Irã quer retomar diálogo sobre programa nuclear

Jornal GGN – O Ministério das Relações Exteriores do Irã anunciou hoje (quarta-feira, 8), que o país vai estabelecer novos diálogos com as grandes potências sobre a questão nuclear. Faltam menos de dois meses para o término do prazo para que um acordo encerre a disputa.

A próxima rodada de negociações deve acontecer em 14 e 15 de outubro, mas não deve incluir todos os países envolvidos – Reino Unido, China, França, Rússia, Estados Unidos e Alemanha.

De acordo com autoridades iranianas, o país deve manter conversações bilaterais com os Estados Unidos em Viena e depois firmar um acordo abrangente com as seis potências em 24 de novembro.

O impasse sobre o programa nuclear iraniano já dura mais de uma década. O Irã diz que a finalidade é pacífica, mas o Ocidente suspeita de objetivos militares.

Com informações da Exame.com

Redação

1 Comentário

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  1. A Necessidade, do outro

       O timing da diplomacia é diferente, cada país (interesse) possui o seu, e no momento quem está com o “relógio” a seu lado é o Irã – e diplomatas nunca revelam o que é realmente discutido, só a “caixa” é genericamente explicitada, aos comuns de sempre: politicos, jornalistas, comentaristas, ongueiros, intelectuais e demais inuteis – uteis.

        A “caixa” da negociação: ” Programa Nuclear Iraniano “, apenas com os Estados Unidos – Irã, irá demorar uns 15 – 20 minutos ( modo de dizer – ou desimportante no momento) – a real negociação será outra, e o Irã pediu a reunião agora por que sabe disto – o que será discutido, na real, entre USA-Irã, serão: 1. O EI e sua expansão; 2. Estabilidade do Iraque; 3. Como o Irã pode atuar contra o EI ; 4. ( secreto, só para militares) Como operacionalmente, as forças da coalizão ocidental, capitaneadas pelos Estados Unidos, basicamente aereas e estratégicas, irão colaborar com as unidades “baseej” iranianas/iraquianas/sirias, que estarão em contato (combate) com as forças do EI – e detalhe: sem que tais fatos, melindrem os sauditas e demais membros do CCG. Por que ?

         Irbil: Já tinha ocorrido no oeste afegão uma colaboração não usual entre forças da NATO e Irã, que deu certo, alcançou  o objetivo de segurança da fronteira Irã – Afeganistão, na proteção das populações civis da area, e garantia das rotas de suprimento das forças da NATO que bordejam o Irã – Mas em Irbil (Iraque), quem liberou esta cidade e região ( 10 milhas da fronteira sirio-iraquiana) estratégica – rota para Mossul – foram por terra, unidades comandadas por “voluntarios xiitas, bassej iranianos”, com apoio aereo da coalizão liderada pelos Estados Unidos.

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