Wilson Ferreira
Wilson Roberto Vieira Ferreira - Mestre em Comunição Contemporânea (Análises em Imagem e Som) pela Universidade Anhembi Morumbi.Doutorando em Meios e Processos Audiovisuais na ECA/USP. Jornalista e professor na Universidade Anhembi Morumbi nas áreas de Estudos da Semiótica e Comunicação Visual. Pesquisador e escritor, autor de verbetes no "Dicionário de Comunicação" pela editora Paulus, e dos livros "O Caos Semiótico" e "Cinegnose" pela Editora Livrus.
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Efeito colateral atinge telenovelas da TV Globo, por Wilson Ferreira

 

Será que a culpa é da Internet? Ou as séries do Netflix seriam as culpadas? Será que o gênero é uma vítima do sucesso das tecnologias de convergência? São vários os diagnósticos do porquê da atual crise de audiência do principal produto da TV Globo – as telenovelas. Talvez sejam diagnósticos muito apressados por conterem o desejo político pelo fim do monopólio da Globo. Mas as pesquisas qualitativas com telespectadores feitas pela própria emissora têm uma pista: falam em “teledramaturgia pesada” e “desesperança” desde a novela “Em Família” . Em sua escalada oposicionista a Globo recruta as telenovelas como mais uma bomba semiótica, rompendo o sutil equilíbrio entre romantismo e realismo, projeção e identificação que sempre marcou o sucesso do gênero – a ficção deve agora reforçar subliminarmente o “quanto pior, melhor” do telejornalismo. A Globo estaria vivendo o efeito colateral da sua condição esquizofrênica: ser uma empresa e ao mesmo tempo um partido político.    

Mal recuperou-se da crise de audiência que obrigou a descaracterizar e encurtar às pressas a telenovela Babilônia, e o núcleo de teledramaturgia da Globo passa a viver novo sobressalto: reuniões foram convocadas às pressas para entender o problema da baixa audiência na estreia de A Regra do Jogo, nova produção do horários das 21 horas.

A Regra do Jogo teve a pior início na história das telenovelas globais (31 pontos, enquanto as antecessoras Babilônia (33), Império (32), Em Família (33), Amor à Vida (35), Salve Jorge (35), Avenida Brasil (37), Fina Estampa (41), Insensato Coração (36), Passione (37), Viver a Vida (43), Caminho das Índias (39) e A Favorita (35) se saíram melhor.

Desde o último sucesso de Avenida Brasil em 2012 (que surfou no sucesso econômico neodesenvolvimentista e ascensão da chamada “Classe C”) as audiências vêm despencando no horário nobre e mais caro da televisão brasileira.

Muitas explicações têm sido levantadas: processo de transformação das tecnologias de convergência que oferecem novas opções as telespectadores mais jovens, Internet, crise criativa na teledramaturgia ou simplesmente o início do fim do gênero telenovela – com ofertas como as series do Netflix, por exemplo, ninguém teria mais paciência de ficar meses a fio preso a uma história.

Último sucesso: “Avenida Brasil” pegou carona na ascensão da chamada “Classe C”

O que parece estar muitas vezes por trás desses diagnósticos é na verdade um anseio político de que a TV Globo esteja se aproximando do abismo depois de décadas de monopólio, de que finalmente a chamada vênus platinada esteja perdendo sua força diante das novas tecnologias ou de que um gênero televisivo que tanto serviu de agente de alienação esteja caminhando para o fim.

Para além desse desejo velado, o Cinegnose quer entrar nessa discussão é lançar uma hipótese,  já iniciada em postagem anterior: partindo da constatação que a TV Globo vem nos últimos anos assumindo o papel de partido de oposição feroz ao Governo Federal através do seu telejornalismo e, como veremos, utilizado também a teledramaturgia, poderíamos interpretar a atual crise das telenovelas globais como efeito colateral da atual cruzada política da emissora? 

Teledramaturgia “pesada”

Ao recrutar seu principal produto de mais alta audiência como bomba semiótica jogada contra o Governo, a ambição política da Globo poderia começar a interferir na rotina de audiência da teledramaturgia da emissora. 

Pesquisas qualitativas realizadas pela própria emissora já detectaram, como no caso de Babilônia, de que o público considerava uma “teledramaturgia pesada” com vilãs praticando maldades desde os primeiros capítulos, demonstrando “desesperança” sem um “final feliz”. No geral, desde a telenovela Império, as pesquisas vêm apontando “excessos de mau-caratismo” e “realidade”.

No caso de Babilônia, uma estratégia desesperada de recuperação foi acionada pelos autores Gilberto Braga e Ricardo Linhares para tirar o pé no “realismo”: evitou-se que uma personagem virasse prostituta (Alice, feita por Sophie Charlotte) e um galã (Carlos Alberto, personagem feito por Marcos Pasquim) se tornasse homossexual.

“Babilônia” em crise: personagem Carloa Alberto deixa de ser gay para tentar recuperar a novela

Observando a história e evolução das telenovelas globais em seu conjunto, diversos estudos clássicos sobre o gênero apontam que o segredo do sucesso da teledramaturgia global foi sempre a busca de um equilíbrio entre o romantismo e o realismo.

Ao contrário do formato melodramático latino-americano, como as produções mexicanas ou venezuelanas, as telenovelas globais encontraram uma fórmula de equilíbrio entre drama, humor e realismo naturalista – narrativas, plots e personagens menos estereotipados do que na fórmula do melodrama e até reflexões sobre temas sociais como segregação, machismo, feminismo. Além de temas da pauta do jornalismo como, por exemplo, a clonagem humana abordada pela novela O Clone (2001-2) de Glória Perez.

Politicização da teledramaturgia global

Porém, percebe-se que, desde a novela Em Família (2014), com cenas como a do estupro de uma personagem no interior de uma van no Rio de Janeiro (repercutindo a notícia da chamada “van do terror”, sobre quadrilhas que estariam sequestrando turistas na cidade – fato bombástico à vésperas da Copa do Mundo), esse equilíbrio teledramatúrgico forçando as tintas no “realismo” com os autores utilizando pautas do telejornalismo da própria emissora como ganchos para criar situações ou plots narrativos.

Portanto, a hipótese do Cinegnose para a atual crise das telenovelas globais (e principalmente no horário nobre da emissora) residente numa evidente “politização” da teledramaturgia na escalada do papel de oposição política que a Globo assumiu. 

Essa politização mais explícita já havia se iniciado em minisséries como Felizes Para Sempre (o achincalhamento niilista da Política na linha do “nenhum político presta e Brasília é a cidade do pecado”) e Questão de Família (apologia da judicialização da política através de um juiz justiceiro). Com o acirramento político atual e o clima do “quanto pior melhor” que a emissora parece abraçar, agora a Globo utiliza o seu principal produto (as novelas do horário nobre) como bomba semiótica final.

“Em Família” e a cena do estupro na van: repercutindo pautas do telejornalismo

O clima de baixo astral que domina a pauta do telejornalismo atual com rostos cada vez mais patibulares de seus âncoras (a voz cada vez mais grave e os olhos apertados de Bonner; as olheiras cada vez maiores de William Waack e Sandra Annenberg; o olhar debaixo para cima com olheiras igualmente crescentes da comentarista econômica Miriam Leitão etc. – até o jovem Evaristo Costa, sempre as voltas com pautas positivas começa a ensaiar feições deprimidas) deve agora também invadir a teledramaturgia com crônicas sobre um país afundado em vilania, corrupção e imoralidade.

Numa estratégia de reforço metonímico, as telenovelas devem reforçar na ficção a desesperança e pessimismo exibido antes no Jornal Nacional. E parece que a atual crise de audiência das telenovelas é um indesejável efeito colateral para uma emissora que, no final das contas, é uma empresa como outra qualquer.

Identificação e projeção nas telenovelas

Esse desequilíbrio da teledramaturgia afeta um dos principais produtos ficcionais da indústria cultural brasileira que, para pesquisadores como o francês Dominique Waltton, foi o principal produto que ajudou a criar “o grande público” no mercado de telecomunicações brasileiro – um produto cultural único, capaz de se dirigir sucessivamente para as classes A,B,C e D e criando, bem ou mal, um laço e identidade social baseado na “ficcionalização da realidade” – leia WOLTTON, Dominique, O Elogio do Grande Público, Ática, 1996.

 

Wilson Ferreira

Wilson Roberto Vieira Ferreira - Mestre em Comunição Contemporânea (Análises em Imagem e Som) pela Universidade Anhembi Morumbi.Doutorando em Meios e Processos Audiovisuais na ECA/USP. Jornalista e professor na Universidade Anhembi Morumbi nas áreas de Estudos da Semiótica e Comunicação Visual. Pesquisador e escritor, autor de verbetes no "Dicionário de Comunicação" pela editora Paulus, e dos livros "O Caos Semiótico" e "Cinegnose" pela Editora Livrus.

20 Comentários

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  1. GLOBO – TELENOVELAS

    Eu acho que a baixa audiência é pelo horário e pela longevidade da estoria. Enquanto nas séries cada capitulo tem seu início, meio e fim as telenovelas demoram meses no mesmo lenga lega. O público de hoje é antenado, não tem paciência para isso. E é despotilizado, não associa a novela a realidade. Além disso, o público que assiste novela tem que trabalhar no outro dia. A novela esta começando e terminando cada vez mais tarde. 

  2. Eu torço pela Globo.
    Aliás,

    Eu torço pela Globo.

    Aliás, eu torço muito pela Globo.

    Eu torço para que ela se lasque junto com alguns autores, atores e apresentadores, que manipulam, mentem, e enganam um segmento da sociadade.

    Torço desesperadamente pela Globo para que ela sifu.

  3. Também torço para que o

    Também torço para que o monopólio da Globo acabe e que nem outra emissora ocupa  lugar dela, apesar que acho difícil porque a Internet revolicionu tudo.

  4. Simples

    Pra mim a questão é beeem simples! As novelas continuam as mesmas, a qualidade continua a mesma. A técnica até melhorou (efeitos, maquiagem, cenografia, etc…).

    O problema é exatamente esse. Sempre a mesma coisa. Conforme a população foi conhecendo outras possibilidades (TV a cabo, Internet, Reality Shows) as novelas perderam o monopólio do entretenimento. Lembro que quando era criança, no começo dos anos 90 não tinha o que assistir a noite. E não tinha outra alternativa de entretenimento (a não ser brincar na rua, mas foco principalmente nos meus pais). Tinha os enlatados americanos, mas a própria Globo monopolizavae controlava o horário que eles passavam (Barrados no Baile, Plantão Médico, por ae vai, sempre de domingo).

    Tanto é que quando aparece algo diferente, faz sucesso (lembro recentemente do sucesso do Félix, vivido pelo excelente Mateus Solano que fugiu do estereótipo do homossexual na TV.

    A única culpa que o Netflix tem é de oferecer algo melhor. A sociedade está mais complexa, inúmeros perfis querem produtos com os quais se identificam. Os americanos percebem isso, tanto que as novelas (Soap Operas) continuam fazendo muito sucesso, porque tem público, mas existe uma gama de séries para todos estilos. Drama policial, advogados, comédia sobre familia, comédia sobre amigos, comédia sobre policiais, ficção científica, etc…

    O que temos aqui? Sempre a mesma temática: Personagens extra malvados, que querem sempre levar vantagens, odeiam bebês, chutam filhotes. Personagens extra bonzinhos que merecem canonização. Enquanto não tinha outra opção, OK, até ia bem, mas agora, impossível.

    Hoje acho irreversível, o próprio termo “Novela” já carrega uma rejeição. É só a Globo perceber a mudança dos tempos, investir em um novo formato de séries para o seu horário nobre.Tem potencial pra isso, enorme até. Tem excelentes atores e séries de comédia, mas que passam depois da 0:00.

    Netflix, politização, ascenção classes sociais podem catalizar, mas pra mim é simplesmente uma questão de qualidade. Faça algo legal, diferente, que vai fazer sucesso. Pra mim é simples assim.

  5. Já vai …
    enquanto a globo

    Já vai …

    enquanto a globo trilha seu caminho inexorável para o fim eu só tenho a dizer:

     

    Já vai (GRAÇAS a DEUS).

    Fique mais um pounco, (DEUS NOS LIVRE).

     

  6. Como será o final da novela?

    Curiosidade sobre o final dessa novela nascida na ditadura:

    – a Globo morre ou vai continuar fazendo suas perversidades?

    – a justiceira implacável Internet e seus rebentos Netflix e assemelhados vão derrotar a vilã Globo? 

    Torço que sim!

  7. Início, meio e fim

    Tudo na vida tem início, meio e fim. A Globo começou apoiando a ditadura que censurava, torturava e matava, logo em seguida deu um golpe nos americanos seus parceiros. Sua escalada durou até o começo dos anos dois mil, tendo então estacionado e logo iniciado então sua lenta agonia, agora mais acelerada. Graças a Deus, vai desta para uma pior, não deixando ninguém em seu lugar.

  8. Então ………….

    Bom, não se discute o potencial da Globo, muito embora o mesmo seja direcionado politicamente e ideologicamente.

    Se ao contrário fosse ela uma empresa séria, sem estes adjetivos, poderíamos até perdoar seu passado negro, e colocar uma pá de cal em suas ações durante a ditadura.

    Mas, se persistir nesta linha de confronto, querendo desestabiliza um governo democraticamente eleito, não vejo, infelizmente futuro algum

    Os temmpos são outros, e quem não se adequar, verá inevitavelmente chegar o ataúde !!!!!!

    E que façam bom proveito, caso não exerguem a realidade dos novos tempos !!!

    Eu amo este País, e todos os que o denigrem, por questões momentâneas politicas e ideologicas, são nada mais que traidores que merecem serem banidos !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! 

  9. Quem sou eu para decifrar um

    Quem sou eu para decifrar um problema tão complexo.

    Dou apenas alguns pitacos.

    O primeiro, para mim o mais importante, é a enorme diferença de talento empresarial entre Roberto Marinho e seus filhos.

    É muito dificil administrar um negocio onde os bens de capital são cerebros humanos.

    Precisa muito jogo de cintura.

    E Roberto Marinho o tinha,apesar do seu reacionarismo politico.

    Era um conservador que apoiava ditaduras, mas, ao mesmo tempo, não abria mão de ter em suas empresas os melhores cerebros, em geral, ou mais precisamente, na maioria das vezes gente de esquerda.

    Walter Clark era um dos maiores doidos da soiedade brasileira, um playboy gastador sem limites.

    Seu patrão não se importava com seus defeitos, estava interessado em suas qualidades, no seu talento.

    Ja os filhos ja são uns reacionarios por dentro e por fora.

    Hoje, la so trabalham reacionarios como eles.

    E em geral o reacionario não é muito criativo.

    Outro grande erro da Globo dos herdeiros foi não compreender a maxima de Joazinho Trinta, de que pobre gosta de luxo.

    O sujeito que chega em casa depois de pegar tres onibus lotados imundos, quer ligar um botão e se sentir num universo requintado.

    O tal “padrão global” oferecia isso”.

    As aberturas da telenovelas eram elaboradas, como os efeitos.

    A Globo começou a ser batida por outros canais populares, por varias razões, e ela resolveu tomar a pior das soluções, competir com eles, tentando produzir a mesma linguagem popularesca.

    E disso Silvio Santos e Edir Macedo conhecem muito mais.

    Foram camelos.

    Um do Bau e outro da fe.

    1. Na mosca

      Antonio Rodrigues voçe foi na mosca sobre os filhos do Roberto Marinho,o PHA resume bem o que são,”eles não tem nome próprio”.Entraram nesta onda anti-PT,anti-Lula,anti-tudo que o país conseguiu nestes ultimos anos,E nesta tresloucada campanha foram enfiando as empresas no buraco,viram que estavam afundando,mas acham que vão ganhar la na frente,e não é a realidade.Confesso que la no fundinho ascendeu uma luzinha de esperança,quando um dos irmãos pediu a reunião com a bancada do senado (mas o meu recional ja me alertava,isto é isca para alguma arapuca).Reunião inutil,o problema é o triunvirato,queimaram quase todo o legado deixado pelo pai,so vão continuar ricos,mas a Globo é um Titanic que ja colidiu com o iceberg,ta fazendo agua.

  10. Personagem de “A Regra do Jogo” protesta com “estilo”!

    Como não fazia há muito tempo, resolvi assistir ao capítulo inicial desta novela, já que os temas anunciados me chamaram a atenção….durou pouco minha atenção, não mais que 3 capítulos….porém ontem ou anteontem meu filho me alertou, embora ele não seja adepto de novelas, que o personagem Romero ostentava uma camiseta com a frase “Fora a corrupção” ou coisa que o valha….se não fosse cômico uma novela global usar esta forma de protesto, tratando-se de um veículo de mídia dos mais corruptos neste nosso pedaço de mundo, eu até que voltaria a assistir mais alguns episódios….mas com este camiseta o copo transbordou!!!

  11. folhetim de seculo XIX

    Me lembro quando era adolescente, já lá vai dezenas de anos, meu pai comprou uns livros que eram reimpressoes de foletins de final de seculo 19. Eram edições portuguesas. Pois as estorias eram melhores que que as novelas de globo nos ultimos tempos. Ninguem mais aguenta estorias de mocinha e bandido- mai carater, todo o roteiro é igual.

  12. Baixo Astral


    O quanto pior da Globo, já contaminou até os artistas “da casa”. Só se ouve: é crise…caiu…tá piorando…não podia ser pior….vai piorar….é o caos….

  13. O mundo mudou, mas a Globo

    O mundo mudou, mas a Globo não percebe isso é continua acreditando que o Rio de Janeiro é o centro do universo. Talvez se eles se mirassem no exemplo da novela das sete, que vai muito bem obrigado, entenderiam que as produções da TV não precisam ter sempre táxis amarelos com faixas azuis ao fundo, ou a praia de Ipanema, etc. Outro ponto importante é que as pessoas, ao assistir uma novela por ex. buscam ENTRETENIMENTO. Elas chegam em casa após um dia inteiro sendo bombardeadas por más notícias no rádio, no trabalho, e ao ligar a TV se deparam com uma meteorologista sádica  jurando que amanhã chegará uma frente fria que certamente prejudicará o seu dia, e em seguida se depara com um personagem patético e deplorável como Romero Rômulo, que causa repulsa e ao invés de distrair, jogando seu astral mais pra baixo, bem diferente de um “já vai” de Paraisópolis, que apesar de propenso bandido é caricato, leve e arranca boas gargalhadas. Falta leveza, falta alto astral, falta diversão nessas novelas das 21 h, pesadas demais! Talvez estejam boas para competir com o Brasil Urgente do Datena, isso sim!

  14. 20 + 20 = 40. Nem somando as

    20 + 20 = 40. Nem somando as duas dá os 60, 70 pontos que a goebbels sozinha tinha antigamente. Uma parte migrou para outra emissora mas a maioria que abandonou as modorrentas novelas da goebbels foram fazer outras coisas.

    Eu sei que é difícil achar um jovem hoje que veja novela. No futuro, se a goebbels e o psdb deixarem, não haverá mais quem não tenha banda larga e que tenha um dinheiro extra pra sair à noite.

    Aqui em casa tem 4 pessoas morando e 2 tvs que mais parecem peças de decoração. Às vezes alguém lembra que existe e conecta no chromecast para ver um filme no Netflix. E só. 

  15. Baixíssimo nível

    A verdadeira causa da queda das novelas da Globo é o baixíssimo nível moral de suas novelas, A última novela que assistimos em casa foi Avenida Brasil, e nos deixou tão chocados, mas tão chocados, que após isto nunca mais quisemos assitir nenhum programa da Globo. Aliás trocamos a TV pela internet. Jogamos a TV fora, após isto.

    A novela Brasil, com seu clima de ódio extremo, chantagens, extorsões, falsidade, traições, sequestros, golpes, mentiras, me deu um dia um nó no estômago violentíssimo, e tive de segurar para não vomitar no aparelho de TV, não aguentei, tive de sair da sala. Aquilo é uma escola de criminalidade e imoralidade.

    Que a Globo continue tentando “desafiar” os tele espectadores, a assistirem algo que vai contra a vontade do público e veja onde vai dar. . Esta queda de braço a gente ganha.

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