Novos cálculos contestam teoria do Big Bang

 
Enviado por Free Walker
 
Do Jornal Ciência
 
O Big Bang nunca existiu e o Universo nunca teve começo e nunca terá fim, diz novos cálculos complexos
 
BRUNO RIZZATO

O nosso Universo, de acordo com as teorias de Einstein, possui cerca de 13,8 bilhões anos de idade e foi formado a partir de um ponto infinitamente pequeno.

Enquanto a maioria das pessoas aceita este modelo, os cientistas ainda não conseguem explicar o que aconteceu dentro deste pequeno ponto ou o que veio antes dele.

Agora, dois físicos propuseram um novo modelo que acredita que o Big Bang, na verdade, nunca aconteceu e que o nosso Universo não tem começo nem fim.

A matemática e a teoria do Big Bang, em si, se anulam por conta dos infinitos”, disse Saurya Das, professor na Universidade de Lethbridge, no Canadá, em entrevista ao Dailymail. “Em outras palavras, a teoria prevê a sua própria morte. Ela também não explica onde esse estado inicial ocorreu”, completa.

Para ajudar a resolver este problema, os cientistas combinaram teorias da relatividade geral, que descreve as forças em torno de nós através da mecânica quântica, que rege pequenos objetos. Eles começaram com equações criadas pelo físico David Bohm, que na década de 1950 tentou usar a teoria quântica no lugar da equação clássica para descrever o caminho mais curto entre dois pontos em uma superfície curva.

Então, combinando isso com uma equação feita pelo professor Amal Kumar Raychaudhuri, da Presidency University, em Calcutá, Índia, os cientistas descreveram um fluido de pequenas partículas que permeia o espaço. Este fluido é a versão quântica da gravidade, apelidada de gráviton pelo Professor Das e pelo coautor Ahmed Ali Farag, da Universidade de Benha.

Eles mostraram que, diferentemente das trajetórias clássicas – que são caminhos de partículas no futuro ou passado – as partículas quânticas podem nunca se encontrarem. “Podemos analisar que, já que diferentes pontos do Universo na verdade nunca convergiram no passado, não pode haver um começo”, disse o Professor Das. “Durará para sempre. Também não terá um fim. Em outras palavras, não há nenhuma singularidade universal”,completou.

Mas se não houve Big Bang, qual é a origem do nosso Universo? “O Universo poderia ter existido e durado para sempre. Ele poderia ter passado por ciclos, pequenos ou grandes. Ou poderia ter sido criado muito mais cedo”, explicou Das. A teoria pode também vir a explicar a origem da matéria e da energia escura.

Nós mostramos que um gigante Bose-Einstein de grávitons pode ter se formado muito cedo, ter durado para sempre, representando tanto a matéria quanto a energia escura”, disse Das.

No final de 1990, os astrônomos descobriram que a expansão do Universo está acelerando devido a presença de uma energia escura. O modelo tem o potencial para isso, uma vez que o fluido cria força constante para fora, expandindo o espaço.

A massa de gráviton poderia fazer a sua densidade de fluido ter a mesma densidade observada do Universo de matéria escura. “É gratificante notar que tais correções simples podem, potencialmente, resolver tantos problemas de uma só vez”, concluiu Das.

Redação

32 Comentários

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    1. É mais ou menos isso

      É mais ou menos isso aí!

      Fluído universal ou princípio elementar, do qual toda matéria é composta em virtude das variações ou organizações do mesmo, em obdiência às leis naturais divinas. Dele surgem as partículas sub-atômicas, depois os átomos, as moléculas, etc.

      É patente que o Universo sempre existiu e sempre existirá!

      Falar que o universo está se expandindo, implica já haver um espaço prévio para a matéria ocupar. Logo, tal espaço também é universo, e isso infinitamente.

      Infinito e eterno serve tanto para daqui para frente quanto daqui para trás.

      Agora, variações dentro do próprio universo são comuns, a exemplo das explosões de estrelas, surgimento de novos sistemas planetários e até de galáxias. “Na natureza nada se cria nada se perde, tudo se transforma”.

       

       

      1. não mesmo

        Falar que o universo está se expandindo, implica já haver um espaço prévio para a matéria ocupar. Logo, tal espaço também é universo, e isso infinitamente.

         

        Esse é um erro conceitual muito comum.

         

        O Big Bang (ou outro nome que venham a inventar para exolicar a origem do universo) não foi uma “explosão” no espaço.

        O Big Bang foi uma expansão do espaço.

         

        Antes do Big Bang não havia espaço. E nem matéria ou energia.

         

        O espaço continua a se expandir hoje, aqui, agora, em todo lugar.

         

        Mas… se o espaço está se expandindo, porque as coisas não aumentam de tamanho?

         

        Porque as forças de ligação entre os atomos mantém as moléculas inteiras;

        As forças intermoleculares mantém os nossos corpos e objetos inteiros;

        A gravidade nos mantém no planeta, o planeta em torno do sol e o sol dentro da galáxia;

        Ou seja, onde tem matéria, não vemos o espaço se expandir.

        Só vemos a expansão do universo no espaço entre as galáxias, onde a densidade de matéria é muito baixa.

         

         

         

        1. É Edsonmarcon muita gente

          É Edsonmarcon muita gente ainda comete esse êrro de associar à criação estupendamente “rápida” ( que tempo atribuir a essa velocidade? Pois tempo comovente só existe em processos de expansão uniforme: ver W. Rindler, Essential Relativity)   de espaço-tempo a uma explosão convencional.

        2. Evangelista da Igreja Universal do Reino do Big Bang?

          Caro Edson, o Big Bang não é uma “verdade”, mas uma teoria. Não a transforme numa crença.

          Acho intrigante o tempo “começar”, não haver o “antes”!

          O tudo ser “nada” ou “quase” nada (se existia qualquer mínimo, evidentemente ela existia há “algum tempo”).

          Se não for assim, teremos algo equivalente ao criacionismo. A diferença é que o “criador” não é um “velhinho magnânimo” semelhante aos humanos. Além de ficarmos com a questão de quem criou o criador…

          Com relação ao jogo de palavras da expansão DO espaço, dependendo do conceito que tivermos do que é espaço, o espaço precisa de” espaço” para se expandir, não é mesmo? Expandir…espaço…

          Uma das coisas que gosto na Ciência é o fato de podermos reconhecer nossa ignorância em certos assuntos, até que eles sejam constatados, esclarecidos e comprovados Antes disso, é crença (uma das fontes das descobertas científicas).

          Gosto dela (a Ciência) porque ela explica aquilo que está explicado, o que não significa que ela explica tudo. Ela é “ignorante como nós”, mas cada vez menos e menos (tendendo a zero, mas nunca chegando lá…), no que reside sua beleza.

          Não contesto o Big Bang, apenas acho que (1) ele não explica tudo; (2) ele pode ser apenas um fenômeno real, mas não único”. (ex: podemos ter um Universo tão grande que contenha um infinito de big bangs tão distantes uns dos outros que não podem ser percebidos ou onservados por nós…mas estão lá).

          Se é para crer em alguma coisa, o que creio é que nossas cabeças finitas não conseguem assimilar o infinito, de que tudo SEMPRE existiu e que o espaço é INFINITO e que o tempo é ETERNO..Não haver um “início” (ter sido criado ou começado) é incompreensível (ou inaceitável) para nós.

          O bom disso tudo é que entre nós e o infinito há um infinito de coisas para aprendermos e descobrirmos.

          Pra mim, com humildade e sem arrogância, já é mais do que suficiente.

          1. Crenças

            O que escrevi está baseado em observações 

             

            A sua idéia de universo está baseada em que?

             

            Uma leitura recente sobre o assunto pode ser vista abaixo.

             

             

        3. Viu o que dá colocar opinião

          Viu o que dá colocar opinião sensata em discussões sobre esse tema?

          O sujeito já vem rebater dizendo que é “apenas ” uma teoria e começa argumentando sobre o que ele acha intrigante… afe

    2. “A Respiração de BRAHMAN” *

      Expiração (expansão) = Criação de MAYA (Universo físico).

      Inspiração = Dissolução de MAYA.

       

      * Panenteísmo: combinação do Monismo Impessoal com o Teísmo hindu.

       

      Ver também: O ‘Bhagavad Gita – A Sublime Canção’,  Tradutor: Huberto ROHDEN

      1. Não é atôa que muita gente

        Não é atôa que muita gente que lida com a Cosmologia acaba crendo na existência de um Deus Criador. Emerge rapidamente uma corrente que está convencida (e partilho desta opinião) que a Cosmologia engloba a Física, e não o contrário. Em outras palavras a Física que compreendemos hoje é uma versão local (que em vários casos se estende até a fronteira do Universo visível) da Cosmologia. Há um problema fundamental no passado distante (evitei até falar em criação, para não ser chamado de proselitista) que é a baixa entropia neste horizonte do Universo. Quem estiver curioso sobre este tema leia os livros de Roger Penrose (orientador de S. Hawking), notadamente o último: Cycles of Time – An Extraordinary New View of the Universe. 

  1. Para o bem da própria Ciência

    Para o bem da própria Ciência é muito bom surgirem teorias alternativas ou mesmo que só complementem a que hoje é conhecida “popularmente” por  BIG BANG que a cada dia que passa mais se aproxima de uma dogma. E dogmas não combinam com Ciências. 

  2. BIG Bang

    Elementar : Alguém já matou a charada lá no passado:

    ” O IMPERFEITO não compreende o PERFEITO. O FINITO não compreende o INFINITO.

  3. A ideia do Big Bang parte de

    A ideia do Big Bang parte de um princípio lógico bem simples: se o universo está se expandindo, hoje ele é maior do que ontem, ou seja, retrocendo no tempo, deveria existir um momento em que ele era bem pequeno.

    Não tem muitos detalhes no texto, mas creio que o que eles estão contestando é a ideia de que havia um ponto infinitamente pequeno a partir do qual o universo surgiu. Ou seja, a expansão ocorreu, mas a partir de um ponto onde toda a matéria já existia e não que teria sido criada em uma singularidade.

    No final das contas, geram mais questionamentos, como por exemplo, o que causou a expansão da matéria e energia do universo a partir desse ponto incrivelmente (mas não infinitamente) denso?

    A ideia de um universo cíclico já existe há tempos, onde teria havido um big bang que iniciou a expansão, sendo que em determinado momento a gravidade da matéria do universo iria deter a expansão, iniciando uma contração, assim comm uma bola arremessada para cima desacelera e volta em direção à terra por causa da gravidade. Essa contração levaria a um big crunch, a partir do qual poderia ser iniciada uma nova expansão. Nessa ideia, a materia e energia seriam eternos e o universo passaria por ciclos de expansão/contração, como um pulmão. O problema dessa teoria é que a expansão está acelerando, algo justamente creditado à energia escura. Se a expansão está acelerando, então nunca haverá uma contração, nem universo cíclico. A expansão continuará para sempre até que ocorra a morte térmica do universo.

  4. Segundo os professores Rajesh

    Segundo os professores Rajesh Ramayan Koothrappali e Leonard Leakey Hofstadter, o Big Bang é inconstestável!!!

  5. propostas

    propostas não faltam.

     

    “Este novo modelo substitui a matéria escura tradicional nas equações de Einstein por um termo em oscilação”, projeta Ringermacher. “Na realidade, a ‘onda’ tem propriedades tanto da matéria escura quanto da energia escura”.

     

    http://hypescience.com/universo-oscilacoes-vibracoes/

     

    Físicos descobrem oscilações no universo

     

    Não muito diferente dos sons que um cálice de cristal faz ao ser tocado, o espaço-tempo e o universo em si podem estar oscilando através de bilhões de anos do tempo cósmico, dizem os físicos Harry Ringermacher e Lawrence Mead, da Universidade de Southern Mississippi (USM), em Hattiesburg, nos EUA.

    Os cientistas analisaram detalhadamente cerca de 400 pontos de dados de supernovas tipo 1a e os compararam com o tempo cósmico. Eles concluíram que a velocidade de expansão do universo variou pelo menos sete vezes durante a sua história de 13,8 bilhões de anos.

    “Descobrimos que o universo esteve se agitando durante a sua expansão e que sete desses ciclos ou oscilações ocorreram desde o início dos tempos”, afirma Ringermacher, principal autor do estudo. “Cada ciclo consiste em uma desaceleração, seguida de um aumento de velocidade, seguido de outra desaceleração”.

     

    Harmônicas espaciais

     

    Ringermacher diz que eles também observaram “harmônicas” secundárias dessas agitações universais nos ciclos 14 e 21, semelhante às harmônicas secundárias produzidas por instrumentos musicais. “Se você pensar no volume tridimensional em expansão do universo como um copo bidimensional, então um toque no vidro fará com que ele ressoe ou oscile”, compara.

    “Nós postulamos a existência de um ‘campo escalar”, uma força variável não direcional no espaço-tempo que é essencialmente a mesma responsável pela inflação, mas que penetra na época atual”. Ringermacher observa que este campo escalar é, possivelmente, a causa das oscilações.

    “Este novo modelo substitui a matéria escura tradicional nas equações de Einstein por um termo em oscilação”, projeta Ringermacher. “Na realidade, a ‘onda’ tem propriedades tanto da matéria escura quanto da energia escura”.

    Expansão cíclica

    Com a descoberta da energia escura em 1998, os astrônomos reconheceram que o universo tinha, na verdade, feito a transição de um cosmos desacelerado para um cosmos acelerado pelo menos uma vez – quando o universo tinha cerca de metade de sua idade atual.

    As extremamente brilhantes supernovas do tipo 1a são amplamente consideradas pelos astrofísicos como “velas padrão” para medir a expansão do universo. Uma maneira diferente de enxergar os dados referentes a elas foi o que levou aos novos resultados.

    “Ao descobrir uma nova maneira confiável de traçar as distâncias de eventos de supernovas contra o tempo, fomos capazes de ver características nos dados que até agora estavam obscuras”, diz Ringermacher.

    As oscilações apareceram nos dados entre 8,3 bilhões de anos atrás e 1,4 bilhões de anos atrás, e parecem continuar até ao presente, mas são muito pequenas.

     

    Colisão entre universos

     

    “As oscilações mais novas, de acordo com nosso novo modelo, ocorreram cerca de 500 milhões de anos após o Big Bang e indicam uma desaceleração significativa do universo”, afirma Ringermacher. “Esta primeira desaceleração foi significativamente maior do que o previsto pelo modelo padrão da cosmologia do Big Bang”.

    Ringermacher diz que esta desaceleração pode explicar por que as observações do início do universo mostram mais estruturas galácticas do que o previsto. A desaceleração poderia ter permitido que a matéria se aglutinasse em estrelas e proto-galáxias.

    “Uma possibilidade mais remota é que essa ‘onda’ seja o resultado de uma colisão entre o nosso universo e outro; o que implica que a matéria escura e a energia escura estão relacionadas a eventos em dimensões mais altas”, indica o físico. [

     

  6. mais propostas

    Gravitação quântica em loop

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Gravidade_quântica_em_loop

     

    “Abhay Ashtekar e Martin Bojowald têm apresentado artigos afirmando que de acordo com a gravidade quântica em loop, a singularidade do Big Bang é evitada. O que os pesquisadores procuram seria um prévio universo colapsante. Desde que a gravidade tornou-se repulsiva próximo da densidade de Planck de acordo com suas simulações, este resultou em um “Big Bounce” e o nascimento de nosso corrente universo.”

     

  7. A maioria das pessoas conhece

    A maioria das pessoas conhece o BigBang como uma grande explosão, mas na realidade não é isso que a física diz: ele pode ter sido um surto de expansão gerado por uma flutuação quantica da matéria, que fez com que a gravidade se tornasse repulsiva. Esse tipo de flutuação quântica seria muito pouco frequente, mas poderia ter ocorrido inúmeras vezes, tanto para expandir quanto para comprimir, e pode acontecer em qualquer momento, inclusive enquanto escrevo.

    O problema é que nenhuma das teorias existentes consegue chegar perto de explicar todo o contexto, embora consigam explicar muito bem alguns aspectos.

    Pode ser que nunca consigamos entender o todo, e nosso universo seja somente uma pequena parte de um contexto muito maior, tão maior que nosso cérebros mediocres não consigam perceber. Se durante muito séculos o homem achou que a Terra era plana, pois era assim que ele a percebia, imagine a percepção de um micro-organismo sobre isso.

    Esse conceito foi sutilmente apresentado no filme “Homens de Preto”, quando toda uma galáxia existe dentro de uma pequena bola. Quem está dentro da bola, simplesmente não consegue perceber o que está fora dela.

     

    1. Se até para os “como”,

      Se até para os “como”, “quando” e “onde” há limitações para a inteligência humana(a única que conhecemos), imagine se passarmos para os “porquês”. Leibniz, nesse sentido, que “elogiava” o Nada por ele “ser mais simples e mais fácil que algo”, fez uma das indagações mais instigadoras da filosofia: “Por que existe algo em vez de NADA?”

      É na impossibilidade de se chegar aos “porquês”, ou vulgarmente, as “motivações”,  que as Religiões empurram sua cunhas. Mesmo que sobrem absurdos tipo “causa sui” que não explica absolutamente nada(muito menos o “NADA”). 

      Tão assustadoramente tenebroso como o “Nada” para a mente humana é o Infinito. O grande matemático David Hilbert simplesmente o “negava”, ou seja, o Infinito só “existiria” no mundo da ideias, não da Realidade. 

      Muito me espanta a pretensão do Homem em achar se possível algum dia chegarmos a resposta final, ou reducionista, acerta do que “está aí”. Talvez a maior descoberta da Ciência ou própria da Razão,  seja um dia “descobrir” ou só mesmo inferir que temos um limite. Seja ele qual for. 

      Haveria, nesse caso, só uma “Religião” que seria o culto do “Tudo”. O céu, o Infinito;  o Inferno, o Nada. 

  8. Matéria muito interessante.

    Matéria muito interessante. Creio que vale observar que  muitos desses mistérios e polêmicas da ciência, notadamente da ciência que lida com o infinitamente grande e o infinitamente pequeno, como são o caso da astrofísica e da física quântica, às vezes parecem mais um grande emaranhado de palavras e de conceitos com signicados variados para o mesmo significante. De novo, acho que as dúvidas e confusões são mais de natureza semiótica (filosófica talvez) do que propriamente de conhecimento científico. É o que ocorre, por exemplo, com o conceito de universo. De fato, é bastante razoável supor que o universo não tem início e nem fim. No entantanto, isso não descarta a possibilidade de o fenômeno do big bang ter existido. Apenas ele pode não ter sido o nascimento do universo, mas uma dentre muitas possíveis mudanças. O que havia antes? o universo, porém hiperconcentrado em um ponto infinitamente pequeno. O que passou a existir desde então? o mesmo universo, só que agora infinitamente grande, ao menos para nós seres humanos. Ou seja, o conceito de universo é bastante elástico e se presta a infinitos arranjos (com ou sem trocadilhos).

     

  9. O Big Bang é popular pois remete a um início.

    O Big Bang é uma teoria interessante e popular porque remete a um início e as religiões podem neste momento introduzir a figura divina, um universo que sempre existiu não é nada atraente para os crentes, pois simplesmente não necessita uma origem, existe porque sempre existiu! Simples né, mas conflitante com coisas como. E Deus fez a luz.

    1. Esta é uma possibilidade

      A outra é mais conservadora ainda : Deus sempre esteve ai!  O motor imóvel de Agostinho. Que se adapta à um universo steady state como o defendido por Fred Hoyle que depois apresentou uma evolução para QSS pois o steady state era incompatível com os dados disponíveis à época.

      O fato da singularidade ser herança da obra de Lemaître , e ter estudado com os jesuitas e ser padre é apenas um acaso!

      A teoria tem que ser compatível com os dados. Por isso é ciência, e ciência é adogmática.

    2. Willam Lane Craig, o mais

      Willam Lane Craig, o mais midiático dos filósofos cristão a abraça de mala e cuia. Já o mais conceitudo da classe, Alvim Platinga, vai de Multiverso;  esta mais uma Teoria Matemática que Física. Ao contrário do Big Bang que se apoia em dois suportes empíricos: a descoberta da expansão das Galáxias e a existência de uma radiação cósmica de fundo(ou isotrópica) que se infere a existência de uma “explosão”(expansão súbita) inicial. 

       

  10. “Físicos propuseram”?

    “Agora, dois físicos propuseram um novo modelo que acredita que o Big Bang, na verdade, nunca aconteceu e que o nosso Universo não tem começo nem fim”

    Eles copiaram isso dos gregos antigos, que diferente das crenças judaicas, o universo sempre existiu, caos no começo mas existia.

  11. Quem somos nós?

    Apesar desse vídeo estar ligado uma seita americana, vale filtrar e ficar com as informações científicas. Nela há uma referência de que um cm3 de espaço tem mais energia do que de toda a matéria existente do universo. Manipubar uma fração disso teríamos um big-bang.[video:https://www.youtube.com/watch?v=M7dBhG0PWog align:center]

  12. Em minha ignorância sobre

    Em minha ignorância sobre essa questão, fico matutando: qual o interesse desse estudo? O que interessa se o Big Bang aconteceu ou não? O que interessa se o universo teve início ou não, terá fim ou não? Que resultado prático esses estudos trarão para a humanidade?

    Para mim, essas questões são como discutir o sexo dos anjos.

    1. Muito diferente

      Para mim, essas questões são como discutir o sexo dos anjos.

       

      Estudar o universo é muito diferente de discutir o sexo dos anjos.

       

      O universo obviamente EXISTE.

       

      1. Resposta muito bem sacada.

        Resposta muito bem sacada. Muito do progresso científico se deu a partir da curiosidade advinda de dúvidas e perplexidades que a princípio transpareciam serem de nenhuma aplicabilidade prática. Aliás, o Homem começou a fazer Ciência quando pela primeira vez olhou para o céu. 

    2. Quando George Boole inventou

      Quando George Boole inventou a Lógica Binária(em 1854), nem desconfiava que existiriam equipamentos eletrônicos que a usariam como base para funcionar.

      A Álgebra de Boole é a base de toda a computação moderna.

      Está desde o relógio digital mais fuleiro que existe, passando por celulares, TV, computadores pessoais chegando até os computadores mais poderosos do mundo.

      Nada que seja eletrônico está livre de funcionar sem os princípios da Álgebra de Boole.

      Um estudo e descoberta que hoje não faz sentido, amanhã será uma ferramenta poderosa em auxilio da humanidade.

  13. O q há d gente tentando enfiar misticismo no meio nao tá no gibi

    Que tal deixar os físicos chegar a conclusoes sobre isso e parar de “opinar” sem conhecimento nenhum?

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