A decisão sobre a nova equipe econômica

Atualizado às 16:31

A decisão sobre a futura equipe econômica deve sair daqui a pouco.

Só têm duas pessoas que sabem sobre a indicação do novo Ministro da Fazenda: Dilma Rousseff e o convidado. Não é do perfil de Dilma dividir esses temas com ninguém.

Portanto, minha avaliação abaixo é estritamente pessoal, sem contar com nenhuma informação de bastidores.

Para a área econômica, o perfil ideal seria o seguinte:

Ministério da Fazenda – um titular que junte conhecimento de orçamento com visão estratégica de país e visão política sobre os limites e o ritmo dos ajustes fiscais. Na minha opinião, a pessoa que preenche esses requisitos é o Nelson Barbosa. Ele teve papel central nas políticas anticíclicas de 2008, sabendo operar com os bancos públicos, sabendo selecionar as medidas anticrese e sabendo expor com clareza sua estratégia. O grande problema da época foi o despreparo e a cabeça limitada de Henrique Meirelles, presidente do Banco Central. Com sua formação de manual primário, Meirelles demorou a entender a abrangência da crise e a necessidade de reduzir os juros e afrouxar o aperto fiscal.  Mostrou o mesmo despreparo que o governador paulista José Serra, que em plena crise deu um aperto fiscal no ICMS com sua política de “contribuinte substituto”. Aliás, é curioso que Serra tenha dado palestra recente criticando a miopia do BC na época. Foi a mesma dele. Inclusive a mesma insegurança para receber empresários que queriam apontar o tamanho da crise.

Secretário do Tesouro Nacional – aqui cabe o tecnocrata em estado puro, com competência para avaliar as contas e dar o norte.  Bem no início do governo Lula, fui à posse da diretoria da Fenabran (a associação que congregava bancos menores). A palestra do então Secretário do Tesouro Joaquim Levy foi uma aula; a de Meirelles um vexame. Seria o nome ideal para a Secretaria do Tesouro.

Banco Central – há um enorme desafio pela frente que é desmontar (junto com a STN) a estrutura de títulos públicos pós-fixados, herança dos tempos de hiperinflação. E reavaliar o sistema de metas inflacionárias. Nos EUA, o cargo seria preenchido por algum scholar com amplo conhecimento de teoria monetária e peso acadêmico para proceder às mudanças. Por aqui, não vejo um nome com esse perfil. Mas seguramente não é Tombini. Ele tem o melhor perfil para ser o assessor técnico de um presidente de BC; jamais para ser o presidente. Aliás, na crise foi um técnico eficiente, quando entendeu a lógica passada pela Fazenda.

Atualização

Dilma acaba de informar que os nomes não sairão hoje. Apenas o da Agricultura (Katia Abreu) e MDIC (Armando Monteiro).

Especulava-se, agora, com Joaquim Levi na Fazenda, Nelson Barbosa no Planejamento. Para o Tesouro foi mencionado Carlos Hamilton, atual diretor do Banco Central, da linha mais radicalmente ortodoxa. 

A demora no anúncio é um sinal da descoordenação interna do governo Dilma. Como ponto chave para melhorar o clima do mercado, a decisão já deveria estar pronta desde o final das eleições.

Luis Nassif

38 Comentários

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  1. Nelson Barbosa

    Nelson Barbosa vai  contra o que Dilma pregou na campanha, manter bolsa família e financiamentos de bancos públicos para minha casa minha vida.

  2. O problema é diferenciar o

    O problema é diferenciar o que seria bom no mundo ideal e o que funciona no mundo real .

    Falar em termos técnicos é até fácil.

    Porém, quando começa a política, sai de baixo.

    O que interessa a analisar não é só o lado daquela pessoa que vai ocupar aquele cargo, mas as pressões que fatalmente serão exercidas sobre aquela pessoa e como aquela pessoa provavelmente terá que reagir àquelas pressões.

    Nos EUA, por exemplo, é relativamente fácil dizer que o cargo de presidente do BC (no caso o FED) seria preenchido por um acadêmico. 

    Foi o que ocorreu no caso do Ben Bernanke, p. ex..

    Ocorre que por lá toda a sorte de pressão foi feita para que o FED abandonasse a política de Quantitative Easing, que aquilo geraria inflação, mas Bernanke teve a seu lado todo o contra-peso da academia americana para que pudesse suportar a pressão.

    O Paul Krugman, p.ex., fez um post por dia em média no seu blog defendendo, cientificamente, que Bernanke fizesse não só o afrouxamento monetário mas que se possível fizesse ainda mais para estimular a economia e defendeu constantemente e corajosamente a tese que, mesmo com o aumento exponencial da base monetária a inflação não aumentaria, o que por fim se mostrou verdadeiro.

    Agora, uma andorinha só não faz verão. Aqui no Brasil não é que eu ache que não teríamos um acadêmico de vasto conhecimento para ocupar a cadeira de presidente do BC. A questão é que a pessoa teria que enfrentar todas as pressões sozinha.

    Quanto ao Nelson Barbosa, o tempo vai dizer, mas pra mim que ele não tem envergadura suficiente para segurar o rojão sozinho e o mais provável é que, a esta altura, um ministro da fazenda fraco vá fazer exatamente o que o mercado mandar e isto não é bom sinal.

    No mais, para mim é claro que o comportamento de Meirelles e Serra não reflete apenas um eventual despreparo técnico.

    Pode até ter sido o caso do primeiro, coisa que também não acredito.

    Mas o segundo obviamente já agia visando o cenário aleitoral que se avizinhava. Não se tratava de despreparo, pelo contrário, era preparo o suficiente para fazer exatamente o contrário do que prega ou pregava justamente pra ver o circo pegar fogo.

     

     

  3. Nassif,
       Na verdade foi uma

    Nassif,

       Na verdade foi uma pena que o Tambuco não aceitou a fazenda, pois na sua analise faltou o Ministerio do planejamento que poderia ser ocupado pelo Barbosa.

      

     

  4. Novos ministros

    Nassif, espero que tenha acertado em cheio. Vamos aguardar. Aproveito para, por intemédio deste blog, cumprimentar o artigo que o Ricardo Semler escreveu hoje na Folha. Muito bom. Não apenas pelo conteúdo, mas por tratar-se da posição de um empresário sério, de sucesso e filiado ao PSDB. De fato, já passou da hora da oposição deixar de lado o ciinismo, a hipocrisia e, sobretudo, o teatrinho de “sentir vergonha”! FHC deveria envergonhar-se, isto sim, da privataria que promoveu às escâncaras. Aliás, será que ele leu o artigo do Semler? Devia ler. Ele e seus compa… epa! colegas de partido.   

  5. Há uma questão que acho que é

    Há uma questão que acho que é fundamental, e sem a qual não importanta qual será o ministro da fazenda = A presidente Dilma enfim se convenceu de que deve substituir a Ministra da Fazenda Dilma? Pois o verdadeiro ministro da fazenda nos ultimos quatro anos não foi Mantega: foi Dilma. Se Dilma não dar autonomia ao escolhida para o MF, o que vai acontecer é que o escolhido, passado um tempo e notando que não tem automia, vai pedir pra sair – o que aumentaria ainda mais a turbulência na economia. 

    1. Autonomia

      Acho que a turma não entendeu.

      O regime é presidencialista.

      Se todo órgão do Estado tem  autonomia, Dilma vai fazer o que como Presidenta da República ? Crochê ? Cozinhar ?

      Ministro é funcionário da Presidenta. Ela tem um programa a seguir, aprovado pelos eleitores, que se resume no seguinte: fazer o país voltar a crescer, controlando a inflação, mantendo o baixo nível de desemprego e aumentando gradativamente a renda do trabalhador.

      Quem tiver competência para perseguir esse objetivo/desafio pode ser Ministro da Fazenda da Dilma.

      Com uma ressalva: deve discutir com ela, antecipadamente, que ações estratégicas pretende implementar para alcançar o objetivo/desafio.

       

      1. Esse Joel Lima (tb essa Jo Lima) é troll, nao adiante discutir

        Tá aqui apenas para repetir que Dilma é incompetente, que só faz bobagens, etc. Isso dito pela competentíssima Jo Lima, conhece? Tem gente que nao tem senso de ridículo. 

        1. Para um Anarquista, você é

          Para um Anarquista, você é muito governista (rs). 

          Na parte econômica, ela só fez praticamente bobagens. Na parte social, ela acertou em turbinar os programas sociais. Porém, mais quatro anos nesse ritmo o país não aguenta. Precisa agora de crescimento econômico – e num ritmo alto – para manter os programas sociais e ampliá-los. 

          Vamos admitir que eu seja incompetente total. Mas pelo menos não aceitei ser presidente da república. Quem chega a esse cargo tem que ser muito competente, porque sua incompetência afeta literalmente milhões de pessoas. 

          Outra qualidade de Dilma = coerência. Bateu até não querer mais em Marina (símbolo da preocupação com o meio ambiente ) e nomeou como Ministra da Agricultura Kátia Abreu ( a antípoda de Marina) . Até RA aprovou. 

          Uma pergunta = o adjetivo troll signifca que meu pensamento tem que ser censurado ? 

           

           

      2.  
        Ela prometeu crescimento e

         

        Ela prometeu crescimento e controle de inflação. Tem que ter um ministro que lhe fale como chegar nisso. A primeira coisa é o governo parar de querer fazer contabilidade criativa. Se ela concordar com isso, em ter total transparência das contas por pior que eles estejam, já será o primeiro passo para o país começar a crescer. Não adianta ter um MF que faça tudo o que ela pede, sem contestá-la. Mantega fez isso e olhe o que deu = país sem crescimento e inflação alta. 

  6. O Aluízio Mercadante poderia

    O Aloízio Mercadante poderia ser o indicado para O Banco Central. Ele tem as características de hombridade para  acabar com a parasitagem no BC

  7. Dilma ganhou nas urnas, Gilmar!

    Dima pode anunciar hoje a nova equipe econômica? Tomara… Alias, nas proximas semanas ela poderia anunciar pouco a pouco todo o novo ministeriado, propostas, projetos, ano novo, governo novo! Acho que a presidente tem que dar o ar de que ela toma tomar posse no dia 1° de janeiro e que Gilmar e sua claque que tomem vergonhe na cara. 

  8. Não creio que o Levy vá para

    Não creio que o Levy vá para o Tesouro, cargo que ele ocupou no governo Lula.

    Depois disso, foi Secretário da Fazenda do Estado do Rio de Janeiro e teve seu cacife aumentado também no mercado.

    Ou seja, seu nome subiu no ranking.

    Por isso, eu arrisco aqui que se ele voltar para o governo volta com o status de Ministro.

  9. Trabuco e o “mundo do trabalho”

    Dia 02.05.2014, o presidente do Bradesco Trabuco Cappi, ex-aluno da FESPSP, proferiu palestra na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo com o tema “A importância das ciências sociais para a carreira executiva”. Foi um show de …de vergonha alheia. Para cativar a simpatia da plateia, formada por estudantes e professores, iniciou com um emaranhado de filosofia e citações de filósofos fora de contexto com o assunto que fizeram os professores de filosofia se entreolharem divertidos. Depois, uma peroração sobre sua carreira no Bradesco, galgando os escalões, no melhor estilo do programa “Esta é a sua vida” que levou a plateia às lágrimas. Por fim, outro emaranhado marxista retirado do Almanaque Capivarol que fez o velho Carlos marques dar três piruetas no túmulo, e a cereja do bolo: ele se disse pertencente não ao mundo do capital, mas ao mundo do trabalho”. A palestra foi numa segunda-feira, e rendeu boas gargalhadas pelo resto da semana. 

    Fraco, confuso, desarticulado, produziu uma palestra desconexa, que ninguém entendeu. Um alívio saber que está fora do jogo. 

    1. Não vi s palestra mas imagino
      Não vi s palestra mas imagino o que pode ter sido dito; lembro de ter visto outros exemplos de salada conceitual e pretensa erudição pra galar coisas que quem ouve fica se perguntado “mas, e daí; qua o propósito disso?
      Mas talvez seja exatamente esse o segredo do sucesso no “mercado”.

  10. As escolhas de Dilma

    Dilma escolhe Armando Monteiro para ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio

    http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com.br/2014/11/dilma-escolhe-armando-monteiro-para.html

       

     

    O senador Armando Monteiro (PTB-PE) que  se reuniu nesta sexta-feira (21) com a presidente Dilma e o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, no Palácio da Alvorada em Brasília, é o novo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio

    O nome de Monteiro  foi escolhido para o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), por ser ex-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

     

    1. O mercado quer um economista

      O mercado quer um economista que faça o bloqueio implacável de linhas de crédito do BNDES.

      O que o faz acreditar em Belluzzo?

  11. Como?!?!?!?!?!

    Kátia Abreu?!?!?

    É isso mesmo, eu li direito, Kátia Abreu?!?!?!

    Pelo amor dos meus filhinhos!!! Com essa, só indo pra Miami.

    Como diz o trajano: PAREI!

  12. Fingirei que não nomearam um banqueiro para o Min. da Fazenda…

    Já posso passar a chave na minha dispensa? Afinal de contas, a supergestora vai nomear um cara que trabalhava num banco. Tenho receio que minha comida saia voando pela janela, como ela disse que iria acontecer na campanha rsrsrss!

  13. Nassif, será que nesse

    Nassif, será que nesse segundo mandato teremos o Ciro Gomes em algum ministério? Ele se retirou da política nacional já algum tempo, mas sempre dizia que se fosse “chamado” ele voltaria para ajudar. Ele já foi Ministro da fazendo por um breve período no governo Itamar Franco. Seria um bom nome? Há espaço para ele nesse segundo mandato?

  14. Olhando de fora, o mercado

    Olhando de fora, o mercado parece um grande cassino. A bolsa sobe, o dólar desce; a bolsa desce, o dólar sobe. E assim vai. Agir para acalmar tal entidade parece loucura. Eles, ou melhor, isso têm controle? Se a decisão sobre os nomes do ministério atinge toda sociedade, a presidenta deveria ser instada a ser cuidadosa para montar sua equipe e não de precisar anunciá-la no calor das emoções de grupos contrariados. No mais, que jornalista e o tal mercado tomem seus calmantes.

     

  15. Um governo de conciliação

    O PT prática um governo de conciliação por não haver uma maioria de partidos de esquerda  no congresso, e a formação de governo é realizada com intensas negociações, inclusive com a participação indireta das oposições.

    É relevante destacar que o projeto do PT é antagônico ao da oposição PSDB, o  que torna ainda mais intensa a disputa política , levando setores da sociedade representados pela oposição PSDB  a barganhar posições políticas e econômicos via  partidos de centro da aliança do Governo da Presidenta Dilma,  principalmente com o PMDB.

    O mercado financeiro também tenta a todo custo evitar uma mudança radical na política econômica, onde os desdobramentos do “terceiro turno” servem basicamente para arrancar mais concessões do PT na formação do governo e na definição da política econômica.

    Dentro deste cenário de intensa disputa, muito além dos partidos políticos é que se definem a formação do novo governo e as demais políticas a serem implementadas nos próximos quatro anos.

    Se não houvesse tantas diferenças nos projetos políticos e econômicos em disputa, certamente os perdedores depois das eleições voltariam mais rápido para casa, aguardando as próximas eleições.

    Em 2002, com aposta de FHC em “Lula, o breve”, a oposição PSDB/PFL e os demais setores da sociedade aguardaram em vão o definhamento do Governo do Presidente Lula, onde a crise política de 2005/6 reforçou a tese de “Lula, o Breve”

    Agora que o PT caminha uma era de pelo menos um quarto de século no governo federal, a pressão dos setores representados pela oposição PSDB estão no desespero, e com certeza irão o usar o PMDB para tentar barganhar o máximo na atual negociação de formação do Governo da Presidenta Dilma.

    Em 2018 a oposição PSDB sabe que dificilmente derrotará o PT, caso se o candidato for Lula, ou mesmo que Lula não seja candidato, ocorra uma aceleração do crescimento do PIB, dos salários  e da distribuição de renda, em caso de confirmação do aumento espetacular na produção de petróleo, gás e derivados, em função da entrada de operação dos campos de petróleo e gás localizados abaixo da camada do pré-sal.

     

     

  16. Está pintando estelionato eleitoral!!!!

    Dilma não tem personalidade, o mercado perdeu a eleição, desse jeito que o PT quer povo na rua?

    Não votei nela para agradar o mercado, setor produtivo até vale um diálogo, o especulativo que vá se f….

    A situação fiscal brasileira está longe de ser grave, não estamos em 2003.

    Kátia Abreu ministra!!! Que desgraça.

  17. A presidenta Dilma não é e

    A presidenta Dilma não é e nunca será uma líder. Uma verdadeira decepção, está há anos-luz de ser uma Estadista. A sensação que passa é que está totalmente perdida, sem equipe, sem uma palavra que inspire novas mudanças; não consegue ganhar as mentes e corações dos brasileiros. Agora, colocando um homem do mercado financeiro para comandar a política econômica. É o mais do mesmo: juros altos, câmbio sobrevalorizado e os bancos lucrando como nunca, o setor produtivo que se dane. Uma frustração em quem eu pensei que fosse mudar o país.

  18. Ajuda

    Pessoal, ou é um drible da vaca estonteante ou uma “ajeitada” para contornar uma crise (mais uma). Kátia Abreu ? Um colega de escritório hoje me sacaneou dizendo que este ministério que está sendo escolhido era o ministério do aécio. Ainda não entendi tudo o que está se passando, mas quero a ajuda dos universitários aqui. Dá para sentir que a intenção é acalmar a direita delirante, mas por que escolher um nome tão icônico ? De alguém ligado tão intimamente ligado a um extrato tão conservador do país ? Atrair o apoio do “agronegóciio” ? Confesso que, como cientista político amador, estou dando um duro danado para perceber o retrato inteiro.

  19. No blog do viomundo, do Luiz

    No blog do viomundo, do Luiz Carlos Azenha, uma excelente palestra da Coordenadora da Auditoria Cidadã da Dívida Pública brasileira, Maria Lucia Fatorelli. Ela explica didaticamente o que está por trás dos interesses para se manter os juros extremamente altos no Brasil: o povo brasileiro paga R$ 1 trilhão!!! de reais por ano com os juros e amortização da dívida, R$ 3 bilhões por dia!!! enquanto os gastos com previdência, saúde, educação, cultura etc são pequenos perto dos juros pagos. Os especuladores, a mídia, são verdadeiros sócios da inflação. Ela mostra que a previdência social é altamente superavitária, mas a mídia (des)informa o contrário, que a previdência é deficitária. Pagam-se menos os aposentados/pensionistas paga pagar mais os especuladores. Qual o Estadista que vai acabar com esta farra, com este caça níquel?

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