Jornal GGN – A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) divulgou o monitoramento das mortes no trânsito na cidade de São Paulo no ano de 2015. A queda no número de ocorrências fatais foi de 20,6% na comparação com 2014. De acordo com a companhia “257 vidas foram salvas”.
Ao todo, foram registrados 992 óbitos no trânsito no ano de 2015. O número ainda é assustador, mas a redução é significativa. Em 2014 foram 1.249 óbitos.
Uma das reduções mais expressivas foi no número de mortes de ciclistas. A queda foi de 34% na comparação com 2014. Ao too, em 2015 foram 31 acidentes fatais, contra 47 em 2014. Para a Prefeitura, o motivo da redução foi a ampliação da infraestrutura cicloviária na cidade, que teve um incremento de 288,8 km só na gestão atual, chegando a 385,4 km. Isso “garante mais segurança aos ciclistas, que passam a circular em vias segregadas”.
As mortes de motociclistas também apresentaram queda. Em 2015, foram 15,9% menos casos do que em 2014. No total, a cidade ainda registrou 370 acidentes com vítimas fatais. Mesmo assim, menos do que os 440 do ano anterior.
O mais importante nesse caso, é que a curva vinha registrando um crescimento e agora apresenta queda. Em 2013 havia sido 403 casos.
“A redução é resultado de um trabalho realizado pela CET para garantir a segurança dos motociclistas, ampliando a fiscalização e melhorando a sinalização, como a implantação da Frente Segura, que destina às motocicletas espaços de parada na frente dos cruzamentos semafóricos, diminuindo o deslocamento em corredor”, disse a Prefeitura em nota.
O número de mortes de pedestres caiu 24,5%. 2015 se encerrou com 419 casos contra 555 de 2014. As ocorrências fatais envolvendo motoristas e passageiros também tiveram queda, de 16,9%. Foram 172 mortes em 2015, ante 207 casos em 2014.
A meta da Organização das Nações Unidas para o período conhecido como a “Década de Segurança Viária” é de no máximo 6 mortes a cada 100 mil habitantes até 2020. Em dezembro do ano passado, São Paulo conseguiu um índice de 8,26 mortes por 100 mil habitantes. Em dezembro de 2014, o índice era de 10,47.
No Brasil, o índice de mortes no trânsito é de 23,40 por 100 mil habitantes, no estado de São Paulo é de 17,40 e na região metropolitana de 19,40.
Além das ciclofaixas e espaços exclusivos para motociclistas nos semáforos, a gestão atual adotou a redução do limite de velocidade do viário urbano como uma das principais políticas públicas de proteção da vida. Apesar dos bons resultados, a solução é bastante criticada na mídia e pela população em geral. Tanto que o candidato tucano João Dória Júnior adota como lema o slogan “acelera SP”.
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Culpa da crise! Agora os
Culpa da crise! Agora os coxinhas não podem mais colocar gasolina premium nos seus importados!
Mas se a prefeitura de SP
Mas se a prefeitura de SP resolver decidir diminuir para 30 km/h a velocidade máxima dos veículos, vai reduzir ainda mais as mortes.
E se resolver passar para 10 km/h a velocidade máxima, possivelmente acabarão as mortes no trânsito.
Tudo é uma questão de escolha.
Já vejo a manchete do UOL
Como o UOL dará a notícia? Fácil:
Haddad inverte curva de sobrevida em acidentes de trânsito.
E logo abaixo:
Curva mortal tem declive acentuado e inesperado. Motoristas questionam a administração petista.
Queria poder comemorar, mas…
… é uma boa medida que corre sério risco de ser invalidada com a eleição de João Dória.
Até setembro, o PiG vai dar um jeito de colar um escândalo no competente prefeito Fernando Haddad.
E, mesmo que não consiga, o ruído das panelas dos bairros “chics” pode dar conta do serviço por si só, infelizmente…
Mas fica uma pergunta: será que Dória vai usar um dublê pra fazer propaganda na favela?