Brasil constrói primeiro caça de 6a.geração do planeta

Por Marco St.
 
Brasil está envolvido em desenvolvimento de aeronave, segundo imprensa americana

O que até agora era um simples “diz-que-diz”  parece que começa a ganhar contornos reais.

 
Para todos aqueles que criticaram a decisão brasileira pela compra dos caças Grippen da Suécia, americanos atordoados inclusive, surge agora a informação, via imprensa especializada dos EUA, de que o Brasil estará envolvido na construção do primeiro caça de 6a geração do planeta, o JAS 39E Grippen, da SAAB.
 
O projeto do caça é state-of-the-art com softwares e sensores, incluindo o que pode ser  o primeiro sistema de guerra eletrônica em serviço usando a tecnologia do nitreto de gálio. 
 
A construção do caça só se tornou viável graças ao caráter global que os suecos estão dando ao projeto. Os motores serão americanos, o radar inglês, os sistemas infra-vermelhos italianos e a fuselagem será construída no Brasil.
 
Diferentemente do que acontece com o projeto multi-bilionário e interminável dos americanos com o novo F-35  (que se vier a ficar pronto e comercalizado algum dia,  já estará obsoleto), os custos do caça da SAAB serão infinitamente menores e o produto final muito melhor.
 
THE PLANET´S BEST STEALTH FIGHTER ISN´T MADE IN AMERICA
 
The U.S. military likes to think it makes the world’s most sophisticated combat aircraft. Think again.
 
In 2005, Lockheed Martin labeled the F-35, the stealthy new jet they were building for the Pentagon, as a “fifth-generation” fighter. Ironically, it was a term that they had borrowed from Russia to describe a different stealthy fighter, the F-22. But the term caught on. Some of Lockheed’s rivals tumbled into this rhetorical trap and tried to argue that “fourth-generation” was just as capable—whether it is true or not, making such a case is an uphill struggle.
 
But if “fifth-generation” means more than “the ultimate driving machine,” a sixth generation will emerge. Saab—yes, that Saab—can argue that it has built the first such aircraft. The Swedish plane has got a mouthful of a name: the JAS 39E Gripen. But it could well be the future of air combat.
 
The concept behind the “fifth generation” of fighters is almost 30 years old. It dates to the final turning point in the Cold War, when the Reagan administration accelerated the arms race, believing (correctly) that the Soviet economic engine would throw a rod first. The F-22 was designed for a challenging but simple war: if you were in a NATO fighter and the nose was pointed east, pretty much everyone headed your way was trying to kill you.
 
Defense technology led aerospace in those days, and aerospace drove many other technologies. Today’s gaming, simulation and movies are descended from 1980s military simulators.
 
The world has changed a bit. Operation Allied Force in 1999 presaged the air campaigns of the 2000s, where targets were soft but hard to find, and harder yet to pick out of the civilian environment. We can say little for certain about the nature of future conflict, except that it is likely to be led by, and revolve around, intelligence, surveillance and reconnaissance (ISR). For the individual pilot, sailor or soldier, that means having better sense of the conflict zone is key.
 
Demographics and economics are squeezing the size of the world’s militaries—nations with more than 100 combat aircraft are few and getting fewer. There are no blank checks for overruns.
 
Much of the technology of 1995, let alone 1985, has a Flintstones look from today’s perspective. (My 1985 computer boasted 310 kB of storage and communicated at a screaming 300 bits per second.) Software is no longer what makes machines work; an iPhone is hardware that is valued because of the apps that it supports. This technology is characterized by development and deployment cycles measured in months. In aerospace, the lead in materials and manufacturing has gone to the commercial side.
 
“This is not the world’s fastest, most agile or stealthiest fighter. That is not a bug, it is a feature.”
 
The conundrum facing fighter planners is that, however smart your engineering, these aircraft are expensive to design and build, and have a cradle-to-grave product life that is far beyond either the political or technological horizon.
 
The reason that the JAS 39E may earn “sixth generation” tag is that it has been designed with these issues in mind. Software comes first: the new hardware runs the latest Mission System 21 software, the latest roughly-biennial release in the series that started with the earlier, A and B models of the aircraft.
 
Long life requires adaptability, both across missions and through-life. The Gripen was designed as a small aircraft with a relatively large payload. And by porting most of the software to the new version, the idea is that all of the C and D models’ weapons and capabilities, and then some, are ready to go on the E.
 
The Swedes have invested in state-of-the-art sensors, including what may be the first in-service electronic warfare system using gallium nitride technology. It’s significant that a lot of space is devoted to the system used to pick out friendly from hostile aircraft; a good IFF (“identification friend-or-foe”) system is most important in a confused situation where civilian, friendly, neutral, questionable and hostile actors are sharing the same airspace.
 
Sweden’s ability to develop its own state-of-the-art fighters has long depended on blending home-grown and imported technology. Harvesting technology rather than inventing it becomes more important as commercial technology takes a leading role and becomes more global. The JAS 39E engine is from the U.S., the radar from Britain and the infra-red search and track system is from Italy. Much of the airframe may be built in Brazil.
 
However, what should qualify the JAS 39E for a “sixth generation” tag is what suits it most for a post-Cold War environment. It is not the world’s fastest, most agile or stealthiest fighter. That is not a bug, it is a feature. The requirements were deliberately constrained because the JAS 39E is intended to cost less to develop, build and operate than the JAS 39C, despite doing almost everything better. As one engineer says: “The Swedish air force could not afford to do this the traditional way”—and neither can many others.
 
It’s an ambitious goal, and it is the first time that Sweden has undertaken such a project in the international spotlight. But if it is successful it will teach lessons that nobody can afford not to learn.
 
This column also appears in the March 24 issue of Aviation Week & Space Technology.

 

Redação

55 Comentários

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  1. “Tamo ferrado só”
    Estamos

    “Tamo ferrado só”

    Estamos ferrados, associação para desenvolvimento tecnologico, um mar de petroleo no pre-sal, independencia energetica total, desemprego baixo

    Agora que o grande irmão do Norte não deixa a Dilma  ganhar a eleição

    Vão despejar dinheiro na Globo, Abril e coligadas. Basta ver cada edição da Folha-Estadão e o Jornal Nacional

    A mentira dos 42 milhões de Pasadena é só o começo

    1. Vim do FUTURO e o nosso Presidente agora é o MITO Jair Messias Bolsonaro e já esta começando a equipar o nosso exercito que estava a beira da falecia Bora Mitoo arruma essa bagunça de 16 anos de PT em nosso pais

  2. Brasil compra caças de última

    Brasil compra caças de última geração com direito à participação em toda a tecnologia; equipamentos militares diversos, vários helicópteros; e alguns militares ainda tocam o pau no governo.

    Pergunta:
    Há quantas décadas não vimos os governos com tanta atenção para a nossa defesa?

    1. Vá nos blogs freguentados por

      Vá nos blogs freguentados por alguns militares

      Muitos  ironizam a Dilma e Celso Amorin alem de temer por uma invasão bolivariana

      Vai entender

      1. Esses “alguns militares” de

        Esses “alguns militares” de que vc fala são os da reserva. Os militares de pijamas que atuaram nos tristes tempos da ditadura.

        Os da ativa (imensa maioria de militares pós-dtadura) não estão nem aí para esses velhotes sanguinários. O único que acha que eles ainda “doutrinam” as forças armadas é o A.A.

        Mas o A.A vive em outro século.

         

  3. Me dá arrepio ver agora o

    Me dá arrepio ver agora o ufanismo neste tema tão complexo, já não bastou o pre-sal, a nova Arabia Saudita?

    Quem pretende produzir armas avançadas NÃO anuncia antes de fazer, basta ir desenvolvendo, quando estiver pronto e testado incorpora à Forças Armadas, todos vão saber, não precisa fazer fazer alarde, não é assunto de torcida.

    1. Não houve anuncio algum.

      Não houve anuncio algum. O que vc leu é informação de revistas especializadas. Isso se chama jornalismo. Não o culpo pela confusão, pois “jornalismo” é algo muito raro de se ver no Brasil

      Não estamos acostumados.

    2. “já não bastou o pre-sal, a

      “já não bastou o pre-sal, a nova Arabia Saudita?”

      Bem… não que o Pré-Sal seja um Oriente Médio inteiro lodadinho de óleo, mas estamos produzindo sim meu caro, a menos que a Petrobrás esteja, como todo o PIG, divulgando mentira em cima de mentira desde Dezembro de 2013.

      “Maior média mensal no pré-sal: 385 mil barris por dia

      Compartilhe no Facebook, no Twitter e no Google+, e curta no Instagram

      Em fevereiro, entrou em operação no campo de Sapinhoá, no pré-sal da Bacia de Santos, o primeiro poço interligado a uma boia de sustentação de riser.

      Outras três boias serão instaladas ainda no primeiro semestre deste ano, e possibilitarão a continuidade do crescimento da produção da camada pré-sal.

      Leia mais no Blog Fatos e Dados.

  4. Não sei se vem ao caso, mas
    Não sei se vem ao caso, mas me parece que os gringos estejam fazendo um investimento forte no tais “Drones”.
    Ao que parece eles são mais baratos, requerem menos de tempo de treinamento, enfim, não sou especialista no assunto, e não acredito que uma coisa desabone a outra.
    Quanto ao projeto me parece ele valha mais pelo intercâmbio tecnológico, e possível domínio técnico na área do que outra coisa.

  5. O bacana dos jatos de caça são os razantes

    Sentimento por sentimento, um razante em espaço urbano de um caça sempre é um momento memorável. Na minha opinião o Brasil está no caminho certo, parcerias inteligêntes e não barca furadas, como os projetos americanos que nos oferecem.

  6. Dá para ver claramente que a

    Dá para ver claramente que a grande maioria dos comentaristas aqui nem se dão ao trabalho de ler os artigos além das manchetes, se bem que é de se suspeitar que até quem postou a manchete não tenha lido esse artigo em especial.

    Grande parte do artigo é dedicado a entender (e criticar) a consepção de “next generation” os caças. E que a “quinta geração” foi muito mais uma jogada comercial da Lockhead com o F-22, e que desde então acabou gerando uma corrida no mercado para o surgimento da “sexta geração”.

    Ou seja, a fabricante que convencer os seus clientes que possui o primeiro modelo com caracteristicas da “proxima geração” vá sair na frente.

    O artigo coloca que é muito mais uma questão economica e de flexibilidade que pode, em teoria, beneficiar o Gripen D, que talvez o Brasil vá produzir no futuro. A base da argumentação é que os gastos em pesquisa e desenvolvimento da quinta geração foram, e ainda estão sendo, astronomicos e que todo esse gasto corre o risco de ficar ultrapassada já que grande parte da técnologia empregada neles é dos anos 80 e inicio dos 90.

    PS: Deem uma lida em outros artigos desse site… alguns aqui iriam ficar chocados com coisas que nem o Reinaldo Azevedo escreveria.

    http://www.thedailybeast.com/politics.html

    1. Quem não leu ou não entendeu

      Quem não leu ou não entendeu direito foi vc, o Daily Beast (criado por ex-jornalistas da CNN, New Yorker e Newsweek, é um site que, por óbvio, reflete o pensamento, digamos,  mais conservador e talvez imperialista dos americanos).

      A informação original é da Aviation Week & Space Technology. especializada no setor. No texto da Daily Beast é perceptível o desconforto que eles tem com o monumental mico do  F-35 e da possibilidade de serem “passados para trás”  por essa tal de SAAB. Sim a SAAB !!!

      Acho que foi essa parte que vc não conseguiu compreender.

      Feita a explicação, devo dizer que a informação que eu trouxe aqui era apenas para relatar a participação brasileira no projeto com as informações da imprensa americana.

      Mesmo porque a imprensa brasileira nem sabe disto ainda, e quando souber, tentará nos trazer uma versão diversionista como a sua ou até mesmo pior.

      Então, antes de escrever críticas aos “comentaristas e a quem postou a “reportagem” (coincidentemente eu mesmo) dizendo que “só leram a manchete” ouso sugerir que vc pense duas vezes antes de postar tais argumentos.

      Feito isso, prometo até desconsiderar sua “consepção” …

  7. Os motores são americanos.

    Os motores são americanos. Ora, onde tem o dedinho podre dos EUA nada pode ser confiável. Quem garante que o fornecimento não será vetado pelos “donos do mundo”? Não seria a primeira vez que um grande projeto é prejudicado poela vontade dos gringos. Melhor seria um fornecedor sem o apetite de domínio do planeta desses caras

    .

    1. Menos, por favor.

      Dedo podre dos americanos. Vá a um centro de pesquisas no Brasil e veja a quantidade dos dedos existentes. Menos, por favor.

    2. Não são só os motores, todo

      Não são só os motores, todo “avionics” é amricano, assim como os computadores de bordo, assim como o sistema hidraulico, 60% do custo do avião é americano.

      1. Na verdade, não.

        Os aviônicos serão os mesmos empregados no F-5M, A-1M e A-29, ou seja, será montado no Brasil com tecnologia israelense.
        E com Israel é assim, dinheiro na mão, mercadoria no balcão.

  8. Os ruídos de sempre ou as raposas de sempre, as uvas de sempre..

    Interessante ouvir (ler) os ruídos das viúvas de FHC e de 64.

    Se investe, reclamam, se não investe, reclamam também.

    É bom que se diga: O Brasil não produz armas em escala, não detém tecnologias, não inova, não investe, enfim, é um país atrasado em diversos setores da economia nacional não pela burrice endêmica, pelo calor dos trópicos, ou pela gestão da esquerda.

    A esquerda está no governo há 12 anos, o Estado brasileiro nasceu em 1822, alguns dizem em 1808, com a chegada da Corte e a elevação a condição de Reino Unido (esta é outra polêmica).

    Ou seja, historicamente, aritmeticamente mesmo, é impossível dizer que a esquerda deu causa a nosso fracasso.

    Nosso fracasso, que vem sido revertido, é fruto das escolhas das nossas elites, que preferiram um papel de associadas as elites globais, e aceitaram a tarefa secundária de alimentar o capitalismo global de matérias-primas, enquanto consumia-lhe os produtos manufacturados.

    Para cumprir este papel, bastavam poucas escolas, um povo embrutecido e muita, mas muita polícia, religião e controle da informação para dar conta dos conflitos sociais decorrentes de tanta desigualdade.

    Agora, quando começamos a querer um papel diferente, vamos precisar de armas (óbvio), energia (já temos, e temos uma empresa estatal que a explora), educação (estamos disseminando e universalizando de verdade), e tantas outras necessidades.

    Mas nossos concorrentes vão sabotar de todo jeito, e vão continuar a fazer o papel que seus ancestrais faziam, desde Joquim Silvério dos Reis até Cabo Anselmo, dentre tantos outros.

    Aí a Petrobrás não presta, ou está sendo demolida, os caças serão carroças, ou estamos a falar demais, o Ciência sem Fronteiras é um fracasso, comprar uma refinaria é um péssimo negócio (bom é vender a Petrobrás), e seguem os cães ladrando atrás da caravana.

     

    A gente acaba respondendo este pessoal para não deixar estas tolices sem resposta, mas eu confesso que cansa.

    1. Os reacionários

      Lúcida a sua mensagem. Eu não entendo nada da área, mas pelo pouco que leio (em outros sites), os comentaristas usam muito a ironia. Eu não entendo o objetivo deles. A ironia é inútil. As pessoas querem respostas.

      1. Para não ser espionado, não

        Para não ser espionado, não sofrer boicote ou sanções tecnológicas, impedindo os caças brasileiros de voar em missões que desagradem os americanos.

  9. …e o produto final muito melhor… há há há!

    Não é o mais rápido, não é o mais agil e muito menos o mais furtivo… é ruim de autonomia e o sistema de armamentos também deixa a desejar… o genérico de xesta jeraxão… para o piloto será mais saudável comandar um de quinta… 

        1. “Ele” não foi mencionado no

          “Ele” não foi mencionado no texto americano e nem aqui.

          A conversa ainda é o  F-35 “Super-Joke” e o Grippen.

          Um projeto megalomaníaco americano x projeto mais “humilde” e coerente dos suecos.

          O russo é por sua conta.

          ps: Estava esquecendo! Os russos estão loucos para que o Brasil tbm participe do projeto do T-50. Será que os russos conseguem apresentar um projeto mais interessante ao Brasil (transf. de tecnologia) do que os suecos?

          Acho difícil.

          1. tao embaçando com a India que

            tao embaçando com a India que compra e comprou Bilhoes de dolares deles e tem um programa conjunto de verdade, que dira com a gente…rs

            O Marco ta fazendo stand up hoje ?

            rs

  10. ufanismo é uma merda mesmo
    O

    ufanismo é uma merda mesmo

    O governo brasileiro se tivesse alguma seriedade em desenvolver ( nao confundir com comprar ) ja teria dados sinais claros que ira comprar ao menos 120 unidades do Grippen

    e ja teria empenhado de forma irreversivel comprometimento para o desenvolvimento do caça inclusive de uma versao naval que seria uma aquisição dispendiosa porem imensamente positiva no aspecto geoestrategico e tecnologico para nossas forças

    Agora me ficam quase 20 anos para escolher um caça, quando escolhem ficam mudo no tocante a se envolver de modo serio ao menos para conseguirmos o que tinha sido combinado lá atras sobre transferencia tecnologica

    e fulano vem aqui falar em caça de sexta geraçao e achar que nao levar isso a serio e coisa de gente vendida…

    rsrsrss

    só pode ser piada mesmo 

    governos sao como pessoas, nao sao o que falam sao o que fazem…

  11. 4ª, 5ª e 6ª geração

    Bom, além do texto em inglês estar com o titulo original adulterado, lá no  thedailybeast.com, o título da matéria em português aqui no site (abaixo), piora ainda mais a falta de sincronia entre título e texto.

    “Brasil contrói primeiro caça de 6a.geração do planeta”

    Porque o que o autor faz é criar uma definição pessoal para o que seja um  caça de 6ª geração, onde a relação custo/beneficio é uma importante característica definidora…

    Segundo as definições mais aceitas do que sejam caças de  4ª e  5ª geração, o Gripen E será uma caça de 4,5 G, empregando algumas das  tecnologias 5 G, más ainda será um 4,5 G em relação outras, notadamente as tecnologias de furtividade.

    Já os conceitos que definirão o que serão os caças de 6ª geração, ainda estão confusos, más uma destas caratristicas definidoras mais aceitas atualmente é que serão caças não tripulados…

     

     

     

     

     

  12. Mas é desbocado o casal

    Mas é desbocado o casal Leonidas hein? Imagino uma conversa dos dois… Deve ser uma finesse.. “(rs)”

    Mas enfim, deixemos o casal de lado e segue uma boa reportagem que nos diz um pouco mais do acordo geral entre Brasil e Suécia. Existe sim uma preocupação do Brasil com o desenvolvimento de sotwares próprios ou em parceria.

    Está claro que essa foi a condição sinequanon do Brasil ter fechado com os suecos.

    http://www.aereo.jor.br/2014/04/03/brasil-e-suecia-assinam-acordo-estrategico-na-area-de-defesa/

     

    ClippingNEWS-PA

    Um acordo que visa reforçar a parceria estratégica entre o Brasil e a Suécia foi assinado nesta quinta-feira (3) pela ministra da defesa da Suécia, Karin Enström, e o seu homólogo brasileiro, Celso Amorim, no castelo de Karlberg em Estocolmo. Na prática, os dois países tentam transformar em contrato as promessas que vêm sendo ventiladas na imprensa desde o anúncio da compra dos caças suecos da SAAB.

    O comunicado conjunto reafirma o interesse de ambos os países em promover um maior intercâmbio de conhecimentos e experiências em áreas como o desenvolvimento e aquisição de equipamento militar.

    Celso amorim que comparou a assinatura dos acordos entre os dois países a um casamento, disse esperar que na prática o Brasil e Suécia vivam “uma história de amor”.

    A ministra sueca considera a parceria entre os países como de grande importância para ambos, “pois transcende a compra de aviões e consolida uma parceria estratégica entre os dois países”.

    Por sua vez, o ministro brasileiro destacou que “o Brasil tem uma história de paz, mas que obviamente é necessário que esteja atento às necessidades da defesa nacional e que a parceria com os suecos é um importante passo para isto”.

    Com exclusividade para o R7, o Ministro Celso Amorim descreveu alguns pontos do acordo.

    — É um momento inicial, baseado na decisão da presidenta Dilma Russeff de adquirir o Grippen NG como o novo caça multipropósito brasileiro, mas também baseado numa parceria estratégica assinada em 2009 pelo presidente Lula. Então, nós estamos dando continuidade às essas duas coisas, estamos trabalhando para que este primeiro grande projeto na parceria estratégica corresponda ao que foi inicialmente oferecido. Evidentemente a escolha do Gripen foi baseada na somatória de três critérios (desempenho, preço e transferência de tecnologia e todo o sentido da nossa ação agora, resumindo em poucas palavras, é transformar promessas em contrato.

    A chegada dos aviões ainda é indefinida, mas Celso Amorim assegura que pode ocorrer a chegada de alguns caças.

    — As conversas estão seguindo bem, entra a aeronáutica brasileira e a SAAB, em alguns casos também envolvendo a força aérea sueca, sobretudo na cessão de um certo número de aviões por um tempo intermediário, mas eu acho que isso era muito importante ser percebido num nível político e é isso que foi feito. Além disso assinamos um acordo amplo que vai possibilitar a cooperação em outras áreas que terão que ser examinadas ainda. Porque, como se costuma dizer, o diabo mora nos detalhes.

    Provocado a revelar quais seriam as outras áreas, o ministro brasileiro falou sobre algo que tem sido muito debatido em todo o mundo, a defesa cibernética.

    — Defesa cibernética pode ser uma, desde que a gente possa trabalhar com base em códigos fonte aberto. Na própria questão do Gripen nós temos que discutir também certos componentes, como eles serão usados. Enfim, há muita coisa para ser discutida, mas são detalhes, mas o sentido político geral foi estabelecido hoje. Não se trata de uma mera compra, mas de um passo importante dentro de uma parceria estratégica, concluiu Celso Amorim.

    O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, José Elito Siqueira, que também compõe a comitiva brasileira, destacou a importância de outro acordo firmado entre o Brasil e a Suécia.

    — [É um] outro acordo que trata e protege as informações classificadas ou sigilosas que ambos os países terão que fazer, seja neste acordo [de defesa] como em qualquer outro. Informações na área comercial, ciência e tecnologia, etc. Então este é um acordo muito importante e que reflete em todo o processo de desenvolvimento entre os dois países, disse o ministro Elito.

    A comitiva brasileira se encontra com dirigentes do país nórdico e amanhã visita a fábrica da Saab, fabricante do Gripen NG. Em Estocolmo, além do encontro com a ministra sueca da Defesa, Karin Enström, a delegação tem encontros marcados com o primeiro-ministro do país, Fredrik Reinfeldt e a rainha Silvia da Suécia.

    1. Muuita conversa, como sempre,

      Muuita conversa, como sempre, mas fazer o que quando pelego sempre se considera satisfeito com retorica…rs

      Mas tudo bem o tempo nos mostrara a falta de seriedade desse  e de todos ( inclusive militares ) no trato de algo tao serio quanto é a conquista de uma verdadeira soberania no campo da defesa…

    2. Aconselho a fugir…

      Caro Sr. Marco St…

      Caso queira se informar com presteza e correção sobre assuntos de Defesa, aconselho a ter dos blogs da trilogia Defesa, Poder Aéreo, Poder Naval e Forças Terrestres, a mesma suspeição que tens da Revista Veja…

      Alias, uma nota recente na Revista Veja, atacando de forma vil o marido da Ministra Ideli Salvati, que fazia parte da comitiva enviada à Federação Russa com o intuito de inspecionar o sistema Pantsyr S-1, sem verificar que o mesmo era fluente no idioma, nada mais era que uma estocada da queridíssima SAAB, a partir de um lobista muito bem colocado em nossas armas, com o intuito de nos fazer optar pelo BAMSE, dispositivo de AAA da SAAB que é muito menos capaz…

      Para que acha que os suecos são o máximo… Talvez seja na área social, mas no mundo das armas, dos sistemas bélicos, só os parvos deles compram.

       

  13. Lamento estragar a festa ufanista, mas…

    Lamento vir até aqui e estragar a festa ufanista, mas… O Gripen NG-Br não será um “caça de 6ª geração”, aliás… Não será sequer de 5ª.

    Ele é, melhor, será um caça de 4ª geração que por aparecer tarde herdará sensores eletrônicos atualizados, todavia, isso não quer dizer que estes serão os melhores do mercado. O radar Raven ES 05 será um bom radar, AESA, mas não será superior ao CAESAR, principal esforço da SELEX GALILEU e destinado a equipar o Eurofighter… Este é um exemplo. A suíte de contramedidas será israelense, e produtos militares israelense podem ser traduzidos não como os melhores do mundo, mas bons produtos…

    Postei-me, sempre, contra a escolha do Gripen por acreditar que a proposta da SAAB não contemplava os nossos interesses. A perspectiva do Governo foi diferente. Mas, existe algo que é patente e não se pode refutar: a SAAB abusa da paciência alheia com as suas desinformações calculadas e falácias sem fim… O texto acima é um exemplo contundente.

    Triste, para não dizer cômico.

     

     

    1. Gripen NG

      Este é um artigo do Bill Sweetman, publicado no site da Aviation Week. Ele é um crítico ferrenho do F-35. Quanto ao Gripen E (ou NG) ele é de sexta geração, sim. É a sexta geração de caças suecos. 🙂
      1) Saab Tunnan
      2) Saab Lansen
      3) Saab Draken
      4) Saab Viggen
      5) Saab Gripen 
      6) Saab Gripen NG.
      Pronto. Resolvida a questão!

    2. Pô deixa o Marco sonhar um

      Pô deixa o Marco sonhar um pouco…rs

      Todo mundo sabe que o Saab J 39 Grippen foi o primeiro caça de Q-U-A-R-T-A G-E-R-A-Ç-A-O a entrar em serviço.

      É um projeto com pelo menos 30 anos de vida , claro que o caça a ser adquirido pelo Brasil é outro aviao, mas o F 16 block 60 tambem é e nem por isso é considerado ao menos um caça de 5º geraçao que dira de 6º

      Mas sabe como ufanista né?

      rs

    3. Gipen NG não, será uma outra versão

      Tudo que vc diz do NG não são verdades completas, mas mesmo assim a 6° geração seria uma outra versão e não essa que é de 4,5° versão.

  14. Para quem não sabe…

    Para quem não sabe…

    A gloriosa FAB adiantou em seis meses o anúncio da Short-List, anunciando-a no justo momento em que o então Ministro Mangabeira Ünger negociavas com os russos os termos do Tratado de Salva Guardas Tecnológicas, também chamado de Acordo Quadro, exigência básica para um acordo extensivo de Transferência de Tecnologia entre a Rússia e o Brasil. A FAB fez isso de forma premeditada para retirar os russos da disputa, afinal, a presença do SU-35 na lista, com o seu desempenho superlativo e preço convidativo, acabaria por deixar as demais aeronaves em uma situação difícil para justificar suas escolhas, fosse no plano político, comercial ou meramente militar.

    Os russos transferem tecnologia militar, aliás, transferem com maior liberalidade do que os norte-americanos, ou franceses. Além do mais o T-50 será, melhor, já é uma realidade.

    Por fim digo aos comentaristas deste espaço que o programa FX-2 não foi algo para dele se ter orgulho, mas estranheza. As indefinições e protelamentos acabaram por nos dar uma aeronave cujo horizonte de obsolescência está perigosamente curto. Um problema que se abatia, e abate,  sobre qualquer um dos postulantes… Melhor seria embarcar em um programa de 5ª geração onde a única aeronave disponível para tanto atende pelo nome de… T-50… Aeronave russa, portanto, grande, feia, suja e maldosa, segundo os oficiais da nossa gloriosa (que sonham com tudo que venha da nação das estrelas e listras)…

    1. Até concordo que de certa

      Até concordo que de certa forma tenham deliberadamente excluído os russos. Eu babaria se o Brasil elegesse não um caça já exixtente, mesmo sendo o SU-35, mas sim o PAK T-50.

      O meu sonho de consumo mesmo é o Berkut, a aeronave que testa novos dispositivos e outras novidades. É só lembrar que o Berkut é uma das poucas aeronaves que tem empuxo vetorado, e ao contrário dos caças americanos que fazem isso ao custo de computadores e motores, a nave russa o faz através do uso da aerodinâmica.

      Mas já que não deu, ao menos nos livramos dos já atrasados F-19 e Dassault Rafalle.

      Dizer que o JAS Grippen é ruim e outras não cabe. Mesmo não tendo a mesma autonomia do russo ou do americano, é um projeto mais recente e que está sendo melhorado.

      Adicione à ele um empuxo vetorado e poderemos chamá-lo de Grippen NGinX.

       

      E não é uma tecnologia tão difícil assim.

      A não ser que queiram fazer com os americanos que ainda parecem na era dos FlintStones, querendo resolver tudo com quilos de motores e computadores.

      Prefiro a simplicidade funcional.

  15. Gripen ng Brasil

      Você tem razão. Resta saber se nossos pilotos irão dominar o uso dessa tecnologia.

    pois me recordo bem. Quando o Brasil construiu juntamente com a  Itália os AMXs, os quais eram um dos melhores da sua classe na época, ao iniciarmos o uso, aconteceram perdas (quedas) e prejuizo para a nação.

     Não basta treinar só voando. Temos que praticar simulações de uso desta tecnologia e com quem !!!!????

    Finalizando, digo: temos capacidade de voar, nao de usar, temos muito o que aprender. Ou seja, vai ser mais um elefante branco nas mãos dos brasileiros.                             

  16. Só se for çesta jerassaum
    É muita Fake news tentar enquadrar o Gripen NG com 6a geração.Apenas o Marketing da SAAB tentar aplicar esse papo de “çesta jerassaum” nos incautos. A rigor, para a aviação militar, a introdução de novas tecnologias definem o avançar de gerações. De um modo bem simplificado as gerações de caças de combate após a 2a GM poderiam ser divididas assim: 1a Geração – Caças com motores a jato2a Geração – Caças com motores a jato supersônicos3a Geração – Caças com motores a jato supersônicos com eletrônica e mísseis 4a Geração – Caças com motores a jato supersônicos com informática digital e mísseis 5a Geração – Caças com motores a jato supersônicos com informática digital e mísseis e tecnologia stealth Aos especialistas não me critiquem, sei que a classificação estão muito simplórias, mas o objetivo é tentar mostrar que avanços tecnológicos é que definem a classificação de gerações, pois a cada avanço tecnológico redefinem as táticas de combate. Posto isso, tentar com o simples argumento que menores custos de desenvolvimento, construção, operação de novo avião, cria-se uma nova geração é uma tremenda falácia. Fica parecendo a estorinha dos colonizadores dando espelhinhos aos índios como algo inédito, dessa vez a moda sueca. Aos que acham que qualquer critica feito aos programas militares é invalida porque antes não se investia em defesa e os governos do PT passou a fazer isso, entendam: nos passamos a tirar o atraso dessa área, diminuir a diferença que exista. Isso não quer dizer que vamos estar a frente dos demais. 

    1. Que eu saiba, alem da aviônica mais sofisticada, o que define a 5ª geração é a tecnologia Stealth e o empuxo vetorial. Somente o F-35 tem estes diferenciais, sendo que o F-22 Raptor e Su-35 seriam de 4ª geração ++. No entanto, os americanos desistiram de equipar suas forças com o F-22 por não ter similares de combate, sendo muito mais avançados do que os caças de hoje.

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