Nem foi lançado oficialmente ainda, e o Google Glass, considerado por analistas como o sucessor do smartphone, já vem recebendo críticas pela invasão de privacidade que poderá propiciar. Locais públicos, acostumados a receber celebridades, por exemplo, já o proibiram.
Para acalmar o mercado, o ex-CEO da companhia, Eric Schmidt, disse que o lançamento do aparelho vai provocar a criação de uma nova espécie de etiqueta digital.
Você concorda com a proibição?
Veja na reportagem abaixo o que Schmidt tem a dizer sobre a polêmica:
do Plantão INFO
O presidente do conselho executivo do Google, Eric Schmidt, afirmou que a tecnologia do Google Glass irá revolucionar a etiqueta que conhecemos hoje.
Em entrevista ao programa World at One, da Rádio BBC 4, Schmidt disse que em breve muitos Google Glass estarão em uso, e será necessário desenvolver uma nova forma de etiqueta social, citando os possíveis problemas com privacidade ao utilizar os óculos em local público.
“Companhias como o Google têm uma importante responsabilidade em manter suas informações seguras, mas o usuário também tem sua cota de participação. É necessário que entendam também o que estão fazendo e como estão fazendo e se comportem de forma apropriada”, disse Schmidt.
O executivo também revelou que o Google Glass deverá ser vendido somente daqui um ano. Segundo ele, esta tecnologia pode evoluir para mais do que somente um par de óculos e deverá causar um profundo impacto nas interações humanas.
Terrorismo
O ex-CEO do Google também afirmou que a internet poderá mover a economia global e trazer benefícios para a segurança nacional. “A boa notícia é que é bastante difícil ser um terrorista neste momento e manter seus rastros virtuais em segredo”, disse.
Schmidt cita a caçada ao terrorista Osama Bin Laden, que acabou morto em 2011. De acordo com o executivo, as atividades de seu motorista permitiram rastrear sua localização e Bin Laden acabou morto.
No entanto, Schmidt acredita que a tecnologia também permitiu que terroristas pudessem ampliar sua influência na sociedade, facilitando o contato com redes financeiras criminosas.
“A melhor forma de lutar contra este problema é reforçar a infraestrutura da internet”, afirmou.
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