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Jornal GGN – O governo brasileiro agendou para 15 de dezembro o leilão da usina de São Luiz do Tapajós. O anúncio foi feito pelo Ministério de Minas e Energia. A ideia é construir no Rio Tapajós, no Pará, pelo menos duas grandes usinas. A de São Luiz do Tapajós seria a maior delas, com capacidade de 6,1 mil MW. A sua vizinha, a usina de Jatobá, teria 2,3 mil MW de capacidade.
O contrato de concessão da primeira usina deve ser fechado para início de suprimento em julho de 2020 e término em 31 de dezembro de 2049. O cronograma do edital do leilão deve prever a entrada em operação comercial da primeira turbina em dezembro de 2019.
A portaria do Ministério prevê também que pelo menos 80% da energia produzida pela usina deverá ser licitada para o mercado regulado. A regra ainda permite o ingresso de novos sócios estratégicos, mediante autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL)
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Como serão estas hidroelétricas?
Serão com reservatórios ou a fio d’água? Parece me que as experiências com usinas somente a fio d’água mostraram que são vulneráveis em momentos de grande estiagem. Porque não experimentar um modelo misto, que funcione com um reservatório não muito grande, mas que não seja somente a fio d’água? Claro que deve-se pensar em um sistema que permita a passagem da piracema além do escoamento da carga sedimentar, e que neste caso, por não ser um reservatório muito grande, poderá ter uma vida muito curta caso se permita um excessivo assoreamento.