O fotógrafo Dave Jordano e as pessoas de Detroit

Sugerido por Gilson AS

Do Yahoo

Fotógrafo volta para casa em busca do ‘batimento’ das maiores prejudicadas de Detroit: as pessoas

 as pessoas

O fotógrafo Dave Jordano nasceu e cresceu em Detroit, Estados Unidos. Gastou grande parte do seu início de carreira documentando a arquitetura da cidade e a população no começo dos anos 1970.

Quase 40 anos depois, décadas após ter se mudado da cidade, Jordano retorna com imagens fascinantes da sua cidade natal. Fotógrafos foram descendo a cidade para documentar as casas queimadas, ruas vazias e fábrica abandonadas que dão um ar de passado para a cidade de Detroit.
Em 2010, Jordano decidiu retornar para Detroit e olhar com os próprios olhos o que estava acontecendo com a cidade. Ele ficou abismado com o que encontrou. ‘Eu fiquei chocado’, relembra Jornado. ‘Áreas tão familiares na minha memória – Eu não podia acreditar que estava vendo aquilo’.

Jornado começou a fotografar os locais que ele havia documentando antes – um projeto de comparação. Porém, dias após entrar em inúmeros prédios abandonados e documentar tudo, o fotógrafo começou a sentir culpa pelo que estava acontecendo.

‘Eu estava me sentindo muito mal com tudo isto. Eu pensei: ‘Isto não está certo”, relembra Jornado. ‘Eu não estava contribuindo em nada, com nenhuma novidade para a história de Detroit. Eu não estava ajudando ninguém a compreender melhor tudo que estava acontecendo com a cidade’.

Após virar suas lentes para o declínio da cidade, Jordano decidiu procurar por ‘sinais de vida’, a Detroit dos moradores que estavam sobrevivendo apesar de todos os problemas econômicos. Ele começou a dirigir pela cidade, entrando em vizinhaças que pareciam uma zona de guerra, olhando por pessoas.

E ele encontrou um novo tema: ‘Detroit: Unbroken Down’, uma série de retratos dos moradores da cidade em locais famosos e que estão sem função. Seus retratos incluem todos os moradores pobres, que vivem em condições precárias em bairros arruinados. É um momento muito complicado para quem mora na cidade, já que as circustâncias são péssimas. Porém, ainda existe vida em Detroit.

Nos últimos três anos, Jordano retornou 25 vezes para Detroit. Segundo o fotógrafo, este virou um projeto pessoal, tentar resgatar estas pessoas que ainda vivem em Detroit. ‘A cidade ainda tem um batimento cardíaco’, afirmou Jordano. (Fotografia de David Jordan

Fotógrafo volta para casa em busca do 'batimento' das maiores prejudicadas de Detroit: as pessoas

Fotógrafo volta para casa em busca do 'batimento' das maiores prejudicadas de Detroit: as pessoas

Fotógrafo volta para casa em busca do 'batimento' das maiores prejudicadas de Detroit: as pessoas

Fotógrafo volta para casa em busca do 'batimento' das maiores prejudicadas de Detroit: as pessoas

Fotógrafo volta para casa em busca do 'batimento' das maiores prejudicadas de Detroit: as pessoas

Fotógrafo volta para casa em busca do 'batimento' das maiores prejudicadas de Detroit: as pessoas

Fotógrafo volta para casa em busca do 'batimento' das maiores prejudicadas de Detroit: as pessoas

Fotógrafo volta para casa em busca do 'batimento' das maiores prejudicadas de Detroit: as pessoas

Redação

4 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Bom saber.

    É muito bom saber que ainda batem uns corações em Detroit.

    Ver aquelas fotos de apenas prédios em ruínas era terrível. Destruição que é fruto daquele capitalismo desenfreado que migra rápido assim que percebe um possível esgotamento do local para suas rapinas.

    As pessoas parecem estar felizes de terem sido “convocadas” para esta mostra de que estão vivas, apesar da aparência de morte do lugar.

  2. Intransigência Sindical

    Detroit é a prova do quanto pode custar a uma localidade a intransigência sindical. Os sindicatos, ao defenderem privilégios que já não cabem em uma sociedade moderna, podem produzir terra arrasada na sociedade.

  3. Achei interessante, o que dá

    Achei interessante, o que dá para ver melhor nas fotos da cidade em si, é como se gosta de depredar. Parece ser algo comum a qualquer país.

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador