A curiosa história de Paulo Rabello de Castro, por Luis Nassif

É no mínimo curiosa a biografia de Paulo Rabello de Castro. Ele entrou no debate econômico no início dos anos 90, como um dos discípulos de Roberto Campos, ao lado de Paulo Guedes e outros.

Desde o início, mostrava ser o mais político (no sentido amplo) e de visão mais elaborada sobre desenvolvimento e ferramentas institucionais. Ao contrário dos colegas, não se fixava exclusivamente nas discussões sobre política monetária e fiscal.

Desenvolveu uma boa sensibilidade de mercado para trabalhar em cima de ajustes patrimoniais, comparações entre fluxos e estoques, com soluções criativas capazes de serem aplicadas por gestores mais ousados.

No início dos anos 90, encampei uma de suas propostas, o encontro de contas no setor público, acoplado a um modelo de privatização através dos chamados fundos sociais – reconhecendo os passivos históricos da União, estados e municípios com os fundos sociais.

Enquanto não ganhou cor partidária, a ideia do encontro de contas foi aclamada por vários economistas, incluindo Maria da Conceição Tavares.

Na época, batizei de Plano K. Todos os economistas do governo com os quais conversava, incluindo André Lara Rezende, Pérsio Arida, Antônio Kandir, José Serra, concordavam com os princípios do plano. Não saiu porque a privatização já era um jogo de cartas marcadas.

Posteriormente, na grande crise política de FHC, no início do segundo governo, a ideia voltou a ser cogitada, mas exclusivamente para esvaziar o discurso dos governadores críticos do governo.

De lá para cá, Rabello de Castro se dedicou à economia agrícola, a uma empresa de rating – que nem sei se ainda existe -, e voltou à cena indicado presidente do IBGE por Michel Temer.

Nesse período todo, sempre foi uma usina de ideias criativas, mas não assimiladas por governantes. Ainda no IBGE apresentou um conjunto de propostas que, nas mãos de um governante de peso, ganhariam uma boa dimensão. Algumas dessas ideias foram apresentadas por terceiros a Nelson Barbosa, nos estertores do governo Dilma, mas aí sem nenhuma chance de vingar.

Ao longo de sua carreira, Rabello de Castro incomodava um pouco pela maneira um tanto excessiva de conquistar simpatias. Como os presentes que deu a Michelzão e Michelzinho quando indicado para o IBGE.

Mas são detalhes. No essencial, no BNDES, assumiu de imediato duas posições corajosas. A primeira, a reação contra a tentativa de acabar com a TJLP, uma proposta da equipe econômica de Henrique Meirelles que, na prática, significaria a destruição do papel de desenvolvimento do banco.

A segunda, a maneira desabrida com que desmascarou as tentativas de criminalização das operações do BNDES. E o fez da maneira mais educada e habilidosa possível. Foi ao centro do pensamento leigo raivoso, a rádio Jovem Pan, atendeu os egos dos entrevistados – atribuindo a eles o mérito da confecção do Livro Verde do BNDES, de resposta às acusações – e deu uma aula técnica, didática, paciente e corajosa sobre mecanismos de financiamento, mercado de capitais, as diferenças entre o lado técnico da JBS e a suruba de propina em que se meteram.

Veio de um técnico de Temer, sem nenhuma ligação com o PT, os esclarecimentos que, por arrogância acadêmica, outros presidentes do BNDES se recusaram a dar.

Luis Nassif

38 Comentários

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  1. Os imbecis da Jovem Pan; A face visível da Grande Imprensa…

    O maior merito de Rabello de Castro no espancamento de Villa e seus auxiliares foi o de mostrar de maneira muito clara o despraparo, na verdade uma indigência completa, da atual grande mídia brasileira. Inacreditável conferir ao vivo a completa ignorância de pseudo-jornalistas que sequer conhecem os procedimentos básicos de uma Instituição como o BNDES. Villa, preocupado unicamente em desmerecer os governos do PT, urrava seus clichês baratos ignorando que o BNDES não pode, por lei, financiar governos estrangeiros, só empresas brasileiras. Não digo que foi constrangedor… Não. Foi um strip-tease completo do que se transformou o jornalismo brasileiro. Um bando de insanos, parciais e facciosos, cuja meta é acabar com o pouco que resta da dignidade nacional… 

    1. É extremamente preocupante o
      É extremamente preocupante o futuro de uma nação onde uma pessoa que se diz historiador, fazer análises e emitir opinião Sobre fatos, tendo como base, simplesmente, o “achometro”.
      Isso beira a irresponsabilidade e pra não dizer, má fé.
      Esse Marco Antônio Villa é um cretino, intitulado formador de opinião, que distorce dados e fatos por conveniente política.
      O entrevistado, nessa oportunidade, o entubou, literalmente, no sentido anti gravitacional, e até hoje deve tá dolorido, tamanho foi s mangueira do entubamento.

  2. Nassif assevera
    Nassif assevera peremptoriamente,que os presentes que o Sr.Rabello de Castro agraciou a Michelzao e a Michelzinho são meros detalhes.Também entendo desta forma,se nao fossem o inusitado dos brindes.A Don Altobello,ou Micheeeelll segundo Padilha ou Quadrilha,uma mala de couro da grife Giorgio Armani
    com capacidade de armazenamento de R$ 1.000.000 de reais,a prova de rastreamento.A Michelzinho,ou Pentelhinho no aconchego do lar,depositou R$ 5.000 reais na Caderneta de Poupança do rebento,totalizando até agora R$ 6.005.000 reais.Assim sendo,a minha estranheza estão nos meros detalhes.

    1. “A Don Altobello,ou

      “A Don Altobello,ou Micheeeelll segundo Padilha ou Quadrilha,uma mala de couro da grife Giorgio Armani
      com capacidade de armazenamento de R$ 1.000.000 de reais,a prova de rastreamento”:

      Ah, entao a prova aqui eh que ele eh jeca de papel passado ou que Temer eh jeca de papel passado?!?!

      “A Michelzinho,ou Pentelhinho no aconchego do lar,depositou R$ 5.000 reais na Caderneta de Poupança do rebento”:

      Jeca??!?!  Nao, country bumpkin.  O cara eh alem e mero “jeca”!  Somente nos EUA um presente desses faz sentido E SOMENTE se for pra universidade.  Um presente americano DESSES pra filho de presidente nao eh “presente”.  Eh beijo na bunda.

      1. Bem companheiro de Union,esse

        Bem companheiro de Union,esse negocio de beijo na bunda pelas bandas de cá,torna-se indispensavel as presenças da mulher melão ou melancia,o que,convenhamos,adoça um pouco os beijosAí,principalmente depois da ascensão do emperucado exotico gozador,Donald John Trump,as bundas não tem tido vida facil.Tu poderia nos fornecer alguma panorama sobre o tema?

  3. Nassif assevera
    Nassif assevera peremptoriamente,que os presentes que o Sr.Rabello de Castro agraciou a Michelzao e a Michelzinho são meros detalhes.Também entendo desta forma,se nao fossem o inusitado dos brindes.A Don Altobello,ou Micheeeelll segundo Padilha ou Quadrilha,uma mala de couro da grife Giorgio Armani
    com capacidade de armazenamento de R$ 1.000.000 de reais,a prova de rastreamento.A Michelzinho,ou Pentelhinho no aconchego do lar,depositou R$ 5.000 reais na Caderneta de Poupança do rebento,totalizando até agora R$ 6.005.000 reais.Assim sendo,a minha estranheza estão nos meros detalhes.

  4. Essa obséquiosidade Nassif
    Essa obséquiosidade Nassif vai me permitir.Há pouco o cretino do Noblat tuitou que Lula seria condenado em Segunda Instância,e jogou nos ares o agravamento da pena,culminando com a prisão de Lula.Sou do ramo e o Moreno de Poços também.Era o porta voz dos serviços sujos e capadocios da família Marinho em ação.Ele já sabia que Record vinha com tudo para cima da Globo,via delacao de Palocci na Lava a Jato,que a mamba negra de Curitiba hesita em aceitar.Soltou o balão de ensaio e a molecagem com o único propósito:desviar a atenção.O Domingo Espetacular já na sua abertura,anunciou a bomba.Vamos aguardar o que vem por aí.É o que chamo de brigas de quadrilhas pela partilha do butim,ou suavemente como gamação na cafonalia.

    1. Parece-me que o sacripanta
      Parece-me que o sacripanta cretino e barrigueiro,foi fazer gracinha,atirou no que viu e matou ele mesmo.Esta dando o maior rebu.O escroque se deu mal.A Record entrou na parada.

  5. Vi a entrevista do Presidente

    Vi a entrevista do Presidente do BNDES, e do que mais gostei foi o modo simpático com que tratou Marco antonio Villa, embora colocando o Historiador, de araque, no seu lugar. O Historiador não sabe como se comportar sobre assuntos do seu não entendimento porque se pensa melhor que todo mundo, só que dessa vez ele se lascou, e ouviu tudo o que não queria. Esforçou-se por colocar Lula em condição de burro e irresponsável, porque ele tem uma obcessão contra o ex-Presidente. Não adiantou. Por fim, quem também é antipetista, é o apresentador do programa, no entanto, foi humilde em reconhecer que a entrevista foi um sucesso. Acho que Rabello de Castro quis ir à rádio pra dar uma aula espetacular a esses Panamercianos que passam o dia inteirinho esculhambando Lula.

     

  6. Comentários
    É extremamente preocupante o futuro de uma nação onde uma pessoa que se diz historiador, fazer análises e emitir opinião Sobre fatos, tendo como base, simplesmente, o “achometro”.
    Isso beira a irresponsabilidade e pra não dizer, má fé.
    Esse Marco Antônio Villa é um cretino, intitulado formador de opinião, que distorce dados e fatos por conveniente política.
    O entrevistado, nessa oportunidade, o entubou, literalmente, no sentido anti gravitacional, e até hoje deve tá dolorido, tamanho foi s mangueira do entubamento.

  7. uma Raridade: um Chicago Boy simpático

    Assumidamente monetarista clássico, e sem o menor constrangimento de sê-lo, Rabelo de Castro é um dos representantes-mor da escola de Chigado aqui no Brasil, sendo, inclusive, um de seus alunos. No entanto, ao contrário de cogêneres latino-americanos, soube muito bem temperar a influência dos ventos gelados de Chicago com um cativante aspecto da cor local brasileira: a simpatia do Rio de Janeiro.

    Da FGV do Rio, fundou uma das mais importantes publicações de economia agrícola e de agronegócio do Brasil, a Agroanalysis. Nos anos 90 e 2000, era uma dos mais requsitados analistas de mercado dos grandes jornais, dotando a pintura macroeconômica brasileiro com certo cientificismo analítico por meio de sua agência de rating. 

    A despeito do apresentado acima, é difícil concebê-lo como um nome prioritário para tocar o BNDES. Tem outra formação, outra visão do mundo, nada a ver com o feitio “desenvolvimentista” da instituição. Tem que ser muito cabeça aberta e adaptável para dar essa guinada. De todo modo, é ver pra crer quão adaptável é para ter a mente condifionada às circunstâncias, e não botar visão ideológica na frente de tudo. 

     

  8. Marco Antonio Vila tem algum retardo mental… o pior do pior

    Chega a ser digno de pena esse tal Marco Antonio Vila… como pode ter espaço na imprensa para alguém desse nível???

    Sinceramente, é difícil falar dele sem recorrer ao puro e simples xingamento. Ele está abaixo de toda crítica… é difícil saber por onde começar… manipulação, fraude, mentira, difamação, fake news, partidarismo… é tudo que não poderia estar relacionado ao jornalismo.. unificado em um só babaca.

    Eu não conheço pior jornalista que ele no Brasil… e olha que a disputa é gigantesca… até Diogo Mainardi brilha perto desse asno!

    Entre essa seleção de completos panacas da Jovem Pan… o Marco Antônio Vila conseguiu ser ainda mais babaca… a Jovem Pan é uma disputa de mediocridade… mas o campeão é sempre o mesmo!

    Eu me pergunto quem gosta desse tipo de gente??? Jornalismo voltado 100% para um público Tucano Facista Alienado… sendo transitido em rede nacional.

  9. Alô Villa, se nós tivermos

    Alô Villa, se nós tivermos meia dúzia de Rabellos de Castro podemos ter milhões de Villas tentando destruir nossa indústria que ainda assim vamos ter futuro. Não somos um bando de cretinos … somos honestos … eu sou honesto … 

  10. Assisti o vídeo em outro
    Assisti o vídeo em outro momento e fiquei me perguntando justo a sua colocação, até agora nenhum presidente do BNDES tinha defendido a instituição como o atual o fez, por quê? A atuação dele foi primorosa e me lembrou o Dr. Almino Afonso, espero ter acertado na grafia, no programa Roda Viva, homem educadissimo, mas por pouco não chamou o Vila de imbecil. Confesso o Inquisidor desse vídeo merece aplausos, lavou a alma.

    1. Assisti ao Almino desconstruindo esse pseudo-historiador

      Naquele Roda Viva, com Almino Afonso, vi o Ex-Ministro do Trabalho de João Goulart descontruir demolir completamente o pseudo-historiador e cabo eleitoral do José Chirico. A melhor parte foi quando o tucano, se dizendo historiador, quis impor uma versão fraudulenta de fatos que Almino vivenciou. Com toda a calma, elegância e boa educação que o caracterizam – e que não existem no pseudo-historiador tucano – Almino disse que era ele quem tinha vivenciado aqueles fatos e portanto ele, Almino, é quem poderia narrá-los de forma mais confiável, fidedigna. O cabo eleitoral de Chirico foi colocado em sua insignificância sem que fosse necessário usar palavras agressivas contra ele. 

  11. Essa entrevista

    tem o que realmente precisamos nesse momento: 

    https://t.co/kXpifBmcR

    Encarar o estado de exceção como ele precisa ser encarado, como um “abismo”, que não será contornado com discursos otimistas vazios e muito menos com uma fé ingenua em instituições que transformaram a exceção no novo normal.

    Em setembro do ano passado eu adiantei, aqui mesmo, num comentario elevado a post, toda a fraude envolvida no processo do triplec.

    Em poucas palavras, fizeram uma acusação especulativa, sem elemento nenhum de prova e até mesmo sem tipicidade, apostando que o acusado mais implicado, um desperado com mais de 30 anos de cadeia nas costas, a confirmaria.

    Prenderam o acusado logo depois de recusar a sua delação provavelmente com tudo já combinado para pegar a defesa de Lula desprevenida e também para acelerar o processo.

    Como o acusado teria coisas incovenientes a dizer numa delação formal, inventaram o absurdo estatuto de “delator informal” pelo qual, acusando apenas Lula (sem provas), e por iniciativa exclusiva do juiz de piso, ele teria direito à comutação de todas as suas penas – que, de novo, somavam mais de 30 anos.

    Uma fraude processual como nunca se viu. Na cara de todo mundo. E sem uma única denúncia de peso.

    Como esperar alguma coisa de instituições que não somente deixam isso acontecer como inclusive geram tamanha fraude no próprio seio, protegendo-a com a recusa sistemática de habeas corpus e pedidos da defesa?

    O tal Gebran dá claros sinais de ter incorporado plenamente o modo Moro de proceder, a sua poker face: enquanto o presidente do TRF-4 se exibe diante das câmaras prometendo a condenação final de Lula, ele se protege com discursos republicanos, que servem somente ao propósito de tornar a conspiração mais eficiente.

    Nos próximos meses o veremos acelerar o processo – exatamente como Moro fez – e pautar a condenação do Lula para o tempo certo de tira-lo das eleições e dar um golpe de misericórdia na esquerda.

    Ninguém em sã consciência pode esperar justiça do TRF-4. Mesmo com a decisão sobre o Vaccari, um personagem menor.

    Por isso, como diz o professor, não há que esperar nada. A hora é de agir.

    É isso ou se deixar imolar, mais uma vez, como cordeirinhos.

  12. Exatamente o que pennsei quando vi a entrevista

    Exatamente isso: uma finíssima resposta à direita partindo de alguém que identifico como um representante do mesmo lado.

    O que deveria ter sido mostrado e demonstrado há muitíssimo pelos representantes petistas o foi agora habilidosamente por um representante esclarecido do golpismo.

    Essas (e muitas outras) falhas petistas são indesculpáveis.

  13. Particularmente incomodado com o festival de criminalizações

    Ele conhece, de perto, as consequências nefastas desse rolo compressor que criminaliza a tudo e a todos, baseado em deduragem e sem provas.

    Seu genro foi uma das vítimas.

  14. Villa com Paulo Rabello

        É até sacanagem colocar um economista como Paulo Rabello Castro debater com o Villa ; poxa o Marco nos 3 anos que cursou – frequentou – o curso de Economia, nunca conseguiu passar nem em Matemática 1, tanto que desistiu do curso e foi fazer sociologia.

         Me espanta, acho as vezes até engraçado, pessoas ligarem tanto para os arroubos e diatribes do Villa, ele sempre foi assim, desde jovem – conheci ele em 1978, a ultima vez que estive com ele faz algum tempo,  continua o mesmo.

          O que politicamente começou no PCdoB, eleitor de Zé Genoino ( era da Tendencia ) em 1982.

          Villa continua o que escolheu , ser quase um porta-voz do Almirante do Tiete, ou para os mais intimos ,do NOsferatu da Mooca, ou quem sabe, talvez, do grande conhecedor de arte do Alto de PInheiros.

    1. Hm, ele seria uma péssima

      Hm, ele seria uma péssima unidade de medida. Teríamos que escrever coisas como “Fulano de Tal é muito canalha, atinge 0,000000000000035 Villas de canalhice, veja só”. E o outro responderia: “pior é Beltrano, crava 0,000000000000064 na mesma escala”. E o primeiro, espantado, retrucaria: “mas o que faz esse Beltrano, trafica escravas órfãs para fins de prostituição?”

  15. Nao sei se o Villa entendeu a

    Nao sei se o Villa entendeu a fina ironia do entrevistado quando este se referia a ele como grande historiador. 

    O Nassif está certo, só a arrogância acadêmica explica q durante todo o período dos governos do PT este tipo de enfrentamento em defesa do BNDES não tenha sido feito. Leiam reportagem da Piauí de 2010 sobre as operações do Banco. A jornalista começa dizendo q o Luciano Coutinho já vai pra entrevista de cara amarrada. 

    A comunicação é indispensável pra manter seu capital político.

  16. Villa não tem a minima noção

    Villa não tem a minima noção de uma estrutura bancaria. Ele exige que o BNDES mostre ao mundo todas as operações que ele julga suspeitas, escrachando os tomadores e  detonando os que no banco aprovaram essas operações.

    NENHUM BANCO NO MUNDO faz semelhante exposição porque isso afeta a imagem, o credito e a a rputação do banco.

    O BNDES tem rating de credito igual à Republica, emite bonus no exterior, tem convenios com outros bancos de fomento

    para operações conjuntas, como o Banco Mundial, o BID, o KfG alemão, o COFACE francês, o Eximbank americano e o Eximbank do Japão e da Coreia, o Banco Europeu de Desenvolvimento, jamais o BNDES cometeria suicidio ao expor

    operações já realizadas, nenhuma instituição desse tipo faria isso porque afeta o CREDITO do Banco.

    A fiscalização das operações do banco se faz pela auditoria externa pelo Banco Central,  pelo TCU pelas agencias de rating e não pelo escracho na midia à la Villa, o que ele pretende é surreal e mostra desconhecimento completo do mundo financeiro.

    1. Senti enormemente sua falta

      Senti enormemente sua falta nos cometarios no Post de Nassif,sobre os dez anos do acidente da TAM.Ausencia lamentavel.

    2. “(…) não pelo escracho na

      “(…) não pelo escracho na midia à la Villa, o que ele pretende é surreal e mostra desconhecimento completo do mundo financeiro.”

       Eu e você sabemos que esse é o menor dos problemas. A ideia central é dinamitar o Estado Brasileiro e tudo o que dependa dele – e se ele sair desse samba de uma nota só vai passar a depender de dar aula para cursinhos vestibulares.

       Já passou MUITO do tempo de atribuirmos ingenuidade e mera ignorância a trapaceiros e capangas que engrossam a quinta coluna neste país. Grande parte de nossas dificuldades ocorre POR PROJETO, não é por erro.

  17. É duro!

    Primeiro, é extremamente chato ouvir esse tal Villa falando! Que sotaque horroroso! Que timbre de voz irritante!

    Depois disso, qualquer coisa que venha da mente dele consubstanciado em palavras é ridiculamente frágil, sem base, sem sustentação. É pobre!

    O entrevistado faz uma série de afagos irônicos à “verve”, à “intelectualidade” do Villa que de intelectual ele só tem a deficiência!

  18. BNDES foi demonizado pela mídia. Deveria processar jornais

    Vale dizer que esse tal Paulo Rabelo aí não fez nada de mais… apenas em meio a essa lama ele se destacou com um pouco menos de mediocridade.

    Porém, em diversos momentos o tom da entrevista é o de criminalização da gestão petista do BNDES mesmo sem crime. Ele várias vezes abre concessão e critica o PT para agradar os entrevistadores, faz isso baseado em nada pois ele mesmo fala que a gestão foi transparente e exemplar.

    É o retrato do país atualmente… criminalização total, tratando o BNDES como se fosse um “bordel”… sem que haja absolutamente nada para embasar essa acusação!

    Eu sempre defendi os governos progressistas e a ação do BNDES e confesso que sempre pensei que essa instituição fosse um dos focos de corrupção nos governos petistas. A realidade e as investigações me surpreeenderam muito! Pelo jeito o BNDES conseguiu se blindar e fazer um excelente trabalho. A corrupção provavelmente existe mas é pontual e localizada.

    Porém o banco não conseguiu resistir ao processo de demonização o qual foi vítima nos últimos anos.

     

  19. Nassif,
    O BNDES cansou de dar
    Nassif,

    O BNDES cansou de dar as mesmas explicações em artigos (eu mesmo escrevi alguns), entrevistas, notas à imprensa, seminários (tem um evento da braziliana aqui no saite em que falo sobre diversas críricas ao banco) etc.

    Mas a imprensa só quer ouvir os que dizem que “o BNDES é uma caixa-preta”. Não adianta dizer que todas as suas operações estão na internet, com valor, objetivo, tomador, prazo, taxas e garantias, coisa que nenhum outro banco no mundo faz.

    Paulo Rabelo de Castro foi ouvido porque teve a seu favor o fator surpresa. Afinal, ele nunca foi ligado ao PT. E porque, além de suas qualidades como economista, tem um incrível domínio de cena.

    Parabéns a PRC pela vontade de defender a instituição que preside e que viu estar sendo acusada injustamente. Pode parecer estranho, mas nem sempre isso acontece. E por usar seu carisma para chamar a atenção para seu intuito.

    Mas é injusto dizer que outros presidentes não quiseram dar as devidas explicações.

    Um abraço,

    Marcelo
    P.S. sou economista do BNDES. A opinião acima é minha e não representa necessariamente a do banco. Isso é óbvio, mas nestes tempos bicudos até mesmo algo tão evidente tem que ser repetido até em comentários de portal.

    1. Muito bom ler relato como este

      Caro Marcelo Miterhof,

      É muito bom que que pessoas como você tenham coragem de fazer este tipo de relato, pois sabemos que em tempos de golpe de Estado e do Estado de Exceção – ante-sala da ditadura – os que se indignam com as injustiças e ousam dizer a verdade sofrem ameaças e perseguições. 

      Que outros servidores do banco sigam este exemplo. Aliás, no mês passado vinmos vários deles em defesa da instituição.

       

  20. As paradas de Paulo Rabelo de Castro

    Há uma linha mais ou menos tênue entre ser um tremendo sabonete a escorregar daqui para lá em acomodações segundo o ganho possível em dadas circunstâncias e ser uma pessoa aberta e maleável à força de argumentos embasados. Sou pesquisador de agropecuária do IBGE e tive o infortúnio de tê-lo como presidente. Menos mal que por um breve período. Sua interferência no projeto do Censo Agropecuário, do qual participei diretamente por anos, foi um desastre tanto em termos técnicos como no respeito com o trabalho que vínhamos fazendo. Foi buscar fora do IBGE orientação de amigos que tem a mesma “visão de mundo” que ele nos enfiou guela abaixo e apressadamente, uma versão do questionário tesourada em nome de uma aludida eficiência na coleta, desprezando toda a discussão que mantivemos com diversos setores da sociendade(pesquisadores de universidades, movimentos sociais, organizações dos empresários do setor etc…). Ação essa muito parecida com a estratégia do governo Temerem relação às reformas trabalhista e da previdência. Esse cara não merece confiança, mas concordo que a explicação que deu sobre o papel do BNDES e suas ações recentes, tão mal informadas pela mídia, foram exemplares. Ele queria ter sido ministro, como não teve “moral” para isso e seu nome foi desqualificado na alta roda do governo Temer para o cargo almejado, tem feito essas baldeações em instituições como o IBGE e o BNDES.

  21. Triste de assistir…

    Por um lado é triste assistir a “entrevistas” como essa, dessa firma, “Jovem Pan”. Mas é bom que haja um Villa para a turma desencanar de vez de acreditar na falácia de autoridade, sabe aquela de “se o cara é historiador, o que diz é verdade”. Mas dá, sem prejuízo à verdade, para substituir “historiador” por qualquer outro título. Ganhar os holofotes da mídia, então, vale menos ainda que títulos acadêmicos, aqui ou em qualquer parte do mundo.

    Assim se é verdade que é comum que quem se dedica a compreender o mundo receba títulos, é absolutamente falso que quem detém um título é automaticamente alguém que compreende bem o mundo. E não é, afinal, tão difícil separar o joio do trigo, presta atenção…

  22. Entrevista estupenda,
    Entrevista estupenda, maravilhosa,incrível,explicou tudo com classe sem dar chances da ignorância se sobrepor,podou-a com informação e vergonha já cara,é isso q precisamos para “desprostituir”o Brasil !!
    Obs:Quase não assisto,pq Rabelo no início elogiara(pasmem)muito a Marco Antônio Villa,somente no outro dia(hj) é que insisti em ver é só ganhei com isso,foi por um triz!

  23. Me desculpe caro Nassif mas

    Me desculpe caro Nassif mas não foi por serem arrogantes que os ex presidentes do BNDES  não foram dar entrevistas a JP, mas sim, com toda certeza por serem indicações do PT.  Ou vc acredita que teriam tratamento civilizado ? 

  24. O melhor de tudo   é ver o q

    O melhor de tudo   é ver o q se intitula ”historiador” com a mão no colarinho como se sufocando estivesse. Seja lá ´qual for a do atual presidente do banco valeu a defesa. Até euzinha conheço  micro empresário, q apesar do ódio ao Lula,  fez emprestimo no banco e achou muitissímo bom, implantou o projeto q sonhava q e foi tudo muito bem. E qquer dia vou telefonar e sutilmente assuntar como estão as vendas…. e sutilmente insinuar se tem ou não saudades dos velhos tempos.

  25. Por favor, aprofunde esta

    Por favor, aprofunde esta materia sobre este candidato. Precisamos, os brasileiros, de informacao historica e da rede de influencias para interpretar quem é este personagem politico. Obrigada.

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