Sala de visitas: aprofundar democracia é única saída contra crise

Nesta edição, Luis Nassif recebe Deputado Paulo Teixeira, historiador Daniel Afonso da Silva e o violão de Daniel Murray

Nesta edição: Paulo Teixeira, Daniel Afonso da Silva e Daniel Murray

Jornal GGN – Nesta edição, o Sala de visitas com Luis Nassif abre com a entrevista do deputado federal pelo PT-SP, Paulo Teixeira otimista em relação ao futuro do partido ao avaliar que o momento é de refluxo do antilulismo.

“O antilulismo se diluiu e hoje há na sociedade uma compreensão de que o problema não está conosco, mas está do lado deles [oposição], tanto que a popularidade do Temer é baixíssima, a popularidade do PSDB, a expectativa de votos em candidatos do PSDB, é baixa, ao mesmo tempo cresce a expectativa de voto no Lula, a simpatia do PT. Portanto, mudou muito a conjuntura do golpe até hoje, em um ano”, ponderou.

Em seguida, Nassif recebe o colunista do GGN, doutor em História Social pela USP e professor-pesquisador convidado do “Centre de Recherches Internationales da Sciences Po” de Paris, Daniel Afonso da Silva que faz uma avaliação do impacto da gestão Trump na geopolítica mundial, fala do futuro político da França na gestão Macron e a baixa credibilidade da classe política no mundo.

“Eu tenho um pouco de dificuldade de chapar as realidades europeia, norte-americana, chinesa e brasileira. Está cada um, do seu modo, lutando para sobreviver nessa tempestade imperfeita. No caso da França, por exemplo, contrário às aparências, Macron não é uma novidade, seus primeiros gestos vão de encontro da reabilitação de uma certa autoridade da função presidencial. No caso dos Estados Unidos, contrário a todos os nossos humores com relação a ele, Trump vai também no mesmo sentido. Porque a função pública, no fundo, não é só da liturgia, é a questão da autoridade”, destaca o pesquisador avaliando, em toda a entrevista, que as lideranças políticas no mundo estão se rearticulando em cima dos velhos interesses econômicos.

Por fim, Nassif recebe o violonista, arranjador e compositor, Daniel Murray. Em 1997, com apenas 15 anos, o músico conquistou o segundo prêmio no Councours International de Guitarre de Trédrez-Locquémeau na Bretanha-França. Hoje leciona violão erudito na Cia das Cordas e compõe o Trio Opus 12, trio de violões, com Paulo Porto Alegre e Edelton Gloeden, além de se apresentar regularmente com Paulo Bellinati e Israel de Almeida.

Daniel tem show marcado para o público de São Paulo ainda este mês. Veja a programação: 
 
Dia 19/07
Horário 21h00
Ingresso R$ 35,00
Tupi or not Tupi – Rua Fidalga 360 – Vila Madalena/SP
www.tupiornottupi.net 

https://www.youtube.com/watch?v=S2QCbI-8WWM&t=25s width:700

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Redação

4 Comentários

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  1. RESPONDA-NOS SR. DEPUTADO:

    Por que o PT não está exigindo nas ruas, carros de som, faixas, e programas de TV, o direito do povo convocar o PLEBISCITO DESTITUINTE dos políticos, e o REFERENDO com seus ABAIXO ASSINADOS (PEC 21/2015)? Se tivéssemos esse direito, já estaríamos convocando REFERENDOS para derrubar as leis que estão nos impondo arbitrariamente, sem combinar nada em um processo eleitoral…

    Acaso não querem que tenhamos o direito de interferir em seus “negócios”?

    1. responda….

      Democracia Direta: se somos o Direito, por que não o temos? Se somos a Nação e ela não nos pertence, aí esta a distorção. E o pior fomos enganados e este Direito nos foi negado novamemnte por  40 anos. Perdidos por 40 anos no Deserto. A escolha do caminho é exclusivamente nossa. Qualquer coisa fora disto é apenas ditadura e farsa. Estamos enxergando o tamanho desta fraude que nos imporam por tantas décadas. 

  2. Bolas

    O Daniel, no seu jeito de abade de falar, levantou duas questões interessantíssimas, que Nassif deve levar em consideração:

     

    1- A possibilidade do Caos, ou Guerra Total, ou até terra-arrasada.

     

    2-  A possibilidade do Nazi-fascimo emergir.

     

    OBS: Notem que Nassif não usou a palavra “acordo” uma só vez, quando falava com Daniel.

  3. Que bela entrevista, o

    Que bela entrevista, o historiador sempre nos coloca numa posição de reflexão, além das aparencias que nosso “nariz” possa perceber. .

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