Jornal GGN – Neste domingo (27), a Polícia Militar abordou 26 menores que estava a caminho da praia e os levou para abrigos da Prefeitura carioca. Em Copacabana, sete menores foram recolhidos, e outras duas pessoas foram presas por porte de arma branca. No Leblon, outros 13 menores foram recolhidos e uma pessoa foi detida também por porte de arma branca.
Segundo a Secretaria de Desnevolvimento Social, crianças com até 11 anos e 11 meses que estejam desacompanhadas, sem documentos e sem dinheiro serão direcionadas para unidades de acolhimentos, onde permanecerão até a chegada dos pais ou responsáveis. Menores com 12 anos ou mais que estejam matriculados na escola não são considerados em situação de vulnerabilidade.
Do O Globo
No segundo dia da Operação Verão, 26 menores que estavam a caminho da praia foram abordados e levados para abrigos da Prefeitura, de acordo com a Polícia Militar.
Em Copacabana, foram sete os menores recolhidos para abrigos. Edgar da Mota Silva, 29 anos e José Lucas Moreira da Silva, 20 anos, foram presos por porte de arma branca e encaminhados para a 12ª DP. No Leblon, 13 menores foram acolhidos para abrigo. William de Jesus de Melo, de 28 anos, foi detido, também por porte de arma branca, e encaminhado para 14ª DP. Na área do 5º BPM (Centro), foram seis os acolhimentos.
De acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria municipal de Desenvolvimento Social, crianças com até 11 anos e 11 meses que estejam desacompanhadas, sem documentos de identificação e sem dinheiro são direcionadas para unidades de acolhimento, onde ficam até a chegada dos seus pais ou responsáveis. Para a Secretaria, menores com 12 anos ou mais que estejam matriculados na escola e não apresentem problemas de saúde, mesmo que não portem documento e não tenham dinheiro, não são considerados em situação de vulnerabilidade.
Operação ao longo do dia
Uma blitz posicionada em frente à Praça da República, na Avenida Presidente Vargas, no Centro do Rio, recolheu seis menores, entre 8 e 11 anos, em situação de vulnerabilidade, tentando chegar à praia em um ônibus da linha 474 (Jacaré – Jardim de Alah) neste domingo. De acordo com o soldado Costa, que chefiou o bloqueio, as crianças, que não pagaram a passagem, seguiam desacompanhadas para a praia. O grupo estava sentado na parte de trás do veículo e fingiu dormir quando o ônibus foi parado no bloqueio.
Um dos meninos disse que todos moram na comunidade do Jacaré, na Zona Norte. Ele exibia uma nota de R$ 10 e argumentava que eles não estavam desassistidos.
— Meu tio deu dinheiro para gente ir para à praia, ó — disse o menino de 11 anos, que se dissse responsável pelos amigos.
O grupo foi levado para um centro de triagem em Laranjeiras, onde os responsáveis serão chamados. Os policiais, que já abordaram cerca de 15 ônibus, vão manter a blitz até as 21h.
No Arpoador, quatro adolescentes entre 12 e 15 anos foram apreendidos pela Polícia Militar por volta das 16h. O mais novo já foi levado para a delegacia, há cerca de um mês. Na época, ele confessou que foi à praia para cometer roubos, segundo um policial que o reconheceu.
Neste domingo, os jovens foram encontrados sem dinheiro, sem documentos e sem os responsáveis. A PM aguarda a chegada de assistentes sociais para analisar a situação do grupo.
– A polícia vê a situaçlão que ela entende, em tese, como vulnerável e depois a assistência social confirma ou não e faz, dali para frente, efetivamente o que tem que ser feito. O que eu acho mais triste é ver as crianças sem os responsáveis, as vezes de 8 anos, é difícil de compreender. Estamos trabalhando integrados com a secretaria de Desenvolvimento social, de forma bastante criteriosa, para diminuir qualquer possibilidade de dano – comentou o secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame.
Na blitz na Avenida Afrânio de Melo Franco, no Leblon, 13 menores, com idades entre 10 e 14 anos, foram recolhiodos e encaminhados para a secretaria de Desenvolvimento Social porque estavam sem os responsáveis, sem documentos, sem dinheiro e não pagaram passagem.
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Há que se corrigir o título,
Há que se corrigir o título, é ACOLHER e não RECOLHER . . . . entendeu?!!!! . . . .
E se tem uma coisa que os
E se tem uma coisa que os governos de Sao Paulo e Rio sabem fazer eh “acolher” pretos pobres.
Ah sim, é tao diferente, né?
“Acolher” compulsoriamente = recolher. Simples assim.
Aposto que são quase todos
Aposto que são quase todos mulados ou negros. O Rio de Janeiro continua lindo… e agora está sendo novamente branqueado.
Oglobo publicou uma foto de
Oglobo publicou uma foto de alguns na capa. TODOS sao pretos.
é difícil acreditar que estou
é difícil acreditar que estou lendo sobre a “doutrina da vulnerabilidade”, presente no código de menores (para incriminar/”recolher” os meninos e as meninas pobres) e cassada com advento do ECA. depois que um parlamentar (?) se fundamentou na eugenia para matar pobres antes de nascerem, o que mais veremos? desgraça!
Desd quando menores com + de 12 anos precisam estar acompanhads?
É claro que é para impedi-los de ir à praia, isso é um absurdo.
Desde que sejam pretos,
Desde que sejam pretos, claro!
pela 1º vez um político preocupado com filho de pobre!!
pena que os motivos não sejam tão nobres, como tentam fazer parecer.