HOJE: Consuelo de Paula lança Maryákoré Duo, seu novo show, na TV GGN

Neste sábado, 3 de fevereiro, a TV GGN exibe a nova obra de Consuelo de Paula, às 21h

Divulgação

Jornal GGN – Provocadora naquilo que tem de mais feminino, mais negra, mais indígena e mais reveladora de nós mesmos, a cantora Consuelo de Paula faz o lançamento virtual do show Maryákoré Duo, de seu sétimo álbum. Neste sábado, 3 de abril, a TV GGN exibe a nova obra, às 21h. O espetáculo também será exibido, simultaneamente, no canal da musicista no Youtube

O novo show foi gravado no estúdio Mirante, em São José dos Campos, interior de São Paulo, com as montanhas da Serra da Mantiqueira como cenário. Consuelo de Paula (voz, violão e caixa do divino), acompanhada por Ana Rodrigues (piano e bombo leguero), interpreta o repertório completo de Maryákoré: “Ventoyá” (poesia de Déa Trancoso, que Consuelo musicou), “Andamento”, “Chamamento”, “Maryákoré”, “Separação”, “Caminho de Volta”, “Arvoredo”, “Os Movimentos do Amor”, “Remando Contra a Maré” (melodia de Rafael Altério com letra de Consuelo) e “Saudação”.

O roteiro espetáculo também conta com canções de trabalhos anteriores, como “Riacho de Areia (do CD Samba, Seresta e Baião – tema popular dos canoeiros do Vale do Jequitinhonha adaptado por ela), “Retina” (em versão instrumental de Ana Rodrigues) e “Dança para Um Poema” (ambas são parcerias com Rubens Nogueira, gravadas no disco Danças Rosas), além de “Canto do Povo Kiriri” e “Canción con Todos” (música de César Isella e Armando Tejada Gómez).

O show dá vida ao CD lançado em 2019,  com todas as composições assinadas por Consuelo, que também é responsável também pela direção, pelos arranjos e violões e por algumas percussões. Os mais diversos sons dos “brasis” compõem a obra, gravada com violão e a voz juntos, ao vivo no estúdio.  

Maryákoré Duo também será exibido de forma virtual nos dias 10, 14 e 18 de abril – domingos, às 19h, sábados e quarta-feira, às 21h.

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Consuelo de Paula

Consuelo é cantora, compositora, poeta, diretora artística e produtora musical. Com oito discos gravados, Samba, Seresta e Baião (1988), Tambor e Flor (2002) e Dança das Rosas (2004) são os primeiros, compondo uma trilogia, da qual foi lançada a coletânea Patchworck no Japão. Em 2011, lançou o livro A Poesia dos Descuidos com cartões de arte de Lúcia Arrais Morales, e o primeiro DVD, Negra. Os próximos CDs são: Casa (2012), O Tempo E O Branco (2015), Maryákoré (2019) e Beira de Folha (2020; este em parceria com o violeiro João Arruda). Consuelo participou dos discos: Senhor Brasil (ao lado de Rolando Boldrin), Prata da Casa (Sesc SP), Divas do Brasil (em Portugal que reúne Elis Regina, Maria Bethânia, Céline Imbert e outras) e Cachaça Fina (Spirit of Brazil). Assina o roteiro de Velho Chico – Uma Viagem Musical, de Elson Fernandes, no qual interpreta “O Ciúme” (Caetano Veloso), considerada a “gravação definitiva” pelo crítico Mauro Dias, no jornal O Estado de S.Paulo. Apresentou-se no Gran Rex, Buenos Aires, e foi destaque na capa do Guia Brasilian Music (Japão) que elegeu os 100 melhores discos da música brasileira. Tem música gravada por Maria Bethânia (“Sete Trovas, CD Encanteria) e Alaíde Costa (“Bem-me-quer”, CD Porcelana com Gonzaga Leal). Entre os projetos que participou, destaque para: Projeto Pixinguinha (Funarte), Elas em Cena, com Cátia de França e Déa Trancoso; Canta Inezita (show e CD), livro Retratos da Música Brasileira (Pierre Yves Refalo sobre os 50 anos da TV Cultura e 14 anos do programa Sr. Brasil).

Redação

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