A história do incenso

Por jns

A História do Incenso

“Sabe-se que o incenso teve origem na Índia há cerca de 6.000 anos.

As pessoas tinham acreditavam que a fumaça do incenso era o único elo de ligação física entre o homem e os deuses e faziam as suas oferendas de honras e dedicação aos Antigos.

No tempo dos faraós, as árvores produtoras de incenso eram importadas da costa da Arábia e da Somália.

Como os hindus, também babilônios e hebreus antigos utilizavam do incenso como oferenda.
Os chineses queimavam incensos para lembrar os antepassados e os japoneses incorporaram o incenso ao culto xintoísta.

Na Grécia e na Roma antigas o incenso servia para “exorcizar” os demônios e para honrar as Deidades do Olimpo.
A Igreja católica utilizava o incenso em alguns de seus rituais, principalmente nas missas solenes, ou quando é dada a bênção do Santíssimo Sacramento, representando a prece coletiva que chega até Deus.

O incenso estava entre os presentes que os reis magos ofereceram ao menino Jesus.

Naquela época, a resina aromática, feita de ervas, já era bem conhecida e fazia parte das tradicões antigas.
O incenso é obtido de uma espécie vegetal da família das burserácias, originária dos desertos da Arábia e da África.

Através de uma incisão, a goma ou resina escorre da árvore, quando é recolhida para a fabricação do incenso. 

Ao secar, a resina dessas árvores, muito citadas nas escrituras sagradas, é selecionada para ser queimada.

O poder purificador e energético de incenso é aceito por pessoas de todos os tempos e por religiões diferentes.

O ar que respiramos, quando leva para dentro do corpo as essências naturais do incenso, revitaliza o espírito que nele habita, além de deixar o ambiente cheio de paz.

Além da conotação religiosa e de seu efeito místico entre as pessoas, o incenso é bastante apreciado, principalmente no Ocidente, por suas propriedades aromáticas e purificadora de ambientes, já que o perfume das flores, frutos e madeiras substitui odores de cigarro, gordura e de outros poluentes.

Acender um incenso é um ritual sagrado.

 

Segundo o Padma Purana, texto que faz parte dos Vedas da Índia milenar, o incenso deve ser usado sempre que se desejar preparar o ambiente para a meditação, o yoga e para obter a proteção espiritual.

E é na constância e regularidade que os efeitos mágicos e energéticos do incenso se manifestam.

Por isso é importante queimá-los com regularidade, todos os dias nos mesmos horários.
Fazer uma oração ou ter pensamentos positivos enquanto se acende um incenso ajuda a atrair bons fluidos.

Os horários mais adequados para acender um incenso são o amanhecer, quando o sol está no horizonte, ao meio-dia e ao anoitecer.

Isso porque é o movimento do Sol, ou Suria (como é conhecido no Oriente), que determina o momento certo para fazê-lo.
Para escolher um incenso, deve-se levar em conta o aroma, de acordo com seu gosto pessoal, e as propriedades específicas de cada tipo (almíscar do Cairo como afrodisíaco, sândalo negro para meditação).
Para acender o incenso, aproxime sua extremidade de uma chama, até que ela se torne incandescente.

Movimente o palito suavemente no sentido horário, até que a chame se apague.

O ideal é fixar o palito na posição vertical, utilizando-se de um incensário para que as cinzas não se espalhem.

E jamais acenda um incenso sem intenção, pois isso é como profanar uma oferenda de Amor, jogando-a ao vento.

Abençoados sejam em nome das Forças das Quatro Direções da Terra.

Que as energias positivas purifiquem seu dia-dia!
Bons fluídos…”

 

Texto: Abertura dos Portais

Fotos: TheArtisticWitch

Luis Nassif

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