Brasil e Irã vão expandir suas relações estratégicas

Enviado por Athos

do blog Dinâmica Global

Brasil e Irã vão expandir suas relações estratégicas

Irã concede ao Brasil a máxima prioridade em sua política exterior, assegurou o ministro de Exteriores iraniano, Mohammade Yavade Zarif, ao receber o ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior brasileiro, Armando Monteiro.

Zarif destacou que o Brasil desempenha um papel relevante na América Latina e destacou seu status entre os países do grupo BRICS, que formam também, Rússia, Índia, China e África do Sul.

Os ministros discutiram, em Teerã, pontos de vista sobre a expansão dos vínculos e a cooperação entre seus países, e Zarif apontou que os vínculos registraram maiores progressos depois da visita que fez a Brasília o ministro iraniano do Comércio.

Segundo o chanceler, a República Islâmica possui novas e numerosas instalações para ampliar a cooperação com o gigante sulamericano, o que pode ajudar a conseguir acesso a um mercado de 350 milhões de pessoas, como é o da região da Ásia Central.

Zarif citou que companhias e institutos financeiros iranianos e brasileiros também podem desempenhar um papel de liderança para estreitar laços e a cooperação em campos como tecnologia, biotecnologia, energia, gás e outros.

Monteiro definiou à República Islâmica como herdeira de uma grande civilização persa que é de alta importancia para Brasil, e defendeu a expansão das relações e a cooperação, tal como propuseram os presidentes Hassan Rohani e Dilma Rousseff durante uma recente reunião na ONU.

Durante aquele encontro, Rousseff disse que o Irã mantêm um papel de liderança no estabelecimento da estabilidade no Oriente Médio.

Ela chamou alertou que debilitar o governo sírio levaria à expansão do terrorismo.

Rousseff também afirmou que Irã e Brasil mantêm pontos de vista similares em muitos temas internacionais e expressou a disposição de seu país a expandir o comércio e as relações econômicas com Teerã.

Para o Brasil, a expansão de relações com o Irã forma parte da aposta em prol de uma posição política e econômica independente no mundo, que já ficou evidente ao unir-se ao BRICS.

O titular brasileiro legou na segunda-feira a Teerã a frente de uma delegação econômica de 35 empresários para explorar as opções de negócios, considerando que a nação sulamericana é um dos principais parceiros comerciais do Irã na América Latina.

De acordo com cifras oficiais, o volume do intercambio comercial entre os dois países superou os 1.4 bilhões de dólares por ano.

Traduzido para publicação em dinamicaglobal.wordpress.com

Fonte: Almanar

 

Redação

5 Comentários

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  1. E uma boa ideia se os IMBECIS

    E uma boa ideia se os IMBECIS de sempre não a transformar em CLUBINHO BABACA ANTIIMPERIALISTA

    Pois os tontos daqui só consegue enxergar as coisas neste prisma patético de ” resisentencia a não sei quem “

    Enquanto brincam para ver quem é o mais ridiculo na arte de fazer birra para o mundo desenvolvido a China vai assegunrando sua condição de potencia que reduz nações presididas por bonachoes como Argentina e Venezuela a mercado consumidor cativo e fornecedor de materia prima no melhor estilo potencia colonialista.

    E os imbecis de lá e de cá ainda conseguem falar que trata-se de ALIANÇAS ESTRATEGICAS !!!!!! KKKKKKKKK

    Vamos ver se esses inúteis não fazer dessa oportunidade um palco para mais uma comédia bolivariana…

    1. Eu sei!

      Porque eu sabia que vc seria o único a comentar esta notícia absolutamente rasa e irrelevante?

      Porque eu sei que vc é pago para isso!

       

      PS. Mudei meu avatar em sua homenagem.

       

  2. A notícia é mais um

    A notícia é mais um direcionamento russo para a política externa do Brasil.

    Somos BRICS? Então, vista a camisa!

    Chegou a hora(na minha visão, passou) de escolher caminhos e NÃO OLHAR PARA TRÁS!

  3. 35 x 130

        De novo………gol da Alemanha

        Um país, amigo de anos do Irã, como o Brasil, envia uma missão ministerial com 35 empresários, já a missão do Estado da Baviera ( não de toda a Alemanha ) , chega a Teerã com 130 empresários, na linha de frente : Siemens, BMW e Audi, e os britanicos em dezembro devem chegar em Teerã com mais de 200, fora o acordo bancario recentemente assinado, originando de imediato dois bancos ingleses/iranianos.

          A missão privada francesa ( MEDEF) tb. lá se instalou em setembro, com representantes de mais de 140 empresas, puxando a fila, a Total e Peugeot + o lobby das empreiteiras pesadas francesas, como a Da Vinci.

          Pena que nossas empreiteiras, famosas de décadas na região, inclusive no Irã, estejam na atual situação.

          O que vai sobrar para nós ? O de sempre, agronegócios. (  Talvez assistência técnica para o desenvolvimento da agricultura iranianam, se conseguirmos passar por cima dos europeus ).

           Lugar bom de visitar, dificil é aturar os poetas de rua, mas Teerã vale a pena, e ainda dos paises islamicos, por incrivel que possa parecer , é até “liberal” ( dá para beber alcool em hotéis, comprar em determinadas lojas, beber em bares especificos, até tem locais que servem carne de porco ). Praias boas para ocidentais: Kish.

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