Sugerido por Gilson AS
Do Extra
O jovem, que ainda reclama de dores oriundas das agressões, principalmente no maxilar, onde levou o soco, disse que lembrar da humilhação sofrida é tão ruim quanto as marcas deixadas pelos agressores.
– Não roubei nada. Fiquei muito constrangido com aquela situação horrível. Levei um soco, fui enforcado e ainda xingado – diz ele, tímido, mostrando os hematomas no braço.
A mãe da vítima passou a noite em claro. Segundo ela, não dava para dormir assistindo ao seu filho acordando repetidas vezes assustado:
– Foi uma noite agitada – conta, afirmando ainda acreditar que a loja também seja responsável. – Eles precisam contratar pessoas que tratem melhor os clientes – completou, irada.
A mãe da vítima disse que vai levar o caso até a última instância.
— Não importa a forma, quero que eles sejam punidos pelo que fizeram com o meu filho. A justiça precisa ser feita – afirma ela, que disse ainda que seu exemplo pode encorajar outras mães a não deixarem impunes esse tipo de situação. – Quero que ele pague pelo que ele fez, para servir de exemplo e contribuir para que isso não aconteça mais.
Nesta segunda-feira, o estudante registrou queixa na 16ª DP (Barra da Tijuca). Na ocasião, 15 clientes que testemunharam o caso foram junto com o jovem para a delegacia. De acordo com o advogado do rapaz, Sérgio Baalbaki, o caso foi registrado como lesão corporal leve. O registro pode ser alterado, caso haja lesões mais sérias.