Programa de setor automotivo atrai média de uma empresa por mês ao Brasil

Jornal GGN – Implantado em janeiro deste ano, o Inovar-Auto (Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica e Adensamento da Cadeia Produtiva de Veículos Automotores) do governo federal tem média, até agora, de pouco mais de uma empresa instalada no país em nove meses de vigência. Até agora, dez montadoras estrangeiras já se fixaram em solo nacional, aproveitando as políticas de desoneração do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), que chega até 30% para empresas que estimulem  inovação, pesquisa e desenvolvimento no país.

A última empresa a aderir ao programa foi A Mercedes-Benz que, apesar de já ter duas unidades no Brasil – Juiz de Fora (MG) e São Bernardo do Campo (SP) –, vai construir uma terceira unidade para a fabricação de automóveis de passeio. As novas instalações ficarão em Iracemápolis (SP), receberão investimentos de R$ 500 milhões e deverão gerar mil empregos diretos. O anúncio foi feito na terça-feira (1) pelo principal executivo da companhia, Andreas Renschler, e pelo presidente da montadora no Brasil, Philipp Schiemer.

O anúncio aconteceu pouco depois de audiência com a presidente Dilma Rousseff e com o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel. A fábrica começará a operar em 2016 e terá capacidade fabricação de 20 mil unidades por ano – serão produzidos os modelos Classe C e o GLA. As outras unidades já existentes da montadora no país são responsáveis pela fabricação de caminhões. Mas empresa decidiu voltar a fabricar carros de passeio porque espera um aumento expressivo do mercado de luxo no país.

O governo já anunciou, para o programa, investimentos na ordem de R$ 7,8 bilhões. Além da Mercedes, outras três empresas do segmento de carros de luxo também têm planos de se instalarem no país em função das políticas de incentivo. Entre as empresas que se instalaram no país no decorrer do ano estão as japonesas Nissan e Mitsubishi, as chinesas JAC Motors e Chery, a Caoa e, no setor de caminhões pesados, DAF Caminhões e Metro-Schacman.

Redação

4 Comentários

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  1. ….. as empesas do ramo so

    ….. as empesas do ramo so precisam dizer em q rua os brasileiros colocarao os carros q comprarao delas…!!!!!!!!!!!!

    politica totalmente inversa a mobilidade social.  mais deleteria ainda por tirar verbas da saude e educaçao para construir viadutos.

     

     

    1. Não é só questão de

      Não é só questão de mobilidade.. a indústria automobilística é uma das mais abrangentes na forma indireta de fornecedores, revenda, e etc… por isso que é a primeira a se desonerar na crise

  2. Ô Pimentel,

    cadê a sua identidade mineira ? 

    A alemoa Mercedes Benz implantou uma fábrica em Minas, em Juiz de Fora, e você deixa esses alemães irem para outro estado ?  Você quer perder votos para governador naquela cidade? 

    Não, não quero saber que a fábrica de Juiz de Fora não sabe produzir carros ou que o canto de paulista é mais atraente, ou que o tucano AAA bicou em você.  Em vez de jogar incentivos nas costas desses narizes arrogantes alemães, deveríamos encostá-los contra a parede e só permitir fabricação de carros lá em JF. 

    Ou então, o que eu acharia mais sensato, simplesmente proibir de fabricar carros no Brasil, quem já fechou fábricas anteriormente, como a própria Mercedes, a Chrysler (abriu e fechou duas vezes!), a Audi, etc. 

     

     

  3. INFELIZMENTE, segundo alguns

    INFELIZMENTE, segundo alguns especialistas, os veículos fabricados aqui no Brasil, apesar de serem os mais caros do mundo, não tem a mesma qualidade dos mesmos veículos fabricados fora do país. Ou seja, qualidade duvidosa, preço absurdo e evasão de lucros estratosféricos para a matrizes mutinacionais. Dona Dilma precisa urgentemente mudar o lema do seu governo. Que tal: Brasil, país rico é país soberano. Por soberano, entenda-se independente tecnologicamente, pois já passa da hora de fabricarmos nossos próprios veículos. De trmos uma indústria automobilística nacional forte. Se a China, a India e até a Romênia tem fabrica própria, nós que fabricamos avião não temos porque?

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