Solidariedade ao GGN e ao colega Luis Nassif, por Gustavo Conde

Nassif sofre uma espécie de lawfare tal como Lula sofreu e continua sofrendo - ainda que ele não seja um político e sim "apenas" um grande jornalista

Solidariedade ao GGN e ao colega Luis Nassif, por Gustavo Conde

Luis Nassif, um dos maiores jornalistas do país, está sofrendo um cerco violento daqueles que detém o poderio econômico e podem “convencer” juízes, desembargadores e toda a sorte de agentes do mercado financeiro – travestidos de integrantes do judiciário -, com estranha facilidade.

Nassif sofre uma espécie de lawfare tal como Lula sofreu e continua sofrendo – ainda que ele não seja um político e sim “apenas” um grande jornalista, um dos raros que são dignos do nome e do ofício.

É estarrecedor que não haja uma rede robusta de solidariedade ao site GGN neste momento, tanto das mídias alternativas, quando do jornalismo tradicional, que devem ambos muito de suas reputações residuais aos trabalhos pregressos de Luis Nassif, tanto quando este foi do Conselho Editorial da Folha de S. Paulo e produziu uma das melhores séries de jornalismo econômico investigativo daquele período, quanto do seu pioneirismo na construção de um espaço digital intercolaborativo, sério e vigilante no que diz respeito aos ataques que a democracia vinha sofrendo desde o primeiro mandato de Lula.

Nassif é um patrimônio do que resta de qualidade na nossa combalida prática de construção de redes de informação democrática, técnica e profissional, no melhor sentido que estra última palavra possa ter.

Se não fizermos nada a respeito – nós, usuários de rede, produtores de conteúdo, youtubers liberais, colunistas e jornalistas independentes – este processo de perseguição irá se alastrar e se voltar contra todos nós.

Os protocolos de violência judicial perpetrados pela Lava Jato estão sendo desmascarados neste momento, mas o “sistema” se reinventa a todo o momento – se ramifica e se potencializa na miséria moral que tomou conta das elites deste país.

É hora de empenhar total solidariedade ao site GGN e ao colega Luis Nassif, que trava uma luta abnegada para oferecer as melhores reportagens investigativas que a mídia alternativa vem produzindo nos últimos anos.

Não passarão.

Luis Nassif, presente.

Redação

30 Comentários

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  1. Acompanho há muito tempo o trabalho desse grande jornalista. Sua voz competente e séria é cada dia mais necessária nesse Brasil de 2020. Estamos juntos!!!

  2. Que me desculpem os idealista excessivos, mas como pode dar certo um país que odeia a verdade. O presidente odeia a verdade, o congresso odeia a verdade, a mídia odeia a verdade, a justiça, então, nem se fala. Só se cria gente do naipe de moro, dalagnol, fachin, noronha, f. ficher… estou cada vez mais inclinado a duvidar de que no fim a verdade vencerá. E como o Nassif é da verdade e de verdade, só sobra perseguiçao. Mesmo, assim, força irmão. Você me representa.

    1. Toda a solidariedade ao Nassif e ao GGN. Nassif é digno do nosso respeito e admiração pelo seu jornalismo investigativo, crítico e de posicionamento lúcido!

  3. Estamos juntos Nassif. Minha solidariedade a você e ao projeto GGN, te acompanho desde o Dinheiro Vivo.
    #Força Guerreiro! Por um jornalismo independente comprometido com o Estado Democrático de Direito.

  4. Ataque à imprensa livre. Excelente jornalista Luis Nassif tem seu trabalho atacado . A associação brasileira de imprensa precisa se pronunciar, antes que todos sejam atingidos.Uma censura que tem lado paira sobre nós.

  5. Apoio incondicional a Luis Nassif, Lourdes Nassif e toda a equipe do GGN.
    Esperança e coragem sempre. “A mentira corre e cansa. A verdade anda e a alcança”. Abraços fraternos.

  6. Repito o que foi dito pelo Edivaldo: Minha solidariedade e apoio ao grande jornalista, Tmj.
    O JornalGGN é minha principal fonte de informação. Mantenha o bom jornalismo e a cabeça erguida, sempre.

  7. …de um juiz, suas convicções pessoais e a destruição do Estado Democrático de Direito…
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    O cidadão Leonardo Grandmasson Ferreira Chaves tem, como todos nós, direito à opinião, ideologias, preferências, gostos pessoais. Como, por exemplo, detestar a linha editorias e os artigos do GGN e preferir o “Antagonista”, ou a “Veja”, provavelmente, órgãos de imprensa mais afeitos à sua personalidade, valores e crenças. O juiz, definitivamente, NÃO!, obriga-se, pela devoção intrínseca que deveria nortear suas falas e ações – na qualidade de juiz… – à submeter-se ÁS LEIS, à Constituição, aos princípios mais basilares do que entendemos como um país civilizado e a vigência, nesse país, de um Estado Democrático de Direito.
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    Incorre, o magistrado em erro grave de comportamento e mesmo de ABUSO DE PODER, ao nortear sua decisão em “sentimentos” expressos em verbos como: “…PARECENDO PELO CONJUNTO DA OBRA, UMA ESPÉCIE DE CAMPANHA ORQUESTRADA PARA DIFAMAR O BANCO.” – Ora, “parecer”, aos olhos da Lei, não significa NADA, absolutamente nada!, é uma opinião, uma convicção, que torna o pensamento jurídico do senhor juiz tão inócuo e vazio de sentido, de LEGITIMIDADE, quanto o famoso powerpoint do procurador Deltan Dallagnoll, que de certo modo, bem poderia usar o mesmo verbo do juiz Leonardo, algo do tipo: “PARECE, afinal, que Lula era o chefe de um esquema criminoso…” – ambas as ações, ambos os discursos, do juiz e do procurador, de um AUTORITARISMO PESSOAL, que só joga as instituições que todos deveríamos respeitar, definitivamente, na LAMA de uma politização imperdoável dessa parcela parcial de juízes e membros do Ministério Público.
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    Seguindo a linha de raciocínio do ilustríssimo magistrado, o CNJ poderia puni-lo, por “PARECER” que o mesmo faz parte do grupo linha dura radical do Judiciário e MP, alinhados a Moro ou Bolsonaro, que tem como um dos objetivos destruir, calar, perseguir uma a uma, as vozes dissidentes da grande mídia – os blogs INDEPENDENTES dedicados ao jornalismo no Brasil.
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    Vou além: pessoas precipitadas, poderiam dizer que “PARECE SUSPEITA A DECISÃO DO LUIZ LEONARDO”, e até preconceituosa, pelo fato de referir-se ao GGN como um “pequeno Jornal”. Gente maliciosa e injusta, poderia afirmar que “PARECE QUE SUA EXCELÊNCIA NÃO TOMARIA ESSA DECISÃO SE AS CRÍTICAS PARTISSEM DA PODEROSA REDE GLOBO…” – Alguém deveria lembrar ao juiz Leonardo, que não se tomam decisões de tamanha magnitude -CENSURA, PURA E DESLAVADA CENSURA!!!!! – e absurdamente nocivas à pluralidade de ideias e opiniões, tendo como base ‘O QUE PARECE”, na opinião do cidadão Leonardo, alguém talvez devesse lembrá-lo, que ao um magistrado cabe a SUBMISSÃO ÀS LEIS, e tanto é assim, que um juiz deve se considerar suspeito quando é amigo ou simpatizante de uma das partes, e “POSSA PARECER QUE SUA DECISÃO, AFINAL, FOI INFLUENCIADA DIRETAMENTE POR ESSAS SIMPATIAS PESSOAIS….”
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    A decisão trágica, absurda, manifestamente ILEGAL, INCONSTITUCIONAL E DITATORIAL do juiz Leonardo, NÃO PARECE ALGO QUE REPRESENTARÁ A PÁ DE CAL EM NOSSA QUASE MORTA DEMOCRACIA, ela é sim, AOS OLHOS DA LEI (e, lembremos, isso é tudo o que importa, nessa questão…), um erro, uma distorção, uma violência, que deveriam ser reparados vigorosamente por quem de Direito.
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    Ao Nassif, nosso abraço e apoio mais solidários!!!!!

    (eduardo ramos)

  8. ”É complicado”, Nassif. De mãos atadas, manietados na selva em que nos meteram, gritamos, no alto das colinas, batemos tambores, cantamos hinos. É o que temos para hoje. E para amanhã? Seguimos.

  9. Faço minhas as palavras do Gustavo Conde.

    Minha solidariedade e apoio a você e a toda equipe do jornal GGN. Estamos juntos nessa.

    Abraço.

  10. “Eppur si muove” desta forma Galileo Galilei ao sair do tribunal da inquisição definiu para sempre a imbecilidade dos juízes.
    Se o mundo tivesse a perversidade como lógica vencedora já não teríamos a raça humana, os valentes os fracos e covardes convenientes são o fruto podre da Casa Comum.
    Na historia o Morto na Cruz é o vencedor, os seus algozes e o ódio como única ideologia marginais.
    Faço a minha parte mesmo sendo marginalizado.
    Apoio a tua persistência na luta.

  11. Equipar a dimensão do que é feito a Lula e ao país e ao jornnalista é de doer.
    Se tivesse um pingo de modéstia, ainda que falsa, o jornalista nunca teria publicado este autoelogio escrito por terceiros.
    Diz o ditado que quem se mistura aos porcos mesmo farelo come.
    O que esperava o jornalista do mercado?
    Condescendência?
    Procure os concorrentes do BTG e tente “convencer” o juiz de quem tem mais razõe$.
    Quem não sabe brincar não desce para o playground.

  12. É no GGN que encontro uma análise confiável e consigo pensar algo que confere sentido nos tempos atuais.
    Que continue assim, sempre.
    Bernadete.

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