Letícia Sallorenzo
Letícia Sallorenzo é Mestra (2018) e doutoranda (2024) em Linguística pela Universidade de Brasília. Estuda e analisa processos cognitivos e discursivos de manipulação, o que inclui processos de disseminação de fake news.
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“Eu odeio petista!”, por Madrasta do Texto Ruim

“Eu odeio petista!”

por Madrasta do Texto Ruim

Na década de 1970, a equipe da professora Eleanor Rosch, do departamento de Psicologia da universidade de Berkeley, na Califórnia, fez uma série de estudos sobre categorizações.

Ela descobriu que esse processo é fundamental na cognição humana. É uma forma de organizarmos nos neuronho o caos que é o mundo exterior. Fazemos categorizações 24 horas por dia, sete dias por semana. No transporte, por exemplo, dividimos os sentados dos em pé, as mulheres dos homens, motorista e cobrador de passageiros etcetcetc. Continuamos com essas classificações na escola, na igreja, em casa, no trabalho, e só paramos de categorizar quando dormimos. Sem sonhar, tá? Quando sonhamos também categorizamos tudo!

A linguagem é a ferramenta da categorização para fazer julgamentos, dentre outros procedimentos.

Isto posto, pensem comigo: o que significa “petista”? Como categorizar uma pessoa chamada de “petista”?

Sou eleitora do PT desde a década de 1990 – por falta de opção. Voto pensando num projeto que diminua o abismo social que existe neste país, para ser bem genérica. Até hoje, só vi no PT essa alternativa. Gostaria de reconhecer essa categoria (pra usar a palavra-chave deste texto) em outros partidos.

Como eleitora, não sou partidária do PT. Tenho sérias críticas e ressalvas ao partido. Vão desde as alianças feitas (foi o que viabilizou tanto os 13 anos de governo como o processo de impeachment – barra – golpe que o próprio partido sofreu) até o abandono a certas políticas públicas. Mas minhas ressalvas ao PT realmente não vêm ao caso aqui. É assunto entre mim e a urna. Basta saber que elas existem, assim como meus aplausos ao partido. É algo possível em qualquer aspecto da vida.  Podemos ver o lado bom e o lado ruim de tudo.

Voltando novamente ao tema deste post: eu faço jus à alcunha de “petista”? Acredito que sua resposta tenha sido não. Mas o que ocorre é justamente o contrário.

Sou taxada de “petista”, sempre de forma pejorativa, quando tento lembrar que o processo que levou Lula à prisão pode levar qualquer um à cadeia, ou quando defendo a greve dos estudantes do Instituto de Letras da UnB (deflagrada na última quinta-feira), porque a UnB está prestes a fechar as portas por não conseguir fechar as contas- ainda que tenha dinheiro para isso e não possa dispor dessa grana.

É interessante observar todo o processo que leva uma pessoa a categorizar alguém de “petista”, e quais características deve ter uma pessoa para ser enquadrada em tal categorização. O processo passa por um contraste bem básico, que divide o mundo entre “nós” e “eles”:

Nós somos legais, eles são chatos; nós somos inteligentes, eles são burros; nós somos honestos, eles são corruptos; nós somos brasileiros, eles são petistas; nós somos patriotas, eles são comunistas.

Ao final desse processo (que muito pouco ou quase nada tem de racional), a categoria petista está repleta de características abjetas e repulsivas, que devem ser evitadas pelas “pessoas de bem”. Daí, temos falas do tipo:

“odeio petista; petista tem mais é que morrer; não falo com petista; o que fode com este país são os petistas”.

Como já disse, é um processo pouco racional, extremamente emocional, que vai desaguar no uso de um verbo muito interessante: odiar. “Eu odeio petista!” ou “Eu odeio o Lula!”

Agora pense semanticamente comigo: que tipo de sujeito comanda o verbo odiar? Vamos fazer uns testes:

– A pedra odeia o sol: não, objetos inanimados não comandam o verbo odiar.

– Meu cachorro odeia tomar banho: sim. Trata-se de um ser vivo, porém não humano, desprovido de capacidade de raciocínio.

– Eu odeio química: sim. Ser vivo, humano, capaz de raciocinar.

O verbo odiar, então, tem essa característica: ele prescinde de raciocínio. É um verbo sensorial.

Agora vamos fazer outras substituições.  Vamos pegar o parágrafo em que eu cito chavões que usam a palavra petista, e vamos substituir essa palavra por outras para ver o resultado semântico (estou no campo da semântica. Não levem a coisa pro lado ético e moral, por favor!)

1)      Trocando petistas por negros:

“odeio negro; negro tem mais é que morrer; não falo com negro; o que fode com este país são os negros”.

2)      Trocando petista por judeu:

“odeio judeu; judeu tem mais é que morrer; não falo com judeu; o que fode com este país são os judeus”.

3)      Trocando petista por viado (lembrando que petista é palavra usada de forma pejorativa):

“odeio viado; viado tem mais é que morrer; não falo com viado; o que fode com este país são os viados”.

Temos, então, uma coleção de proposições que expressam racismo e preconceito. Podemos agora chamar a moral e a ética pra darem seus vereditos. É essa exatamente a fórmula do racismo: uma sensação irracional, repleta de estereótipos colecionados de forma irracional, que nos leva a categorizar (e, na sequência, tratar) o outro, que age diferente ou que pertence a uma etnia diferente da nossa como o estranho, o exógeno, aquele que deve ser suprimido / excluído / exterminado, posto que é entendido e classificado como fonte/origem de todos os problemas.

Antes de usarmos a palavra “fascismo” para concluir este texto (e eu não vou usar, uma vez que ela está em todas as entrelinhas deste texto), acho bom a gente botar os neuronho pra funcionar agora, e pensar o que, como e por que categoriza uma pessoa como petista. Você pode estar usando essa palavra de forma muito errada. Aliás, você pode estar achando que está raciocinando, mas não está. São as suas sensações e sentimentos, irracionais, que estão sendo manipulados.

Letícia Sallorenzo

Letícia Sallorenzo é Mestra (2018) e doutoranda (2024) em Linguística pela Universidade de Brasília. Estuda e analisa processos cognitivos e discursivos de manipulação, o que inclui processos de disseminação de fake news.

22 Comentários

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  1. mm

    Nessa toada levei uma de aleijar;Colega de profissão (médica) a quem falei no ódio a LULA e ao PT não perdeu tempo;

    “pois eu odeio este país”.

  2. É um mecanismo de

    É um mecanismo de transferência. A pessoa fracassada, frustrada, que não consegue atingir as espectativas que ela mesma ou a sociedade impos, transfere ao outro o ódio que sente por causa da sua frustração.

    São os “latinos” nos EUA, ou os muçulmanos ou os negros. Aqui sao os esquerdistas, os comunistas, os petistas.

    O problema está sempre com o outro. A culpa é do outro. A corrupção é do outro.

    Como se resolve isso? Não faço a menor ideia…

    1. Jorge, isso não se resolve.

      Jorge, isso não se resolve. Basta ver que, certamente, existem petistas, negros, judeus e viados que também fracassaram. E eles transferirão para o outro ( minúsculo, não é este que escreve), tucanos, amarelos, muçulmanos, hetero e trans a culpa da própria frustração. Como se resolve isso ? Já dei minha resposta no início mas vou dar o meu pitaco: Não é crime odiar quem quer que seja. Nada me impede de não gostar (deixemos um pouco de lado o odiar) de viado, de laranja, de negro, de judeu, de chocolate, de Chico Buarque, de Lula, do Papa. Para quem é religioso pode ser  um pecado, prestará contas a Deus, mas estamos falando da lei dos homens. E a lei dos nomens não criminaliza o pensamento, a emoção, as sensações e sentimentos. E como é que fica ? Simples, tenho direito a meus pensamentos, sensações e sentimentos, DESDE QUE SEJAM COISAS MINHAS E SÓ MINHAS. Não tenho direito, pois aí estarei infringindo leis humanas, a externar essas coisas, muito menos de usá-las para agredir meus (e só meus) alvos. Pior ainda se me reuno com meus iguais e a agressão passa a ser não individual, mas coletiva. O descumprimento dessas normas, se consentido, leva à desarmonia e aniquilamento da vida em sociedade. Nada me obriga a gostar de judeu mas no momento em que, por esse motivo, eu o agredir, devo ser retirado do convívio social. E isso é válido com relação a todos os meus possíveis desafetos. O que presenciamos atualmente é a aceitação passiva dos transgressores, desnecessário falar sobre isso, as consequências já sentidas.

      1. Discordo. Ninguém deve ser

        Discordo. Ninguém deve ser obrigado a gostar de judeus, negros, comunistas, gays, flamenguistas ou qualquer outro grupo que você queiira incluir.

        Mas não gostar está a anos-luz de odiar.

        Não. Não está tudo bem quando uma parcela da sociedade odeia a outra mas guarda esse ódio para si. Porque quando aparece a oportunidade, o ódio aflora. E é exatamente isso oque estamos vendo hoje. Pessoas que se portam como animais na frente de todos, dez anos atrás não teriam nem em sonho a ousadia de fazê-lo.

        O ódio latente deve ser identificado e, se não for possível eliminá-lo, pelo menos não deve ser incentivado, como a direita e a mídia vem fazendo no Brasil nos últimos anos.

        1. Jorge, releia com atenção o

          Jorge, releia com atenção o que escrevi e talvez veja que estamos mais em acordo do que em divergência. Não gostar ou odiar deve sempre ser reprimido e castigado, na forma da lei é  óbvio, quando tal atitude extrapola o pensamento e a sensação, agredindo alguém ou mesmo algo não humano, por exemplo um ônibus de caravana pacífica ou um pacífico acampamento. E agressões estão acontecendo diariamente, contra gays, petistas, mulheres, negros, etc., etc.,  e sendo toleradas. Não há como ou ao pelo menos seria muito difícil identificar um ódio latente numa pessoa. Também nada se pode fazer, não é crime odiar ou não gostar enquanto apenas sentimento. O cônjuge traído geralmente passa a odiar o traidor, nem por isso lhe é permitido “matar em defesa da honra”. Mas o que está acontecendo é ódio explicito, explicitamente incentivado, com tolerância explícita. Já estamos vendo as consequências.

          1. Você está colocando tudo no

            Você está colocando tudo no mesmo balaio. Mas mantenho minha posição. Não gostar é uma coisa. Odiar é outra.

            Vou dar um exemplo:

            Eu não gosto do Aécio. Jamais votaria nele. Não dou apoio a ele ou a seu partido. Mas eu não o odeio. Não quero amarrá-lo em um poste e estripá-lo. Isso é ódio. É o que sentem contra Lula e os petistas em geral.

            Não gostar é uma postura passiva. Eu não gosto de tal pessoa, portanto não vou ajudá-la, não vou dar nenhum apoio. Odiar é uma postura ativa. Eu odeio tal pessoa e portanto vou tentar prejudicá-la, ativamente.

            Você deu o exemplo do cônjuje traido. Pode-se dizer que existe um motivo aí para o ódio: a traição. Já o ódio aos adversários políticos é algo que foi plantado por anos. Por que se deve odiar quem ganhou a eleição, só por não ser o nosso candidato? Os competidores não estavam ali para isso?

          2. Não gostar X odiar

            Tem só uma coisinha que você não está considerando: nesse caso, o ódio é plantado…

    2. Nada a ver

      O processo de transferência de culpa é um outro processo cognitivo.

      O processo de categorização é diuturno, ininterrupto. 

      E a categorização, por se dar de uma forma que George Lakoff chama de raciocínio inconsciente ou raciocínio reflexo, tem uma carga sensorial muito grande, visto que ela compartilha a linguagem com outras áreas sensoriais humanas.

  3. A justiça gaúcha decidiu que

    A justiça gaúcha decidiu que a avenida da Legalidade e da Democracia deve voltar a se chamar Castelo Branco. Por que a capital do Rio Grande do Sul homenageia Castelo Branco, o militar que derrubou, com apoio dos Estados Unidos, o governo legalmente constituído do gaúcho João Goulart?

  4. #

    Caraterísticas unânimes dos direitistas e atipetistas que ficam expressando sua ideologia na internet:

    1 – Não conseguem escrever mais de 10 palavras sem colocar um palavrão.

    2 – Sempre desejam a morte ou querem matar alguém.

    3 – Pode-se apresentar provas, números reais e argumentos fáticos, que eles não acreditam nunca.

    4 – Acham que sempre têm e tiveram razão.

    5 – Reconhecem que o Golpe de 2016 levou o pais ao abismo, mas não se consideram culpados e nem que foram enganados.

     

  5. Creio que essa crítica no

    Creio que essa crítica no campo semântico é semelhante aquela que Jessé de Souza do ponto de vista sociológico.

    Segundo sua crítica, o Brasil é o país que experimentou o maior processo de escravidão da história moderna. E não há escravidão sem ódio. É preciso odiar para escravizar. Portanto, o ódio ao diferente (índios, negros, pobres…) está na gênese da formação da elite e de uma parcela significativa da classe média brasileira.

    Esse ideário, porém, tende a sofrer transformações ao longo da história. Foi o que ocorreu em 1930, quando a elite industrial e financeira, concentrada em SP, vê seu poder escorrer pelas mãos, através de um movimento essencialmente de classe média – o tenentismo – que produziu a revolução de 30 e a eleição de Vargas. E a prova disso foi a reação, e posterior derrota, em 1932.

    Porém, essa elite aprendeu a lição. Descobriu que para se manter no poder ela precisava cooptar a classe média, pois do contrário, não poderia exercer seu poder. A classe média, com seus militares, jornalistas, advogados, engenheiros, médicos, administradores, cientistas, etc., é o capaz da elite.

    Para cooptar a classe média é preciso criar uma fábrica de ideias. Daí, surge a USP.

    Através dela, convence a classe média que o Brasil, ao contrário dos EUA e da Europa, países anglo-saxões e germânicos, movidos pela frieza e racionalidade, é um país ibérico movido a paixões. Daí a razão dos primeiros valorizarem o trabalho e apreciarem a imparcialidade das normas, enquanto nós gostamos de festas e primamos pela amizade e compadrio. Por isso, eles são ricos e cultos e nós pobres e decadentes.

    Mas o diagnóstico “científico” da realidade brasileira não para por aí. Constata ainda, que essa particularidade da alma brasileira se manifesta no Estado e, portanto, na política, uma vez que o mercado, onde atuam os agentes econômicos, é naturalmente neutro e imparcial.

    A conclusão óbvia que a classe média brasileira, da esquerda à direita, tira dessa “leitura científica” de sua alma, é que todos os problemas do Brasil estão no Estado – patrimonialista logo, numa política essencialmente corrupta. Aliás, é justamente esse Estado patrimonialista e seus políticos corruptos quem deturpam o capitalismo brasileiro, tranformando-o numa relação de compadrio.

    Assim, com base nesse diagnóstico científico, aceito por todo mundo acadêmico, a elite nacional (associada a interesses do capital internacional), quando vê ameaçada sua hegemonia política por uma aliança entre a classe média e a grande maioria da população mais pobre, tira da cartola o mal do Brasil. A corrupção. O “mar de lama” do Getúlio. A “república sindicalista” do Jango. A “roubalheira na construção de Brasília” do JK. O “mensalão” do PT e a “corrupção” dos governos Lula e Dilma.

    Assim, subitamente, de tempo em tempos, a classe média é despertada de seu torpor e se mobiliza através, dos meios de comunicação da elite, para combater determinado governante e suas respectivas forças políticas que representam o mal do Brasil. E o que elas estão fazendo de tão demoníaco?

    Incorporando no seio de uma sociedade branca, culta e racional, que luta para se desenvolver, a alma de massas morenas, cordiais e corruptas – que quer levar o país para o atraso, onde imperam relações patrimonialistas…

    Que outro sentimento se deve cultivar contra essa gente e seus políticos senão o ódio?

    Em suma, o Lula de hoje, como o Getúlio, JK, Jango e Brizola de ontem, deve ser fortemente combatido. Uma luta de vida ou morte. Só assim, extirpando esse mal, que está na política, seremos uma nação desenvolvida e culta como a americana e europeia. Essa foi a ideia produzida pela elite e aceita pela sociedade de classe média brasileira de forma acrítica.

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=-gWxquoWlKM%5D

  6. Eu odeio….

     A Democracia é a melhor das possibilidades, mesmo não sendo perfeita. Quer dizer que quem se inventou com o discurso de ódio contra Paulo Maluf, primeiro e único corrupto deste país, que era responsável pelos prejuízos que as ‘Tempestades Solares’ causavam na Terra, agora chegam com este discurso de vitima do Discurso do Ódio? Agora Transitado e Julgado? Agora Presunção de Inocência? Nada como um dia após o outro. A Verdade Vos Libertará.  

  7. Se há uma particularidade que

    Se há uma particularidade que distingue bem nossa “humanidade”, é exatamente essa contradição entre a sociabilidade instintiva em entrechoque com outro instinto: o da autopreservação e a sublimação de interesses bem próprios. Nesse sentido, podemos entender a categorização como um arquétipo na forma pensada por Jung.

    O processo civilizatório nada mais é do que a busca de mecanismos de contenção e controle buscando harmonizar essa propensão inata e sempre latente. A Política é um deles. 

    O que explica parcialmente o caos em que nos encontramos é exatamente o abandono da Política como instância mediadora e suprema das tensões sociais. A práxis política no Brasil se reduziu a simulacros. 

  8. E daí?
    Só pq crítico o PT, sou chamada de coxinha, conservadora, bolsonarista entre outras coisas. Só pq acho que bandido deve ser tratado como bandido, faço parte de um esquadrão da morte. Só pq acho o Pablo Vittar um horror enquanto artista, sou transfôbica. Só pq sou contra vitimizar muito as minorias (maiorias, na verdade), sou racista… Então, aguente ser rotulada de petista … Aliás, antes do PT chegar ao poder não existia essa polarização… Havia toda uma gama de cinzas entre o preto e o branco.

    1. Sim, vc está coberta de razão.

      Senti muita falta dessa gama de cinzas entre o preto e o branco na pesquisa com as manchetes do segundo turno de 2014.

      Não havia espaço para ponderações. após ler um jornal, era impossível pensar: “Ah, a política da Dilma é boa aqui, mas é ruim ali”, ou “O Aécio vai ser positivo neste aspecto, mas vai ser negativo naquele outro”.

      Agradeça à imprensa por ter polarizado a discussão.

      Agradeça à imprensa toda vez que você encontrar uma manchete com o verbo atacar acionada por um sujeito petista,e não reparar que esse verbo atacar (verbo de ímpeto, de fúria, instintivo) pode perfeitamente ser substituído pelo verbo “criticar”. (que pressupõe pensamento, raciocínio, ponderação, capacidade de pesar prós e contras etc.).

      Em tempo: petista é todo cidadão filiado ao partido dos trabalhadores.

      Categorizar todo e qualquer esquerdista de petista é um processo cognitivo que, lá pra frente, pode virar a favor do PT.

      Repare: o processo de categorização é quase todo irracional, e mexe com sentimentos, com sensações.

      refletir sobre a política do seu país com as mesmas ferramentas que você usa para refletir sobre o consumo de jiló não tem como dar certo, né?

  9. De uma maneira manipuladora e
    De uma maneira manipuladora e desleal conseguiu mudar o foco de um partido que disseminou a corrupção pelo país e ferrou a econômica e levou o foco para os negros e gays que em sua maioria trabalham de sol a sol, são honestos e corretos, você não tem vergonha não? Usar uma parte da população pra arrotar sua devoção á corrupção, lugar de corrupto, bandido, comunista e socialista e na cadeia mofando,são a escória da sociedade degenerados sociais.

  10. Cara,
    Boa noite.
    Quero saber
    Cara,

    Boa noite.

    Quero saber sua opinião acerca da estratégia da campanha de Dilma contra Marina Silva, acha que foi calcada em verdades e incapaz de gerar um sentimento de repulsa, até ódio? Quanto ao “nós” contra “eles” não foi bastante explorado pela campanha de Dilma quando foi conveniente? Este tipo de atitude também não estimula o ódio? Seria exagerado afirmar que a grande maioria dos eleitores de Aécio tem pensamento político moderado, por tanto, não se encaixando no “conceito clássico” de “direitista coxinha”? Tal alcunha, assim como a de “petista comunista” (em minha modestissima opinião pejorativas e condenáveis) não estimula o ódio? Seria exagero afirmar que a grande maioria da população mundial é composta por moderados em seus pensamentos políticos e que, exatamente por isso, não tem simpatia por extremismos seja à direita ou a esquerda? Isso é errado?

  11. Hoje estava em meu trabalho quando meus colegas começaram a falar mal do Lula,derrepente um outro colega falou cuidado ela é PETISTA!Então me perguntaram é verdade? -sim,sou. A resposta veio:-Eu tenho nojo de Petista. Pairou o silencio. Afinal somos todos colegas e nos damos super bem,com todo respeito e admiração um pelo outro. Eu fiquei quieta e esse colega se despediu e foi embora sem graça. Afinal o que é ser petista é uma escolha ,uma opinião ,uma visão diferente da sua. Afinal trabalho pra caramba,dependo do só do meu trabalho,maS TENHO MEUS MOTIVOS PRA SER PETISTA. RESUMINDO O COLEGA PODIA TER GUARDADO ESSE ÓDIO PRA ELE,PORQUE APESAR DE ODIAR PETISTAS TENHO CERTEZA DA SUA ADMIRAÇÃO E RESPEITO POR MIM. SÓ PASSOU VERGONHA.

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