Espetáculo sobre a militante Soledad Barrett chega a São Paulo

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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Jornal GGN – Inspirado na obra “Soledad no Recife”, de Urariano Mota, que conta a história de uma militante paraguaia morta pela ditadura do regime militar brasileiro, o espetáculo teatral “Soledad, a Terra é Fogo Sob Nossos Pés” da Cia Cria do Palco deixa os palcos de Recife para chegar à capital paulista, neste domingo (06), às 17h, no Sesc Interlagos.
 
Soledad Barrett Viedma, após lutar na América Latina, veio militar no Brasil. Chegou ao Recife, onde teve sua vida de lutas contra as opressões de classe e em busca de liberdade e igualdade social interrompida.
 
https://www.youtube.com/watch?v=CUshgT8GvSE width:700 height:394
 
Sob a idealização de Hilda Torres, a atriz que encena a militante, e direção de Malú Bazan, a peça busca não “somente um caráter memorialista e de denúncia, mas sobre algo que se quer contar hoje”, descreve a Companhia. O objetivo é traçar uma analogia com os períodos políticos do regime militar e o momento presente.
 
A apresentação integra a programação da Mostra de Solos Cênicos de Mulheres do Sesc Interlagos e tem entrada gratuita. Outras informações, acesse aqui.
 
Leia mais: 
A estreia de Soledad Barrett no teatro, por Urariano Mota
O livro ‘Soledad no Recife’, de Urariano Mota
Impressões de Soledad do Recife
 
Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

3 Comentários

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  1. Recife foi o palco…
    História triste a desta moça. Morreu jovem. Só imagino a madureza que a violência psicológica da ditadura a impôs. Quanta gente boa perdida; afetos destruídos, uma nação posta a hibernar num inverno atroz de 2 décadas.
    Estamos vivendo também tempos tenebrosos, perdas e lamentos, vidas apartadas pela crise.
    E pelos acontecimentos recentes, não se pode ter muita esperança.
    Quanta luta.

  2. O livro é ótimo. Li um texto
    O livro é ótimo. Li um texto a respeito aqui mesmo no GGN (um dos links acima).

    Esta analogia deve ser bem interessante. Há pontos de contato entre as realidades ainda que separadas pelo tempo.

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