ABC e SBPC se manifestam contra invasão ao Instituto Royal

 
Jornal GGN – Em texto assinado pelos presidentes das entidades, Jacob Palis e Helena Nader, a ABC (Academia Brasileira de Ciências) e a SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência), em conjunto com as demais entidades representantes da comunidade científica, rechaçam os atos violentos praticados, na semana passada, contra o Instituto Royal, em São Roque, que realiza estudos de avaliação de risco e segurança de novos medicamentos.
 
No comunicado, as entidades afirmam que é importante esclarecer a sociedade brasileira sobre “o importante trabalho de pesquisa realizado no Instituto Royal voltado para o desenvolvimento do Brasil”. O texto diz que o instituto foi credenciado pelo Concea (Conselho Nacional de Controle em Experimentação Animal), e que cada um de seus projetos foi avaliado e aprovado  por um Ceua (Comitê de Ética para o Uso em Experimentação Animal), obedecendo a Lei Arouca, número 11.794, aprovada pelo Congresso Nacional em 2008. A lei regulamenta o uso responsável de criação e utilização de animais em atividades de ensino e pesquisa científica, em todo o território nacional, impedindo que a vida animal seja sacrificada em vão.
 
“Saibam os cidadãos brasileiros que o Concea conta em seus quadros com representantes das Sociedades Protetoras de Animais legalmente estabelecidas no País, e que na história da medicina mundial, descobertas fundamentais foram realizadas, milhões de mortes evitadas e expectativas de vida aumentadas, graças à utilização dos animais em pesquisas para a saúde humana e animal”, diz o texto.
 
Segundo as entidades, o “Instituto Royal é dirigido pelo Prof. João Antonio Pegas Henriques, Membro Titular da Academia Brasileira de Ciências e sócio ativo da SBPC, pesquisador 1-A do CNPq, orientador de programas de pós-graduação, sempre criterioso, competente”. O comunicado acrescenta que”este Instituto é de sobremaneira importante para que o Brasil venha se capacitar de forma efetiva na produção de medicamentos e insumos para a saúde humana e animal”.
 
O comunicado enfatiza que é “fundamental que as autoridades, mas principalmente que a sociedade em geral, impeçam atos equivocados que destroem anos de importante atividade científica, e garantam as atividades de pesquisa desenvolvidas nas Universidades e Instituições de Pesquisa brasileiras”
 
Assinam o documento, Jacob Palis, presidente da ABC e Helena Bociani Nader, presidente da SBPC.
 
Redação

4 Comentários

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  1. BbBs imunes

    Os bb parecem possuir imunidade para este tipo de ação prejudicial à pesquisa e à ciencia, arquivos foram destruidos, pequisas que já duravam mais de 10 anos foram interrompidas por causa da ação deste malucos, ele deveriam fazer isso em países onde a punição para este tipo de coisa é inevitável, por aqui vira atração, espetáculo, diversão infantil

    1. Instituto Royal

      Amado, se o Instituto Royal só passou a fazer parte do CONSEA no mes passado, quais as normas e os padrões que eles seguiam? Vcs não fiscalizaram nada!!! O Instituto tinha licença de CANIL! Vcs querem justificar pq deram 5 milhões a um canil!!! E pq o Marcelo Morales foi pra tv dizer que conhecia as pesquisas do Instituto… Mentira! Ele só teve o Instituto como cadatrado, em agosto, de acordo com o Diario Oficial de 5 de setembro de 2013!!!!!

      Então vcs deviam agradecer aos manifestantes que não salvaram apenas cães e coelhos (por enquanto), mas principalmente, protegeu o povo brasileiro!

      Pelo fim do Instituto Royal!

  2. O que pode ou não ser evitado?

    Eu não defendo a ação radical desses ou de qualquer que seja a entidade que venha a impedir os testes com animais, pois sei que é necessário e se cortássemos bruscamente como muitos desejam ficaríamos a mercê de tecnologia importada e pararpiamos a pesquisa nacional.

    O que fico em dúvida é o quê de fato poderia ser dispensado nos testes de animais e usado tecnologias mais modernas e caras e não são por puro comodismo e economia da industria farmacêutica?

     

    Acho que se a SBPC fizesse um artigo explicando isso a sociedade traria um bom esclarecimento e mais subsídios para formação de opiniões abalisadas.

     

    Roberta

  3. Vai fazer novo medicamento,

    Vai fazer novo medicamento, tem SIM que ser testado em animais….quem não gostar, apresente-se munido com o devido atestado de saúde e “autorização” fornecida pelo judiciário para recepção de doses, quem sabe letais, para salvar seres humanos de importância sabidamente necessária.  

    “Ativistas” munidos de “elevada emoção”, espero que vocês sejam alcançados pelo Código Penal e sofram a devida acusação e apenamento. Por causa de vocês as questões ambientais viram clichê e não são levadas a sério por aqui!!!  Calem-se e produzam conteúdo!!! Neste ano, todo e qualquer ocorrido na sociedade levou a quebra-quebra. CHEGA.

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