. Como diz o Mano Brown, “Adolph Hitler, sorri no inferno”…..

    1. Já tem ó que não usaram o

      Já tem ó que não usaram o termo nazista, é só ver quem usa bandeira vermelha.

      Ainda não temos campos de resocialização bolivariana mas estamos a caminho.

       

      1. “Libertários’ do Von Mises Institute e “Nação Ariana” aliados…

        Qualquer um que pesquisa esse assunto sabe porque voce está aqui defendendo a KuKlux versão Brasil: nos EUA os (pseudo)’libertários’ de Ron Paul e do Instituto Mises têm ligações com os neoconfederados e a ‘Nação Ariana’ grupos rascisas extremistas dos EUA. Essa é a ‘aliança liberal’.

    2. No Brasil, os nazifascistas

      No Brasil, os nazifascistas vestem a máscara de “LIBERAIS” e gostam de citar NELSON RODRIGUES….

      Certamente muitos deles financiam este tipo de ação.

  8. Estes animais estão

    Estes animais estão cometendo crime de racismo e fornecendo a prova.

    Quando a Polícia chegar neles eles afinam.

    Afinando ou não alguns deles podem acabar sendo enrabados pelos “manos escurinhos” nos presídios de Bangu.

    Suponho que alguns deles desejam inconscientemente isto.

    Ha, ha, ha….

  9. Isso tudo é bom.
    Porque agora
    Isso tudo é bom.
    Porque agora eles mostram a verdadeira face.
    Vcs sabem que eles existem, são ativos, tem dinheiro e, como sempre, querem matar.

    Entendeu com quem andas psol?

  10. Não há como dissociar a ação

    Não há como dissociar a ação destes psicopatas ultra-direitistas da  massacrante campanha de disseminação do ódio e da intolerância que o PIG (imprensa e TVs) faz orquestradamente todos os dias. O resultado desta lavagem cerebral é a criação de uma geração de débeis mentais dispostos a tudo contra o objeto de seu ódio: as minorias, os mais pobres e aqueles que defendem os direitos destes. É necessária uma ley de medios que impeça o PIG e seus jornalistas de agirem criminosamente e é necessário uma campanha nacional de esclarecimento sobre o perigo que estes fanáticos representam para a sociedade  e a democracia. Como é impossível obrigá-los a procurarem atendimento psiquiátrico, é necessário que as famílias destes indivíduos busquem ajuda para seus parentes afetados. É uma tarefa difícil mas algo presisa ser feito antes que eles contaminem a maioria das pessoas.

  11. A radicalização conservadora, por Marcos Coimbra

    A coluna do Marcos Coimbra na Carta Caçpital que está nas bancas além de imperdível, trata justamente do crescimento da extrema-direita nos Estados Unidos e no Brasil. E de como nos EUA esse crescimento levou décadas para acontecer e como aqui no Brasil a escalada conservadora se deu em pouco mais de dois anos. E ainda, que essa velocidade de crescimento da extrema-direita brasileira é consequência “…de nossa “grande” imprensa funcionar como uma única e imensa fox News”. Um trecho:

    “Portanto, não somente no Brasil aumenta a radicalização conservadora, embora tenha, entre nós, especificidades. A primeira é a velocidade com que emergiu. Nos Estados Unidos ela precisou de décadas, aqui, de pouquíssimos anos. No início de 2013, ninguém acreditaria que teríamos uma direita furiosa nas ruas dali a meses, como vimos nos “movimentos” de junho e julho daquele ano”

    http://www.conversaafiada.com.br/pig/coimbra-o-pig-fez-crescer-a-extrema-direita

     

     

  12. Quem esta execendo o “direito

    Quem esta execendo o “direito a violência” não é a população são os bandidos, temos uma inversão de valores no texto.

    Deve a população apanhar, ser roubada, morta e ferida e ficar calada sem reação?

    Em principio todo poder é do povo e em nome dele deve ser exercido.

    A reponsabilidade pela segurança e da população não da policia que é altorgada pelo povo para exercer sua função não o contrário.

    Quem reage a violência não pode ser condena a priore é o direito natural que esta em jogo, os execessos sim devem serem condenados, não o principio que nortea a ação popular.

     

      1. Absurdo é este

        Absurdo é este argumento.

        Onde que esta o erro, o povo não tem direito de se defender? 

        Você pode condenar os execessos, mas sem antes condenar os execessos  dos bandidos lhe imputa desonestidade.

        1. Vc esqueceu do retrocesso

          Houve a violência dos arrastões. Certo…

          Mas agora todo preto da periferia é ladrão ou marginal?

          O problema da segurança é grave  !

          Mas e o racismo? 

          Perdura mais de 2000 anos todos os preconceitos sem muita diferença do passado.

          É menos grave?

          1. “Mas agora todo preto da

            “Mas agora todo preto da periferia é ladrão ou marginal?”

            Ninguém disse isso é coisa de ativista que quer desviar o foco, a autodefesa é direito natural.

            E o racismo, quem é a maior vitima dos marginais?

            Você acha que é branco que é assaltado e morto por bandidos, o jovem negro é a maior vitima da violência de bandidos.

             

             

             

             

          2. vc está sendo seletivo.

            O tema do post é esse. 

            Qualquer ônibus da periferia agora é motivo de sanções ou patrulha.

            Por favor não dê uma de Alice Liberal.

          3. Seguindo seu raciocínio

            Seguindo seu raciocínio autodefesa contra nazistas e seus cúmplices também é ‘natural’, não?

    1. você está desviando o assunto para se acumpliciar com fascistas.

      Então você acha que negros, judeus, comunistas, gays são bandido? Sempre disse e repito: os neoliberais são fascistas.

    2. Essa KKK brasileira deve ser

      Essa KKK brasileira deve ser adepta das ideias do Instituto Mises, como a defesa de salários menores para os negros, defendidas por Walter Block, porque os negros seriam “geneticamente menos inteligentes que os brancos”.

      Aliança Liberal é fiel adepto dessas ideias “liberais” emanada desse antro de nazistas e outros racistas que é o Inst. Mises. O “economista” Hans-Hermann Hoppe, por exemplo, organiza seminários com membros da KKK e grupos neonazistas para debaterem “qualidade populacional”.

      Aliança Liberal, tem participado de muitos seminários com esses racistões para debater qualidade populacional?

       

  13. Uma lei de meios poderia ajudar

    A “direita” nunca foi pacífica e não é preciso ir muito longe para perceber isso. Desde a ditadura brasileira, num “tour” de horrores mundial, passamos por diversos ditadores sulamericanos, médio-orientais e africanos financiados pelo dolar estadunidense a praticar violências contra o próprio povo.

    Agora essa mesma “direita”, via mídia à moda da Fox, estadunidense (de onde mais?), promove terrorismo num nível inéditamente elevado através do estímulo à violência e ao medo. É claro que se a mídia disseminasse esperança e positividades, seria nesse sentido que a sociedade reagiria. É como a história do cara que, tendo em si, em sua alma, dois cães, cão raivoso e um amistoso, prefere alimentar o segundo. Mas o que a mídia nos oferece – mas que a maioria toma como orientação obrigatória – é que alimentemos o cão raivoso.

    Alguém já disse que a violência atual são nada mais do que os violentos estertores de um capitalismo agonizante, ferido de morte que foi pelo surgimento e crescente movimento popular pela descentralização de poderes, citando, por exemplo, as cada vez mais numerosas comunidades que desistiram de usar o dinheiro “oficial”, e que inventaram moedas próprias, o advento da Internet, ela própria uma rede descentralizada e que está sendo usada para espalhar informação e conhecimento sem intermediação dos poder centralizadores, e o despertar das consciências individuais das questões relacionadas à Ecologia, o que significa um ganho brutal em co-responsabilidade social.

    Gozado é que o que está atacando o capitalismo centralizante não é uma ação direta dos descentralizadores, é apenas a existência destes. De outra forma, nem que o mundo todo se reunisse em protestos raivosos na frente da sede da Monsanto, em Creve Coeur (Missouri, EUA) contra os trangênicos e o “Roundup”, essa empresa seria diminuída. Mas basta que as pessoas encontrem alternativa à ela para sufocá-la e, a depender da escala desse desprezo, sufoicá-la para sempre. A responsabilidade pela interrupção de relação de dominação é sempre do que é dominado; para o dominante, ué… “tá tudo bem, não vejo por que mudar as coisas”.

    Talvez, no propósito de interromper a escalada da violência e intolerância impostas pela “direita”, e seguindo esse raciocínio, também seja bom descentralizar a terrorista mídia. Ok, há a Internet e nela, blogs. Mas ainda há a TV e o rádio, esses meios, sim, centralizados entre meia-dúzia de empresas que são alinhadas com o tal dolar us based.

    O que ajudaria bastante também é se nós, pessoas, parássemos de idolatrar algo só por causa da enormidade de sua fama… Se conseguíssemos reverter a ideia de que todo pequeno quer ser médio e todo médio quer ser grande e todo grande quer ser gigante e todo gigante quer ser único. Ué, não era essa a acusação do capitalismo ao comunismo, o seu caráter totalitário?

  14. A questaõ da insegurança

    A questaõ da insegurança chega a esse ponto devido a inação do governo que influenciado pelos ditos humanistas que disso nao tem nada só demagogia força extratos da sociedade a se achar no direito de confrontar outro para resguardar seus interesses.

    no fim de tudo a culpa é do governo por sua DELIBERADA OMISSÃO no trato com a segurança publica de modo minimamente eficiente…

  15. Talvez…

    Se o legislativo legislasse e o executivo executasse, essas figuras não teriam espaço…

     

    Mas só pensam em verbas e cargos.. Mudar as coisas dá trabalho e mata a galinha dos ovos de ouro.

     

    Afinal, se resolverem tudo, como vão fazer na próxima eleição?

     

    Melhor deixar assim, eles andam de helicóptero e carro blindado, a gente que se exploda…

     

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