Em uma postagem do ano passado falávamos sobre a habilidade das animações norte-americanas, voltadas para o público infantil, de tornar divertidos temas trágicos, pesados e adultos (para ver clique aqui). Para ficarmos nos exemplos das produções dos Estudios Disney, desde Bambi (onde o protagonista perde a mãe de forma cruel) até Wall-E (ficção científica cínica e dark) as animações dos estúdios norte-americanos exercitam essa capacidade de fazer crianças rirem do cruel e do trágico.
Na última postagem, quando analisamos o filme “Tron: O Legado”, também da Disney, discutimos como uma produção comercial de entretenimento explora uma complexa simbologia alquímica (homem primal, Anthropos, casamento alquímico etc.). Essas duas reflexões nos conectam com as discussões em torno do chamado “Paradigma Disney” e dos estudos sobre a morfologia e estrutura das fábulas e contos de fada.