Divorciados usam filhos como munição para castigar “ex”

Sugerido por Tamára Baranov

Do UOL

Pais separados até forjam abuso sexual para afastar filhos de ‘ex’

Heloísa Noronha
Do UOL, em São Paulo

23/08/2013
07h02
A separação de um casal sempre gera sofrimento para os filhos. Com o tempo, no entanto, as emoções mais exacerbadas –revolta, raiva, mágoa– costumam se abrandar. A rotina se ajeita e os envolvidos aprendem, mesmo que na marra, a lidar com outras formas de se relacionar. Pais e mães conscientes de seus papéis costumam se esforçar para que os filhos se machuquem o menos possível, mas, infelizmente, nem todos colocam o bem-estar de crianças e jovens em primeiro lugar.

Não são poucos os casos de adultos que, tomados pela revolta causada pelo divórcio, transformam os filhos em artilharia pesada para castigar os ex-parceiros. Infelizmente, a chamada alienação parental é mais comum do que se imagina e extremamente prejudicial. “É uma forma de abuso psicológico contra a criança, que pode causar consequências intensas, capazes de afetar o desenvolvimento. As sequelas são para a vida toda”, informa a psicóloga Raquel Fernandes Marques.

A alienação parental, expressão cunhada pelo psiquiatra norte-americano Richard Gardner nos anos 1980, inclui toda ação realizada pelo pai ou pela mãe (que na psicologia são designados pelo termo “genitor alienante”) com o objetivo de levar o filho a romper os vínculos afetivos com o outro genitor (chamado de “genitor alienado”).

“Os casos mais frequentes estão associados a situações em que a ruptura da vida conjugal gera, em um dos genitores, uma tendência vingativa muito grande. A pessoa não consegue lidar adequadamente com o luto da separação e desencadeia um processo de destruição, vingança, desmoralização e descrédito do ex-cônjuge”, conta a psicóloga Sandra Samaritano.

ATITUDES COMUNS DOS PAIS QUE PRATICAM A ALIENAÇÃO

– Não comunicar ao “ex” fatos importantes relacionados à vida dos filhos (escola, médico etc.)

– Tomar decisões importantes sem consultar o outro genitor, como escolha de escola ou pediatra

– Reclamar quando a criança demonstra contentamento em estar com o pai ou a mãe

– Interferir nas visitas, controlando excessivamente seus horários ou interrompendo-as

– Recordar, com insistência, fatos ocorridos que levem a criança a se afastar do outro genitor

– Nas brigas, obrigar a criança a tomar partido de um ou de outro

-Transformar a criança em espiã da vida do ex-cônjuge

– Quebrar, esconder ou cuidar mal dos presentes que o genitor alienado dá ao filho

– Denegrir, aberta ou sutilmente, a imagem do outro genitor

– Criticar a profissão ou situação financeira do “ex”

– Em casos extremos, acusar falsamente o “ex” de uso de drogas, álcool e abuso sexual

As atitudes vingativas (veja quadro) vão desde não comunicar fatos envolvendo a vida da criança ao “ex” até convencer a criança de que o outro é uma pessoa mentirosa, de má índole e que não nutre nenhum tipo de sentimento bom por ela. “Senão não teria lhe abandonado” é um dos argumentos.

“Sob incentivo do genitor magoado, a criança passa a desrespeitá-lo, difamá-lo ou importuná-lo, dando a impressão de que esqueceu os bons momentos que viveu ao seu lado”, explica a psicóloga Leonice Martins. Fragilizados, temerosos e confusos diante das circunstâncias e em relação ao futuro, os filhos acabam tomando partido de um dos dois, excluindo, aos poucos, o outro de sua vida.

Uma das formas mais drásticas para tentar separar a criança ou adolescente do genitor alienado é a utilização das falsas denúncias, em especial a de abuso sexual. O genitor alienante começa a construir falsas memórias em seu filho, geralmente em crianças com idade reduzida, onde é mais fácil a manipulação e mais tênue a distinção entre fantasia e realidade.

“Acontecem verdadeiras lavagens cerebrais”, diz Analdino Rodrigues Paulino Neto, membro do IBDFAM (Instituto Brasileiro do Direito de Família) e presidente nacional da organização não-governamental APASE (Associação de Pais e Mães Separados). “O pior é que avós, tios e outros parentes próximos podem participar da alienação parental”, completa.

Problema social

De acordo com a psicóloga Raquel Fernandes Marques, o contato com ambos os pais é necessário para o desenvolvimento psicológico saudável de qualquer criança. “Quando os vínculos afetivos existentes entre um filho e seu genitor são quebrados, ela sente uma grande perda. E ser levada a rejeitar um genitor a quem amava a faz sentir-se abandonada, insegura, com raiva e ódio”, declara.

Em um primeiro momento, os filhos podem apresentar isolamento, baixo rendimento escolar, falta de organização, baixa autoestima, ansiedade, pânico e depressão. As crianças se tornam tensas, arredias e tristes, sem interesse pelos amigos ou pelas atividades que gostam.

“Além desses sintomas, os adolescentes também podem demonstrar comportamentos de rebeldia e agressividade e passar a consumir álcool e drogas como forma de aliviar a dor e culpa da alienação”, conta Leonice Martins. Na vida adulta, há forte chance de a pessoa ter dificuldades de relacionamentos afetivos, sociais e profissionais e, na mais cruel das hipóteses, repetir o comportamento do genitor alienante.

“Dificilmente a pessoa consegue ser alguém equilibrado”, diz Analdino Neto. Por essa razão, especialistas afirmam que a alienação parental não é uma questão somente dos genitores separados, e, sim, um problema social, que, silenciosamente, pode provocar consequências nefastas para as gerações futuras.

Em geral, a alienação acontece quando a separação é mal assimilada pelo homem ou pela mulher, mas também pode acontecer ainda durante o próprio casamento, quando a relação está desgastada. Segundo dados da APASE, normalmente é a mãe quem mais pratica a alienação. Longe de ser sexista ou preconceituosa, a informação tem a ver com a fato de que é a mulher, em cerca de 90% dos casos, quem detém a guarda do filho e permanece a maior parte tempo com ele.

E como combater um problema que acontece no âmbito familiar? Para Analdino Neto, da APASE, é necessário buscar auxílio psicológico e jurídico para tratar a questão, algo que compete, na maior parte dos casos, ao pai ou mãe que vem sofrendo as consequências das atitudes do ex-parceiro.

Os especialistas sugerem nunca desistir da relação com o filho, por mais desgastada que seja, porque isso pode levar à uma ruptura que, no futuro, levará anos para ser reconstruída.

Em agosto de 2010 entrou em vigor a lei 12.318, que dispõe sobre a alienação parental. Conforme o artigo 3º, a prática fere o direito fundamental da criança ou do adolescente de convivência familiar saudável. Quem a comete pode sofrer penalidades que vão desde uma advertência até a perda da guarda compartilhada, inversão da guarda e suspensão da autoridade parental.

Depoimento

“Após a separação comecei a ter dificuldade em ver minha filha, que era bem pequena na época. Nossa relação era regida por um estreito controle da mãe. Havia o reforço constante e, sobretudo, sutil, da ideia equivocada de que ao me separar eu estava abandonando a ambas. Quando iniciei um novo relacionamento, o contato com minha filha foi se tornando mais difícil. Até que no mês do nascimento do meu segundo filho, fruto desse novo relacionamento, fui impedido de ter acesso a ela. Uma acusação feita contra mim, com parecer unilateral, sem ouvir a outra parte, foi o suficiente para me impedir judicialmente de vê-la. A palavra da mãe, mesmo infundada, tornou-se um dogma que conduziu o processo. Não desejo o que passei a ninguém. Por conta dessa terrível experiência decidi realizar o documentário “A Morte Inventada”, sobre alienação parental. Hoje, felizmente, o panorama no judiciário é bastante diferente, por todo o país já existem inúmeros profissionais competentes, esclarecidos e comprometidos com o melhor para a criança envolvida nesse tipo de conflito. Após nove anos de processo, o mesmo juiz que me impediu de ter acesso à minha filha emitiu um parecer final e me concedeu novamente o direito de conviver com ela. Hoje ela está com 13 anos e ainda não reatamos. A minha imagem de pai foi desconstruída. O medo, a desqualificação e o senso de insegurança em relação a mim formam o tripé de sua ‘verdade’, de como ela se reconhece e de como ela me percebe. Apesar disso, insisto em fazer contato com ela, quero que conheça o irmão. Não vai ser fácil, mas não posso desistir”.

Alan Minas, 44, cineasta, mora no Rio de Janeiro e dirigiu o documentário “A Morte Inventada” (2009). Seu livro “A Morte Inventada – Ensaios e Vozes” (Ed. Lúmen Júris), em co-autoria com Daniela Vitorino, deve ser lançado até o fim do ano e traz textos de profissionais ligados ao direito de família e de diversas áreas, além de depoimentos de pessoas que viveram a condição de alienação

Luis Nassif

9 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Meu ex usa minha filha para me atingir e a justiça não me ajuda!
    Não sei mais o que fazer , sou divorciada desde 2012, fiz vários registros contra ele na lei Maria da Penha quando éramos casados até eu me divorciar .. quando divorciei, fiz guarda compartilhada com ele dá nossa filha pois apesar de tudo ele sempre foi um bom pai , mas foi só eu concordar em fazer a guarda compartilhada que ele começou a usar minha filha pra me ferir.. ele proíbe ela de falar comigo no whatsapp e redes sociais , expõe ela a situações de ” chamar a polícia” , faz escândalos alegando que está garantindo os direitos dele sobre a filha ..enfim.. eu já denunciei na vara da infância e pediram apenas pesquisa social, procurei a delegacia e não quiseram registrar ,alegaram que não havia crime.. não sei mais o que fazer ! Esse homem tenta me denegrir e me expor a humilhação o tempo todo usando minha filha como argumento é eu não sei mais o que fazer pra me defender..me ajudem por favor !!

    1. Aqui e diferente a ex do meu marido deu a filha deles para ele mas quem esta ocupado sou eu ,a mae pega a filha 2 vezes por mes e meu marido nao cuida da ,crianca chega tarde do trabalho para nao ici par e eu se ferrando com uma responssabilidade que nao e minha menina responde demais para preciso résolve isso odeio a mae dessa menina

  2. Quero que minha esposa perca o medo do ex e exerça seus direitos

    Minha atual esposa obteve a guarda dos dois filhos (hoje com 12 e 17 anos). Separação decorrente de traições e agressões.. ou seja, não precisa escrever muito pra definir um maldito desses, enfim..

     

    Quando começamos a nos relacionar ela vivia em cárcere (não por opção mas por falta de recursos) sob o teto da familia do ex, o que o fez subjulgar que ele não precisaria exercer as obrigações como provisor “dos filhos”, ela é que sempre correu atras do sustento e da educação dos dois, antigamente ela dizia trabalhar mesmo gestante como cuidadora numa escolinha pra ganhar 250,00 mensais enquanto o maldito ficava coçando e a usando como saco de pancada no final do dia.. O tempo passou, ela se divorciou e ainda assim (ainda debaixo do teto da familia dele), nao era raro ele se ausentar quando ela mais precisava do apoio dele, aparecia apenas para se colocar como patrono da vida dela, impedindo até visitas de pretendentes no local, ou pra fazer média para os filhos.. mas nunca exercendo o verdadeiro papel dele

    Meu primeiro ato (ainda no namoro) foi retirar ela da jaula, pra que pudesse levar de fato um relacionamento.. hoje estamos casados, e o maldito, que nunca foi presente, nunca pagou uma pensao sequer fica fazendo média e usando os filhos como munição contra ela.. desfalcando a imagem dela como mãe e os fazendo desvalorizar tudo que ela fez estes anos todos a favor deles e SOZINHA..

    Eu me oponho e esse lixo toda vez que ele tenta por o bedelho dele dentro do nosso casamento (usando os filhos claro), ela inclusive já ouviu um decreto oficial desse merda de que ele quer tornar a vida dela um inferno.. ela foi obrigada a ouvir isso da boca do proprio filho tb numa discussao acalorada depois de uma macriação “que ele ia fazer da vida dela um inferno assim como o pai havia dito”

    Não tenho medo de gente covarde que só cresce o queixo pra cima de mulher e venho tentando faze-la perder esse medo e a enfrenta-lo tb, inclusive exercendo os direitos dela como mae pra impedir que ele continue tentando colocar os filhos contra ela (o que em parte ja vem surtindo efeitos como disse acima).. Por conta das médias que ele faz os filhos tem ficado mais na casa dele ultimamente e toda vez que eles fazem má criação por aqui (muitas vezes por influencia do maldito) o mais novo principalmente pega o celular e liga pra ele, e ele aparece em segundos (coisa que nunca fez na vida) mas não pra fazer o verdadeiro papel de pai ao reforçar disciplina e sim se passar por suposto “salvador” e coloca-los ainda mais contra a mãe..

    Quando comecei a namorar minha esposa ja percebia uma deficiencia enorme em relação a autonomia dela sobre os filhos, por conta da maneira que esse cara sempre a oprimiu como pessoa.. ela educou os filhos sozinha, desorientada e sem apoio, e por conta dessa opressao e muitas vezes por medo ela acabava cedendo aos desejos dos filhos mesmo sem poder o que acabou gerando um certo efeito de “mimo”, que só tem surtido efeitos negativos hoje em dia..

    O problema é que esse medo se estende até hoje e se eu não seguro as redeas, esse imbecil consegue controlar até o que fazemos dentro da nossa propria casa, está sempre caçando assunto pra falar alguma coisa e colocar os filhos contra mim e contra ela..

    Queria orientação de especializas em assuntos do tipo, como proceder, se existe algum órgão ou grupo de pessoas que passam pelo mesmo problema, que mostrem a ela quais são os direitos dela e o que ela deve recorrer pra perder esse medo que a impede até de proteger os proprios filhos da pessima influencia do pai.. isso ja tem feito mal pro nosso casamento, só nao faz mais porque nao admito que ele tente exercer autonomia num espaço que não pertence mais a ele.. mas ela acaba sofrendo por conta dos filhos.. e eu junto

    obg

    1. Resposta

      Bacana o seu texto e a forma que vc tá lidando com situação. Não tenho nenhuma orientação a dizer. Só que passo por algo semelhante com minha namorada. É evidente que o seu ex marido desejar apenas machuca-la. Agora, com minha chegada na vida dela, ele começou com essa história de “tomar a guarda” do filho. Acho ele um fraco, covarde, mas quero fazer tudo legalmente. 

  3. Namorada
    Eu tenho uma namorada já vamos fazer quase um ano juntos ela separou do antigo marido porque o seu relacionamento já havia acabado por um bom tempo segundo ela perdeu o amor através das agressões dele por palavras verbal ela deu um fim no casamento,só que ele no quis aceita a separação agora que ele já até mora sozinha em outro lugar ele não tá sucego a ela,ele usa o filho pra enfernizar a vida dela sabendo que ele não ajuda o filho com nada,hoje eu estou cuidando do filho dele como se fosse meu,dou amor carinho saio com a criança pra passear a criança gosta de mim,mas eu não sei o que caso pra ela dá um basta nessa situação,segundo ela disse quee ama de verdade,mas eu estou muito confuso com essa história toda e pesso um conselho a vcs oque posso fazer pra tirar essa paranóia da minha cabeça

  4. A minha família teve a falta de sorte de ser vítima de alienação parental . Não si qual o propósito de Deus em colocar um DEMÔNIO em forma de nora. Há 03 anos que essa mulher pegou meu filho e minha de reféns . Depois do quarto processo que ela instaurou injustamente, descobrimos que a Doida foi vítima de alienação parental e que a mãe dela tb era horrível e sofreu os diabos nas mãos da mãe . Após se tornar adulta tb repete os mesmos crimes com os ex companheiros e ela já foi diagnosticada como bipolar. Meu filho é 10 anos mais novo do que a Doida que já tinha 03 filhos de outros ex companheiros que sofreram muito nas mãos dela, para resumir, o genitor do primogênito não foi permitido registrar e conviver com o filho, sendo que até mesmo mandar Mata -lo ela tentou e ele quase morreu. O pai de 2 filhos tb quase morreu e conseguiu pegar a Guarda dos filhos. Essa demoníaca já foi processada e condenada vários vezes. O meu filho foi totalmente manipulado ele tinha 19 anos e ela 29 e mentiu totalmente pra ele se fazendo de vítima e os ex companheiros ela descrevia como verdadeiros monstros e meu filho saiu de casa. Ela conseguiu manipular ele para ficar longe da família . E fingiu ser vítima e boazinha até a minha neta nascer e meu filho muito estudioso ja trabalhava 2 empregos e a Doida com total desequilíbrio financeiro querendo levar vida que não conduzia com a situação financeira levou os dois a vários empréstimos obrigando meu filho a trabalhar a noite e nos finais de semana . Após ele adoecer e quase morrer a Doida o expulsou de casa e batia na filha para causar dor no genitor. TUDO DE RUIM QUE VC PUDER IMAGINAR DE ALIENACAO PARENTAL ela fez até comprar lauda de psicóloga inculta ela fez. E também falsificou documentos para processar ele, ar ou emboscadas tendo a filha como isca para levar o genitor a defender a filha e assim processa lo pela Maria da Penha…. mentiu pra todos sobre tudo, aprontou os diabos, no ano de 2017 tinha 5 processos contra meu filho, até e com calma e apoio da família (quase morri de tanto sofrer pois não conseguia proteger a criança e nem o pai) aos poucos ele foi sendo inocentado e os processos arquivados e agora a situação na justiça está tranquila para ele, mas para ela a coisa deu RUIM. A mesma foi processada pelo MP por Maus Tratos da filha, Agressão a mim, Agressão a filha e danos psicológicos na filha, também Danos Morais sao 4 processos, tb Denunciação caluniosa, falsificação de documentos e falsidade ideológica e também processes o advogado e a psicóloga dela e tb o MP processou o filho e o namorado por agressao … uufffa. Mesmo assim ela continuam tentando e agredindo a filha seja não dando os remédios ou fazendo lavagem cerebral, graças a Deus que temos recurso e podemos arcar com bom plano saúde escola e muito carinho e paciência com a criança e o pai que ficou MT doente sem condições de trabalhar e até eu que tive que parar de trabalhar para cuidar deles e de todos essas idas e vindas a delegacias fóruns e escritório de advogados. Tem 03 anos que vivo por eles. Tive que mudar toda a minha vida, parei de trabalhar, adoeci, sairei e adoeci de novo. Agora esse demônio que quase destruiu meu filho e minha neta encontrou uma verdadeira mãe determinada pela frente que não vai amolecer enquanto a sua prole estiver sendo atacada. Me vejo fazendo análise pelos próximos 10 anos. Faz parte!!!estou escrevendo livro, vou denunciar tudo que passamos e tb vou processar o Estado.

  5. Meus pais se divorciaram ano passado e eu nunca nem mesmo imaginei que existia mais pessoas a passar por está terrível situação. Atualmente eu tenho 16 anos,no meu caso optei por morar com a minha mãe. Três anos atrás quando meus pais se divorciaram pela primeira vez escolhi por ficar com meu pai pois fiquei com pena pois eu sabia que ele iria sofrer muito,mas acabou se tornando um pesadelo quando meu pai começou a dizer que minha mãe tinha me abandonado e que ela não me amava,eu tinha 13 anos na época mas mesmo sabendo que o que ele dizia não era verdade ao mesmo tempo era muito doloroso. Em um final de semana fui dormir na casa da minha mãe e quando voltei pra casa do meu pai ele perguntou como tinha sido e quando eu disse que gostei ele ficou com muita raiva. Depois de algum tempo meus pais reataram ainda em 2017,vindo a se divorciar pela segunda vez em julho de 2019 e continuam até hoje. Desta vez quem saiu de casa foi meu pai que está morando com a minha irmã mais velha em um apartamento na mesma cidade onde eu e minha mãe moramos. Sempre que meu pai me ligava e me encontrava ele perguntava coisas da vida da minha mãe,e eu comecei a me sentir uma espiã particular dele. Meu pai nunca superou o divórcio e sempre que ele vinha aqui em casa para “me visitar” dava em cima da minha mãe que não o ama mais já tem uns 18 anos. As coisas ficaram ruins quando meu pai descobriu que minha mãe está em um relacionamento com outro homem e está mais feliz do que nunca,ele foi até o Conselho Tutelar e inventou várias mentiras e tentou denegrir a imagem da minha mãe para as mulheres que trabalham no Conselho Tutelar. Ele exigiu no Conselho Tutelar que eu fosse me consultar com uma psicóloga e mesmo indo obrigada estou fazendo as sessões valeram a pena. Meu pai fez de tudo para que eu me afastasse da minha mãe porém me distanciei dele. Ele se mostrou como uma pessoa manipuladora,também se mostrou ser alguém com que não posso me abrir e alguém que distorce a realidade,mentindo como se acreditasse no que ele mesmo diz.
    As coisas chegaram a um ponto em que só de conversar com ele meu psicológico ficava todo desestabilizado,não quero mais falar com ele mas ele insiste e estou me sentindo sufocada. Quando eu crescer diferente das outras garotas não quero me casar com alguém como meu pai,ele não é mais um modelo. Um pai que não se importa em prejudicar sua filha para tentar se aproximar e chamar a atenção da ex mulher não me parece um bom pai. Queria poder proteger as crianças do mundo que passam por esta mesma situação,se isso acontecesse quando eu era mais nova tenho certeza de que meu trauma seria mil vezes maior. Nenhuma criança,adolescente ou até mesmo jovens deveriam passar por isso.

  6. Minha vida foi destruída quando meu marido me enviou para arrumar minhas malas, após 7 anos que estivemos juntos. Eu estava perdido e desamparado depois de tentar tantas maneiras de recuperar meu marido. Um dia no trabalho, eu estava distraído, sem saber que meu chefe estava me ligando, então ele se sentou e me perguntou o que era, eu disse a ele e ele sorriu e disse que não era um problema. Eu nunca entendi o que ele quis dizer com isso não era um problema para recuperar meu marido, ele disse que havia usado um feitiço para recuperar sua esposa quando ela o deixou por outro homem, e agora eles estão juntos até hoje e no dia seguinte. No começo, fiquei chocado ao ouvir algo do meu chefe. Ele me deu um endereço de e-mail do Dr. Pellar, que o ajudou a recuperar sua esposa, eu nunca acreditei que funcionaria, mas eu não tinha escolha a não ser entrar em contato com a letra que eu faço, e ele pediu minhas informações e meu marido era capaz de me oferecer para lançar o feitiço e eu enviei os detalhes, mas depois de dois dias minha mãe me ligou para dizer que meu marido estava argumentando que ‘ele me queria de volta, eu nunca acreditei, porque era apenas um sonho e eu tive que Apressei-me para minha mãe e, para minha surpresa, estava ajoelhado. Meu marido me pediu desculpas. ‘Ele queria que eu e a criança voltássemos para casa quando eu conversei com DR Pellar sobre a mudança repentina do meu marido e deixou claro para mim que meu marido amará até o fim do mundo, que ele nunca me deixará por outra mulher. Agora, meu marido e eu estamos juntos novamente e começamos a fazer coisas engraçadas que ele nunca fez antes, isso me deixa feliz e faz o que é suposto fazer como homem sem assediar. Por favor, se precisar de assistência, entre em contato com o Dr.Pellar para obter assistência. O email dele é [email protected]

  7. Eu sou filha, já adulta, de mãe “genitora alienante”. Apenas com meus 17 ano, depois de muita terapia e revolta que consegui entender tudo que se passou na minha infância. Perdi momentos, tive traumas. E confesso que até hoje olho para minha e penso ” como ela podia dizer que me amava e me usava como culpada de seus problemas com meu pai, usando me para magoa lo repetidamente”.
    Não desejo isso para nenhuma criança.
    Faço um apelo, UM suplico: NÃO COLOQUEM SEUS FILHOS NESTA SITUAÇÃO E VÃO PROCURAR AJUDA PSICOLOGICA PARA TODAS AS PARTES.

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador