Embraer apresenta o avião de transporte militar KC-390

do Blog de Rafael Cruz

Gavião Peixoto-SP, 21 de outubro de 2014 – A Embraer apresentou hoje o primeiro protótipo do avião de transporte militar KC-390 produzido na fábrica de Gavião Peixoto (SP). O evento contou com a presença do Ministro da Defesa, Celso Amorim, o Comandante da Força Aérea Brasileira, Tenente-Brigadeiro-do-Ar Juniti Saito, comitivas e representantes de mais de 30 países. Após esta apresentação, a Companhia poderá realizar importantes testes em solo antes do primeiro voo da aeronave, previsto para ocorrer até o final deste ano.

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“Este marco significativo do Programa KC-390 demonstra a capacidade da Embraer de gerenciar um projeto complexo e de alta tecnologia como este e de executá-lo dentro do planejamento previsto”, disse Jackson Schneider, presidente e CEO da Embraer Defesa & Segurança. “O rollout abre caminho para o início dos testes em solo como preparação para o primeiro voo”.

(Imagem: Fernando Valduga)

“O KC-390 será a espinha dorsal da aviação de transporte da FAB. Ele poderá operar tanto na Amazônia quanto na Antártica. As turbinas a jato conferem bastante agilidade à aeronave, que cumprirá todas as missões, mas muito mais rápido e melhor”, afirmou o Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro Juniti Saito.

Após o evento, a aeronave vai continuar com as avaliações iniciais de sistemas que culminarão com o primeiro acionamento do motor e, em seguida, os testes de vibração em solo e demais ensaios planejados. Este avião é o primeiro de dois protótipos que serão usados nas campanhas de desenvolvimento, testes de solo, testes de voo e certificação. 

(Imagem: Fernando Valduga)

O KC-390 é um projeto conjunto da Força Aérea Brasileira com a Embraer para desenvolver e produzir um avião de transporte militar tático e reabastecimento em voo que representa um avanço significativo em termos de tecnologia e inovação para a indústria aeronáutica brasileira. Trata-se de uma aeronave projetada para estabelecer novos padrões em sua categoria, com menor custo operacional e flexibilidade para executar uma ampla gama de missões: transporte e lançamento de cargas e tropas, reabastecimento aéreo, busca e resgate e combate a incêndios florestais, entre outras. 


No dia 20 de maio de 2014, a Embraer e a Força Aérea Brasileira assinaram o contrato de produção em série para a entrega de 28 aeronaves KC-390 e suporte logístico inicial. Além da encomenda da Força Aérea Brasileira, existem atualmente intenções de compra de outros países totalizando 32 aeronaves.

(Imagem: Fernando Valduga)

Redação

36 Comentários

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  1. Este é só um protótipo.
    Ainda
    Este é só um protótipo.
    Ainda haverá um segundo protótipo. Depois vai para a versão definitiva.

    O avião veio para suprir um gap de mercado que é a vida útil do avião de transporte leve mais popular do mundo : o Hércules.

    As perspectivas são muito boas.

  2. Brasileiro?

    Aplaudo entusiasticamente esse projeto da Embraer, mas me pergunto o quanto de independência tecnológica isto representa. Certamente não muito.

    A Embraer vem se notabilizando por ótimos projetos, mas muito pouco ou quase nada de desenvolvimento tecnológico para a aviação. Não fabricamos turbinas nem para aeromodelos, toda a eletrônica embarcada é importada e nem os fios e lâmpadas são nacionais. Se duas ou três potências industriais quiserem, podem interromper a fabricação de qualquer modelo da Embraer. Acho que está mais do que na hora de criarmos centros de pesquisa para desenvolvimento de tecnologias para todas as áreas, já existentes ou não, sem as preocupações acadêmicas das universidades.

    1. Isso sim

      Essa deve ser nossa atitude frente esses eventos, tirar a espuma e ver o essencial.

      E a cadeia produtiva? Quanto um projeto desses gerou de investimentos, pesquisas, novos projetos, novos engenheiros…Ou esses estimulos foram todos direcionados para fora tambem?

    2. eh
      Uma jornada dos caminhantes tem muitos kilometros e para comecar precisamos da um unico passo, um unico e pq centimetros que podem dar ao universo.
      Precisamos fazer sim ciencias.
      Mais de grao a grao vamos, pq nesta area nao se dah. Nao se empresta, nao se passa e cada pais investe para cria. Alguns ate roubam.
      Nesta area fina e comercial vale. Tem vulcao em atividade no Brasil? Uma boa parceria com outro pais que tenha vale. Algumas areas tecnica poucos sao que investem e fabrica nao ha necessidade. Uns dos problema de cuba em carros e transporte que nao ha consumo para fabricacao lah. Vale apenas importa.
      Nao que alguns paises importa quer dizer que nao tem condicao de fazer, independencia.
      Mais eh o primeiro e um grande projeto.

  3. Parabéns a Embraer

    Parabéns a Embraer !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

    Vamos aos poucos deixando de  somente exportar commodities, para finalmente entrar no comércio de bens pesados!!

    O Brasil merece que tenhamos orgulho desta nação, apesar dos traidores !!!!!!!!!!!!!!!!!

    Com eles ou sem eles, estamos construindo a nação que irá orgulhar também nossos filhos e netos!

    É o destino manifesto, que começa a soprar no Sul, ou melhor nas nações Sul/Sul !!!!!!!!!!!!!

      1. É por ai

          Bolsa fecha ás 17:00 ( termina a liquidação), portanto só dá para entrar na internet, fora trabalho, após este horário, antes só quando o mercado anda “de lado”, tanto vc. e nossos “companheiros”, ancoram na “proteção” – só na “margem”.

  4. Kc-390

    Parabéns para o Ministério da Defesa pelo feito, para a FAB pela suas especificações e para Embraer pela competência e maturidade. Sem nenhuma dúvida o passo mais importante da nossa industris seronáutica até hoje

  5. O mais importande desse

    O mais importande desse projeto é saber o índice de nacionalização, principalmente da aviônica.

    Sem conhecimento desses dados, fica difícil saber se estamos realmente na vanguarda ou se somos apenas motadores de avião.

    1. Essa menção desrespeitosa a

      Essa menção desrespeitosa a embraer como “montadora” é ridícula e absurda. 

      Nenhuma fábrica de aviões do mundo fabrica turbinas por exemplo. Nenhuma faz radares. Nenhuma faz aviônicos. Não estamos falando de um Uno Mille.

      Saber juntar tudo e ainda ser seguro, confiável, barato e de ótimo desempenho é que é o metier da Embraer. Não é para qualquer um.

      As peças estão disponíveis para quem quiser comrpar.

      Fazer é que é difícil. 

       

       

      1. Athos o comentario do Gilson

        Athos o comentario do Gilson nao no sentido de desmercer a Embraer.

        E sim no sentido de tomar o ” pulso ” da autonomia do parque industrial brasileiro no tocante a itens aeronauticos.

        E sim, a Embraer é uma montadora de avioes como é a Boeing ou a Airbus o lado ruim é que não ha no pais capacidade tecnica para construir os motores e as avionicas de ponta necessarias para fazer a aeronave sair do chão…

         

        1. nao somos vira lata, Oi Leo!
          Sumiu?
          Aproveitando seu pedaco.
          Para bate papo sobre os assuntos acima.

          Quantas fabricas de turbinas existe, meia a uma duzia, quantas sao para valer no item venda, testes, garantia partes, assistencia tecnica, revisao, etc.
          As fabricas de carro no Brasil sao montadoras e ai o emprego ta garantido e nao fazemos pq?
          Me lembro que anos passados uma grande fabrica desenvolvida no Brasil fornecendo amortecedores figura entre as melhores 5 do mundo.
          Normalmente vai se investindo nos fornecedores brasileiros, seja na area naval, aeronautical e terreste.
          Um tanque de estera independe dos assembles jah eh um grande projeto e tivemos.
          Precisamos andar e devagar para chegar inteiro ao lugar e posicao que queremos, nao nas perdas e lamentacoes mais somando e unidos como nacao.
          Sao nestas criticas e conversas que fazemos os ajustes.
          O primeiro passo foi dado, aqui, agora e em nosso.
          Podemos e devemos fazer melhor.
          Com paciencia!

          1. Discordo
            Para deter

            Discordo

            Para deter tecnologia neste tipo de equipamento ( avionica e motorizaçao ) é necessario politica de estado no  grau maixmo que possa imaginar. 

            não ha como deter essa tecnologia s/ que o estado se envolva 110% de forma continua.

            A China faz isso ja tem decadas e só agora começa a ter um motor de caça que ainda tem muito a ser aperfeiçoado para ser considerado seguro/potente  do ponto de vista operacional 

            Não da para ter calma neste segmento.

            Ou voce tem a politica ou nao tem , nao é como nos demais itens industriais que o estado pode auxiliar a iniciativa privada.

            esse assunto é para o ESTADO ninguem fora ele consegue algo neste campo…

          2. O Projeto FX

            Quanto tempo levou?

            E acredita que esta é a solução. Não é um passinho!

            Agora você quer  o governo entre sem pé e cabeça como foi AMX?

            Motor e avionica

            Carracas, sei que não queremos esperar e não podemos, mais foi destruído todo o parque armas como citei dos tanques brasileiros.

            Ontem se gritava e zombava do Lula em querer fazer do Brasil parte do conselho ONU sem forcas militares.

            Destruir é fácil refazer é duro cara, tendo em consideração o acidente do lançador brasileiro em Alcântara.

            Praticamente acabou.

            Quero construir uma casa, leva 100 dias com 10 operários, coloco mais 10 operários e a casa fica pronta em 50 dias, vem meu filho e pergunta: se eu colocar 200 operários trabalhando a casa fica pronto amanha?

             Além disto, tem vários projetos como da marinha.

            Rapadura é doce mais não é mole não!.

            O estado, 

             

    2. A Inteligência hoje está na

      A Inteligência hoje está na montagem, caro. Muitas pequenas empresas existirão e as grandes saberão exatamentente avaliá-las. Ou seja, tem total domínio dos detalhes.

       

       

    3. “saber o índice de

      “saber o índice de nacionalização, principalmente da aviônica.” Francamente, alguns comentaristas deveriam é avaliar o indice de cretiônica antes de postar estes absurdos. Por que no te calas señor AS.

  6. Una asociación estratégica también aérea

       La asociación estratégica para la industria aeronáutica entre Brasil y Argentina quedó sellada. Con la presentación en sociedad del KC-390 –el avión “multimisión” de nueva generación para transporte militar, reabastecimiento en vuelo, rescates y combate de incendios forestales–, la estatal Fábrica de Aviones (Fadea), de Córdoba, participa con la producción de componentes junto a la brasileña Embraer de la fabricación en serie del nuevo modelo de avión de transporte que competirá con los tradicionales Hércules a escala internacional, en el proyecto al que también aportan Portugal y la República Checa. Esto significa “un hito fundamental; para la industria aeronáutica argentina esto marca un antes y un después”, señaló el ministro de Defensa, Agustín Ro-ssi, durante la exhibición del KC-390 en Brasil junto a su par de Brasil, Celso Amorim.

       Ambos firmaron un acta de intención para avanzar en esa “alianza estratégica” que podría incluir la participación de la Argentina en la construcción de aviones militares “supersónicos”, de última generación, que Brasil emprendió con Suecia, y otras iniciativas de “producción para la defensa” en el marco de Unasur. “Creo que Unasur existe porque hubo una alianza estratégica entre Brasil y Argentina”, respondió Amorim a Página/12 al hablar de esos proyectos.

    http://www.pagina12.com.ar/diario/elpais/1-258062-2014-10-22.html

     

    (Ok, nem todos são da fronteira – vai a tradução)

     

       A associação erstratégica para a industria aeronáutica entre Brasil e Argentina ficou selada. Com a apresentação em sociedade do KC-390  o avião “multimissão” de nova geracão para transporte militar, reabastecimento en voo, resgates e combate de incéndios florestais – la estatal Fábrica de Aviões (Fadea) de Córboda, participa com a produção de componentes junto com a brasileira Embraer na fabricacão en série do novo modelo de avião de transporte que competirá con os tradicionais Hércules em escala internacional, no projeto no qual também participam Portugal e República Checa. Isto significa “um item fundamental; para a indústria aeronáutica argentina isto marca un antes e um depois”, marcou o ministro de Defesa, Augustin Rossi durante a exibição do KC-390 no Brasil, junto com seu colega do Brasil, Celso Amorim.

       Ambos firmaram uma ata de intenção de avançar nessa “aliança estratégica” que poderia incluir a participação da Argentina na construção dse avi≤oes militares “supersônico” de Eltima geração, que o Brasil fabricará com a Suécia, e outras iniciativas de “produção para a defesa” no marco da Unarsul. “Creio que a Unasur existe porque houve uma aliança estratégica entre Brasil e Argentina”, respondeu Amorin ~a Página12 ao falar desses projetos.

    1. A Argentina…

      … possuiu a Aviação mais avanzada da América Latina, entre os anos 40 e 60 e foi o primeiro pais a construir aviões.

      http://www.pagina12.com.ar/diario/suplementos/cash/17-6355-2012-10-21.html

      http://es.wikipedia.org/wiki/FMA_IA-58_Pucará

       

       En 2014 a Argentina se conveeteu no PRIMEIRO pais latinoamericano a ter em órbita um satélite geoestacionário, que leva o nome de AsSat-1.

      http://www.clarin.com/sociedad/lanzamiento-exito-satelite-ArSat-1-espacio_0_1231676914.html

       

      1. Visão real

            Aqui no Brasil, nossos programas espaciais são um arrazoado de siglas, muito dinheiro aplicado para poucas realizações, ainda baseado em idéias militares dos anos 60/70, querendo desenvolver desde foguetes (lançadores, na terminologia técnica) que em variavel exata podem possuir aplicações militares, até satélites, portanto temos que aturar embargos ou sermos sujeitos a restrições ( ITAR, TACs etc.. ), mesmo quando estamos em parcerias, tipo a ACS, com os ucranianos, que exigem-nos um TAC ( Technical Agreement ), com o DoS/DoD americano, ou Alcantara é inviavel economicamente, depois de mais de US$ 500 Milhões investidos.

              Já nossos vizinhos, a Argentina, não se preocupou com “lançadores”, mas em desenvolver, a duras penas, mas investimento menor em hardware e maior em software, o que importa: transponders, acelerometros, berços variaveis em carbono e ligas semi-metálicas, programação de chips “virgens” para controle, sistemas de temperatura e pressão, ou seja: a base tecnológica – sem embargos ou restrições – para satélites ( o que dá dinheiro e prestigio na industria aeroespacial), o que eles não sabiam, ou não tinham acesso, conseguiram ao adquirir dos europeus, um sistema, unico na América Latina, de “monitoramento das atividades metereológicas e previsão de desatres naturais ” para a região da Grande BuAe/BsAs, que é uma maravilha. Sobre o sistema de controle Argentino – Espanhol de segurança terrestre de BsAS e região, baseado no de Madrid ( é da INDRA ), foi mais barato e é mais funcional do que o Smart Cities instalado no RJ pela IBM, só 50% a menos e mais funcional.

              Consultem a tecnologia estatal PRÓPRIA argentina, na pouco conhecida, pelos que não são do ramo de defesa, e muito menos pelos “formados em comunicação social” – vulgo jornalistas, o endereço é: http://www.invap.com.ar

  7. O fato destacado é

    O fato destacado é comemorável, isto é, um salto!

    O Brasil irá avançar no que se refere à tecnologia embarcada nacional, após a construção dos caças do “Luiz Marinho”, lembrando  que o mesmo conseguiu trazer a produção para São Bernado dos Campos.

    O governo do PT tem esse mérito de trazer quase toda tecnologia embarcada para o país.

    Após a construção dos caças, o KC – 390 terá quase toda tecnologia embarcada Nacional.

    Sem dizer os ganhos econômicos, isto é, nossa Balança de Pagamento agradece, ou seja: todos esses projetos, isto é: os caças  e o K-390 trarão divisas para o país e. isto tem um efeito econômico maravilhoso!

     

    1. “… Toda tecnologia

      “… Toda tecnologia embargada nacional…”

      Oh meu deus do céu…

      kkk

      Colega motores e avionicos são trazidos de paises como: EUA, Inglaterra, França, Israel ( no caso de avionicos ) ou Russia 

      O resto é ufanismo ok?

      Não precisava ser assim, mas em uma naçao onde poltiica de estado é coisa ficticia é o que se tem pra hoje…

  8.  
     
    Argentina flerta com

     

     

    Argentina flerta com nosso Gripen.

     

    Gavião Peixoto (SP), 21/10/2014 – Os ministros da Defesa do Brasil e da Argentina, Celso Amorim e Agustín Rossi, assinaram nesta terça-feira (21) um importante acordo de cooperação bilateral que garantirá base jurídica e política para a ampliação de projetos conjuntos no setor aeronáutico.

    Denominado Aliança Estratégica em Indústria Aeronáutica (AEIA), o acordo tem como objetivo integrar e fortalecer os setores industriais de defesa de ambas as nações. Para estímulo do setor produtivo dos dois países, figuram no documento a possibilidade de adoção de medidas como a identificação de potenciais alianças industriais, a elaboração de novos projetos conjuntos e a geração de demanda antecipada de produtos capazes de propiciar economia de escala.

    A assinatura do acordo ocorreu logo após a cerimônia de lançamento (roll out) do avião cargueiro e reabastecedor militar KC-390, na unidade da Embraer em Gavião Peixoto, interior paulista (veja matéria sobre o lançamento do avião). Um dos mais importantes projetos estratégicos da Defesa Nacional, o KC-390 foi projetado pela Força Aérea Brasileira (FAB) e fabricado pela Embraer com a participação de outros três países: Argentina, Portugal e República Tcheca.

    Em pronunciamento realizado durante a assinatura do acordo, o ministro da Defesa argentino ressaltou a importância da participação da indústria de seu país na fabricação do cargueiro da Embraer. Segundo ele, os investimentos feitos para a produção de peças do KC-390 na Fábrica Argentina de Aviões (FAdeA), em Córdoba, foram fundamentais para revitalizar a indústria aeronáutica de seu país.

    Agustín Rossi também anunciou a decisão do governo argentino de iniciar as negociações para aquisição de 24 caças suecos Gripen NG que serão produzidos no Brasil. As condições da compra, assim como a eventual participação argentina na produção desses aviões, serão objeto de tratativas, nos próximos meses, entre representantes dos dois países. O contrato de aquisição e desenvolvimento de 36 Gripen NG, pelo Brasil, deverá ser assinado até dezembro deste ano.

    O ministro Celso Amorim comemorou a assinatura do acordo com a Argentina, classificando-a como simbólica e “duplamente estratégica” por juntar os setores de defesa e aeroespacial. “Nossa disposição de cooperar com Argentina, país vizinho e amigo, é total”, disse.

    Amorim afirmou que o Brasil estudará “com empenho” a possibilidade de participação argentina no projeto do Gripen NG. Em sua avaliação, há um extenso campo a ser explorado na cooperação em defesa entre os dois países. Como exemplo, ele citou a indústria naval, na produção de navios-patrulha e corvetas.

     

    Leia também

    KC-390: produzida para a FAB, maior aeronave fabricada no país é apresentada ao público

     O Brasil mantém estreita cooperação com a Argentina em outros projetos na área de Defesa. No âmbito do Conselho de Defesa Sul-Americano (CDS/Unasul), os países participam, juntamente com outras nações da região, do desenvolvimento de um avião militar de treinamento básico e de um veículo aéreo não-tripulado (Vant). Brasil e Argentina também iniciaram uma troca de experiências no setor de defesa cibernética. Além de participar da produção do KC-390, o país vizinho já manifestou a intenção de compra de seis unidades da aeronave.

     

    Participaram também da cerimônia de assinatura do acordo os comandantes da Marinha (almirante Júlio Soares de Moura Neto), Exército (general Enzo Peri) e da Aeronáutica (brigadeiro Juniti Saito), o chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (general José Carlos De Nardi), além do secretário-geral (Ari Matos) e do secretário de Produtos de Defesa do Ministério da Defesa (Murilo Marques).

    http://defesa.gov.br/noticias/14076-brasil-e-argentina-assinam-acordo-para-fortalecer-cooperacao-aeronautica

    1. Flertar, tudo bem, casar – só em sonho

       Celso é um diplomata, educado, nunca deve ter falado um ” não ” na vida, portanto vai ter o maior empenho nesta possivel e improvavel negociação, quanto a Augustin, nem comento sobre esta pessoa – é um comédia.

        1. Argentina não tem dinheiro: Há anos está tentando adquirir aeronaves usadas e revisadas no mercado internacional, e não consegue, pois não tem crédito – e quando foram oferecidas linhas governo – governo, tipo da China ( JF-17s), Israel ( Kfir C-10 – que seriam atualizados no Brasil pela AEL), França (Super Etendart Modernizée), Espanha ( Mirages F-1CE MLU), não deram em nada.

         2. O radar do Gripen E/F – sendo que o F biposto, será desenvolvido exclusivamente no Brasil – é da SELEX Galileo, italo-britanica, fabricado na Escócia, portanto vetado aos argentinos ( remember Malvinas), ou fornecido “degradado”, como os APG dos A-4M.

        3. Contencioso Comercial: A Helibrás ( Airbus Helicopters in Brazil ), lá em Itajubá, detem desde finais do século passado – negociada pela Matriz em Toulouse – a prioridade de vendas dos Esquilos/Ecureil 350-550, para a América Latina, MAS em 2012 a FdAE assinou um contrato com os chineses para que estes montem a versão china do 350 na Argentina, a custos de aquisição mais baixos, e financiamento com bancos chineses.

         4. Outros “rolos”: a) treinador da UNASUL: a ser fabricado pela FdAE, o Brasil já disse que não irá adquirir; b) VANT da UNASUL: OU seremos o “leader-contractor”, ou nada feito.

         5. A FdAE: Tecnologicamente e principalmente em pessoal de engenharia, em nada fica a dever a Embraer, Boeing, ou qualquer outra – o pessoal é bom pra cacete – mas é uma planta “terceirizada”, uma excelente realizadora de serviços para “main-contractors”, tipo Embraer, mas alem desta relação com nós, possui contratos com chineses (helicopteros) e Sino-Alemães ( treinadores básicos/avançados ).

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