Após censura à Queermuseu, Santander patrocina mostras sobre feminismo e intolerância

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Foto: Agência RBS

Jornal GGN – O Santander Cultural assinou um compromisso com o Ministério Público Federal e irá patrocinas duas novas exposições sobre diversidade e diferença, que ficarão abertas por 120 dias, no total. Uma delas abordará a intolerância em diversos aspectos (étnicos, de gênero e orientação sexual, de liberdade de expressão, etc), e o tema da outra mostra será feminismo e as formas de empoderamento feminino. A iniciativa ocorre após grupos ultra-conservadores terem pressionado pelo fim da exposição Queermuseu, em Porto Alegre.

O termo de compromisso foi elaborado pela Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão do MPF e tomado pelo procurador da República Enrico Rodrigues de Freitas. O Santander se comprometeu a pagar uma multa de R$ 800 mil se descumprir o trato. “As exposições deverão permitir ‘livre e exclusiva criação e concepção artística do curador que será por ela responsável”, diz o documento.

Quando o caso da censura ao Queermuseu estourou, o MPF chegou a apurar as denúncias e recomendou, ao final, que a exposição fosse reaberta imediatamente. O Santander, contudo, não acatou a indicação. A Promotoria da Infância e da Juventude, do Ministério Público Estadual, já havia apontando que a mostra não representava “nenhuma apologia à pedofilia”, ao contrário do afirmava seus detratores. 
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

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