A defesa de Lúcio Costa

Estou perplexo!

Não consigo encontrar espaço para uma eventual colaboração trazendo alguma luz a este debate, só me restando portando, começar deflagrando o terrível equívoco aqui generalizado.

Partindo de um post que traduz talvez a mais solene bobagem jamais publicada aqui, desdobra-se a surpreendente asneira, numa cadeia de comentários completamente desastrosos do ponto de vista da manutenção de algum sentido, seja Arquitetônico ou Urbanístico.

Falo na condição de profissional, e afirmo que os colegas comentaristas se viram reféns das circunstâncias, como Eliane Catanhede no episódio do “caos aéreo” que nunca existiu, e jactaram-se precipitadamente à condição de aptos à reflexão sobre o projeto de Brasília.

Recomendo àqueles que de fato tenham algum interesse sobre esse assunto específico, o livro – arquitetura – de Lucio Costa, Editora José Olympio Ltda., ISBN 85-03-00728-2. Como bem nos apresenta em sua orelha Maria Elisa Costa, “Trata-se de um livrinho que é uma preciosidade. Por quê? Passou mais de vinte anos escondido do público em geral. Foi escrito por Lucio Costa para integrar uma coleção de dez pequenos livros sobre cultura, coleção distribuída nas escolas secundárias do país pelo Ministério da Educação e nunca comercializada…”

Num de seus capítulos, especificamente – BRASÍLIA, CIDADE INVENTADA (memória descritiva) – o autor traduz em detalhes, de maneira extremamente singela e de fácil compreensão para leigos, afinal visava estudantes secundaristas, toda a sua extraordinária concepção da cidade de Brasília.

A leitura sugerida colocaria uma pedra definitiva sobre as superficialidades destiladas aqui, e recolocaria este grande brasileiro Lucio em seu devido lugar em nossa História.

Por favor, desculpem-me o eventual mau jeito! 

Luis Nassif

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