Os melhores filmes entre os melhores filmes

Por Filipe Rodrigues

Na véspera de mais um prêmio da academia fiz uma lista de ganhadores do Oscar, não estão em ordem de quem é melhor ou pior filme, apenas os filmes mais antigos primeiros em cada categoria: 

Os 10 melhores vencedores do Oscar: 

E O Vento Levou

Casablanca

Ben Hur

A Noviça Rebelde

Perdidos na Noite

Operação França

O Poderoso Chefão

O Poderoso Chefão 2

Annie Hall

A Lista de Schindler

Os 10 piores vencedores do Oscar:

Se Meu Apartamento Falasse

O Homem Que Não Vendeu Sua Alma

Oliver

Carruagens de Fogo

Conduzindo Miss Daisy

Shakespeare Apaixonado

Beleza Americana

Chicago

Quem Quer Ser Um Milionário

O Discurso do Rei

Os 10 melhores perdedores do Oscar:

Vinhas da Ira

Cidadão Kane

A Felicidade Não Se Compra

The Graduate

Taxi Driver

Apocalypse Now

O Touro Indomável

Ghost

Pulp Fiction

O Resgate do Soldado Ryan

 

Redação

23 Comentários

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  1.   Poxa, Carruagens de Fogo e

      Poxa, Carruagens de Fogo e Beleza Americana entre os piores vencedores? Será meu gosto cinematográfico assim tão ruim? Heheh

      Em todo caso, concordo com o Conduzindo Miss Daisy. Estava lembrando do filme outro dia… ali se salva mais uma (a meu ver) espetacular interpretação de Morgan Freeman, mas a história em si não é lá uma Brastemp. Acho que o prêmio se deveu mais ao lobby judeu – pra quem não lembra Jessica Tandy, em uma atuação apenas simpática, interpreta uma judia idosa, patroa e gradualmente amiga do motorista negro (Freeman).

    1. Tô com vc, André

      Como Carruagens de Fogo e Beleza Americana entre os piores? Sao filmes excelentes. Idem O Discurso do Rei. E Shakespeare Apaixonado pode nao estar no mesmo nível mas tb é muito bom. Todos esses sao bem melhores, na minha opiniao, pelo menos, do que O Poderoso Chefao (só vi o primeiro). E embora Annie Hall seja muito bom, Allen tem vários filmes melhores, em especial A era do Rádio, A Rosa Púrpura do Cairo e, talvez só para mim, A Outra (mas nao sei se esses ganharam o Oscar ou nao). 

    1. Aquilo é filme de Sessão da Tarde!

      E derrotou Avatar, Distrito 9 e Preciosa…

      Mas a Academia é bem ufanista mesmo. Ter indicado Paul Greengrass a melhor diretor por Voo United 93 em 2006 só pode ser encarado como ufanismo – ou então brincadeira. O filme é uma porcaria!

      1. Pior, Doney

        Um Sonho de Liberdade foi indicado para 7 Oscar, não ganhou nenhum, e nem ganhou qualquer prêmio badalado…

        Essas e outras* é que me fazem descrer do Oscar.

        *Como Stanley Kubrick nunca ter ganho um oscar de melhor direção, e Scoresese ter ganho um “de consolação” por um de seus filmes mais fracos, enquanto não foi nem sequer indicado por Taxi Driver…

  2. Belíssima Lista

    Nassif, mesmo não assistindo todos os filmes concordo com a sua brilhante lista dos melhores filmes que ganharam o oscar. Já em relação aos que foram alijados pela academia acrescentaria na lista dois filmes: A Cor Púrpura, Indiana Jones-Os Caçadores da Arca Perdida e Munique de Spilberg entre outros.

  3. Vou citar apenas dois– há

    Vou citar apenas dois– há muito mais.

     Operação França [e muito confuso.Nada a ver.

         A felicidade não se compra é um filme muito legal.

            Sobre Tarantino, ele tem mais fama do que talento.

              Não consigo entender UM filme dele.

                Que dirá Pulp Fiction…

               A cena que o cara dá uma ”facada’ no peito’pra recuperar a pessoa de overdose, nem em filme da classe C.

               Em primeiro lugar , isso não existe na medicina. Mas se existir precisaria ser no lugar exato; Que pontaria,hein?

     

    1. Que critério estranho esse

      Que critério estranho esse seu! Quer dizer que se você não entender um filme, então ele não presta? Operação França não tem nada de confuso e é sim muito bom. Quanto à Pulp Fiction, é obra prima. O Tarantino daria boas risadas se lesse sua opinião. Há filmes cujo formato e objetivo é emular a realidade tal e qual. Já outros, como os do Tarantino,  não tem essa pretensão, muito pelo contrário. Ou seja, e daí se isso ou aquilo não existe na medicina, na engenharia, na história, na estatística, na física, na química… ? Cinema é arte, e arte é liberdade.

    1. Depende

      Hamilton,

      Há de se ponderar…

      Você tem que analizar a qualidade no contexto de cada época (situação politica-social e religiosa, recursos cinematográficos, evolução, quebra de tabus, etc).

      Qualquer filme daquela época não tem hoje o mesmo valor para o telespectador comum. Realmente, a não ser que seja um cinéfilo, ninguem perderia mais do que 15 minutos assistindo esses filmes. Até os filmes de Hichkock hoje parecem paródias.

      E depois, ainda há o critério de gosto pessoal…

      1. Uma pessoa que trata o filme

        Uma pessoa que trata o filme Ben- Hur em menos de uma linha e se limita a colocar no lixo, nao merece a sua resposta, é perda de tempo . . . . só a realizaçao da cena em que vitoriosos, Ben – Hur e o General entram em roma, já seria digna da premiaçao . . . sem falar das sequencias da corrida . . . .

      2. Sim, tudo é gosto pessoal.

        Sim, tudo é gosto pessoal. Evolução cinematográfica: nenhum desse filmes vale a primeira cena de Der letzte Mann (A última gargalhada) mas esse não pode ser comparado, já que é alemão. Mas quem sabe podemos comparar uma cena de Aurora (já que esse foi feito nos Estados Unidos). A cena final de A marca da maldade comparada a qualquer cena de Ben-Hur? Saíndo do estritamente técnico, nenhum deles também chega aos pés de Tempos Modernos.  A versão austríaca da Noviça Rebelde é melhor (mesmo que a trilha sonora americana seja realmente boa). Não, os filmes de Hitchcock não parecem paródias. Um de meus filmes prediletos é Nosferatu (Murnau), mas também aprecio a versão do Herzog. E assim por diante. Eu não sou propriamente um cinéfilo, mas sou capaz de perder dias vendo filmes que valem a pena…

         

    2. A Noviça Rebelde nao é medícre; mas Ghost…

      A história de A Noviça Rebelde pode ser banal, mas a música é genial… Agora Ghost em uma lista de melhores filmes, aquela bobagem? E considerado melhor que Beleza Americana, um grande filme. 

  4. Questão de… ghost?

    Vi Ghost, uma vez. Mas sempre me lembro dele, porque as referências sempre aparecem, aqui e ali. Mas nunca me lembro por, digamos assim, ‘iniciativa própria’; eu nunca pensaria nele se estivesse fazendo alguma lista; nunca pensaria se  estivesse ‘não fazendo’ lista. Não penso nele ao ouvir ‘ooooh, myy looove, myyyy daaarling…’, antes dele já tinha outras coisas pra pensar, ao ouvir essa música, e continuo tendo, pois ele não conseguiu se sobrepor às outras coisas. Deo gratias.

    Ah! Pensaria nele se estivesse aprontando minha lista a partir de uma lista pronta.

    Bom, cada um(a) é cada um(a), embora eu me sinta ‘cada muitos’, ao concordar com a maior parte dessa lista pronta. E com André LB e Ulisses s.

  5. FI-IL-ME-ES

     

    O QUE CREDENCIA UM FILME COMO UMA EXPRESSÃO ARTÍSTICA INFLUENTE?

    Esqueça a premiação no Oscar ao indicar os “fi-il-me-es” que não são apenas “os melhores filmes”

    O estudo analítico para a seleção de filmes importantes pode tornar-se um modelo de pesquisa científica para a concepção de uma métrica para identificar os fatores que tornam uma expressão artística influente.

    CSMonitor | Pete Spotts | 19/01/2015

    Massacre da Serra Elétrica

    The Texas Chain Saw Massacre , 1974

    O que torna um filme mais propenso a ser selecionado para o National Film Registry da Library of Congress e ser incluído nos Arquivos de Registro dos EUA, para filmes considerados de importância cultural, histórica ou estética?

    O melhor preditor independente para definir se um filme será selecionado não é o da bilheteria bruta, não são os comentários dos críticos ou o sentimento do público. Em vez disso, ele é baseado no número de vezes que outros filmes, de um candidato ao National Film Registry, o adotam no enredo geral ou oferecem uma referência inspirada em uma ou mais de suas cenas icônicas, de acordo com um novo estudo.

    “Constatamos que, em última análise, são os criadores, os próprios cineastas, que irão determinar quais são os filmes importantes e não os críticos especializados”, disse Luís Amaral, co-diretor do Instituto de Sistemas Complexos na Universidade Northwestern em Evanston, Ill., que arquitetou o estudo desenvolvido para avaliar a influência de um filme.

    O estudo recente faz parte de um esforço maior para procurar maneiras de usar os dados garimpados para identificar os estudos científicos mais importantes em vários campos. Um dos objetivos é o de agilizar o processo científico e encurtar o tempo que um pesquisador leva para classificar, rapidamente, através de um número explotado nos estudos para estabelecer qual é a variável mais influente ou quais são as mais pertinentes para o novo projeto.

    Existem preditores de influência, que incluem o número de vezes que um artigo é citado por outros estudiosos em pesquisas posteriores ou contabilizam a sua aparição em revistas influentes, onde se torna necessário, para o autor, publicar os seus próprios resultados e incluir as referências ao trabalho de outros acadêmicos.

    As obras artísticas não têm essa exigência de citação, mas informalmente, pode haver semelhanças, afinal de contas, na música, a Primeira Sinfonia de Brahms apropria-se de breves ecos da Nona Sinfonia de Beethoven no seu movimento final. Wagner e Mahler, por sua vez, claramente influenciaram os compositores das músicas incidentais do cinema.

    No cinema, o filme “When Harry Met Sally …” traz um diálogo entre os personagens sobre “Casablanca”, enquanto “The Magnificent Seven”, “Por um Punhado de Dólares” e “Last Man Standing” emprestaram linhas do enredo geral de filmes do diretor japonês Akira Kurosawa.

    Per un pugno di dollari

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    “A principal questão científica que foi colocada no estudo, investigou em que medida a avaliação de um único perito pode ser confiável. Esta questão é extremamente relevante na ciência, na arte, na literatura e na música”, escreveu Dr. Luís Amaral em um e-mail. “Outra questão que pensávamos que seria capaz de ser investigada foi: pode-se definir métodos objetivos que estimam com precisão o significado de uma determinada obra?”

    Felizmente, entre os filmes analisados, a equipe teve uma confluência poderosa de fontes de dados para aferição de fatores que determinam o quão importante um filme tem sido cultural, historica ou esteticamente.

    A National Film Registry da Biblioteca do Congresso tinha 625 filmesselecionados, que foram considerados para testar os fatores que melhor predizem quais os filmes são susceptíveis de se juntar à coleção. 

    (Após ter estabelecido os 625 filmes iniciais, foram adicionados mais 25 filmes adicionais, que foarm classificados em 2014)

    O site IMDb.com acumula informações sobre mais de 1,7 milhões de filmes – incluindo os de 15.425 filmes norte-americanos, que a equipe de estudo utilizou para a análise -, que estabeleceram 42.794 “citações” entre els, em uma ou mais ligações cumulativas.

    A questão central é encontrar uma medida objetiva para representar a qualidade ou a importância; traços que não se prestam para a medição direta, mas pode ser inferida a partir de medidas indiretas.

    Para os filmes, os pesquisadores testaram várias medidas potenciais indiretas de significância de um filme. As medidas subjetivas, incluídas as opiniões dos especialistas, a partir de um único crítico para muitos críticos ou do próprio Conselho de Preservação do Registro; e classificações oferecidas por cinéfilos.

    As medidas disponíveis como “números concretos”, mais objetivos, incluíram a quantidade de dinheiro que um filme arrecadou, o número de vezes que as cenas em um filme – ou o próprio filme – remetem a um filme anterior, ou o número de visitas que a página de um filme acumulou através de pesquisas na Web.

    A equipe aplicou dois testes estatísticos para essas características. Um teste foi dirigido, basicamente, para as correlações entre a negação e a inclusão nos arquivos de registro dos EUA para filmes considerados importantes. O outro é um teste mais complexo, que ajuda a escolher os fatores que separam o que é, verdadeiramente, importante ou influente, das outras variáveis da base de dados.

    Um resultado – que não foi uma surpresa, diz Max Wasserman, pesquisador de matemática aplicada no laboratório do Dr. Amaral e autor principal do artigo que descreve o estudo, publicado on-line, na segunda-feira, pelo Proceedings of the National Academy of Sciences, é que a visão coletiva de muitos críticos de cinema concorda que um preditor é mais poderoso para determinar a aceitação no registro de arquivos dos EUA, que o ponto de vista de qualquer crítico isolado.

    As referências cruzadas entre os filmes foi o fator que despertou maior interesse. A equipe encontrou o maior número de referências nos filmes recentes, com apenas um a dois anos de idade do seu lançamento.

    Mas o Arquivo de Registro Americanos só aceita filmes que possuem, pelo menos, 10 anos de idade. Quando isso é levado em conta, os filmes do arquivo, que conquistaram o maior número de citações em novas versões, foram os que atingiram 20 a 25 anos de idade, desde a época do lançamento. As próximas citações mais freqüentes foram identificadas em filmes de 15 a 19 anos de idade.

    Em essência, ao contabilizar um longo hiato na citação para esses filmes, o preditor de inclusão no registro torna-se  “superior” às previsões feitas com o uso de outros indicadores, conclui a equipe, mostrando o extraodinário poder de usar métodos automatizados para ajudar a identificar os pesos pesados ​​nas referências históricas, estéticas ou culturais.

    Mas o Sr. Wassermann ressalta que mesmo os registros considerados pesos pesados ​​podem ser subestimados ao longo do tempo.

    Pelo critério da equipe, o filme com o maior número de referências não presentes no Arquivo de Registros foi produzido em 1974, o “The Texas Chain Saw Massacre”, observa Wassermann.

    Tais filmes “não é considerado de maior qualidade temática”, diz ele, “mas, tornou-se um filme de terror muito influente, para a definição do gênero.”

    Este comentário é uma interpretação das informações publicadas pelo The Cristhian Science Monitor com imagens da Internet

  6. E “oscar” é parâmetro pra

    E “oscar” é parâmetro pra qualificar filme???

    Só se for pra zumbi americanizado culturalmente.

    Não vou nem perder tempo lembrando várias obras primas que não passam nem perto das cabeças que assistem estes lixos…

  7. Concordo com André

    Concordo com o André, Beleza Americana é um  filme muito bom, o filme como a arte, de 

    modo geral, deve refletir a sociedade de seu tempo, para quem conhece a sociedade 

    americana o filme cumpre fielmente esse papel.

  8. Nossa!

    A única listagem com que concordo, em linhas gerais, é a dos piores vencedores. Mas, com certeza, eu tiraria Beleza Americana dessa lista e incluiria coisas como Guerra ao Terror e Crash. Agora, essa lista dos melhores perdedores… Ghost? Socoorro! Com certeza, deveria incluir Brokeback Mountain, que perdeu pra um bagulho como Crash. 

  9. Amarcord

    Uma lista (ou série de listas) sobre melhores filmes de todos os tempos, e o Oscar, mas que não inclua Amarcord, de Federico Fellini, é uma desgraça (Oscar de 1975). Só a sequência do cara subido na árvore gritando “voglio una putana!”, ou a cena em que o velihno comunista se perde na névoa, ou quando o velinho inicia uma briga no almoço, ou a parada fascista, ou, ou… Não que Fellini precise de um Oscar para ser reconhecido, mas esquecer de Amarcord é imperdoável.

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