Luciano Hortencio
Música e literatura fazem parte do meu dia a dia.
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A Noite de Reis e a marcha do Pão Duro!

Sempre fiz “Tirações de Reis” cantando a cantiga cujos versos seguem abaixo. Como nunca a achei gravada, acho mesmo que passou de geração a geração por tradição oral. Curioso como sempre, fiz a indagação no Grupo Confraria do Chiado:

Gostaria muito de saber se essa tradicional cantiga utilizada para tiração de prendas na Noite de Reis foi gravada em 78rpm. Aí vai o refrão:

Aqui estou em vossa porta
Em figura de raposa,
Em figura de raposa,
Nós queremos qualquer coisa.

Se o dono da casa abrisse a porta e desse uma prenda, a cantiga continuava:

Deus vos salve oh casa santa
Aonde Deus fez a morada.
Onde mora o cálice bento
E a hóstia consagrada.

Não confundir com a música interpretada pelo Milton Nascimento.
Quando o dono da casa não abria a porta de modo algum, cantava-se a marcha de Assis Valente e Luiz Gonzaga, interpretada pelo Velho Lua, que envio a todos com votos de uma Feliz Noite de Reis.

 

 

O pesquisador e escritor cearense Miguel Angelo de Azevedo, NIREZ, gentilmente me enviou email nesse sentido:

Luciano,

Aqui se cantava um pouco diferente:

Aqui estou em vossa porta

Em figura de raposa

Em figura de raposa

Em figura de raposa

Oh! Senhor dono da casa

abre a porta e acende a luz

abre a porta e acende a luz

em nome de Jesus

Se fossem atendidos:

Deus vos salve casa Santa

Onde Deus fez a morada

Onde mora o cálice bento

E a hóstia consagrada.

 E quando não dava nada ou não abria a porta era cantado o “Pão Duro”, como você disse.

 

https://www.youtube.com/watch?v=Fj6_nuiPlWs

https://ssl.gstatic.com/ui/v1/icons/mail/images/cleardot.gif

Há muitas variações musicais alusivas à Noite de Reis por ai afora. Seria muito interessante que os amigos comentaristas as trouxessem aqui, para que nunca deixemos morrer essa linda tradição e festa popular, celebrada na Noite de Reis.

luciano

Luciano Hortencio

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24 Comentários

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  1. Dag França

     

    As pequenas cidades, as fogueiras juninas, as folias de reis, as festas do Divino, as procissões, as cenas ingênuas do cotidiano e todas as demais manifestações folclóricas regionais estão presentes nas telas Dag França, que retrata o interior brasileiro, com ênfase no interior de Goiás, dentro da singeleza e da inovação da Arte Naïf.

    http://www.goiania.ws/Artes/Dag/Dag15.JPG

    Vida Pacata

    http://www.goiania.ws/Artes/Dag/Dag05.JPG

    Recanto da Dorvalina

    http://www.goiania.ws/Artes/Dag/Dag16.JPG

    A Cozinha na Roça

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    Colégio Nossa Senhora do Bom Caminho

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    As Fiandeiras

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    Casa de Cora

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    A Rua do Doutor Dentista

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    Brincadeiras de Roda

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    Brincadeiras de Roda em Santa Cruz de Goiás

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    Procissão das Virgens

    http://www.goiania.ws/Artes/Dag/Dag11.JPG

    A Chegada da Parteira

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    O Casamento na Roça

    http://www.goiania.ws/Artes/Dag/Dag04.JPG

    Folia de Reis na Fazenda do Coronel Inácio Correa

    http://www.goiania.ws/Artes/Dag/Dag08.JPG

    Folia de Reis na Fazenda Rainha da Paz

    Dagmar Teixeira França ou Dag França, como é conhecida no meio artístico, reside atualmente em Goiânia e é, hoje, um dos maiores destaques da Arte Naïf (primitivista) no Brasil.

    Fonte: http://www.goiania.ws/Artes/Dag/

      1. Saudade de Tirar Reis!
         Hoje é o dia do Santo Reis

        Anda meio esquecido

        Mas é o dia da festa do Santo Reis

        Hojé é o dia do Santo Reis

        Anda meio esquecido

        Mas é o dia da festa do Santo Reis

        Eles chegam tocando sanfona e violão

        Os pandeiros de fita carregam sempre na mão

        Eles vão levando, levando o que pode

        Se deixar com eles, eles levam até os bode

        É os bode da gente, é os bode mééé…

        É os bode da gente, é os bode mééé…

        Hoje é o dia do Santo Reis 

        Hoje é o dia do Santo Reis

    1. Arte

      Caro JNS, que beleza de retrato da vida no interior de nossas cidades. Esse brasil que num espaço curto de tempo passou de rural à urbano, parece que perdeu suas raizes, sua oralidade e tradições. 

      Esses quadros me lembraram tantos que vi de printores europeus, retrantando a vida no campo, nor burgos, pequenas cidades. Portinari pintou muitas vezes, na sua genialidade de impressionista-expressionista, a vida no interio,r principalmente na sua Brodowosck. 

      Saiu o filme sobre o pintor inglês Turner de Mike Leigh, que vale a ida ao cinema. Ou trazê-lo até sua tela.

       

  2. COMPLETANDO

    Luciano, eu era da turma que “tirava reis” ali pela Tenente Lisboa, fronteira entre os bairros Pirambu, Tirol e Jacarecanga. Além dos versos que cita, também cantávamos…

    NOSSO SENHOR SUBIU AO CÉU

    DOMINGO DA RESSURREIÇÃO 

    NOSSO SENHOR SUBIU AO CÉU

    DOMINGO DA RESSURREIÇÃO

    ELE FOI MORTO, CRICIFICADO

    SEXTA-FEIRA DA PAIXÃO

    ELE FOI MORTO, CRUCIFICADO

    SEXTA-FEIRA DA PAIXÃO

    Na nossa versão, a cantiga do Pão Duro era mais ou menos assim:

    SEU PÃO DURO

    VIVE BEM

    NÃO PAGA NADA

    NEM FAZ FAVOR PRÁ NINGUÉM

    SEU PÃO DURO

    VIVE BEM

    QUEM QUISER QUE FAÇA ASSIM

    COMO VOCÊ TAMBÉM

    E todos saíamos correndo porque o camarada se irritava por saber que os vizinhos ouviam também…

    Grande abraço…

    1. Versão mais desaforada!

      Havia uma família muito unida e muito animada na rua Padre Mororó, onde eu morava.

      Todo ano a família se reunia em vários carros e contratava uns “tocador” para passar a noite “tirando Reis”.

      Iam sempre às casas de parentes e amigos mais chegados, porém, ainda assim haviam os pãos duros. Nesse caso eles não cantavam o Pão Duro do Luiz Gonzaga não. Cantavam, com a mesma melodia do “Aqui estou em vossa porta”:

      Aqui estou em vossa porta,

      Em figura de raposa,

      Empunhando um fuzil,

      Vão pra puta que pariu!

       

      Abraço e obrigado por acrescentar mais uma versão, amigo Nonato Amorim!

      luciano

       

  3. Henry Calvin

     

    Brinde ao Comandante!

    Henry Calvin, ator e cantor de ópera, famoso pelo personagem Sargento Garcia, na série de televisão “Zorro”, nasceu em 25 de maio de 1918, em Dallas e seu nome verdadeiro era Wimberly Calvin Goodman. Mudou seu nome para Henry Calvin quando estreou como cantor de ópera, passando mais tarde a trabalhar em musicais da Brodway.

    [video:http://youtu.be/Pj1uEKLtnLc width:600 height:450]

    Na série Zorro ele usava um cinto para prender a barriga e se tornou uma figura carismática, um sujeito atrapalhado, mas de bom coração. Com o encerramento da série “Zorro”, continuou a atuar em programas de humor como “Dick Van Dyke Show”, onde fez uma participação personificando a dupla “O Gordo e o Magro” e naturalmente ele como o Gordo.

    A voz de barítono de Calvin também contribuiu para uma série de de interlúdios musicais ao longo da série, cantando desde canções de tabernas a músicas de serenatas, incluindo um dueto com Annette Funicello em um episódio.

    [video:http://youtu.be/Xu8X0qi4Pck width:600 height:450]

    Calvin participou de diversos filmes na década de 50 e 60. Nos anos setenta resolveu viajar e conhecer a América Central e Sul, na companhia de seu amigo Guy Williams, promovendo shows e apresentações de Zorro. Também esteve no Brasil a passeio. Foi obeso a vida inteira e por isso enfrentou muitos problemas de saúde. Calvin morreu no dia 6 de outubro de 1975.

    García era, constantemente, ridicularizado por outros personagens, e, muitas vezes, era o seu pior inimigo por causa da sua fraqueza por comida e bebidas. 

    Calvin também cantava a música “Zorro” que era ouvida nos créditos de abertura do filme.

    [video:http://youtu.be/gSPegw0At_s width:600 height:450]

    Referências: TVSINOPSE | PELICULAS | Imagens: INTERNET

  4. Lindinha Demais!

     

    WIRANU TEMBÉ, a atriz de “Tainá – A Origem”

    “É legal ver esquilos em Nova York, mas ver uma onça na Floresta Amazônica não é legal também?”

    Aos cinco anos, Wiranu Tembé foi escolhida para protagonizar terceiro filme de saga, lançado em 2013, que aposta na cultura brasileira como diversão para o público infantil

    “Ela tinha um olhar virgem, sem expectativa, e respondia muito rápido aos comandos: era a Tainá em todos os sentidos.”

    O que era para ser uma entrevista formal com o elenco do filme “Tainá – A Origem”, começou de forma inusitada: três crianças descalças, cantando uma música indígena e correndo pela sala de um hotel em São Paulo. A cena dá o tom de brincadeira que reinou durante as filmagens do longa, uma fantasia ambientada na Amazônia e cuja protagonista, Wiranu Tembé, é uma índia de verdade que até ganhar o papel-título nunca tinha saído de sua tribo e não falava português.

    O filme é o terceiro da saga infantil que estreou há 12 anos (juntos, os dois primeiros levaram mais de 1,5 milhão de brasileiros ao cinema), mas sua história é a primeira cronologicamente. Hoje com 20 anos, a intérprete original de Tainá, Eunice Baia, teve de ser substituída no longa que mostra a protagonista ainda criança, combatendo um inimigo ancestral de sua família para evitar a destruição da floresta.

    Wiranu foi escolhida entre 11 crianças. No detalhe, a índia numa cena do filme

    A produção saiu em busca de uma nova atriz e descobriu Wiranu, então com cinco anos, na Aldeia Tekohaw, no Pará. Sem experiência profissional e falando apenas tupi, a menina se destacou em meio a 2,2 mil garotas selecionadas para testes, ficou entre as 13 finalistas e finalmente conseguiu o papel. “Ela tinha um olhar virgem, sem expectativa, e respondia muito rápido aos comandos. Era a Tainá em todos os sentidos”, garantiu o preparador de elenco, Claudio Barros, em entrevista ao iG.

    O primeiro passo foi familiarizar Wiranu com o português, que em sua aldeia é ensinado apenas a crianças mais velhas. Hoje com oito anos, ela afirma que não foi difícil aprender e que já se sente à vontade ao lado de pessoas de fora e em ambientes diferentes do seu. “Está sendo normal, gostoso”, afirmou, sobre a experiência.

    De poucas palavras, Wiranu só abandonou o modo calmo de falar ao ser questionada sobre se gostaria de dar sequência à carreira de atriz. “Siiiim!”, gritou, erguendo os braços.

    Wiranu Tembé ao lado do preparador de elenco Claudio Barros

    Wiranu Tembé ao lado do preparador de elenco Claudio Barros

    O treinamento de Wiranu e das outras crianças do elenco (o paulista Igor Ozzi e a paranaense Beatriz Noskoski), ficou a cargo de Barros e aconteceu em plena floresta Amazônica. Durante três meses, não houve menção a personagens ou cenas, apenas jogos como correr com um arco e flecha ou subir em uma árvore e depois pular no rio. “Nosso objetivo era criar um universo natural e dentro da dinâmica que eles conhecem, que é a brincadeira. Essa era a linguagem que eles dominavam”, disse.

    No set, a diretora Rosane Svartman tentou preservar o mesmo clima. “Não dá para passar o peso do set para o elenco infantil”, explicou. “O grande desafio de um filme para crianças com crianças protagonistas é deixá-las à vontade, brincando. É preciso convencê-las a fazer o que você acha que é importante para o filme, mas de forma leve, sem que pareça tão importante quanto é.”

    Outro desafio foi encontrar o tom adequado para tratar de temas como a morte (Tainá é órfã) e incluir cenas de confronto sem assustar a plateia. “Em desenho é possível mostrar mais. Aqui não podíamos ter sangue ou violência”, disse a diretora. “Tivemos grande dificuldade em saber até onde o vilão poderia ir, para as crianças não chorarem e saírem correndo. Mas elas também tinham de acreditar no bandido, porque uma heroína sempre está à altura de seu antagonista.”

    Svartman batalhou para que o filme fosse inteiramente rodado na Amazônia e não na Floresta da Tijuca, no Rio de Janeiro, como sugeriu um dos produtores na tentativa de cortar gastos. Quando conseguiu o sinal verde, a diretora se comprometeu a não extrapolar o prazo de oito semanas de filmagem e a cortar do roteiro o que não pudesse ser filmado neste período. Apesar das dificuldades de firmar com crianças, animais e condições climáticas imprevisíveis, ela disse ter voltado para casa com todos os takes que queria e dentro do orçamento de cerca de R$ 10 milhões.

    Mãe de dois meninos e preparando a versão cinematográfica da peça “Pluft, o Fantasminha”, Svartman vê o cinema infantil como um nicho pouco explorado da produção nacional – apesar de estar ciente das dificuldades comerciais do gênero, como a impossibilidade de sessões noturnas e a estreia nas férias, época em que blockbusters estrangeiros dominam as salas.

    “Temos poucos filmes voltados para esse público, mas só é possível formar plateia com quantidade”, afirmou. “Estamos falando da construção de uma identidade brasileira, de crianças que estão vendo a nossa floresta e personagens que falam a nossa língua. Tudo bem, é legal ver esquilos em Nova York. Mas será que ver uma onça na Floresta Amazônica não é legal também?”

    Informações:  ULTIMOSEGUNDO.ig | Imagens: divulgação do filme  “Tainá – A Origem”

    1. De JNS para Paulo Gurgel!

      Blog entrementes!

      Nosso amigo Paulo, ao comentar o Post “Outono no Cocó” pediu qwue alguém lhe mandasse uma folha de Vitória Régia com uma pessoa em cima. Essa veio a calhar! Vou já mandar pra ele!

      Assinado:

      SARGENTO GARCIA!!! 🙁

    2. Bom saber 🙂

      Que menininha linda! Não admira que tenha conquistado a equipe do filme. Não vi nenhum filme da série Taina, mas agora que o curumim esta crescendo, para minha alegria e tristeza (meu bebê que se vai), vou procurar ver como são as historias.

       

          1. Fofo até demais…

             

            O Hino do Terror do Cocó

            Coube a mim, a honra e o prazer de apresentar, formalmente, a cançoneta que foi composta em homenagem ao lascivo conquistador do exército de sedutoras sereias dos sete mares, o incensado e impetuoso bagual cearense, Don Juan Hortencio.

            [video:http://youtu.be/a8v1c79H3NA width:600 heigth:450]

  5. Os bandeireiros do blog

    Salve salve meus amigos Dom Lulu e Dom Jones! Feliz ano novo-velho! Ja estava passando batido para mim a data de Reis e esse post me trouxe a lembraça dessa data, que na minha terra era lembrada com rezas nas casas e a reunião das familias. Aqui na França é epoca da famosa Galette des Rois. Sabado nos reuniremos em familia para o almoço da “galette”. E a gente não para de engordar do fim do ano pra ca 🙂 

    Falando em musica que celebra a data. Lembrei, claro, da Festa do Santo Reis, a qual Luciano ja postou. Então deixo a musica de Ivan Lins, Bandeira do Divino, que nos lembra estrofe apos estrofe as festas que se faziam (fazem ainda?) nesse periodo.

    Abração!

    [video:http://youtu.be/LxByBbuNai8%5D

  6. nada mais emocionante do que

    nada mais emocionante do que o encontro da

    pessoa com sua cultura.

    ou do que era cultura só livresca e não seria mais.

    ou deixou de ser pela chamada “evolução”

    disso e daquilo (principalmente teconológica).

    não faz muito tempo num a distante praia de floripa,

    uma turma dessas que raramente tinha ouvido

    essas cantorias dos santos reis

    de repente leva um susto com uma esquisita

    cantoria vinda meio de oonge.

    quase meia noite.

    o som se aproximava da porta.

    ainda bem que o dono da casa sabia das coisas, convidou

    todo mundo pra entrar, comer e beber.

    uma festa!

    que confratrernização.

    aí entendi um pouco da importancia  da tradição secular.

    de preferencia vivida!!!

    1. Ao Altamiro Souza!

      Lendo teu excelente comentário veio-me, como num passe de mágica, mais uns versinhos da ” tiração de Reis”

       

      O sol entra pela porta

      E o luar pela janela.

      Estou pedindo uma esmola,

      Não saio daqui sem ela…

       

      Aí vem o refrão:

      Deus te salve oh casa santa

      Onde Deus fez a morada

      Onde mora o cácile bento

      E a hóstia consagrada

       

      Oh senhor,dono da casa

      Abra a porta e acenda a luz

      Estou pedindo uma esmola

      Pelo nome de Jesus!

       

      Abração do luciano

       

       

  7. Triste Folia

     

    Meu amigo Taruíra – vou logo avisando que, chamá-lo por esse nome, representa risco de morte súbita – era o maior festeiro e o maior presepeiro nas celebrações de Reisado em um cidadezinha, muito bonitinha e aconchegante, daqui da região.

    Pois mal Comandante, ele tornou-se evangélico e a festa acabou prá ele e prá nós, porque, no meio da galera, tinha, sempre, um pilantra que gritava “Vai Taruíra!”, preparadasso prá sair na carreira se o nosso herói identificasse o ousado FDP que teve a coragem de gritar aquele impropério que ele não perdoava ser mencionado.

    Fazenda do Dercinho

    Velhos tempos e boas lembranças do gente boa Taruíra, cujo feito mais lembrado, era o momento, durante o cortejo, que era sacava o imenso facão e riscava o piso das ruas, que eram ou ainda são pavimentadas com pedras marroadas, e produzia as faíscas luminosas que levavam os espectadores dos festejos ao delírio.

    Que ele, meu grande Parceiro – desenvolveu a teconologia e me presenteou com o equipamento para uma sauna em aço inox – tenha vida longa e nunca descubra que eu tô republicando este causo na Internet, em um desrespeito fatal que pode representar a minha partida pros quintos dos Infernos.

    Como diziam os “antigos”: quem procura acha…

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