Jornal GGN – Cerca de 800 trabalhadores foram encontrados em condições precárias na extração e beneficiamento de quartzito, nas cidades mineiras de Alpinópolis, São José da Barra, Carmo do Rio Claro e Guapé.
A constatação ocorreu durante uma operação de auditores fiscais do Trabalho e agentes de Higiene de Belo Horizonte em 14 empresas de extração, 10 de beneficiamento e outras terceirizadas, que começou no último dia 11, no sudoeste de Minas Gerais.
Dos 800 trabalhadores, 47 estavam adoecidos com diagnóstico de silicose. Entre as precariedades encontradas estavam a falta de umidificação nos processos de corte, perfuração, polimento e lixamento do quartzito e nas vias de acesso às minhas; falta de água potável e de banheiros.
Irregularidades administrativas também foram detectadas, como trabalhadores não registrados, a não aplicação do Plano de Lavra, falta de controle médico dos trabalhadores e a não emissão da Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT).
A ação fez 6 interdições, pela falta de umidificação, e lavrou 322 autos de infração.
Com informações do Ministério do Trabalho e Emprego.
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