BNDES assina contrato de financiamento para linha 6 do metrô de São Paulo

Jornal GGN – O Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) autorizou convênio no valor total de R$ 4,7 bilhões para financiar o início das obras da linha 6 do metrô de São Paulo. O contrato foi assinado nesta quinta-feira (26) com a presença da Presidenta da República, Dilma Rousseff, o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, o Governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o prefeito da capital, Fernando Haddad. A primeira parte do financiamento será de R$ 1,7 bilhão.

Os recursos contratados fazem parte de operação aprovada pelo BNDES em abril deste ano. O valor será destinado à implantação da Linha 6-Laranja do metrô paulistano, no trecho entre as estações Brasilândia e São Joaquim. A estimativa é que a nova linha atenda 633,3 mil passageiros por dia útil, tendo prazo de seis anos para ficar pronta. A nova linha terá extensão operacional de 13,3 km, 15 estações, um pátio de manutenção e estacionamento para 20 trens.
De acordo com o governo de São Paulo, responsável pelos metrôs e trens, a Linha 6 deve beneficiar, no geral, 605,4 mil habitantes e 616,4 mil trabalhadores que atuam na região Central e nas zonas Oeste e Noroeste da capital, onde se destacam os distritos de Brasilândia, Freguesia do Ó, Lapa, Barra Funda, Perdizes, Consolação, Bela Vista e Liberdade.

“De 2003 até hoje, o Banco já contratou com o Estado de São Paulo cerca de R$ 10 bilhões em projetos de mobilidade urbana para a região metropolitana”, destacou o presidente Luciano Coutinho durante a cerimônia, que aconteceu na sede da prefeitura de São Paulo. Ele informou ainda que o Banco tem em carteira outros projetos de mobilidade urbana para a região no valor aproximado de R$ 13 bilhões.

Com informações do BNDES.

Redação

11 Comentários

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  1. Ritmo lento

    Vão levar seis anos — no mínimo — para fazer 13 km. Um pouco mais que 2 km por ano.

    Inaugurado em 2002, o metrô da capital da Índia, Nova Déli, tem a segunda maior média de expansão mundial, com uma média de 17,6 quilômetros abertos por ano. Em menos de 11 anos, o metrô de Nova Déli já tem mais que o dobro da extensão do metrô de São Paulo, com 193 quilômetros de linhas no total.

     

    O metrô de Seul, na Coreia do Sul, foi inaugurado no mesmo ano que o de São Paulo – 1974 -, mas sua expansão média em seus quase 39 anos de existência é a terceira maior do mundo, com 14,33 quilômetros abertos a cada ano. Com isso, a cidade tem hoje a maior rede do mundo, com 558,9 quilômetros de extensão.

     

    O sistema de Xangai, com 437 quilômetros de extensão, já ultrapassou a extensão do metrô de Londres e levou apenas 16,6 anos desde sua abertura para atingir o tamanho da rede da capital britânica.

     

    http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2013/01/130111_metro_comparacao_sp_londres_rw.shtml

     

    No ritmo atual, SP levaria 172 anos para ter metrô como o de Londres

     

    Rogerio Wassermann    

    Da BBC Brasil em Londres           

    Atualizado em  11 de janeiro, 2013 – 11:28 (Brasília) 13:28 GMT   

    O metrô de São Paulo, o mais antigo do Brasil, precisaria de mais 172 anos, seguindo a média de expansão anual desde sua inauguração, para chegar à extensão atual do metrô de Londres, o mais antigo do mundo, que completou 150 anos nesta semana.

    O cálculo foi feito pela BBC Brasil com base nos dados de extensão atual dos sistemas e dos anos de existência de cada um. O sistema da capital paulista, inaugurado em 1974, tem hoje 74,3 quilômetros de extensão – numa média de expansão de 1,91 quilômetro por ano. O metrô de Londres, em operação desde janeiro de 1863, tem uma expansão média de 2,68 quilômetros por ano.

    Se esse ritmo de expansão do metrô paulistano fosse mantido ao longo de 150 anos a partir de sua inauguração, a rede chegaria a uma extensão total de 286 quilômetros, ou 71% da extensão atingida pelo metrô londrino no mesmo período de tempo.

    A maioria dos outros sistemas de metrô brasileiros tem um quadro ainda pior do que o de São Paulo.

    O único sistema com ritmo médio de expansão mais acelerado do que o de Londres é o de Brasília, inaugurado em 2001 e que conta atualmente com 42,4 quilômetros de extensão. Nesse período, o metrô se expandiu a um ritmo de 3,53 quilômetros por ano e precisaria de apenas mais 102 anos para chegar aos 402 quilômetros atuais do metrô de Londres.

    Segundo os cálculos feitos pela BBC Brasil, o metrô do Rio de Janeiro precisaria de mais 300 anos para chegar à extensão atual do metrô de Londres, o de Recife precisaria de 257 anos, o de Porto Alegre, 305 anos, o de Belo Horizonte, 358 anos, e o de Teresina, 641 anos.

    Questões técnicas

    A comparação não levou em consideração o tempo de construção dos sistemas antes da inauguração – o de Brasília, por exemplo, ficou em obras por nove anos antes da abertura ao público e teve sua inauguração prevista adiada várias vezes.

    Também não foram consideradas outras questões técnicas como a dificuldade de construção em cada terreno, exigências legais e ambientais de cada local que podem atrasar ou acelerar as obras e as realidades de cada cidade em relação a população, área e necessidades de transporte.

    Os dados comparados pela BBC Brasil indicam ainda uma diferença no ritmo de expansão se for considerado o número de estações abertas desde a inauguração da rede. O metrô de Londres tem um total de 270 estações – uma média de 1,8 estação aberta por ano de existência.

    O metrô de São Paulo, com 64 estações, teve 1,64 estação aberta a cada ano – o segundo maior ritmo de abertura de estações entre os metrôs brasileiros, atrás somente do de Brasília, com duas estações aberta por ano de existência.

    O metrô do Rio de Janeiro abriu em média 1,03 estação por ano, o de Recife abriu 1 estação por ano, o de Porto Alegre 0,71 estação por ano, o de Belo Horizonte abriu 0,70 estação por ano e o de Teresina, que tem apenas nove estações, abriu 0,38 estação a cada ano de existência.

    Comparação global

    O mau desempenho do desenvolvimento dos sistemas de metrô brasileiros fica ainda mais evidente quando eles são comparados em uma lista de todas as redes de metrô em funcionamento no mundo. Para a comparação, foram descartados os sistemas inaugurados há menos de dez anos, para reduzir os riscos de desvios estatísticos.

    A lista compilada pela BBC Brasil indica que o metrô de Xangai, na China, inaugurado em 1995, é o que tem o maior ritmo de expansão média do mundo, com 24,3 quilômetros e 16,2 estações inaugurados a cada ano.

    O sistema de Xangai, com 437 quilômetros de extensão, já ultrapassou a extensão do metrô de Londres e levou apenas 16,6 anos desde sua abertura para atingir o tamanho da rede da capital britânica.

    Inaugurado em 2002, o metrô da capital da Índia, Nova Déli, tem a segunda maior média de expansão mundial, com uma média de 17,6 quilômetros abertos por ano. Em menos de 11 anos, o metrô de Nova Déli já tem mais que o dobro da extensão do metrô de São Paulo, com 193 quilômetros de linhas no total.

    O metrô de Seul, na Coreia do Sul, foi inaugurado no mesmo ano que o de São Paulo – 1974 -, mas sua expansão média em seus quase 39 anos de existência é a terceira maior do mundo, com 14,33 quilômetros abertos a cada ano. Com isso, a cidade tem hoje a maior rede do mundo, com 558,9 quilômetros de extensão.

    Em seu ritmo médio de expansão desde a inauguração, o metrô de São Paulo ainda precisaria de mais 254 anos para chegar à extensão atingida pelo metrô de Seul em menos de quatro décadas. Mesmo a rede de Brasília, que tem a maior média de expansão entre os sistemas brasileiros, precisaria ainda de mais 146 anos para se igualar à rede atual da capital sul-coreana.

    Entre os sistemas de metrô em países latino-americanos, o da Cidade do México, inaugurado em 1969, é o de maior extensão, com 226 quilômetros de linhas no total e o décimo maior ritmo de expansão do mundo, com 5,14 quilômetros a mais em média por ano.

    Mas a comparação indica ainda que a expansão das redes de metrô é irregular. O sistema mais antigo da América Latina, em Buenos Aires, que completa neste ano seu centenário, tem hoje apenas 48,5 quilômetros de extensão, com um ritmo de expansão médio de 0,68 quilômetro por ano.

     

     

        1.   Noves fora a incompetência

            Noves fora a incompetência do governo na questão do trem-bala, o que você tem a dizer sobre os roubos bilionários no metrô do Sr. Alckmin, do PSDB?

  2. Agora, então, o psdb vai

    Agora, então, o psdb vai encontrar uma maneira de jogar, “pra variar”, a culpa da robalheira no metrô de sp de muitos anos, na conta do governo federal.

  3. Foi por isso que a quadrilha debandou

    O trensalão está fora do trilho há décadas e nunca foi tão falado quanto agora.

    A quadrilha debandou por que São Paulo quebrou e sem grana federal não trem pra ninguém!!!

    O Robson Marinho vai ser o boi de piranha e vai ficar tudo por isso mesmo. O patrimônio dele nunca vai pagar essa dívida, com ilha ou sem ilha…

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