A atração de investimentos externos

Da BBC Brasil

Brasil ultrapassará países ricos em atração de investimento, prevê pesquisa 

Uma pesquisa que ouviu mais de 800 executivos de grandes empresas internacionais aponta o Brasil como o quarto destino mais atraente para investimentos externos nos próximos três anos, atrás somente de China, Índia e Leste Europeu.

Segundo o levantamento, realizado pela consultoria internacional Ernst & Young, o Brasil deve superar Rússia, América do Norte e Europa Ocidental, hoje vistos pelos entrevistados como mais atraentes para investimentos.

Cada entrevistado foi questionado sobre os destinos preferenciais de seus investimentos atualmente e nos próximos três anos.

Com três possíveis respostas para cada questionário, o Brasil foi apontado como um dos destinos preferenciais atualmente por 12% dos entrevistados, mas por 53% quando considerados os próximos três anos.

Em 2006, apenas 5% das respostas viam o Brasil como um destino preferencial para os investimentos.

China

A China é vista como o país mais atraente para investimentos nos próximos três anos, com 66% das respostas, seguida de Índia, com 61%, e Leste Europeu, com 59%.

Logo atrás do Brasil estão Europa Ocidental (50%), América do Norte (49%) e Rússia (48%). As três regiões aparecem à frente do Brasil nos questionários sobre os destinos preferenciais de investimentos atuais.

Também aparecem na pesquisa Oriente Médio (42% de atração), Região Mediterrânea Sul (36%), Japão (35%), Oceania (32%) e África do Sul (29%).

Segundo a análise da Ernst & Young, os resultados mostram que apesar do crescimento da atração de destinos de investimentos como China, Índia e Brasil, os destinos tradicionais não estão muito atrás.

“Isso indica que o mundo para os investidores é de fato multipolar. Os destinos tradicionais de investimentos, que podem estar atrás nas pesquisas, são apenas levemente menos atraentes que os líderes China e Índia”, diz o relatório da consultoria.

Os dados fazem parte da 8ª pesquisa sobre atratividade da Europa da Ernst & Young, que ouviu 814 executivos de grandes empresas de todo o mundo. 

Luis Nassif

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