“O Som ao Redor” é o primeiro longa-metragem do cineasta e crítico pernambucano Kleber Mendonça Filho, que dirigiu vários curtas. O filme foi incluído na lista dos dez melhores de 2012 do crítico A. O. Scott, do jornal americano The New York Times e recebeu prêmios em festivais de cinema de mais de 70 países.
“A Comissão Especial de Seleção escolheu aquele que entendeu ser o mais representativo em termos de originalidade e expressão cinematográfica”, disse o secretário do Audiovisual do Ministério da Cultura, Leopoldo Nunes, integrante da comissão.
“Acho muito simbólico pela regionalidade. É um filme pernambucano, de um ator pernambucano de altíssima qualidade, com uma reputação cinematográfica [internacional] que poucos filmes na história no Brasil tiveram”, destacou Nunes, lembrando que a obra recebeu críticas positivas em diversos 70 países. “O filme tem muitos predicados e muitas qualidades. Esses foram os critérios de desempate e para chegarmos no consenso”, acrescentou Nunes.
Entre os filmes incluídos na seleção para a indicação à Academia Norte-americana de Artes e Ciências Cinematográfica estavam “Cine Holliúdy”, “Colegas”, “Cores”, “Elena”, ‘Faroeste Caboclo”, “Gonzaga de Pai para Filho” e “Meu Pé de Laranja Lima”.
Agora, o filme brasileiro será apresentado à academia norte-americana, que o analisará junto com os indicados por mais de 70 países. Os cinco finalistas serão conhecidos no dia 16 de janeiro.
Edição: Nádia Franco
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torcida
Estarei na torcida, apesar de considerar o Oscar um prêmio que perdeu mt a sua importância, tendo em vista alguns filmes premiados. Espero que crie uma expectativa maior ao cinema brasileiro. Ainda não o assisti, mas tenho lido excelentes comentários a respeito.
Entre todos os referenciados
Entre todos os referenciados pelo filme, não posso de apresentar meus parabéns ao W. J. Solha, estrela de primeríssima ordem em todas as faces culturais onde atua e, no caso, na atuação como o “Patriarca”. Abraços, Solha.
Que maravilha! sobretudo
Que maravilha! sobretudo porque saiu do Nordeste.! Espero ver este filme em breve.Mas desde já estou torcendo pelo Pernenbuco/Brasil.
Questão de opinião, achei o
Questão de opinião, achei o filme bem fraco.
sei não… se essa escolha
sei não… se essa escolha c.i.n.e.m.a.t.o.g.r.á.f.i.c.a mal cheira geopolítica da guerra suja: é sabido que a nação pernambucana de longa ou de curta duração está g.e.o.g.r.a.f.i.c.a.m.e.n.t.e bem mais perto dos states (os judeus de nassau fugidos pra correr do efêmero brasil-holandês foram buscar refúgio religioso-comercial logo ali na ilha selvagem de manhattan) do que está g.e.o.g.r.a.f.i.c.a.m.e.n.t.e o pobre agonizante cinema paulista do circuito démodé pinheiros/vila madalena.