Um dos mais relevantes países do mundo aprova o casamento gay em território nacional.
Imagine só: uma mulher e um homem constroem uma vida juntos: compram casa, carro, apartamento na praia. Fazem uma conta-poupança para viagens e emergências quando, de surpresa, um deles adoece. O outro continua lá, firme e forte, amparando e tomando conta – mas o pior acontece: o doente morre. O cônjuge vivo, é claro, tem direitos legais sobre aquele patrimônio construído junto, salvo se registrado em acordos pré-nupciais. Parece natural, não? Só que não é o que acontece quando o casal é formado por um homem e um homem ou uma mulher e uma mulher. E, salvo o discurso opiniático e moralista de tantos, por que deveria ser diferente? Onde é que o gênero e a opção sexual de uma pessoa interfere em seus direitos legais?
Pois bem, fora “o amor vence tudo”, a legislação aprovada nos Estados Unidos aponta o óbvio: o que é que eu tenho a ver com o casamento dos outros?
Pensa bem. E , fica a dica, a resposta pode ser libertadora – o mundo, meu bem, anda gay <3
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essa é a pergunta
legislação aprovada nos Estados Unidos aponta o óbvio: o que é que eu tenho a ver com o casamento dos outros?
Essa é a pergunta que já fiz muitas vezes aqui no blog nos últimos anos para os homofóbicos de plantão e nenhum soube dar uma resposta decente.
Tenho impressão que eles tem medo que se “liberar geral”, eles se sintam tentados a “se liberar” também.
Todos têm a ver
A sociedade no seu conjunto é constantemente requerida, através dos seus representantes no legislativo, para legislar privilégios em favor de um grupo, que agora diz que o restante não tem nada a ver e ainda questiona a opinião em contrário.
A sociedade que não é LGBT encontra sérias dificuldades para educar e ensinar aos seus filhos qual a ordem natural das coisas. A TV; as noticias; e o mercado de consumo em geral quer alterar a ordem da natureza.
O consumismo global dita regras e costumes, onde alguns são alienados. A sociedade deve questionar o direcionamento que o poder econômica dita, principalmente em países com menor identidade nacional cívica e cultural. A Rússia ainda luta contra isso, pois reconhece por trás do movimento a penetração do poder econômico global.
Ordem natural das coisas? Haja reacionarismo
Bom, de um homofóbico como vc essa posiçao é esperável.
Ordem natural
Quem quiser ser gay e homossexual tem liberdade para ser uma coisa e outra. Pode usar os órgãos de seu corpo como bem entender, mesmo que não seja para sua função natural e apropriada… É escolha pessoal que deve ser respeitada. Mas querer impor à sociedade – como algo que não pode ser contestado – que a relação do homem e da mulher unidos para formar uma família é tão natural e normal como o par formado por dois homens ou duas mulheres numa relação homossexual é ir contra a ordem natural das coisas e ignorar noções elementares da Biologia.
Mas, é a moda…. a imposição do mercado…
Nao existe “ordem natural das coisas”
E “noçoes elementares de Biologia” NAO te dao razao.
“A sociedade que não é LGBT
“A sociedade que não é LGBT encontra sérias dificuldades para educar e ensinar aos seus filhos qual a ordem natural das coisas.”
Sabe por quê é tão difícil? Por que… (tchan-tchan-tchan tchaaaannn)… não há uma ordem “natural das coisas”.
Aceita, que fica mais fácil.
“O consumismo global dita
“O consumismo global dita regras e costumes, onde alguns são alienados.”
Não sei o que é mais ridículo, o Zibell procurando pretextos gays para apoiar um partido de direita, ou você procurando pretextos de aparência progressista para justificar sua homofobia.
Mais ridículo
É você, que nem opinião própria tem e fica criticando os outros.
O progressismo está na cabeça não no seu aparelho sexual. Ridículo!
quanta besteira
igualdade agora é privilégio? parece que a linguagem da extrema direita ganhou corações e mentes. Ah, e os casais heteros estereis como ficam? não podem casar? Realmente a capacidade de se escrever besteiras na internet é infinita…
Matê, nem precisa chegar no casamento…
O que eu tenho a ver com o que os outros fazem entre quatro paredes?
O que eu tenho a ver – com o perdão do baixo calão – com o cu e o pinto dos outros?
Não dou a ninguém o direito de palpitar sobre o que faço entre 4 paredes ou o que faço com minhas partes, simplesmente porque esse direito não existe. Se não existe pra mim, por que vai existir pros gays? Então eu tenho um regime jurídico-constitucional e os gays tem outro diferente?
A decisão da Suprema Corte dos EUA tem como questão constitucional de fundo o simpes fato de que não existe cidadão de meia importância, não existe meio-cidadão. A mesma linha do STF quando aprovou a união civil aqui – que o CNJ chamou, alvíssaras!, com todas as letras, de casamento civil mesmo, com o aval do STF.
Infelizmente, como a questão é legal-constitucional, precisou chegar no STF e na Suprema Corte pra ser resolvida. Pois eu acho um absurdo que precise a mais alta corte de um país precisar colocar no papel o que é natural na ordem constitucional: todo mundo é cidadão do mesmo jeito!
Cortando os pulsos.
Imagine a cara do Eduardo Cunha agora. E do Malafaia, hein?
Pois é. Imagino que não tenho nada a ver com a vida deles, desde que não interfiram na vida dos outros.
A turma do Vai pra Cuba perdeu o embalo depoiss que o Obama resolveu reaproximar os EEUU de Cuba. Agora aderiram ao Vai pra Venezuela, já que o EEUU estão falando grosso por conta do Governo Maduro.
A turma que patrulhava o direito dos outros de firmarem a forma a melhor de união conjugal- do interesse de cada qual -, agora estánovamente se frustrando com a pátria mãe. Agora só falta liberarem a maconha, dirão os fundamentalistas cristãos.
Tenho a dizer pra eles, em matéria de estado penso que estão mais pra Arábia Saudita que pra EEUU. Em ma´teria de leitura e de entendimento de livro, só muda o livro, pois o entendimento é o mesmo. Do tempo da História tida como Antiga pra Medieval.
O título diz tudo.
Eu não mantenho relações homoafetivas, mas daí?
O que tem a haver isto com os demais?
Nunca pedi para um pastor falar por mim! Nem ninguém, cada um que escolha o que lhe faz sentir melhor!
Os heterossexuais devem também se manifestar dizendo claramente que opção é um direito de cada um, e que não estão nem aí pela escolha dos outros.
Ponto final.
“o mundo, meu bem, anda
“o mundo, meu bem, anda gay”
Meu bem ! quando alguém ousar pensar diferente está lascado.
Ou entra na onda gay ou está fora, desconectado, off, careta, maluco, neurótico, homofóbico, não é show, boco moco ( ptz! ainda existe esse termo)…
Só por precaução vou abrir o guarda chuva de ferro.
Só lembrando, contra – rede
Não é preciso ser homofóbico
Não é preciso ser homofóbico para ser contra a Rede – que aliás é uma organização bem conservadora e homofóbica.
Um avanço…
A decisão do supremo americano é um avanço civilizatório. É uma pena que seja necessária, o certo seria que nem precisassemos debater isso, de tão óbvio que é.
Admirável Mundo Novo
O cônjuge vivo, é claro, tem direitos legais sobre aquele patrimônio construído junto, salvo se registrado em acordos pré-nupciais. Parece natural, não?
A questão não é tão simples assim…
Em primeiro lugar devemos aceitar como pacifico que toda luta entre grupos é por manter ou obter vantagens e privilégios.
Dito isto é preciso entender que os mecanismos sociais não existem para fazer prevalecer o indivíduo. Mas o grupo. Assim, todo privilégio que é dado a um individuo é na verdade um investimento do grupo para obter um retorno.
O caso é que se fosse deixar por conta dos instintos masculinos, só existiriam mães solteiras…
Isso só não acontece porque existem vantagens de sobrevivência para o grupo onde os machos possuem um comportamento de formar grupos familiares estáveis (o que não deve ser confundido como monogamia). Isto é, o comportamento do macho ficar ao lado da fêmea aumenta a chance de sobrevivência dos filhotes e essa sobrevivência perpetua os grupos que tem esse comportamento e elimina os que não tem.
Só que com a formação de grupos maiores, alguns machos poderiam se dar ao luxo de não exibirem esse comportamento sem abalar a sobrevivência do grupo (a mesma lógica explica porque existem sociopatas na civilização e é praticamente impossível haver numa aldeia).
A solução para neutralizar esse comportamento “sociopata” que levaria cedo ou tarde a entropia do grupo, foi criar instrumentos tanto coercitivos quanto de incentivos. É nisso que se origina o aparecimento desse instrumento social chamado “casamento”.
Ou seja, a queixa dos casais heterossexuais na verdade é a mesma queixa que veríamos de uma classe trabalhadora que vê uma vantagem salarial especifica do seu trabalho ser dado a uma outra classe que em princípio não faz esse trabalho. O que inclui a lenha de ficar grávida e parir.
Assim, para tornar justo terem as mesmas vantagens sociais, os casais homossexuais teriam que relativamente produzir o mesmo número de filhotes, incluindo o trabalho de parir (tarefa para as lésbicas obviamente).
Mas não digo isso por querer defender a “família tradicional cristã” e tudo mais. Só estou explicando de onde vem a razão do comportamento hostil.
Mesmo porque acho que o futuro dos humanos é tornarem-se formigas operárias num admirável mundo novo com o agravante que diferentemente da peça do Aldous Huxley não haverá sexo como forma de lazer.
http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2015/01/desinteresse-por-sexo-gera-crise-nacional-no-japao-por-falta-de-bebes.html