Luciano Hortencio
Música e literatura fazem parte do meu dia a dia.
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Como a perpétua não cheira, não é a rainha das flores

Esse motivo folclórico ” Se a perpétua cheirasse, cheirasse, era a rainha das flores, das flores. Como a perpétua não cheira, não cheira, não é rainha das flores, das flores” é bastante conhecido, pelo menos para os cincoentões ou sessentões. 

Procurando a rainha das flores encontrei, no site Projeto Nirez – Titulos, a mazurka PÉRPETUA, interpretada pela Banda da Casa Edison em 1908, porém nada tem a ver com o mote. Já Luiz Gonzaga e Miguel Lima fizeram uma interessante adaptaçao do motivo folclórico, que traga aqui também para animar nossa tarde.

Luciano Hortencio

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27 Comentários

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          1. Obrigado Luciano

            Foi um prazer conhecer a Lenita cantora. Agora sei, mais que antes, que acertei de fato  ao nomeá-lo “Oásis”. Nenhuma outra palavra o define melhor.

            Um beijão nas bochechas mais lindas de fortaleza.

  1. Até hoje, cantada nas serestas mineiras!

    Grande Luciano Hortencio, se fores até Conceição do Mato Dentro hás de ver em certas ocasiões grupos de seresteiros cantando noite a dentro, letras saborosas como as desta  Perpétua. Cantam assim, a primeira parte:

    Se a Perpétua cheirasse

    seria a rainha das flores

    mas como a perpétua não cheira

    nem fede

    não é a rainha das flores.

    Não sei se é fato ou se é fita

    Não sei se é fita ou se é fato

    só sei que ela me fita

    me fita mesmo de fato.

    Se quiseres ver mais letras assim, bonitas, as há e muito, na

    Academia de Letras do Brasil Seção Minas Gerais!!

    http://academiadeletrasdobrasildeminasgerais.blogspot.com.br/2013/03/rosas-nao-devem-ser-colhidas-do-jardim.html

    Abração, antonio francisco

     

    1. Outras estrofes, cantadas na minha família

      Sadona minha sadona

      Tira a roupa da janela

      Eu vejo a roupa sem dona

      Penso na dona sem ela

       

      Meu pai se chama Zé Caco

      Minha mae Caca Maria

      Juntando todos os cacos

      Sou filho da cacaria

       

      Teus vestidos minha prima

      Mui decentes eu nao acho

      Sao baixos demais em cima

      Sao altos demais em baixo

       

       

        1. Essas estrofes nao sao de um tipo de tradiçao só

          Dizem que a última que eu coloquei acima é de Olavo Bilac. Nao sei a veracidade disso. Mas já a vi — a essa especificamente, nao as outras — em outras cantigas, inclusive em gente cantando o Vira. A da Sadona é ótima, né? Meu avô paterno é que a cantava.

          1. Amiga Anarquista Lúcida!

            Como sempre, seus comentários enriqueceram nosso post, apresentando mais interessantíssimos versos agora consignados  para sempre através do Blog Luis Nassif Online.

            Abração do luciano

          2. Obrigadíssima, Luciano

            Seus tópicos sao o momento do refresco aqui no blog. A gente deixa de ler sobre Lava Jato, e vem consolar o coraçao. Abs

          3. Outros dizem que seria de Belmiro Braga

            Analu, Belmiro Braga foi um trovador e poeta tão reconhecido, que acabou virando nome da cidade onde nasceu.

            http://www.asminasgerais.com.br/Zona%20da%20Mata/UniVlerCidades/Cidades/belmirobraga/area.htm

            Ele fez muitas trovas com ironia, como esta que você mencionou. Esta, por exemplo:

            Pobre de mim! Por desgraça     

            meu coração é um coador:         

            nele, o riso escorre e passa   

            e fica tudo o que é dor.        

            Há uma coleção das trovas dele em

            http://falandodetrova.com.br/01belmirobraga

          4. Obrigada, Antônio

            Nao tinha ouvido falar dele. Ouvi falar muito do Djalma Andrade, que meu pai vivia citando, dizendo que era melhor poeta do que o primo dele (Carlos Drummond, rs). Mas as trovas da Perpétua eu ouvia quando era bem pequena.

  2. Tambores de Fogo

    Um artigo, publicado em algum lugar, mostrou como os ocidentais, especificamente canadenses e norte-americanos, têm um péssimo senso e percepção de ritmo.

    O estudo comparou a compreensão dos sons pelos povos dos Balcãs, que são conhecidos por seus ritmos complexos, e demonstrou como os americanos, defintivamente, não tinham idéia do que estava acontecendo, mesmo quando o ritmo era mais simples ou mais complicado, enquanto as balcânicos não tinham nenhuma dificuldade para sacar as vibrações musicais corretamente.

    A prova é o atual estado da arte da música popular ocidental, que não exibe mais nada, além dos mesmos ritmos retardados e simplórios.

    [video:https://youtu.be/51O2ymTtsR8 width:600]

    A benção Babatunde!

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