Enviado por Antonio Nelson
Trecho escrito pela própria MOURA DUBEUX em seu “MEMORIAL DE IMPACTO” referente às TORRES DO AURORA TRENDS, que descreve minuciosamente o IMPACTO PAISAGÍSTICO que as torres erguidas na Rua da Aurora ‘JÁ’ causaram ao bairro do Recife Antigo.
As fotos abaixo ilustram bem a descaracterização paisagística de nossa cidade monumento.
(Parece piada, mas não é.)
“Certamente esse tipo de impacto será benéfico, tanto para quem olhar de dentro do empreendimento, sendo possível observar a área de fora do empreendimento e à medida que forem sendo considerados os últimos pavimentos, os moradores terão uma visão privilegiada da cidade, promovendo qualidade de vida. Considerando quem olhar de fora, poderá contemplar as características arquitetônicas do edifício, o que antes da implantação não seria possível”.
Fonte: Memorial de impacto do empreendimento Aurora Trends da construtora Moura Dubeux
É isso que o Recife quer?
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Risível, “Considerando quem
Risível, “Considerando quem olhar de fora, poderá contemplar as características arquitetônicas do edifício, o que antes da implantação não seria possível”.
Se acreditassem nesse argumento, já seria muito grave, mas o pior é que tentam manipular a opinião pública com um argumento raso, até imbecil.
Estivessem preocupados com o impacto que seus edifícios causariam na cidade, nas pessoas e no seu entorno, estaria atrás de arquitetos especialistas em contextualismo histórico, que existem, tanto no Brasil, quanto no mundo.
Obras como essas duas torres, como o complexo construtivo do Cais José Estelita, roubam a paisagem da cidade, sem oferecer em troca algo equivalente ou de valor maior aos moradores da cidade, a quem transita pela área, à história da cidade.
Como exemplo de arquiteto contextualista histórico, posso citar o Álvaro Siza, português que tem obras no mundo inteiro, com um histórico de respeito à cidade, à história, ao entorno e às pessoas que circulam no local ou que têm forte ligação com as áreas de intervenção:
EDÍFICIO DE HABITAÇÃO “BONJOUR TRISTESSE”
Berlim, Alemanha, 1980-1984
AGÊNCIA BANCÁRIA PINTO & SOTTO MAYOR
Oliveira de Azeméis, 1971-1974
Já essa imagem é de uma intervenção na área portuária de Amsterdã, Holanda, que, apesar de não ser de Álvaro Siza, respeita também o entorno e valoriza ao invés de agredir o sítio no qual foi inserido:
Seria rizível não fosse
Seria rizível não fosse extremamente cínico!
A verdade, infelizmente, é
A verdade, infelizmente, é que nossas cidades são feias. E quem pode melhorar não consegue.
Lembra o WWTC….
Lembra o WWTC….
Triste fim da minha cidade.
Triste fim da minha cidade. Aqui agora só se constróem caixas de fósforos revestidas com cerâmicas de banheiro, inclusive moro numa delas (só que o meu escapou de ser branco por minha causa,hehehe). A Era do mau gosto.
Vocês não entenderam. Nossa
Vocês não entenderam. Nossa “elite” realmente pensa assim! Eles não estão sendo cínicos, estão sendo cem por cento verdadeiros. Parece até que vocês nunca conviveram, conversaram com os ricos desse país.
Concordo.
Sou o que vcs
Concordo.
Sou o que vcs chamam de ‘elite’ e prefiro sim a vista com as torres.
Quero que meu país ande para frente.
MA.
Esses dois prédios impedem a
Esses dois prédios impedem a bela paisagem do conjunto formado pelo bairro de Santo Antônio, do palácios das Princesas e das pontes do centro da cidade que era vista do alta da Sé de Olinda. Será que ninguém no Estado ou Prefeituras de Olinda e Recife previu esse absurdo?
O impacto é muito extenso,
O impacto é muito extenso, você, por exemplo, não consegue tirar uma foto do frontão da Igrega de São José, a partir do Pátio do Carmo, haja vista que têm-se ao fundo esse elemento completamente estranho àquele sítio histórico.