Na ditadura, mídias alternativas quebraram tabus sobre LGBTs

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
[email protected]

do Jornal da USP

Na ditadura, mídias alternativas quebraram tabus sobre LGBTs

Jornais alternativos como “Lampião da Esquina” e “Chanacomchana” colocavam em xeque inclusive a mídia de esquerda, que considerava a luta LGBT uma “causa menor”

Durante muito tempo, a imprensa brasileira retratou a população LGBT de forma pejorativa. Neste cenário, surgiu o Lampião da Esquina, primeiro jornal de alcance nacional feito por homossexuais com a proposta de quebrar esse padrão da imprensa tradicional. O Lampião serviu de inspiração para criação, mais tarde, do Chanacomchana, boletim voltado à divulgação de atividades e reflexões de militantes lésbicas durante a década de 1980.

Sobre o assunto falam Renan Quinalha, doutor pelo Instituto de Relações Internacionais (IRI) da USP com a tese Contra a moral e os bons costumes: a política sexual da ditadura brasileira (1964-1988)”; João Silvério Trevisan, editor do Lampião da Esquina (1978-1981); e Marisa Fernandes, mestre em história social, sobre o Chanacomchana (1981-1987). Assista a mais um vídeo da série da TV USP LGBTs no Regime Militar:

 

 

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

0 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador