Para fugir das verdades absolutas… pense por si mesmo

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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Por JB Costa

Pense por si mesmo – Christopher Hitchens

http://www.youtube.com/watch?v=934qRpsw9HY&feature=share

 

 

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

38 Comentários

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  1. Esta é a mais profunda liberdade.


    A do pensamento.

    Que alguns confundem com alinhar-se de forma absoluta ou subordinada a mídias, igrejas, partidos e movimentos.

    Ou, ao contrários que não possam concordar em nada com elas.

  2. Christopher Hitchens

    Já disse Guimarães Rosa, através de Riobaldo, no Grande Sertão: Veredas, que “viver é perigoso”, mas perigoso ainda, digo eu de forma despretensiosa, é não viver. Esse belíssimo discurso de Christopher Hitchens só me empolga mais a viver, em constante aprendizado, a ter uma verdade absoluta sem me arriscar. Essa é a verdade eterna, viver é aprender duarante toda a vida. Belíssimas palavras de Hitchens , desculpe-me a redundância, mas estou emocionado com esse discurso. Parabéns a você Nassif, por divulgar uma verdade.

  3. Muito bom!
    Então vamos

    Muito bom!

    Então vamos combinar que poderemos pensar por nós mesmos inclusive no que se refere ao voto em 2014?

    Ninguém vai condenar a tomar veneno e essas coisas?

     

    1. Com uma única exceção

      Gunter,

      De acordo, mas….

      Podemos abrir uma exceção para quem votar no Garotinho.

      Tendo como atenuante um fato: Quem votar nele é um suicida em potencial!

      1. Eu já votei no Garotinho… E

        Eu já votei no Garotinho… E aposto que uma bando de gente boa também, naquele ano. Pelo menos serviu para confirmar que não vale voto de cabresto.

        1. O destino nos apronta

          Pois é Nira.

          E eu votei no Fleury contra Maluf. Ele ainda não era o cara do Carandiru.

          Depois disto nunca mais votei “útil”. Nem se for a alternativa para não eleger o capeta.

          Coisas do destino…

          Mas penso que o retorno de Garotinho seria uma lástima! Nunca senti o Rio tão abandonado quanto em seu governo.

          Enfim, palpite de alguém de fora a quem podem escapar particularidades da política regional. Não, também não é muito animador ter o Crivella como governador.

           

  4. Como esse é um espaço

    Como esse é um espaço democráático e já que pode ter pregação/proslitismo ateísta, quando teremos um pregação religiosa? Ou esse espaço não abre espaço para todas as linhas de pensamento/

  5. Ateísmo ou teísmo/religião

    Ateísmo ou teísmo/religião são ideologias. E, em nenhuma, das duas você “pensa por si mesmo”. Ao contrário, você fundamenta sua descrença ou crença em conceitos que dão  apoio à sua idiossincrasia. (Neo)Ateístas no neodarwinismo, e seus subprodutos, e, mais recentemente, na neurociência. Teístas na Bíblia ou no Corão, grosso modo.

    Como seres humanos usamos o raciocínio/inteligência para lidarmos com o mundo, nesse sentido, teístas e ateístas “pensam por si mesmos”, a partir de suas próprias visões de mundo, para decidirem, de forma racional, o que é melhor para eles; amparados por uma uma teologia e uma ateologia/ciências. Dessa forma ateus e religiosos lidam com o “absurdo” da vida.

    Hitchens e Dawkins são homens de fé: acreditam que da matéria surgiu a mente (inteligência, emoções, pensamentos); por outro lado os teístas/religiosos acreditam que de uma Mente surgiu a matéria.

    Ser ateu ou teísta é, sobretudo, um ato de fé.  Esse papo de que o ateu é mais “racional” ou “inteligente” por que lida com fatos é besteira. Qual a racionalidade de achar que da matéira bruta surgiu uma Monalisa, por exemplo? Ou um Bach?   

    1. Ateísmo e teísmo/religião são

      Ateísmo e teísmo/religião são ideologias. Em nenhuma delas você “pensa por si mesmo”. 

      Que as religiões são substancialmente ideologias, disto não tenha dúvidas. Mas o ateísmo? Esse argumento é manjadíssimo nessas discussões. É simplesmente…….não crer! Não prescinde de elucubrações mil como as religiões. É uma postura filosófica e nada tem a ver com idiossincrasias. 

      Subprodutos do neodarwinismo? O que seria isso? Aliás, Darwin aqui entra de “gaiato”, O naturalista inglês nunca tentou explicar a origem da Vida e muito menos do Universo. 

      Como seres humanos usamos o raciocínio/inteligência para lidarmos com o mundo, nesse sentido, teístas e ateístas “pensam por si mesmos”

      Não concordo. Teístas, ou seja, aqueles que creem num deus ou em deuses, prescidem de raciocínios e inteligência dado que a base do seu Conhecimento é somente a FÉ. Por esse aspecto, não pensam por si mesmo. Tanto é que não podem questionar em hipótese alguma os dogmas empurrados goela à dentro. 

      Ser ateu ou teísta é, sobretudo, um ato de fé.

      Falácia. Fé é acreditar no sobrenatural; no implausível; no extraordinário. O teísta quer dividir essa conta com a ateísta simplesmente porque não tem nenhum argumento para se contrapor ou mesmo entender a atitude de NÃO crer. 

      Crer ou ter Fé necessita de complemento. Já a não crença é só isso: não crer.

      Por fim, não sei se Monalisa ou um Bach “nasceu” da matéria bruta. A racionalidade está em se buscar pelo método científico, se não a verdade, pelos menos a plausibilidade. O que contrasta com o absurdo das lendas, estórias de “cobras-falantes” e narrativas afins. 

       

       

      1. Meu caro JB, eu discordo de

        Meu caro JB, eu discordo de ti nesse ponto.

        No caso em questão, que trata, digamos, da “essencia” das coisas, não é uma questão trivial. Só de a pessoa “não crer” em nada, já significa uma crença. Não tem como escapar. Se eu digo: eu acredito em um Deus, em um ser superior criador, mas não consigo explicar nada a respeito dele. Voce diz: eu não acredito em nada e pronto, também não explico nada, ponto final. Muda o que ? Nâo muda nada. Ambas são crenças. São construções mentais. O que tem que se fazer, a meu ver, é formular a melhor construção mental, a que te de mais suporte para lever a vida da melhor forma que cada um conseguir.  É isso que faz – ou tenta fazer – a religião. Sempre foi assim. Enquanto a ciencia não trouxer as respostas, alguem o fará, sempre. 

        Sinceramente não entendi essa sua frase de que  “Teístas, ou seja, aqueles que creem num deus ou em deuses, prescidem de raciocínios e inteligência dado que a base do seu Conhecimento é somente a FÉ. Por esse aspecto, não pensam por si mesmo. Tanto é que não podem questionar em hipótese alguma os dogmas empurrados goela à dentro. ” 

        Qual ou quais dógmas ? Primeiro que teismo nao é religião, é simplismente crença. Acreditar em algo superior, criador de tudo é um dogma e não acreditar em nada, mas também, da mesma forma não explicar nada, não é dógma ? Não vejo aonde está a diferença, sinceramente.  Allan Kardec mesmo era teista e sempre disse que para os casos em que a ciencia desmentisse o espiritismo, que as pessoas deveriam ficar com a ciencia e ponto. Não tem essa de dogma. Pelo menos não no espiritismo. 

         

        1. Meu caro Daniel, 
          Estamos no

          Meu caro Daniel, 

          Estamos no terreno do jogo de palavras. Crença para quem crer implica, no meu entendimento, de crer em alguma coisa(isso é óbvio). Quando nos utilizamos desse verbo nos falta exatamente o quê? Ora, a prova ou a comprovação. Já o descrente diz apenas “não creio” nisso ou naquilo. A quem cabe, então a prova? Como posso “provar” aquilo que a priori afirmo NÃO ACREDITAR?

          Esse a meu ver foi o tremendo erro filosófico do Richard Dawkins, e de resto todos os que ateus ativos da mesma linha, quando afirma que “Deus é um delírio”. Ao subscrever isso, aí sim, o ônus da prova passa a ser recíproco. No estágio atual do conhecimento humano não temos certezas nenhuma em termos de Cosmovisão. Das razões primeiras e últimas. 

          O problema das religiões, Daniel, daí minha repulsa, é elas se fazerem portadoras de todas as Verdades através de chantagens abjetas se valendo das nossas fraquezas e covardias, a começar pelo medo da morte e do desconhecido. Abstraia-se esse medo e provavelmente nenhuma subsistirá. 

          Sim, errei: teísmo não é a mesma coisa que religião. Se dei a entender isso, perdão. Não acreditar não é dogma em função do exarado no início dessa tréplica. 

          Dogma é imposto, não admite contestação. É um conjunto de princípios ordenados segundo as visões de quem os argui. Quem afirma: “não creio em deus ou deuses”  manifesta apenas uma descrença(diferente se dissesse “deuses não existem”). Quem faz uso deles são exatamente as religiões. 

          Só se pode provar uma afirmação e não uma negação quando se trata de subjetividades. E o ato de crer é por excelência subjetivo. 

           

      2. O que é a fé, o que é o saber

        Em uma entrevista para uma rádio, Carl Jung respondeu à pergunta do radialista sobre se acreditava em Deus. Foi enfático e disse literalmente: Eu não preciso acreditar nele, eu SEI que Ele existe.

        A meu ver, essa resposta de Jung aproxima-o do ateísmo. Os ateus afirmam que sabem que deuso não existe. Ou seja, por saberem, não necessitam professar nada e, portanto, não fundam igrejas ou coisas parecidas. Doutro lado, Jung não seguia nenhuma religião justamente por saber que Deus existe. Da mesma forma, quem sabe que deuso existe não necessitaria ficar orando em templos ou coisas parecidas, ajoelhando-se diante de altares e gritando, mais consigo mesmo do que com o próprio deuso que afirma acreditar, que possui uma forte fé.  Outro dia, ouvi um desses padres carismáticos dizendo que todos os católicos sempre precisam renovar a sua fé. Ora, então a fé envelhece e se torna fraca a ponto de precisar sempre estar se renovando?

        O saber é algo que está colocado “a priori”, que antecede e independe de fé, sendo que esta demonstra um tipo de fraqueza daquele que afirma tê-la. Ter fé é acreditar em algo do qual não se tem a certeza absoluta de sua existência, já o saber implica em um modo de racionalidade que se harmoniza com as emoções e com a natureza própria de cada um de nós. Ou seja, eu sei e isso me basta, me completa, e portanto, descaracteriza todas as questões que são fundadas na fé, a qual necessita de um tremendo esforço para poder valer. É como sempre estar com dor de barriga e precisar evacuar com muita urgência, para poder se encher novamente de muita fé e ficar alegrinho por uns momentos. Normalmente, a fé é vendida. O saber não, pois é uma dádiva da Cultura, da Civilização.

        1. Concordo

          Mas tenho que divergir em um ponto. Ateus podem não criar igrejas, mas coisas parecidas eles criam sim.

          Basta dar uma passeada na rede e verificar a enormidade de grupos de ateus professando sua fé de que não existe um deus ou vários deuses.

          O proselitismo ateu existe sim, e um proselitista ateu, na maioria dos casos, é enormemente mais chato do que um proselitista religioso.

      3. JB Costa
         
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        JB Costa

         

        [[[[…Que as religiões são substancialmente ideologias, disto não tenha dúvidas. Mas o ateísmo? Esse argumento é manjadíssimo nessas discussões. É simplesmente…….não crer! Não prescinde de elucubrações mil como as religiões. É uma postura filosófica e nada tem a ver com idiossincrasias. 

        Subprodutos do neodarwinismo? O que seria isso? Aliás, Darwin aqui entra de “gaiato”, O naturalista inglês nunca tentou explicar a origem da Vida e muito menos do Universo……] 

        J B não falo de ateus. Falo de ateísmo. E nesse sentido, (neo)ateísmo e teísmo são ideologias – ideologia aí como cosmovisão. Acho que você ignora o fato de que o (neo)ateísmo, liderado por caras como Dawkins e Hitchens, que ancorado no neodarwinismo, escreve livros doutrinários e proselitistas com porções de pseudo ciência e muita ateologia e determinismo cientifico. Se você lesse esses livros veria que dentro da ideologia (neo)ateísta, no seu subtexto reacionário e reducionista, embutido em pseudo ciência, você notaria o renascimento da eugenia e do conceito de raças. E só ler David eagleman e seu “Incógnito”, ou qualquer livro do Steven Pinker. Além da lobotomia que agora se faria por uma reengenharia genética.

        Insito o o individuo ateu é diferente do neoateu ou neoateísmo. Sei disso por que a minha mulher é ateia. Isso mesmo sou casado com uma ateia. 

        Abs.

        1. Meu caro Orlando,
          Para

          Meu caro Orlando,

          Para ultimarmos esse debate primeiramente tu terias que clarificar o que significa o termo “ideologia”. Richar Dawkins é un biólogo respeitado e não escreve baseado em pseudociencias. Hitchens é um jornalista bastantye culto e com formação também em filosofia. O que exposam nos seus livros, conferências e debates não são simples devaneios. Os questionamentos que fazem são merecedores de atenção. 

          Sinto dizer, mas o que incomoda vocês nesses autores/pensadores entitulados “neoateus” é a militância anti-religiosa. Enquanto os ateus apenas declaravam, ou declaram, suas incredulidades, tudo bem. Mas o neoateísmo teve,  tem a “pretensão” de questionar a validade, ou digamos assim, a possibilidade da não existência de deus ou de deuses. Eis aí o motivo de tanto repúdio. De ateus passaram a ser “criminosos de pensamento”.

          1. JB CostaContinuas incorrendo

            JB Costa

            Continuas incorrendo no mesmo erro: Ignorância sobre aquilo que comentas. Já leste algo do Hitchesn ou Dawkiuns ou Sam Harris ou Steven Pinker ou David Eagleman? Li todos eles. Resumindo o pensamento deles a coisa fica assim: tudo surgiu a partir da célula replicante e isso desembocou no gene “egoista” que ocupa uma máquina, nós seres humanos, e todos as espécies que existem -, tudo isso com um único fim – sobreviver. O gene “egoista é claro e não as espécies [seres humanos inclusos]. No final das contas    somos, seres humanos e espécies em geral, apenas, hospedeiros para o tal do gene “egoista” E tudo isso, embora segundo Dawkins e amigos a existência ou universo não seja teleológico, isto é, tenha um sentido ou objetivo, foi “programado” pela evolução. –  mesmo que tudo tenha sido feito por acaso ou acidente. Segudno Eagleman e Pinker não existe livre arbítrio, com o que Hitchens concordava, quem decide tudo é o gene “egoista”. Enfim, o ser humano seria apenas um  robot sem vontade. Isso está mais para ficção cientifica do que para ciência. No entanto, não há evidência nenhuma de que tenha ocorrido assim. Acreditar nisso é um ato de fé e, sobretudo, uma atitude religiosa – por mais paradoxal que isso seja.

            No mais importante livro do neodarwinismo ou neoateísmo, escrito por Dawkins, O Gene “egoista”, logo no início do livro, Dawkins diz que tudo será lido no livro é só ESPECULAÇÃO OU ADIVINHAÇÃO – segundo Dawkins ele não estava lá para ver como, realmente, tinha acontecido tudo.

            Tudo extremamente “cientifico” e “racional”….

            Abs.

          2. Tu, também, Orlando, também

            Tu, também, Orlando, incorres em erro: quem te informou acerca das minhas leituras? Não sou desonesto intelectual para entrar num debate sem nenhum conhecimento de causa. Claro e evidente que já li Hitchens, Sam Harris, Dawkins, Denett e o maçudo “Tábula Rasa” de Steven Pinker. Poderias ter me poupado dessa carteirada intelectual. 

            Daqui para frente passarei a listar abaixo de meus comentários a Bibliografia consultada. Apesar, reconheço, disso não provar exatamente nada. 

            Prometo em outra oportunidade discorrer do porquê não concordar com essa espécie de síntese que fizeste do pensamento dos autores em questão, com destaque para o Pinker. 

      4. JB Costa
        Não concordo.

        JB Costa

        Não concordo. Teístas, ou seja, aqueles que creem num deus ou em deuses, prescidem de raciocínios e inteligência dado que a base do seu Conhecimento é somente a FÉ. Por esse aspecto, não pensam por si mesmo. Tanto é que não podem questionar em hipótese alguma os dogmas empurrados goela à dentro. 

        Novamente, falas embasado em sua própria ignorância. Inteligência  não é monopólio de (neo)ateus. Newton e Galileu eram cristãos, dentre muitos outros pensadores. Acho que você deveria ler teólogos como Bultmann, Barth, Tillich ou ir, lá no início, e ler caras como Agostinho ou Inácio de Loyla.Na revista Cult desse mês ganha destaque o pensamento de São Francisco de Assis.

        Não bastasse os exemplos acima,eu como cristão, leio todos os livros de caras como Dawkins, Bertrand Russel, Hitchens, Sam Harris, Steven Pinker – todos notórios (neo)ateus. Para criticá-los eu devo saber o que pensam – isso para que eu não incorra na ignorância, e no preconceito, de falar besteira a respeito da cosmovisão deles. Dentre outras coisas, isso é uma forma de respeito – coisa que não  faz parte só do vocabulário do religioso.É algo universal.

        Abs.

        1. Embasado na própria

          Embasado na própria ignorância? De quê mesmo, Orlando? Ademais, me enfiaste goela abaixo um “espantalho”: onde escrevi que ateístas eram mais inteligentes que teístas? Onde? 

          Meu argumento foi em termos epistemológicos. A natureza do Conhecimento do teísta é a FÉ, somente a FÉ. Eis porque é considerado um Conhecimento do tipo “fechado”, insuceptível à crítica. 

          Isto posto, reafirmo que teístas ou religiosos, no sentido epistemológico,  não pensam por si mesmo NO QUE TANGE A ASSUNTOS DE FÉ. Ou pensam? Quem lhes incute as Verdades estabelecidas? Bem, se há no processo o que chamam de “revelação”, aí caio fora. 

          Não acho correto, merce de achar um direito de quem a ele recorre, argumentos com base do “você deveria ler isso e aquilo”. A meu ver, além de pretenciosos, em termos intelectuais(poderia te indicar “n” leituras agora), um diversionismo. 

          Tudo bem. Leia e os critique. Beleza. Mas sabendo que haverá contraditório respeitoso, como foi o meu.

          1. Continuas argumentando

            Continuas argumentando baseado na própria ignorância. Nunca disse que o teísta/religioso trabalha sua crença, só, pela fé. O que eu disse é que qualquer afirmação sobre a existência de Deus é feita baseada na fé: de ateístas e teístas. Leia mais sobre Cristianismo e fale menos non sense. Leia Paulo. Ou Barth, ouT, ou Bultman. enfim leia alguma coisa… sobre Cristianismo. E depois comente.

            Abs.

      5. JB CostaFalácia. Fé é

        JB Costa

        Falácia. Fé é acreditar no sobrenatural; no implausível; no extraordinário. O teísta quer dividir essa conta com a ateísta simplesmente porque não tem nenhum argumento para se contrapor ou mesmo entender a atitude de NÃO crer. 

        Não existe o não crer. Você sempre crê em alguma coisa. A sua “não crença” é um ato de fé a partir do momento de que você não pode provar a não existência de Deus. Isto é a “sua não crença” é, nesse sentido, tão religiosa quanto a do cristão ou islâmico que, não raro, vivem pela fé. Por outro lado, se você tiver certeza que Deus não existe você é “louco”. Enfim, quando falamos de Deus expressamos opiniões baseadas em fatos que estão além do nosso controle,ou conhecimento, e qualquer afirmação a respeito pró (neo)ateísmo ou pró teísmo é um ato de fé. Logo, prezado és um homem de fé e,sobretudo, sua crença é, igualmente, ‘religiosa’.

        Quanto ao Bach, não creio que ele tenha feito na música a revolução que, só, fez com “bases cientificas”. Na verdade, acho que Bach nunca pensou nesse palavrão “cientifico”. Ademais, Bach era cristão. A matemática é a metafora de Deus: sustenta todas coisas e faz e sintonia fina do Universo. Não creio que você já tenha visto um número. Mas acredito que tenhas visto o signo do número ou sua representação gráfica. Como Deus, embora não sejam vistos os números nos acompanham em tudo – até na música. No entanto, você não faz música a partir da matemática embora ela esteja lá invisivel nas notas músicais. Como Deus na nossa vida.

        Abs.

  6. “Para fugir das verdades

    “Para fugir das verdades absolutas….”, essa frase contradiz a si própria, Negar a existência de verdade absolutas só enfatiza o de que ao se negar verdades absolutas você, só, relativiza  a sua própria “verdade”.

    O subtexto do Hitchesn diz: “Deus não existe”, no entanto, se não existem verdades absolutas, a frase “Deus não existe” ésó e simplesmente a OPINIÃO do Hitchens a respeito da existência de Deus. E só!!!!

  7. Como a maioria e no caso eu

    Como a maioria e no caso eu também podemos pensar por nós mesmos se a base teórica é quase inexistente, se a leitura é mínima,etc etc. Se for pensar por si mesmo, é claro que vai dar m….

    O que se deve fazer é procurar ler autores honestos, procurar se informar, observar a realidade e depois tirar as próprias conclusões.

  8. O conselho é belíssimo

    Mas soa estranho num local onde colocar-se diante da manada, onde contradizer o pensamento dominante, é sujeitar-se a ser bombardeado por ofensas desferidas por um sem-número de comentários que tentam ridicularizar, ofender, desqulificar quem pensa por si mesmo.

    O próprio autor da postagem não admite pensamentos contrários aos seus como sendo genuínos e dignos de respeito.

    Mas a mensagem é belíssima e compelmentando, diria Voltaire :

    Il est dangereux d’avoir raison dans des choses où des hommes accrédités ont tort.

    1. Não se faça de vítimas,

      Não te faça de vítima, prezado. Tinha prometido NUNCA mais responder a teus desvarios e imputações descabidas, mas não aguentei e estou aqui de novo, na tua fente, olho no olho.

      Parto do princípio de que és o antigo JC com novo nick. 

      Começo afirmando que MENTES ao afirmar que não admito argumentos contrários. Ou seja, és um mentiroso. Para provas estão aí meus comentários, réplicas e tréplicas. Basta consultá-los. 

      Incontáveis vezes me reposicionei. Inúmeras oportunidades pedi desculpas. Não raro abandono o debate por me sentir vencido. Perdi a cabeça? Sim. Principalmente com pessoas do teu tipo.

      O que nunca tolerei, nem tolerarei, é insultos, sarcasmos, depreciações, deboches e humilhações. Sem falar que nunca fiz um insulto direto e covarde como tu me fizeste ao me alcunhar de “carcereiro da ditadura”.

      Tu és um falacioso metido à besta. Só isso. 

      No meu conceito tu não és nada. Tua pose de enfant terrible do blog só te faz mais ridículo do que já és.

      Agora vê se me esquece de vez. 

      1. Alcunhar ?

        Você declarou aqui que foi carcereiro e teve um prisioneiro político sob seus “cuidados”.

        Não sou vítima, jamais fui. Nem vítima da mediocridade do pensamento mediano, do espírito de manada eu sou. 

        E repito, não tenho nenhum problema com as críticas, zombarias e outras atitudes menores da manada. Não me atingem porque desfruto da única liberdade verdadeira, a liberdade da consciência, a liberdade de expressar o que penso independentemente de quais ou quantos não concordam comigo.

        Não falo em minha defesa própria quanto a essas atitudes da maioria aqui, mas em defesa de muitos que lamentavelmente deixam de participar, comentar, dar pluralidade ao espaço porque na primeira intervenção a manada governista se acerca deles aos berros enlouquecidos de “demotucanos”, “leitor de veja”, e outras bobagens mais, quando não de “esquerda inútil'” e outras coisas do gênero.

        E não se coloque fora do manada. Seu histórico de participações não lhe dá esse direito.   

        1. Tosco

          O almofadinha q nunca precisou trabalhar como enfermeiro nem como agente carcerário tentando humilhar quem  teve que trabalhar vender sua  força de trabalho para sobreviver. O  nassif deveria banir esse lixo. Tosco.

          1. E o que você sabe ?

            O que você sabe da minha vida ? Do meu passado ? O quanto eu ralei ou deixei de ralar ?

            Jamais fiz suposições sobre sua vida ou de quem quer que fosse. Que coisa mais bizarra.

            Tosco é você que quer ter o dom de adivinhar o meu passado..

        2. Por favor cidadão de vários

          Por favor cidadão de vários nomes: me esquece, tá! Viva a tua vida que viverei a minha. 

          Só por respeito ao Nassif e aos demais colegas não desabafo com palavras mais fortes o desprezo que tenho por tua pessoa.

          És do tipo de pessoa que só se realiza pisando, encalcando os outros. 

          Não tenho medo de ti em nada. Só que me resguardo porque estou em ambiente público. 

          Reiterando: me esquece! 

           

  9. De acordo.
    Porém, é muito

    De acordo.

    Porém, é muito fácil ganhar o debate de um sujeito tosco como parece ser esse religioso que ele debateu.

    Ora, existem pessoas toscas, religiosas ou não. E se pegam um ateu fraquinho para debater, como que iria ficar ? 

    Que estória é essa de que estamos mortos ? De onde o sujeito tirou isso ? 

    É a velha tática de criar fantasmas ou espantalhos para a “vitória” vir fácil. 

     

  10. pensando cá com as certezas dos outros sobre minhas dúvidas…..

    e penso com as certezas dos outros só porque as minhas nada mais são do que meus medos em repouso…………………….nesse sentido, o duvidar de todos vem de deixar repousar a certeza

     

    em palavras outras: somos o que nenhum outro é sozinho

     

    ou ainda:

    aquele que diz poder pensar por si só sem que, antes, tenha ultrapassado definitivamente todos os limites de sua própria existência, engana-se redondamente e duas vezes……………uma vez pensou, outra continuou a existir

  11. Triste. O sujeito morrendo, e

    Triste. O sujeito morrendo, e teimoso.

    Ainda bem que Deus não julga ninguém pelas palavras, mas pelos atos.

    Christopher, do vale de seu orgulho inútil, teve alguma chance, caso tenha sido útil para alguém.

    1. Isso é que incomoda em vocês,

      Isso é que incomoda em vocês, militantes radicais obtusos: a liberdade, o livre-pensar, a coragem de ir de encontro a Verdade imposta, 

      Hitchens foi um exemplo de integridade moral. Foi um ser humano genuíno que dedicou toda a sua vida a renegar o obscurantismo, a ignorância, a cultura do medo e da chantagem,

      Isso é que dói, pertuba vocês: um Homem morrer dignamente sem precisar se curvar ao medo instintivo da morte; encará-la como fato natural; não recorrer à divindades para atenuar o terror.

      Ele certamente foi um exemplo. Foi útil para a humanidade. Pelo menos para aqueles que quebraram os grilhões que os acorrentavam a crenças, lendas e mistificações. 

      Tristeza maior não é morrer de câncer. É morrer por covardia moral. 

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